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Direito Civil (Bens e Negócios Jurídicos + Prescrição e Decadência) Aula 03

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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Extensivo Semanal | Disciplina: Direito Civil 
Aula: 03 | Data: 15.02.2017 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA DA AULA 
1. Negócio Jurídico 
2. Prescrição e Decadência 
 
GUIA DE ESTUDO – Plano de Validade - Continuação... 
 
d) Inexistência de vício no Negocio Jurídico - 
 Vícios ou defeitos do negocio jurídico 
a) Vícios da vontade – Os vícios da vontade prejudicam o consentimento. Existem 
cinco vícios que prejudicam o consentimento. 
 Do Erro Art. 138/144, CC. – É a noção falsa sobre coisa ou pessoa, existindo dois 
tipos de erro: 
I- Erro substancial Art. 139, CC – É aquele que recai sobre qualidade essencial da 
coisa ou pessoa. Só o erro substancial é que gera a anulação do negocio 
jurídico. Ex. casamento, erro essencial sobre a pessoa do cônjuge. 
II- Erro Acidental – É aquele que recai sobre qualidade secundária da coisa. 
Ex: Compro uma casa com 7 janelas achando que tinham 8. Aqui não 
contamina vontade, por ser qualidade secundária. O erro Acidental não 
anula, se resolve em perda e danos. 
 Do Dolo Art. 145/150, CC. – É o artifício astucioso usado para enganar a vítima. 
Dolo com vício é sinônimo de “xaveco”. No Dolo tem erro, tem noção falsa sobre 
a coisa, (a diferença entre o erro e o dolo é que o Erro é um engano espontâneo e 
o Dolo um engano induzido). O dolo também pode ser subdividido em: 
- O Dolo principal é a causa determinante da celebração do negocio jurídico que 
gera a sua anulação. 
- O Dolo Acidental é usado para o negocio jurídico ser celebrado em condição 
desfavorável podendo ser mais onerosa ou menos vantajosa. Não contaminando 
a vontade se resolvendo por perdas e danos, não anula. 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 
- Dolo Recíproco é o dolo de ambas as partes, não têm anulação e nem 
indenização por perdas e danos, cada um com o seu prejuízo, Art. 150, CC. 
 Da Coação Art. 151/155, CC. – É uma pressão física ou moral que impede a real 
manifestação de vontade. Vis absoluta, (violência física) ou Vis compulsiva 
(violência moral - chantagem). Características da coação: 
- A coação deve gerar medo, de um grave dano conhecido pela outra parte, (a 
coação tem que gerar medo). 
- Na coação deve ser analisado sexo, idade, saúde, condição e temperamento. 
- O medo na coação deve se referir a um grave dano a própria pessoa, família ou 
seus bens. 
- Se a coação disser a respeito a pessoa não pertencente a família o juiz decidirá 
se houve ou não coação. 
- Não confundir coação com exercício regular de direito e temor reverencial. 
 Do Estado de Perigo Art. 156, CC. – Se da quando a parte assume obrigação 
excessivamente onerosa para salvar a si ou alguém de sua família de um grave 
dano conhecido pela outra parte. Ex: Local para ter estado de perigo é o hospital. 
 Da Lesão Art. 157, CC – Se da quando a parte se obriga a uma prestação 
manifestamente desproporcional por necessidade ou inexperiência. Ex: 
necessidade da droga (viciado vende uma TV de 40 polegadas por cem reis). 
 
b) Vicio Social – É aquele que prejudica a sociedade. 
 Fraude Contra Credores Art. 158/165, CC - É uma prática maliciosa de alienação 
de bens para tornar o devedor insolvente. 
- Insolvente – Se da quando a pessoa tem mais divida do que bens, Art. 955, CC. O 
estado de insolvência tem que ir ao judiciário para o juiz reconhecer tal estado. O 
juiz fará um concurso de credores tendo preferência de quem tem a garantia real. 
Esse ato é anulável com prazo de quatro anos a partir da celebração, (o nome da 
ação neste caso será AÇÃO PAULIANA) 
- Simulação – é um desacordo entre a vontade real e a vontade declarada, Art. 
167, CC gerando nulidade, aqui o ato é nulo. 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 
Obs1. Seja vício da vontade ou vício social a conseqüência jurídica é igual. Gerando 
anulabilidade no prazo de quatro anos contados da celebração. 
Exceção: Existe um vício que o prazo de quatro anos não e contado da celebração a 
coação o ato é anulável com prazo de quatro anos mais não contados da celebração e sim do 
momento que ela cessar, terminar. 
Obs2. A Simulação não é mais vício, é uma causa invalidante, como por exemplo, as do 
Art. 166, CC (ex. objeto lícito, não respeitando a forma prescrita em lei). A simulação recebe um 
tratamento como causa invalidante que acarreta nulidade. A conseqüência jurídica aqui é 
diferente. 
 Eficaz 
Plano de Eficácia = efeitos 
 Ineficaz 
Elementos acidentais do Negocio Jurídico 
a) Condição – É a clausula que subordina o efeito do Negocio Jurídico a um evento futuro e 
incerto. Ex. Casamento. 
b) Termo – É a clausula que subordina o efeito do negocio jurídico a um evento futuro e certo. 
Ex. As datas, emprestar um imóvel por 6 meses, sujeito a termo, existe data para acabar. 
c) Modo ou encargo – Impõe um ônus para a parte, para o negocio. Poderes efeito esse ônus 
tem que ser obedecido. Ex. Darei-lhe uma casa, se você cuidar do meu irmão até a sua 
morte. Doação Modal ou com Encargo, negocio ineficaz. 
 
2 - Prescrição e Decadência 
 
Prescrição Decadência 
- Extingui a Pretensão (extingue a -Extingue o Direito Potestativo (é o direito incontroverso 
possibilidade de se exigir o cumprimento não admite discussão). 
de uma obrigação podendo se, fazer ou - Ex: O empregador que tem Direito Potestativo de dis- 
 não fazer). pensar o empregado. 
- A prescrição está atrelado a obrigação. -Aqui, se não envolver dinheiro é decadência. 
 Então se envolver dinheiro é prescrição. 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 
- Suspensivas Art.197 - (O cônjuge, ascendentes e descendentes durante a 
vigência do poder familiar, não tem prescrição). Art. 198 – (Absolutamente 
incapaz menor de 16 anos não corre prescrição). Art. 199, CC. 
Existem causas 
Da Prescrição - Interruptivas Art. 202 – A interrupção da prescrição se dá uma única vez. Por 
que quando se fala em Suspensão 1, 2, 3, 4 (suspendeu) na retomada do prazo 
você aproveita o que foi contado e retoma com 5, 6, 7,8. Na Interrupção 1, 2, 3, 
4 (interrompeu) na retomada do prazo você despreza o que contou 
anteriormente e começa novamente 1, 2, 3, 4. 
 
Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á: 
I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a promover 
no prazo e na forma da lei processual; 
II - por protesto, nas condições do inciso antecedente; 
III - por protesto cambial; 
IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de credores; 
V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; 
VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito 
pelo devedor. 
Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do 
último ato do processo para a interromper. 
 
 
Teoria Geral das Obrigações – próxima aula...

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