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Doenças entéricas na suinocultura Epidemiologia geral das doenças dos suínos: - HS: hospedeiros susceptíveis: suínos - VE: via de eliminação: fezes - PE: porta de entrada: Oral - VT: via de transmissão: horizontal *reservatório (desinteria – ratos- alberga a bactéria no corpo, multiplica e joga no ambiente) Colibacilose neonatal Acomete nas primeiras horas de vida. A doença é causada pela bactéria Escherichia coli enteropatogênica (E. coli), acomete os leitões jovens no setor de maternidade a partir da 4ª hora após o nascimento até 72 horas após o nascimento, mortalidade de 90 a 100% dos animais. Afeta o segmento do jejuno Produz endotoxinas e faz o animal desidratar, animais morrem pela desidratação severa. Na necropsia é possível ver o jejuno dilatado, drena bastante liquido de coloração amarelada. Diarreia aquosa, liquida e amarelada (podendo variar no tom), alguns leitões podem morrer sem apresentar diarreia, a diarreia faz o globo ocular ficar mais fundo e a pele fica áspera e opaca. Transmissão: ocorre por via horizontal pela mãe que elimina a bactéria no ambiente. Prevenção: vacinar a reprodutora até o momento de emprenhar ou no terço médio da gestação Prova para diferenciação: prova do antígeno capsular e prova do antígeno fimbrial. Disenteria suína Causada pela bactéria Brachyspira hyodysenteriae Característica da diarreia muco hemorrágica, diarreia sai em jatos, animais desidratados globo ocular fundo, pele áspera, acomete ceco e colón. Afeta a fase de crescimento e terminação. Índice de mortalidade de 30 a 40% do plantel. Na necropsia: no cólon na região serosa tem edema e hiperemia, ao abrir a mucosa do colón com conteúdo hemorragia, coagulo e presença de fibrina. Prevenção e controle: medidas gerais de biosseguridade, antibioticoterapia dos animais (deve fazer antibiograma), combater roedores, não há vacinas. Colite espiroquetal Causada pela bactéria Brachyspira pilosicoli. Diarréia auto limitante (7 a 21 dias), afeta ceco e colón, coloração da diarreia acinzentada mas pode ser bege claro e tem grande quantidade de muco, os animais tem significativa perda de peso. Na suinocultura o suíno é abatido com 95 a 100 quilos em 150 dias, na colite espiroquetal eles não ganham peso. Acomete animais no início da fase de crescimento. Na necropsia não tem hemorragia, pode encontrar hiperemia de ceco e colón, pode ter ou não depósito de fibrina. Prevenção e controle: biosseguridade, tratamento com antibioticoterapia (cultura e antibiograma), desmame precoce segregado e não há vacina. Não morrem animais. Complexo enteropatia proliferativa (ileite) Acomete o íleo Causada pela bactéria Lawsonia intracellularis. Mortalidade de 20% do plantel. Acomete suínos na fase de crescimento, terminação e reposição até 8 meses de idade. Disparo de alterações proliferativa, apresentação hemorrágica e necrótica. Fezes amarronzadas. Necropsia: estrias de sangue no íleo na fase da hemorragia, e na alteração necrótica quando passa o dedo a mucosa começa a se soltar e espessamento da região do íleo. Animais desidratados, globo ocular fundo, pele opaca e áspera. Prevenção e controle: medidas de biosseguridade e vacina.
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