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Capítulo 16. PARTES CAPACIDADE PROCESSUAL REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA

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2017 - 07 - 16 
Curso Avançado de Processo Civil - Volume 1 - Edição 2016
PARTE IV - PROCESSO
CAPÍTULO 16. PARTES, CAPACIDADE PROCESSUAL, REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA
Capítulo 16. Partes, Capacidade Processual, Representação
e Assistência
Sumário: 16.1 Partes - Conceito - 16.2 Capacidade processual - Noções gerais: 16.2.1
Capacidade processual - Características - 16.3 Legitimidade - 16.4 Representação e
assistência.
16.1. Partes - Conceito
Denominam-se partes os chamados sujeitos parciais do processo - autor e réu - que são,
respectivamente, aquele que formula pedido em juízo, mediante o exercício da ação, e
aquele em face de quem se pede a tutela jurisdicional.
16.1.1. O momento da definição das partes
Normalmente, as partes são definidas já na demanda (veiculada na petição inicial). Ali
estão identificados o autor, que está propondo a ação, e o réu, contra quem o primeiro está
dirigindo sua demanda.
Mas há casos em que, supervenientemente, acrescentam-se novos sujeitos como parte
no processo ou, até mesmo, altera-se o sujeito que detém a condição de parte. Haverá o
acréscimo de novas pessoas como parte, por exemplo, em determinadas modalidades de
intervenção de terceiros (v. n. 19.4.2, adiante) ou quando é citado no processo um
litisconsorte passivo necessário que originalmente não havia sido demandado pelo autor
(v. cap. 18, adiante). Haverá a troca de um sujeito por outro, na condição de parte, quando
houver sucessão processual (v. cap. 17, adiante) ou mediante o incidente de correção de
ilegitimidade passiva (v. vol. 2, cap. 8).
16.1.2. Parte e legitimidade para a causa
O conceito de parte não se confunde com o de legitimidade para a causa (já estudada,
como condição da ação, no cap. 10). O sujeito detém a condição de parte pelo tão só fato de
figurar em um dos dois polos da demanda jurisdicional, como autor ou réu. Se ele de fato
está legitimado para a causa, é outra questão. Eventualmente, o autor propõe a ação sem
deter legitimidade para tanto - ou a dirige contra um réu que não está legitimado. Se eu
proponho ação em meu próprio nome, para obter uma indenização em favor de meu
irmão, por conta de danos que ele sofreu, em princípio eu não detenho legitimidade. Sou
autor dessa ação. Portanto, sou parte - ainda que seja parte ilegítima. A ilegitimidade, aí,
vem a adjetivar o substantivo parte - o que comprova que a condição de parte existe
independentemente da legitimação.
Como dito, o tema da legitimidade para a causa já foi examinado (n. 10.3, acima), e não
será aqui retomado.
16.2. Capacidade de ser parte
O art. 1.º do Código Civil prevê que toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem
civil. Isso quer dizer que todo ser humano é dotado de personalidade jurídica e pode ser
titular de relação jurídica, como credor (em sentido amplo) ou como devedor de
determinada obrigação.
Nesse plano se situa a capacidade de ser parte (ser autor ou ser réu). É a chamada
capacidade de direito.
Essa capacidade é reconhecida ao ser humano, desde o nascimento com vida, às
pessoas jurídicas regularmente constituídas e a uma série de entes destituídos de
personalidade jurídica, como, por exemplo, as universalidades de bens (ex.: espólio, massa
falida, condomínio, sociedade de fato etc.).
16.3. Capacidade de estar em juízo
Para que se esteja diante da capacidade de estar em juízo (formulando pedido ou sendo
demandado), todavia, não basta a capacidade de direito, isso é, não basta que a parte seja
capaz de ter direitos e assumir obrigações. É preciso que, além disso, exista também a
capacidade de fato, ou capacidade de exercício, que se consubstancia na aptidão para a
prática dos atos decorrentes da capacidade de direito (CPC/2015, art. 70). Têm capacidade
de fato, ou de exercício, aqueles que podem, por si mesmos, praticar os atos da vida civil.
Àqueles aos quais a lei material não reconhece essa aptidão, como, por exemplo, os
relativamente incapazes ou os absolutamente incapazes, é necessária a integração da
capacidade, isto é, à capacidade de direito, de que são titulares, é preciso que se integre
uma outra capacidade, que não têm, para o exercício.
São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil, de acordo
com o art. 3.º do Código Civil, necessitando, portanto, da integração da capacidade: os
menores de dezesseis anos; aqueles que, em razão de enfermidade ou deficiência mental,
não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos, e os que, mesmo por
causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
A incapacidade relativa, prevista no art. 4.º do Código Civil, atinge aos maiores de
dezesseis e menores de dezoito anos; aos ébrios habituais, aos viciados em tóxicos e aos
que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; aos excepcionais, sem
desenvolvimento mental completo; e aos pródigos. O parágrafo único do mesmo artigo
dispõe que "a capacidade dos índios será regulada por legislação especial". O "Estatuto do
Índio" (Lei 6.001/1973) prevê, nos arts. 7.º a 11, regime de assistência ou tutela aos
silvícolas.
Todos esses não podem exercer pessoalmente os atos da vida civil, necessitando, em
maior ou menor grau (conforme se trate de incapacidade absoluta ou de incapacidade
relativa), integrar a capacidade, de modo que, à capacidade de direito que têm, some-se a
capacidade de exercício, que não têm. Dessa maior ou menor incapacidade decorrem as
modalidades de integração de capacidade de que se pode necessitar. Como veremos em
seguida, há duas formas de integração: assistência e representação.
16.4. Representação e assistência
A expressão representação tem dois sentidos, neste contexto. Por um lado, pode
significar um meio através do qual se integra a capacidade processual (para agir ou para
estar em juízo) de quem não a tem, como, por exemplo, o menor impúbere autor de uma
ação. Por outro, pode dizer respeito a uma necessidade gerada pelas circunstâncias, o que
ocorre quando se dá a representação de pessoa jurídica.
Neste último caso, apesar de haver representação, não se pode falar em integração de
capacidade. Trata-se de uma exigência que decorre da natureza das coisas: acionada, por
exemplo, uma empresa, não podem todos os acionistas comparecer a juízo para atuar em
seu nome. Normalmente, os estatutos designam alguém para desempenhar essa função,
ou seja, representar a empresa.
A integração de capacidade só ocorre quando se tratar de pessoa física, e tem lugar
diante de ausência absoluta de capacidade (art. 3.º do CC). A complementação da
capacidade, quando se está diante de um relativamente incapaz (art. 4.º do CC), se dá
através do instituto da assistência. Neste caso, assistente e assistido agem em conjunto.
Obviamente, não há que se confundir esse instituto com o que estudaremos em breve,
relativo a uma forma de intervenção de terceiros em processo alheio (n. 19.5, adiante).
Havendo representação ou assistência, como forma de integração de capacidade da
parte pessoa física, é importante sublinhar serem partes única e exclusivamente o
representado e o assistido. Refletindo as normas do Código Civil acima citadas, o art. 71 do
CPC/2015 estabelece que "o incapaz será representado ou assistido por seus pais, por tutor
ou por curador, na forma da lei". Se o incapaz não tiver representante legal ou se os
interesses desse colidirem com os daquele, deverá ser nomeado um curador especial para
o incapaz (art. 72, I). Tal curadoria deve ser desempenhada pela Defensoria Pública, nos
termos da legislação específica (art. 72, parágrafo único), onde essa função estiver
organizada.
A representação, como solução dada pelo sistema jurídico positivo a uma necessidade
criada pela natureza das coisas, rege-se fundamentalmente pelo art. 75 do CPC/2015. Neste
dispositivo se diz, por exemplo, que o espólio será representado pelo inventariante; que o
município será representado por seu prefeito ou porprocurador, e que uma pessoa
jurídica deve ser representada por aquele a quem os seus atos constitutivos designam, ou
por seus diretores. Nesses casos, a rigor o que se tem é uma presentação. O
"representante" é em verdade "presentante" da entidade coletiva que detém a condição de
parte. Funciona como um órgão seu.
Note-se que a distinção aqui apresentada é de extrema relevância.
Quando a representação (ou assistência) concerne à integração da capacidade, é ônus
do autor zelar para que ela seja devidamente observada, inclusive no que concerne ao
réu. Por exemplo, quando propõe a ação contra um menor, absolutamente incapaz, o
autor tem o ônus de zelar para que a demanda seja devidamente cientificada ao
representante do réu. Se a capacidade do réu não for perfeitamente integrada, o processo
será extinto sem julgamento de mérito, por falta de pressuposto de validade (n. 15.3.3).
Aplica-se a esse caso a regra do inc. I do § 1.º do art. 76. Nessa hipótese, seria absurdo
reputar que bastaria ao autor apenas citar o próprio incapaz, cabendo a esse (que é
incapaz, afinal) tomar providências para a integração de sua capacidade, sob pena de
revelia.
Já no que tange à representação de entes coletivos (pessoas jurídicas, sociedades de
fato, condomínios etc.), é ônus de cada parte zelar para que ela esteja perfeitamente
regularizada no processo. Nessa hipótese, se o réu descumpre esse ônus, será considerado
revel (art. 76, § 1.º, II). Se for o autor, suportará a extinção do processo (art. 76, § 1.º, I), por
falta de providência necessária ao prosseguimento da ação.
16.5. Capacidade como pressuposto processual
Como visto no cap. 15, a capacidade é pressuposto processual positivo de validade. Isto
significa que, se ausente, deve impedir o juiz de julgar o mérito. Sendo proferida decisão
de mérito apesar de uma das partes não ser capaz, estar-se-á diante de decisão rescindível,
com base nos arts. 485, IV e 966, V, do CPC/2015.
16.6. Capacidade postulatória
Além disso, em regra, as partes devem ser representadas no processo por advogado
regularmente inscrito na OAB (art. 103). O princípio geral é o de que apenas esse
profissional possui a capacidade postulatória (quanto às exceções, v. cap. 15 e 23).
Assim, a parte deve constituir como seu procurador um advogado para atuar no
processo.
Os atos técnicos deverão ser praticados no processo por esse profissional. Se a própria
parte ou um procurador dela que não seja advogado regularmente inscrito na OAB vier a
praticar um ato técnico no processo (petição inicial, contestação, recurso etc.), esse ato
será considerado nulo (Lei 8.906/94, art. 4.º).
Às partes é dado praticar, contudo, os atos pessoais (não técnicos), como, prestar
depoimento pessoal, confessar, participar de audiência para fins de conciliação, exibir
documentos, receber citações e intimações para a prática desses próprios atos pessoais etc.
A realização de tais atos até pode ser delegada pela parte ao advogado, mediante
procuração com poderes expressos. Mas são atos que ela sempre pode praticar
pessoalmente.
Por outro lado, não basta a atuação do advogado regularmente inscrito na OAB. Ele
precisa atuar munido de procuração (mandato) devidamente outorgada pela parte. Caso
contrário, serão considerados ineficazes os atos que ele praticar no processo (art. 104, §
2.º). Aqui, põem-se duas exceções: (1) se a própria parte é advogado inscrito na OAB, ela
pode atuar em causa própria - hipótese em que não cabe falar de procuração (art. 103,
parágrafo único.); (2) o advogado pode praticar atos processuais urgentes em nome da
parte, sem procuração, para evitar perda de direito ou em outras situações de urgência
(art. 104, caput), desde que junte a procuração no prazo de quinze dias, prorrogáveis por
outros quinze (art. 104, § 1.º).
1. Sujeitos do processo
· Partes (autor e réu)
· Sujeito imparcial - Juiz
2. Momento da
definição das partes
· Petição inicial
· Alteração
superveniente
· Intervenção de terceiros
· Litisconsorte passivo
necessário
· Sucessão processual
· Incidente de correção de
ilegitimidade passiva
3. Parte e legitimidade para a causa
4. Capacidade
· Pressuposto processual positivo de validade
· Espécies
· De ser parte
· De estar em juízo
5. Representação
· Integração de capacidade (sem cap.)
· Presentação
6. Pessoa física
· Representação - Art. 3.º, do CC
· Assistência - Art. 4.º, do CC
· Capacidade dos índios: Lei 6.001/1973
7. Pessoa jurídica
ou outre ente coletivo Presentação (atuação como órgão)
8. Capacidade
postulatória
Ineficácia dos atos praticados sem procuração -
exceções
Partes
· Alexandre Flexa, Daniel Macedo e Fabrício Bastos (Novo..., p. 99) indicam que "os
sujeitos parciais podem ser classificados como partes da demanda e partes do processo.
Partes da demanda são aqueles que pedem e aqueles em face de quem se pede alguma
coisa em juízo. São os autores e os réus nos processos de conhecimento, e os exequentes e
executados nos processos de execução, sendo possível que todos sejam chamados
genericamente de demandantes e demandados. Partes do processo são todos aqueles que
praticam atos processuais com parcialidade, aí incluídas as partes da demanda e todos os
demais sujeitos parciais, como ocorre com os assistentes técnicos".
· Fábio Victor da Fonte Monnerat (Introdução..., p. 219) afirma que "todo litígio
pressupõe ao menos dois sujeitos interessados em um mesmo bem jurídico, o que leva,
vedada a autotutela e ausente uma forma consensual de resolução da lide, à necessidade
de busca de tutela jurisdicional. Esta busca, representada pela propositura da ação,
necessariamente deve identificar, de um lado, o sujeito que exerce a pretensão e, de outro,
aquele que oferece a resistência". Para o autor, "decorre desta afirmação o conceito de
partes: quem pede e contra quem é feito o pedido".
· Fredie Didier Jr. (Curso..., vol. 1, 17. ed., p. 475) destaca que "o conceito de parte deve
restringir-se àquele que participa (ao menos potencialmente) do processo com
parcialidade, tendo interesse em determinado resultado do julgamento. Saber se essa
participação dá-se em relação à demanda, principal ou incidental, ou em relação à
discussão de outra questão, não é algo essencial para o conceito puramente processual de
parte. Parte é o sujeito parcial do contraditório". Acrescenta esse autor que "de três
maneiras distintas pode alguém assumir a posição de parte num processo: a) tomando a
iniciativa de instaurá-lo; b) sendo chamado a juízo para ver-se processar; c) intervindo em
processo já existente entre outras pessoas".
· Humberto Theodoro Júnior (Curso..., vol. 1, 56. ed., p. 265) aduz que parte, ao lado de
ser "sujeito da lide ou do negócio jurídico material deduzido em juízo, é também sujeito do
processo". Afirma esse autor ser possível "distinguir dois conceitos de parte: como sujeito
da lide, tem-se a parte em sentido material, e como sujeito do processo, a parte em sentido
processual. Como nem sempre o sujeito da lide se identifica com o que promove o
processo, como se dá, por exemplo, nos casos de substituição processual, pode-se definir a
parte para o direito processual como a pessoa que pede ou perante a qual se pede, em
nome próprio, a tutela jurisdicional. A que invoca a tutela jurídica do Estado e toma a
posição ativa de instaurar a relação processual recebe a denominação de autor. A que fica
na posição passiva e se sujeita à relação processual instaurada pelo autor, chama-se réu
ou demandado".
· José Frederico Marques (Manual..., 9. ed. atual., vol. 1, p. 341) sustenta que "partes são
as pessoas que pedem e contra as quais se pede, em nome próprio, a tutela jurisdicional.
Aquele que pede a tutela jurisdicional tem o nome de autor; e de réu aquele contra quem
essa tutela é pedida". No entender desse autor, "se uma pessoa pede a tutela jurisdicional
em nome de outrem (e não emnome próprio), representando este, parte será o
representado, e não o representante. Adquire-se a posição de parte: a) propondo a ação
(autor), ou sendo citado para o processo (réu); b) por efeito de sucessão, na posição de
parte que originariamente figurava no processo; c) por efeito de intervenção, voluntária
ou coacta, em processo pendente".
· Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero (Novo Código..., p.
152) afirmam que "parte é quem pede e contra quem se pede tutela jurisdicional. Ao lado
do juiz, as partes compõem o quadro das pessoas do juízo, dos sujeitos do processo.
Eventualmente, também o Ministério Público, quando participa como interveniente (art.
178, CPC), é considerado um dos sujeitos do processo, embora nesse caso não assuma o
papel de parte. O mesmo se diga dos auxiliares, permanentes ou eventuais, da justiça
(arts. 149-175, CPC), que são sujeitos do processo, ainda que não sejam parte. Parte é um
conceito puramente processual, que se afere mediante o simples lanço de olhos ao
processo. Não se confunde com o conceito de parte legítima, que supõe pesquisa no plano
do direito material".
Capacidade processual - Representação - Assistência
· Humberto Theodoro Júnior (Curso..., vol. 1, 56. ed., p. 270) afirma que a capacidade
processual "consiste na aptidão de participar da relação processual, em nome próprio ou
alheio. Em regra geral, a capacidade que se exige da parte para o processo é a mesma que
se reclama para os atos da vida civil, isto é, para a prática dos atos jurídicos de direito
material (Código Civil de 2002, arts. 5º e 40). Ou seja, "toda pessoa que se encontre no
exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo" (NCPC, art. 70). Quando se
faz necessária a representação do incapaz ou do privado de demandar pessoalmente,
como o falido e o insolvente civil, o representante não é considerado parte, mas sim gestor
de interesses alheios. Há representações voluntárias, derivadas de negócio jurídico, e
representações legais, oriundas imediatamente da lei, como a do titular do poder familiar
em relação aos filhos menores. Entre as representações voluntárias, que são aquelas em
que a pessoa escolhe voluntariamente o representante para atuar em seu nome,
distinguem-se casos de representação necessária, em que, embora o representante seja de
livre escolha do representado, não pode deixar de eleger um representante qualificado
para a prática do ato".
· José Frederico Marques (Manual..., 9. ed. atual., vol. 1, p. 341) sustenta que capacidade
processual "é a aptidão de uma pessoa para ser parte, isto é, sujeito de direitos e
obrigações, faculdades e deveres, ônus e poderes, na relação processual, como autor, réu,
ou interveniente. Todo homem, por ser capaz de direitos e obrigações na ordem civil, (...)
tem a capacidade processual de ser parte; (...). De igual capacidade estão dotadas as
pessoas jurídicas, bem como outras coletividades organizadas, pluralidade de pessoas ou
patrimônios autônomos, tratados no Direito Processual Civil como se tivessem
personalidade jurídica, embora não a tenham: é o que se dá com a massa falida, o espólio,
a herança vacante ou jacente (Código de Processo Civil, art. 12, III, IV e V)". Distinta da
capacidade de ser parte é aquela de agir, sobre a qual assim dispõe o Código de Processo
Civil, no art. 7.º: "Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade
para estar em juízo". No entender desse autor, a capacidade para estar em juízo tem como
pressuposto a capacidade de ser parte. Segundo sustenta, "uma pessoa capaz pode não ter
a capacidade processual de estar em juízo, tal como sucede com os loucos de todo o
gênero, ou com os menores de dezesseis anos; tais pessoas não têm capacidade, por isso
mesmo, para atuar processualmente, praticando atos processuais ou deles tendo ciência".
· Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero (Novo Curso..., vol.
2, p. 81) afirmam que "o conceito de capacidade processual é um gênero que comporta
três espécies: capacidade para ser parte, capacidade para estar em juízo e capacidade
postulatória". Para esses autores, "a capacidade para ser parte, também conhecida como
personalidade processual ou personalidade judiciária, é a capacidade para demandar e
ser demandado em juízo. Vale dizer: para figurar como parte no processo civil. O conceito
está intimamente ligado ao conceito de personalidade jurídica". A capacidade para estar
em juízo, segundo sustentam esses autores, "é a capacidade para praticar válida e
eficazmente atos processuais". Na opinião desses autores, "a vinculação com o direito
material é evidente, tendo em conta que a capacidade para estar em juízo depende da
verificação da capacidade jurídica". A capacidade postulatória, para esses autores, é "a
capacidade para postular em nome próprio ou alheio em juízo. É a capacidade de traduzir
juridicamente as manifestações de vontade e as declarações de conhecimento das partes
no processo civil, postulando a partir daí a produção de efeitos jurídicos".
· Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery (Comentários..., p. 372) entendem que a
capacidade processual "é pressuposto processual de validade (CPC 485 IV), sendo
manifestação da capacidade de exercício no plano do direito processual. Os absoluta e os
relativamente incapazes podem ser parte, mas não podem praticar atos processuais, pois
não têm capacidade processual. Os incapazes devem ser representados ou assistidos, na
forma da lei. Têm capacidade processual os que possuem capacidade plena de exercício".
A capacidade de ser partes, para Nelson e Rosa Nery, decorre "da capacidade de direito,
significando a aptidão para ser autor, réu ou interveniente em ação judicial. É pressuposto
pré-processual (...). Têm-na os que têm capacidade de direito. O incapaz tem capacidade
de ser parte, mas não possui capacidade processual (de exercício)".
· Rogéria Fagundes Dotti (Breves..., p. 249). Para a autora, "a capacidade processual
constitui pressuposto de validade do processo. Trata-se da possibilidade de exercer seus
direitos em juízo, de forma direta, sem a necessidade de assistência ou representação. Tal
capacidade não se confunde com a possibilidade de pleitear ou apresentar defesa em
juízo, o que caracteriza a capacidade postulatória (inerente exclusivamente aos advogados
e membros do Ministério Público). A capacidade processual também difere da capacidade
de ser parte. Com efeito, os menores, loucos e interditados podem ser parte, mas, para a
prática de atos processuais, deverão estar assistidos (menores púberes) ou representados
(demais). Isto porque lhes falta a aptidão para o exercício dos direitos e deveres
processuais. Em síntese, a capacidade de ser parte refere-se à possibilidade de demandar e
ser demandado; a capacidade processual a de agir em juízo e a capacidade postulatória a
de formular requerimentos ou se defender (postular)".
· Teresa Arruda Alvim Wambier, Maria Lúcia Lins Conceição, Leonardo Ferres da Silva
Ribeiro e Rogerio Licastro Torres de Mello (Primeiros..., p. 139) sustentam que "têm
capacidade de ser parte os que têm capacidade civil de direito. Têm capacidade de agir no
processo ou capacidade processual, os que têm capacidade civil de exercício". Afirmam
esses autores que "a capacidade é atributo de natureza absolutamente genérica. Liga-se à
aptidão para ter direitos ou para a prática de atos. Nesta medida, é diferente da
legitimidade (art. 17 do NCPC) que é atributo específico, sempre ligado a certo contexto e à
possibilidade de um agir específico". A capacidade processual, para esses autores, é a
"capacidade de agir em juízo e é, portanto, diferente da capacidade de ser parte. A
capacidade de ser parte abrange também quem não têm personalidade civil - que, para
agir (para adquirir capacidade processual) terão de ser representados/ assistidos e, além
disso, alguns entes desprovidos de personalidade". Naopinião desses autores, "capacidade
processual ou de agir é a aptidão para a prática de atos no processo. Mas para a prática de
atos no processo, é necessária também a capacidade postulatória, nome que a doutrina
costuma atribuir, a nosso ver de modo meio desajeitado, ao fato de a parte estar sendo
representada por advogado. A capacidade é pressuposto processual de validade do
processo. Trata-se de matéria de ordem pública, e, havendo vício, pode ser conhecido
independentemente de ter sido alegado pelas partes".
N.º 18. (Art. 190, CPC/15) Há indício de vulnerabilidade quando a parte celebra acordo
de procedimento sem assistência técnico-jurídica.
N.º 44. (Art. 339, CPC/15) A responsabilidade a que se refere o art. 339 é subjetiva.
N.º 296. (Art. 338; art. 339, CPC/15) Quando conhecer liminarmente e de ofício a
ilegitimidade passiva, o juiz facultará ao autor a alteração da petição inicial, para
substituição do réu, nos termos dos arts. 338 e 339, sem ônus sucumbenciais.
N.º 368. (Art. 1.071, CPC/15) A impugnação ao reconhecimento extrajudicial da
usucapião necessita ser feita mediante representação por advogado.
Fundamental
Alexandre Flexa, Daniel Macedo e Fabrício Bastos, Novo Código de Processo Civil. O que
é inédito. O que mudou. O que foi suprimido, Salvador, JusPodivm, 2015; Fábio Victor da
Fonte Monnerat, Introdução ao estudo do direito processual civil, São Paulo, Saraiva, 2015;
Fredie Didier Jr., Curso de Processo Civil: introdução ao direito processual civil, parte geral
e processo de conhecimento, 17. ed., Salvador, JusPodivm, 2015, vol. 1; Humberto Theodoro
Júnior, Cursodedireitoprocessualcivil, 56. ed., Rio de Janeiro, Forense, 2015, vol. 1; José
Frederico Marques, Manual de direito processual civil, 9. ed., atual. Ovídio Rocha Barros
Sandoval, Campinas: Millennium, 2003, vol. 1; Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz
Arenhart e Daniel Mitidiero, Novo código de processo civil comentado, São Paulo, Ed. RT,
2015; _____, _____ e _____, Novo curso de processo civil: tutela dos direitos mediante
procedimento comum, São Paulo, Ed. RT, 2015, vol. 2; Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de
Andrade Nery, Comentários ao código de processo civil, São Paulo, Ed, RT, 2015; Teresa
Arruda Alvim Wambier, Fredie Didier Jr., Eduardo Talamini e Bruno Dantas (coord.),
Breves comentários ao Novo Código de Processo Civil, São Paulo, Ed. RT, 2015; _____, Maria
Lúcia Lins Conceição, Leonardo Ferres da Silva Ribeiro e Rogerio Licastro Torres de Mello,
Primeiros comentários ao novo código de processo civil: artigo por artigo, São Paulo, Ed. RT,
2015.
Complementar
Ada Pellegrini Grinover, A assistência judiciária, a capacidade postulatória e o art. 68
do CPP, RPGESP 22/117; _____, Desistência e reajuizamento do processo. Exercício regular
de direito. Inexistência de litigância de má-fé. Conduta ética dos procuradores, O processo
em evolução, Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1995; Alexandre Alves Lazzarini, O
papel do representante, do procurador e do Ministério Público nos procedimentos da Lei
8.884/94; Alexandre Freitas Câmara, Lições de direito processual civil, 16. ed., Rio de
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