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Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 1 Prof. José Miguel Rodrigues da Silva Retenções Tributárias PIS / COFINS / CSLL / IRRF / ISS /INSS Apresentação do Professor Prof. José Miguel Rodrigues da Silva Contador Mestre em Ciências Contábeis pela UERJ; Pós-graduado em Administração Financeira pela FGV; Pós-graduado em Direito tributário; Especialização em Fluxo de Caixa empresarial pela FGV; Especialização em Orçamento Empresarial pela FGV; Diversos cursos pelo IBMEC. Eleito destaque docente em 2014 pelo CRC. Trabalhos expostos em Congressos Nacionais e Internacionais; Consultor de empresas; Professor Universitário e de Pós Graduação; Já palestrou e foi professor de diversas instituições dentre elas CRC, OAB/ESA; IBEF; CREMERJ; TCM/RJ; UFRJ; UERJ, entre diversas outras. Sócio da JMR Consultoria Tributária e Contabilidade Ltda. Escritório de contabilidade especializado em empresas de médio e grande porte. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 2 Onde estamos e onde baixar os materiais www.professorjosemiguel.com.br/ www.facebook.com/professorjosemiguel José Miguel Rodrigues da Silva Para Download da apostila: Clicar no banner “Material Didático” Fazer seu cadastro clicando em “não sou cadastrado” www.facebook.com/professorjosemiguel Bibliografia Básica: PÊGAS, Paulo Henrique. Manual de contabilidade tributária. 8 ed. revisada e ampliada. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2014; Complementar: ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário esquematizado. 6 ed. Atualizada e ampliada. São Paulo: Método, 2012. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 3 Método de Avaliação Presença: mínimo de 75% das aulas Nota: • 50% trabalho ou apresentação • 30% prova final • 20% Presença. Três pontos importantes sobre o fisco 1º - Automação; 2º - Transferência de responsabilidade 3º - Retenção na fonte... ...Substituição tributária / tributação monofásica Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 4 Importância dos tributos retidos na fonte O valor das retenções na fonte já significam cerca de 50% da arrecadação total referente ao Imposto sobre a renda. Estima-se que em relação as contribuições sociais (CSL, PIS e COFINS) esse percentual já atinja cerca de 35%. Arrecadação em Escala Exemplo da área de Petróleo Pouquíssimas empresas Centenas, milhares ou milhões de empresas Pagamentos Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 5 Contribuições Sociais CSLL / PIS / COFINS Serviços sujeito a retenção Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas de direito privado a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços de: 1 - limpeza, conservação; 2 – manutenção; 3 - segurança, vigilância, transporte de valores; 4 - locação de mão-de-obra; 5 - serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, etc 6 - serviços profissionais. IN SRF nº 459/04, art. 1º / Lei 10.833/03, art. 30 Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 6 Definição dos tipos de serviços Nota-se que a retenção incide sobre um determinado elenco de serviços. IN SRF nº 459/04, art. 1º / Lei 10.833/03, art. 30 Entretanto, esse elenco possui a definição do que são seus serviços estabelecida em Lei. Dessa forma, não cabe distorcer de nenhuma forma a real natureza do serviço prestado com o intuito de provocar uma não incidência da retenção. Tipos de pagamentos em que incide a retenção A retenção incide nos pagamentos efetuados por: -Associações, inclusive entidades sindicais, federações, confederações, centrais sindicais e serviços sociais autônomos; -Sociedades simples, inclusive sociedades cooperativas; -Fundações de direito privado; -Condomínios de edifícios; -Sobre qualquer forma de pagamento, inclusive os pagamentos antecipados por conta de prestação de serviços para entrega futura. IN SRF nº 459/04, art. 1º / Lei 10.833/03, art. 30 Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 7 Serviços sujeito a retenção São serviços de varrição, lavagem, enceramento, desinfecção, higienização, desentupimento, dedetização, desinsetização, imunização, desratização ou outros serviços destinados a manter a higiene, o asseio ou a conservação de praias, jardins, rodovias, monumentos, edificações, instalações, dependências, logradouros, vias públicas, pátios ou de áreas de uso comum IN SRF nº 459/04, art. 1º § 2º Definição dos Serviços Serviços de limpeza, conservação ou zeladoria: Serviços sujeito a retenção É todo e qualquer serviço de manutenção ou conservação de edificações, instalações, máquinas, veículos automotores, embarcações, aeronaves, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer bem, quando destinadas a mantê-los em condições eficientes de operação, exceto se a manutenção for feita em caráter isolado, como um mero conserto de um bem defeituoso IN SRF nº 459/04, art. 1º § 2º Definição dos Serviços Serviços de manutenção: Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 8 Serviços sujeito a retenção Aqueles relacionados no § 1º do art. 647 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999), inclusive quando prestados por cooperativas ou associações profissionais, aplicando-se, para fins da retenção das contribuições, os mesmos critérios de interpretação adotados em atos normativos expedidos pela Secretaria da Receita Federal para a retenção do imposto de renda. IN SRF nº 459/04, art. 1º § 2º Definição dos Serviços Serviços profissionais: Relação de Serviços Profissionais 1. administração de bens ou negócios em geral (exceto consórcios ou fundos mútuos para aquisição de bens); 2. advocacia; 3. análise clínica laboratorial; 4. análises técnicas; 5. arquitetura; 6. assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de assistência técnica prestado a terceiros e concernente a ramo de indústria ou comércio explorado pelo prestador do serviço); 7. assistência social; 8. auditoria; 9. avaliação e perícia; 10. biologia e biomedicina; Dec. 3.000/99, Art. 647,§ 1 Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 9 Relação de Serviços Profissionais 11. cálculo em geral; 12. consultoria; 13. contabilidade; 14. desenho técnico; 15. economia; 16. elaboração de projetos; 17. engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e obras assemelhadas); 18. ensino e treinamento; 19. estatística; 20. fisioterapia; 21. fonoaudiologia; 22. geologia; Dec. 3.000/99, Art. 647,§ 1 Relação de Serviços Profissionais 23. leilão; 24. medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro); 25. nutricionismo e dietética; 26. odontologia; 27. organização de feiras de amostras, congressos, seminários, simpósios e congêneres; 28. pesquisa em geral; 29. planejamento; 30. programação; 31. prótese; 32. psicologia e psicanálise; Dec. 3.000/99, Art. 647,§ 1 Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 10 Relação de Serviços Profissionais 33. química; 34. radiologia e radioterapia; 35. relações públicas; 36. serviço de despachante; 37. terapêutica ocupacional; 38. tradução ou interpretação comercial; 39. urbanismo; 40. veterinária. Dec. 3.000/99, Art. 647,§ 1 Serviços sujeito a retenção os serviços que tem por finalidade a garantia da integridade física de pessoas ou a preservação de valores e de bens patrimoniais, inclusiveescolta de veículos de transporte de pessoas ou cargas. IN SRF nº 459/04, art. 1º § 2º Definição dos Serviços Segurança e/ou vigilância: Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 11 Fato Gerador IN SRF nº 459/04, art. 1º Adota-se o regime de caixa, pois, o fato gerador da retenção das contribuições é o pagamento dos serviços, independente de serem por conta de adiantamentos para prestação futura de serviços. No caso de benefício de isenção, de uma ou mais das contribuições a retenção dar-se-á mediante a aplicação da alíquota específica correspondente às contribuições não alcançadas pela isenção. Hipóteses em que não Haverá Retenção I.N. 459/04, art.2 e art. 3º - empresas estrangeiras de transporte de valores; - pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional. (Observar a Declaração do anexo IV da IN 1.234/12) Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 12 DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12 (Nome da empresa), com sede (endereço completo), inscrita no CNPJ sob o nº..... DECLARA à (nome da entidade pagadora), para fins de não incidência na fonte do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), e da Contribuição para o PIS/Pasep, a que se refere o art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, que é regularmente inscrita no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata o art. 12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Continua... DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12 Para esse efeito, a declarante informa que: I - preenche os seguintes requisitos: a) conserva em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovam a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; b) cumpre as obrigações acessórias a que está sujeita, em conformidade com a legislação pertinente; Continua... Continuaçao... Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 13 DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12 II - o signatário é representante legal desta empresa, assumindo o compromisso de informar à Secretaria da Receita Federal do Brasil e à entidade pagadora, imediatamente, eventual desenquadramento da presente situação e está ciente de que a falsidade na prestação destas informações, sem prejuízo do disposto no art. 32 da Lei nº 9.430, de 1996, o sujeitará, juntamente com as demais pessoas que para ela concorrem, às penalidades previstas na legislação criminal e tributária, relativas à falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal) e ao crime contra a ordem tributária (art. 1º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990). Continuação... Percentual de retenção IN SRF 459/04, art. 2º. O percentual de retenção será determinado mediante a aplicação, sobre o pagamento, do percentual de 4,65% (quatro inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento) , composto da seguinte maneira: •CSLL - 1% (um por cento); •COFINS - 3% (três por cento); •PIS - 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento). Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 14 Códigos de retenção IN SRF 459/04, art. 2 e art.10 - O recolhimento será feito em DARF único, com o código 5952. No caso de : 1 - PJ ou de receita beneficiária de isenção ou de alíquota zero; 2 - suspensão, total ou parcial, de qualquer das contribuições, a pessoa jurídica que efetuar o pagamento deverá calcular, individualmente, os valores das contribuições devidas e efetuar o recolhimento em Darf distintos para cada um deles, utilizando os seguintes códigos de arrecadação: I - 5987, no caso de CSLL; I - 5960, no caso de Cofins; II - 5979, no caso de Contribuição para o PIS/Pasep. Continua... Informação obrigatória IN SRF 459/04, art. 1º, § 10. A empresa prestadora do serviço deverá informar no documento fiscal o valor correspondente à retenção das contribuições incidentes sobre a operação Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 15 Benefício de isenção IN SRF 459/04, art.10 Atenção: -A pessoa jurídica deve informar essa condição na nota ou documento fiscal, inclusive o enquadramento legal; -Quando for o caso, o beneficiário do rendimento deverá apresentar à fonte pagadora, a cada pagamento, a comprovação de que o direito a não retenção continua amparada por medida judicial. No caso de pessoa jurídica ou de receitas beneficiárias de isenção, ou alíquota zero, de uma ou mais das contribuições, a retenção dar-se-á, mediante a aplicação da alíquota específica, correspondente as contribuições não alcançadas pela isenção ou alíquota zero e o recolhimento será efetuado mediante os códigos específicos. Tratamento contábil dos valores retidos I.N. 1.234/2012- art. 7º O valor a ser deduzido, correspondente a cada espécie de contribuição, será determinado pelo próprio contribuinte mediante a aplicação, sobre o valor bruto do documento fiscal, das alíquotas respectivas às retenções efetuadas. Os valores retidos serão considerados como antecipação do que for devido pelo contribuinte que sofreu a retenção, em relação às respectivas contribuições. Os valores retidos poderão ser deduzidos, pelo contribuinte, das contribuições devidas de mesma espécie, relativamente a fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 16 Data do recolhimento Lei nº 11.196/05, art. 74. Os valores retidos deverão ser recolhidos de forma centralizada , pelo estabelecimento matriz até o último dia útil da quinzena subseqüente ao pagamento dos bens ou prestadora do serviço. Valor mínimo para retenção IN SRF 459/04, art. 1º, §§ 3º a 5º. Ocorrendo mais de um pagamento no mesmo mês à mesma pessoa jurídica, a cada pagamento deverá ser: I - efetuada a soma de todos os valores pagos no mês; II - calculado o valor a ser retido, desde que este ultrapasse o limite de R$ 5.000,00, devendo ser deduzidos os valores retidos anteriormente no mesmo mês É dispensada a retenção para pagamento de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) caso a retenção a ser efetuada seja superior ao valor a ser pago, a retenção será efetuada até o limite deste Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 17 Atenção Alterações introduzidas pela Lei 13.137/15 Alterações com início em 22/06/2015 1 - É obrigada a retenção das Contribuições para faturamentos acima de R$ 215,05 (exceto na hipótese de DARF eletrônico efetuado por meio do SIAFI). 2 – Estão desobrigadas de sofrer a retenção as empresas optantes pelo Simples Nacional (que atendam aos determinantes da Legislação em vigor); 3 - Não estão obrigadas a efetuar a retenção as pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES; CONTINUA Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 18 Alterações com início em 22/06/2015 Alteração do prazo para recolhimento Antes: Os valores retidos deveriam ser recolhidos � “até o último dia útil da quinzena subseqüente àquela quinzena em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora do serviço". Após 22/08/2015:Os valores retidos devem ser recolhidos � "até o último dia útil do segundo decêndio do mês subsequente àquele mês em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica prestadora do serviço Comprovante da retenção IN SRF 459/04, art. 12 e IN RFB 983/09. As pessoas jurídicas que efetuarem a retenção deverão fornecer à pessoa jurídica beneficiária do pagamento comprovante anual da retenção, até o último dia útil de fevereiro do ano subseqüente (Informe de Rendimentos) e deverão apresentar a Declaração do Imposto sobre a Renda (DIRF) Anual, que discriminará mensalmente o total dos pagamentos e totais retidos por contribuinte e código de retenção. Atenção: O comprovante anual deverá ter comprovante de envio que poderá ser de envio pela internet Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 19 Restituição ou compensação com débitos relativos a outros tributos e contribuições administrados pela SRF Lei nº 11.727/08 (Art. 5º), Decreto nº 6.662/08 e IN RFB 1300/13 Quando não for possível a dedução dos valores retidos na fonte a pagar das contribuições no mês de apuração, poderão ser restituídos ou compensados com débitos relativos a outros tributos e contribuições administrados pela SRF quando: - Ficar configurada a impossibilidade da dedução quando o montante retido no mês exceder o valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês. - Para efeito da determinação do excesso, considera- se contribuição a pagar no mês da retenção o valor da contribuição devida descontada dos créditos apurados no mês. Continua... Restituição ou compensação com débitos relativos a outros tributos e contribuições administrados pela SRF Lei nº 11.727/08 (Art. 5º), Decreto nº 6.662/08 e IN RFB 1.300/13 -A PER/DCOMP não possui previsão de compensação desse tipo de crédito. A compensação deve ser através da apresentação do formulário constante no Anexo VII da IN SRF nº 900/08,chamado “Declaração de Compensação” -Atraves do Anexo I da IN RFB nº 900/08 (Pedido de Restituição) o contribuinte pode requerer a restituição, a partir do mês subsequente ao da impossibilidade de dedução; -A partir do mês subsequente ao da retenção os valores a serem compensados ou restituídos serão acrescidos de juros pela taxa SELIC. Para o mês da entrega da Declaração de Compensação ou do pagamento da restituição. Os juros são de 1%. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 20 Imposto de Renda Retido na Fonte IRRF Fato gerador RIR/99, arts. 647, 648 e 650 e PN nº 07/86, item 14 O fato gerador é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no descrito acima. Estão sujeitas à incidência do imposto na fonte, à alíquota de um e meio por cento, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 21 Fato gerador Ato Declaratório Interpretativo nº. 8 de 03.09.2014 A Receita Federal do Brasil (“RFB”) editou o Ato Declaratório Interpretativo nº. 8 (“ADI 8”), publicado dia 03.09.2014, esclarecendo seu posicionamento acerca do momento da ocorrência do fato gerador do imposto sobre a renda retido na fonte (“IRRF”) no caso de “importâncias creditadas”. A RFB firmou entendimento no sentido de que, no caso de importâncias creditadas. O fato gerador do IRRF ocorre “na data do lançamento contábil efetuado por pessoa jurídica, nominal ao fornecedor do serviço, a débito de despesas, em contrapartida com o crédito de conta do passivo, à vista da nota fiscal ou fatura emitida pela contratada e aceita pela contratante”. Espécies de IR Fonte Há duas espécies de IR Fonte: 1) O IR Fonte denominado “antecipação” do Imposto de Renda devido na Declaração de Ajuste Anual (PF) ou na DIPJ (PJ e, 2) O IR Fonte denominado “exclusivo na fonte”, ou seja, sem direito a dedução do Imposto devido na Declaração. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 22 Penalidade da não retenção RIR/99, arts. 957º e Lei nº 10.426/02, art 9º No caso da fonte pagadora não reter o IR e se isso for constatado pelo fisco. O IR denominado “antecipação” do IR devido na Declaração de ajuste anual (PF) ou na DIPJ (PJ): e 1)Antes do período de apuração, ficará a fonte pagadora sujeita ao pagamento do valor principal do imposto, dos juros e multa; 1)Após o encerramento do período de apuração, a responsabilidade do valor principal passará a ser do contribuinte, cabendo a fonte pagadora a multa de ofício e os juros de mora. Fato gerador PJ de profissionais regulamentados RIR/99, arts. 647, 648 e 650 e PN nº 07/86, item 14 Aplicar-se-á a tabela progressiva quando a pessoa jurídica beneficiária for sociedade de profissionais legalmente regulamentados controlada, direta ou indiretamente: a)Por PF que sejam diretores, gerentes ou controladores da PJ que pagar ou creditar os rendimentos; ou b)pelo cônjuge, ou parente de primeiro grau, das PFs citadas no item “a”. Observação: O Imposto descontado será considerado antecipação do imposto devido. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 23 Serviços sujeitos à retenção RIR/99, art. 647 Estão sujeitas à incidência do imposto na fonte, à alíquota de 1,5%, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional Os serviços são os relacionados no art. 647, § 1º do Decreto 3.000/99 Relação de Serviços Profissionais 1. administração de bens ou negócios em geral (exceto consórcios ou fundos mútuos para aquisição de bens); 2. advocacia; 3. análise clínica laboratorial; 4. análises técnicas; 5. arquitetura; 6. assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de assistência técnica prestado a terceiros e concernente a ramo de indústria ou comércio explorado pelo prestador do serviço); 7. assistência social; 8. auditoria; 9. avaliação e perícia; 10. biologia e biomedicina; Dec. 3.000/99, Art. 647,§ 1 Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 24 Relação de Serviços Profissionais 11. cálculo em geral; 12. consultoria; 13. contabilidade; 14. desenho técnico; 15. economia; 16. elaboração de projetos; 17. engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e obras assemelhadas); 18. ensino e treinamento; 19. estatística; 20. fisioterapia; 21. fonoaudiologia; 22. geologia; Dec. 3.000/99, Art. 647,§ 1 Relação de Serviços Profissionais 23. leilão; 24. medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro); 25. nutricionismo e dietética; 26. odontologia; 27. organização de feiras de amostras, congressos, seminários, simpósios e congêneres; 28. pesquisa em geral; 29. planejamento; 30. programação; 31. prótese; 32. psicologia e psicanálise; Dec. 3.000/99, Art. 647,§ 1 Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 25 Relação de Serviços Profissionais 33. química; 34. radiologia e radioterapia; 35. relações públicas; 36. serviço de despachante; 37. terapêutica ocupacional; 38. tradução ou interpretação comercial; 39. urbanismo; 40. veterinária. Dec. 3.000/99, Art. 647,§ 1 Serviços de Limpeza, Conservação, Segurança, Vigilância e Locação de Mão-de-obra RIR/99, art. 649e 650 Estão sujeitos à incidência do imposto na fonte à alíquota de 1% os rendimentos pagos ou creditados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas civis ou mercantis pela prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança, vigilância e por locação de mão-de-obra Tratamento do Imposto O imposto descontado na forma desta Seção será considerado antecipação do devido pela beneficiária Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 26 Mediação de Negócios, Propaganda e Publicidade RIR/99, art. 651 Estão sujeitas à incidência do imposto na fonte, à alíquota de 1,5%, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas I - a título de comissões, corretagens ou qualquer outra remuneração pela representação comercial ou pela mediação na realização de negócios civis e comerciais; Continua... Mediação de Negócios, Propaganda e Publicidade RIR/99, art. 651 A agência efetuará o recolhimento em DARF único, relativo as importâncias pagas, entregues ou creditadas por todos os anunciantes Atenção: O anunciante e a agencia são solidariamente responsáveis pelo pagamento do imposto. II - por serviços de propaganda e publicidade. Neste caso, excluem-se as importâncias pagas diretamente ou repassadas a empresas de rádio e televisão, jornais e revistas, atribuída à pessoa jurídica pagadora e à beneficiária responsabilidade solidária pela comprovação da efetiva realização dos serviços Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 27 Cooperativas de Trabalho e Associações Profissionais ou Assemelhadas RIR/99, art. 652 - O imposto retido poderá ser objeto de pedido de restituição, desde que a cooperativa, associação ou assemelhada comprove, relativamente a cada ano-calendário, a impossibilidade de sua compensação. Há incidência do imposto na fonte à alíquota de 1.5% as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a cooperativas de trabalho, associações de profissionais ou assemelhadas, relativas a serviços pessoais que lhes forem prestados por associados destas ou colocados à disposição - O imposto retido será compensado pelas cooperativas de trabalho, associações ou assemelhadas com o imposto retido por ocasião do pagamento dos rendimentos aos associados Representante comercial RIR/99, art. 150, § 1º, inc. III e ADN 25/89. É tributado na pessoa física, o representante comercial que exerce exclusivamente a intermediação de negócios mercantis independentemente de estar constituído como empresário individual. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 28 Recebimentos com Retenção sobre Pagamentos Efetuados por Órgãos Públicos Federais. IN s 1.234/12 e 539/05. Estão sujeitos a retenção os pagamentos efetuados pelas Entidades Governamentais Federais conforme abaixo, no fornecimento de bens e serviços: �Órgãos da Administração Federal direta, Autarquias e Fundações Federais; �Empresas Públicas Federais; �Sociedades de Economia Mista; e �demais Entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social. As retenções são antecipações dos tributos devidos pelo fornecedor/prestador. O órgão ou a entidade que efetuar a retenção deverá fornecer à PJ beneficiária do pagamento comprovante anual de retenção até o último dia útil de fevereiro do ano subseqüente, o qual pode ser disponibilizado em meio eletrônico. IRRF e Contribuições Sociais Remuneração indireta RIR/99, arts. 622, 674, 675 Pagamentos de PJ a beneficiário não identificado, a título de remuneração indireta, tais como: Arrendamento mercantil, aluguel, veículos utilizados no transporte de administradores, diretores, gerentes e seus assessores ou de terceiros, imóvel cedido para uso de qualquer pessoa dentre as referidas anteriormente, despesas com benefícios e vantagens concedidas pela empresa a administradores, diretores, gerentes e seus assessores, etc. Nesses casos a fonte pagadora assume o ônus do imposto. Sobre o rendimento reajustado aplica-se a alíquota de 35% O imposto deve ser recolhido na data da ocorrência do fato gerador e o imposto é “exclusivo” na fonte Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 29 Prestadores de serviços enquadrados no SIMPLES NACIONAL. IN RFB nº 765/07, art. 1º. É dispensada a retenção do IRRF sobre as importâncias pagas ou creditadas a pessoa jurídica inscrita no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional). DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12 (Nome da empresa), com sede (endereço completo), inscrita no CNPJ sob o nº..... DECLARA à (nome da entidade pagadora), para fins de não incidência na fonte do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), e da Contribuição para o PIS/Pasep, a que se refere o art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, que é regularmente inscrita no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata o art. 12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Continua... Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 30 DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12 Para esse efeito, a declarante informa que: I - preenche os seguintes requisitos: a) conserva em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovam a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; b) cumpre as obrigações acessórias a que está sujeita, em conformidade com a legislação pertinente; Continua... Continuaçao... DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12 II - o signatário é representante legal desta empresa, assumindo o compromisso de informar à Secretaria da Receita Federal do Brasil e à entidade pagadora, imediatamente, eventual desenquadramento da presente situação e está ciente de que a falsidade na prestação destas informações, sem prejuízo do disposto no art. 32 da Lei nº 9.430, de 1996, o sujeitará, juntamente com as demais pessoas que para ela concorrem, às penalidades previstas na legislação criminal e tributária, relativas à falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal) e ao crime contra a ordem tributária (art. 1º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990). Continuação... Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 31 Dispensa de retenção Lei nº 9.430/96, art. 67 e ADN COSIT nº 15/97. É dispensada a retenção do IRRF de valor igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais). Nesses casos o tomador do serviço deve pagar o valor bruto do serviço. Valores para adiantamento CTN art. 43 Como visto anteriormente, o fato gerador do Imposto de Renda é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza. Entretanto, o CTN determina que : “O simples adiantamento de certa importância para o prestador de serviços (por conta de serviço ainda a ser realizado) não representa a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica, pois ainda não ocorreu a efetiva prestação do serviço”. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 32 Observações importantes OMomento do desconto do imposto deverá ser feito no dia do pagamento ou do crédito do rendimento, o que primeiro ocorrer O Responsável pelo recolhimento é a pessoa jurídica que pagar ou creditar os rendimentos, ou seja, fonte pagadora ou tomador do serviço, inclusive quando o tomador for pessoa jurídica inscrita no SIMPLES NACIONAL e o prestador esteja sujeito à retenção. RIR/99 art. 647 e 649 Parte 1 RIR/99 art. 717 Observações importantes A responsabilidade exclusiva da fonte pagadora subsiste ainda que ela não tenha retido o imposto. Parecer Normativo S.R.F. nº. 01/2002 Parte 2 A retenção do imposto sem o respectivo pagamento aos cofres públicos enquadrará a fonte pagadora e o responsável pelo imposto no crime de apropriação indébita e o considerará como depositário infiel. Lei nº. 4.357/64, art.11 e Lei nº. 8.866/94 Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 33 Informe de rendimento e DIRF IN SRF nº 119/00, arts. 2º e 7º e IN RFB nº 983/09 As pessoas jurídicas que efetuarem a retenção deverão fornecer à pessoa jurídica beneficiária do pagamento comprovante anual da retenção, até o último dia útil de fevereiro do ano subseqüente (Informe de Rendimentos) e deverão apresentar a Declaração do Imposto sobre a Renda (DIRF) Anual, que discriminará mensalmente o total dos pagamentos e totais retidos por contribuinte e código de retenção. Atenção: O comprovante anual deverá ter comprovante de envio que poderá ser de envio pela internet Restituição ou compensação com débitos relativos a outros tributos e contribuições administrados pela SRF Lei nº 11.727/08 (Art. 5º), Decreto nº 6.662/08 e IN RFB 1.300/2013 Quando não for possível a dedução dos valores retidos na fonte a pagar das contribuições no mês de apuração, poderão ser restituídos ou compensados com débitos relativos a outros tributos e contribuições administrados pela SRF quando: - Ficar configurada a impossibilidade da dedução quando o montante retido no mês exceder o valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês. - Para efeito da determinação do excesso, considera- se contribuição a pagar no mês da retenção o valor da contribuição devida descontada dos créditos apurados no mês. Continua... Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 34 Restituição ou compensação com débitos relativos a outros tributos e contribuições administrados pela SRF Lei nº 11.727/08 (Art. 5º), Decreto nº 6.662/08 e IN RFB 1.300/2013 -A PER/DCOMP não possui previsão de compensação desse tipo de crédito. A compensação deve ser através da apresentação do formulário constante no Anexo VII da IN SRF nº 900/08,chamado “Declaração de Compensação” -Atraves do Anexo I da IN RFB nº 900/08 (Pedido de Restituição) o contribuinte pode requerer a restituição, a partir do mês subsequente ao da impossibilidade de dedução; -A partir do mês subsequente ao da retenção os valores a serem compensados ou restituídos serão acrescidos de juros pela taxa SELIC. Para o mês da entrega da Declaração de Compensação ou do pagamento da restituição. Os juros são de 1%. Prazo de recolhimento Lei nº 11.196/05, art. 70, com a redação dada pela Lei nº 11.933/09 O IRRF sobre remuneração de serviços prestados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas deve ser recolhido até o último dia útil do segundo decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 35 Contribuições Sociais CSLL / PIS / COFINS IRRF e Retidos na Fonte Sobre pagamentos efetuados por instituições públicas federais ou que o governo federal participe Obrigatoriedade A Lei 9.430, de 27 de dezembro de 1996, instituiu a retenção na fonte do imposto de renda, da contribuição social sobre o lucro líquido, da contribuição para a seguridade social (COFINS) e da contribuição para o PIS/PASEP, em relação aos pagamentos efetuados por: - órgãos; - autarquias - fundações da administração pública federal a pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou serviços em geral, inclusive obras. Lei 9.430/96, Lei 10.833/03 Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 36 Obrigatoriedade A partir de 01/01/04, por meio do art. 34 da Lei 10.833, a obrigatoriedade da retenção foi estendida às seguintes entidades: - Empresas públicas; - Sociedade de economia mista; - Demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade total do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Lei 9.430/96, Lei 10.833/03 TABELA DE RETENÇÕES Abrir Tabela Lei 9.430/96, Lei 10.833/03 Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 37 Beneficiário O beneficiário do rendimento é a pessoa jurídica domiciliada no País que sofrer a retenção. Lei 9.430/96, Lei 10.833/03 Base de cálculo e Alíquota Art. 2º da IN SRF nº 1.234/12, Anexo I A base de cálculo da retenção é o valor pago pelo bem ou serviço. Sobre o valor pago será aplicado o percentual da coluna 6 da “Tabela de Retenções “ (Anexo I da IN nº 1.234/12), que corresponde a soma das alíquotas das contribuições devidas e do imposto de renda. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 38 O que se considera serviços prestados com emprego de materiais Art. 2º, P. 7º da IN SRF nº 1.234/12 São serviços prestados com emprego de materiais, os serviços cuja prestação envolva o fornecimento pelo contratado de materiais, desde que tais materiais estejam discriminados no contrato ou em planilhas à parte integrante do contrato, e na nota fiscal ou fatura de prestação de serviços O que se considera construção por empreitada Art. 2º, P. 7º da IN SRF nº 1.234/12 Considera-se construção por empreitada quando há emprego de materiais. A contratação por empreitada de construção civil, na modalidade total, fornecendo o empreiteiro todos os materiais indispensáveis à sua execução, sendo tais materiais incorporados à obra. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 39 Pagamento com Glosa Art. 2º, P. 10º da IN SRF nº 1.234/12 Em caso de pagamentos com glosa de valores constantes da nota fiscal, sem emissão de nova nota fiscal, a retenção deverá incidir sobre o valor original da nota. Pagamento com multa e juros Art. 2º, P. 11º da IN SRF nº 1.234/12 Em caso de pagamentos com acréscimos de juros e multas por atraso no pagamento, a retenção deverá incidir sobre o valor da nota fiscal incluídos os acréscimos Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 40 Pagamento de Contratos distintos IN SRF nº 1.234/12, art. 2º - II No caso de pagamentos que se refiram a contratos distintos celebrados com a mesma pessoa jurídica com incidência de percentuais diferenciados, aplica-se o percentual correspondente a cada fornecimento contratado. Nesse caso, os valores retidos serão recolhidos em DARFs distintos. Tipos de Regime e a incidência IN SRF nº 1.234/12, art. 2º - IV Os percentuais aplicam-se inclusive na hipótese das receitas do fornecedor estarem sujeitas ao regime não cumulativo da COFINS e PIS/PASEP ou aos regimes de alíquotas diferenciadas. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 41 Fato Gerador IN SRF nº 459/04, art. 1º Adota-se o regime de caixa, pois, o fato gerador da retenção das contribuições é o pagamento dos serviços, independente de serempor conta de adiantamentos para prestação futura de serviços. No caso de benefício de isenção, de uma ou mais das contribuições a retenção dar-se-á mediante a aplicação da alíquota específica correspondente às contribuições não alcançadas pela isenção. Códigos de retenção IN SRF 459/04, art. 2 e art.10, IN SRF nº 1.234/12, art. 30 - O recolhimento será feito em DARF único, com o código constante da coluna 7 da “Tabela de Retenções”. No caso de : 1 - PJ ou de receita beneficiária de isenção ou de alíquota zero; 2 - suspensão, total ou parcial, de qualquer das contribuições, a pessoa jurídica que efetuar o pagamento deverá calcular, individualmente, os valores das contribuições devidas e efetuar o recolhimento em Darf distintos para cada um deles, utilizando os seguintes códigos de arrecadação: I- 6256 para o IRPJ; II- 6228 para a CSLL; III- 6243 para a COFINS; IV- 6230 para o PIS/PASEP Continua... Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 42 Empresa amparada por medida judicial IN SRF 459/04, art. 2 e art.10, IN SRF nº 1.234/12, art. 30 O disposto anteriormente também se aplica nos casos de pessoa jurídica amparada pela suspensão da exigibilidade do crédito tributário ou por sentença judicial transitada em julgado, determinando a suspensão do pagamento do IRPJ ou de qualquer das contribuições sujeitas a retenção. Benefício de isenção IN SRF 459/04, art.10 Atenção: -A pessoa jurídica deve informar essa condição na nota ou documento fiscal, inclusive o enquadramento legal; -Quando for o caso, o beneficiário do rendimento deverá apresentar à fonte pagadora, a cada pagamento, a comprovação de que o direito a não retenção continua amparada por medida judicial. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 43 Data do recolhimento IN SRF nº 1.234/12, art 5º, Lei 11196/05, art. 74 No caso de Órgãos Públicos Federais suas autarquias e fundações, os valores retidos deverão ser recolhidos de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz até o 3º dia útil da semana subsequente ao pagamento dos bens ou prestações de serviço. Data do recolhimento IN SRF nº 1.234/12, art 5º , Lei 11196/05, art. 74 No caso de Sociedades de economia mista, empresas públicas e demais entidades que a União direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social com direito a voto, os valores retidos deverão ser recolhidos de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz até o 15º dia útil da quinzena subsequente ao pagamento dos bens ou prestações de serviço. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 44 Responsabilidade IN SRF nº 1.234/12 , Lei 11196/05 A responsabilidade pela retenção dos tributos é da fonte pagadora do rendimento. Informação obrigatória IN SRF 459/04, art. 1º, § 10. A empresa prestadora do serviço deverá informar no documento fiscal o valor correspondente à retenção das contribuições incidentes sobre a operação. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 45 Dispensa de retenção IN SRF nº 1.234/12, art 2º - VI É dispensada a retenção de valor igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais), exceto na hipótese de DARF eletrônico efetuado por meio do Siafi. No caso de dispensa, o tomador do serviço deve pagar o valor bruto do serviço. Tratamento contábil dos valores retidos I.N. 1.234/2012- art. 7º O valor a ser deduzido, correspondente a cada espécie de contribuição, será determinado pelo próprio contribuinte mediante a aplicação, sobre o valor bruto do documento fiscal, das alíquotas respectivas às retenções efetuadas. Os valores retidos serão considerados como antecipação do que for devido pelo contribuinte que sofreu a retenção, em relação às respectivas contribuições. Os valores retidos poderão ser deduzidos, pelo contribuinte, das contribuições devidas de mesma espécie, relativamente a fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 46 Hipótese de não retenção IN SRF 1.234/2012 - art. 3º Não serão retidos os valores correspondentes ao imposto de renda e às contribuições, nos pagamentos efetuados a: I - templos de qualquer culto; II - partidos políticos; III - instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, a que se refere o art. 12 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997; IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e às associações civis, a que se refere o art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997; V - sindicatos, federações e confederações de empregados; VI - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei; Hipótese de não retenção IN SRF 1.234/2012 - art. 3º VII - conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas; VIII - fundações de direito privado e as fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público; IX - condomínios edifícios; X - Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no art. 105 e seu § 1º da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971; Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 47 Hipótese de não retenção IN SRF 1.234/2012 - art. 3º XI - pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), de que trata o art. 12 da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, em relação às suas receitas próprias; (Redação dada pela IN RFB no 765, de 2 de agosto de 2007) (Vide art. 4o da IN RFB no 765, de 2 de agosto de 2007) XII - pessoas jurídicas exclusivamente distribuidoras de jornais e revistas; XIII - Itaipu binacional; Hipótese de não retenção IN SRF 1.234/2012 - art. 3º XIV - empresas estrangeiras de transporte; XV - órgãos da administração direta, autarquias e fundações do Governo Federal, Estadual ou Municipal, observado, no que se refere às autarquias e fundações, os termos dos §§ 3º e 4º do art. 150 da Constituição Federal; XVI - título de suprimento de fundos, de que tratam os arts. 45 a 47 do Decreto n° 93.872, de 23 de dezembro de 1986, com a redação dada pelo Decreto n° 3.639, de 23 de outubro de 2000, e pelo Decreto n° 5.026, de 30 de março de 2004; Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 48 IN SRF 1.234/2012 - art. 3º XVII - título de prestações relativas à aquisição de bem financiado por instituição financeira;; XVIII - título de prestações relativas à aquisição de bem financiado por instituição financeira; XIX - entidades fechadas de previdência complementar, no que se refere à receita decorrente de aluguéis e da venda de bens imóveis destinados ao pagamento de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e resgates; XX - título de seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores Hipótese de não retenção IN SRF 1.234/2012 - art. 5º a)a título de transporte internacional de cargas efetuados por empresas nacionais b)aos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro (REB) c)Aquisição de produtos horticulas, frutas, sementes e embriões, livros. d)Pela aquisição no varejo de unidades de processamento digital e máquinas de processamento de dados de determinada classificada a TIPI Hipótese de não retenção de PIS e COFINS, cabendo retenção de IRRF e CSLL Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 49 IN SRF 1.234/2012 - art. 5º e) pela aquisição no mercado internode aeronaves, suas partes e peças, f) pela aquisição de veículos e embarcações destinados ao transporte escolar para a educação básica nas redes estadual, municipal e distrital, quando adquiridos pela União, pelos Estados, pelos Municípios e pelo Distrito Federal g) pela aquisição no mercado interno de veículos e carros blindados de combate, de material de defes, h) de diversos artigos de alimentação Hipótese de não retenção de PIS e COFINS, cabendo retenção de IRRF e CSLL IN SRF 1.234/2012 - art. 5º k) pela aquisição de comerciantes atacadistas e varejistas de de máquinas e veículos, exclusivamente autopropulsados e pneus e câmaras de borracha. Nesses casos também é obrigatório apresentar a Declaração dos incisos III, IV e XI do art. 4º, a cada pagamento. Hipótese de não retenção de PIS e COFINS, cabendo retenção de IRRF e CSLL Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 50 Atenção em Hipóteses em que não Haverá Retenção I.N. 1.234/12, art.2 e art. 3º Em relação as pessoas jurídicas inseridas nas hipóteses III, IV e XI, a pessoa jurídica deverá apresentar ao órgão ou entidade DECLARAÇÃO na forma do anexo II, III ou IV, conforme o caso, em duas vias assinadas pelo seu representante legal. ----------------- -instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos; -instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e às associações civis; -Microempresas e Empresas de Pequeno Porte inseridas no Simples Nacional. Continua Atenção em Hipóteses em que não Haverá Retenção I.N. 1.234/12, art.2 e art. 3º O órgão ou entidade responsável pela retenção deverá enviar, à unidade da SRF do local de seu domicílio, relação em meio magnético contendo os dados dos pagamentos efetuados de 1 de janeiro a 31 de dezembro de cada ano, das entidades de que tratam as pessoas jurídicas inseridas nas hipóteses III, IV e XI, até o último dia útil do mês de março do ano subsequente ao dos pagamentos efetuados. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 51 DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12 (Nome da empresa), com sede (endereço completo), inscrita no CNPJ sob o nº..... DECLARA à (nome da entidade pagadora), para fins de não incidência na fonte do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), e da Contribuição para o PIS/Pasep, a que se refere o art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, que é regularmente inscrita no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata o art. 12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Continua... DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12 Para esse efeito, a declarante informa que: I - preenche os seguintes requisitos: a) conserva em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovam a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; b) cumpre as obrigações acessórias a que está sujeita, em conformidade com a legislação pertinente; Continua... Continuaçao... Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 52 DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PELA PESSOA JURÍDICA INSERIDA NO SIMPLES NACIONAL ANEXO IV, Da IN SRF nº 1.234/12 II - o signatário é representante legal desta empresa, assumindo o compromisso de informar à Secretaria da Receita Federal do Brasil e à entidade pagadora, imediatamente, eventual desenquadramento da presente situação e está ciente de que a falsidade na prestação destas informações, sem prejuízo do disposto no art. 32 da Lei nº 9.430, de 1996, o sujeitará, juntamente com as demais pessoas que para ela concorrem, às penalidades previstas na legislação criminal e tributária, relativas à falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal) e ao crime contra a ordem tributária (art. 1º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990). Continuação... DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE O ART. 3º, III ANEXO II, Da IN SRF nº 1.234/12 (Nome da entidade), com sede (endereço completo), inscrita no CNPJ sob o nº..... DECLARA à (nome da entidade pagadora), para fins de não incidência na fonte do IRPJ, da CSLL, da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep, a que se refere o art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, que é instituição de educação ou de assistência social a que se refere o art. 12 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997. Para esse efeito, a declarante informa que: I - preenche os seguintes requisitos, cumulativamente: Continua Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 53 DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE O ART. 3º, III ANEXO II, Da IN SRF nº 1.234/12 a)é reconhecida como de utilidade pública federal e estadual ou do Distrito Federal ou municipal; a)é portadora do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos, fornecido pelo Conselho Nacional de Serviço Social; a)promove assistência social beneficente, inclusive educacional ou de saúde, a menores, idosos, excepcionais ou pessoas carentes; a)é entidade sem fins lucrativos; Continua DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE O ART. 3º, III ANEXO II, Da IN SRF nº 1.234/12 e) apresenta, anualmente, ao órgão do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS jurisdicionante de sua sede, relatório circunstanciado de suas atividades no exercício anterior. f) presta serviços para os quais foi instituída e os coloca à disposição da população em geral, em caráter complementar às atividades do Estado; g) não percebem seus diretores, dirigentes, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores, remuneração, por qualquer forma, por serviços prestados e não usufruem eles vantagens ou benefícios a qualquer título; Continua Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 54 DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE O ART. 3º, III ANEXO II, Da IN SRF nº 1.234/12 h) aplica integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos sociais; i) mantém escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão; j) conserva em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovam a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; Continua DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE O ART. 3º, III ANEXO II, Da IN SRF nº 1.234/12 i) apresenta anualmente Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal; j) recolhe os tributos retidos sobre os rendimentos pagos ou creditados e a contribuição para a seguridade social relativa aos empregados, bem assim cumpre as obrigações acessórias decorrentes; k) cumpre os demais requisitos estabelecidos em lei específica, relacionados com o funcionamentos de suas atividades; Continua Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 55 DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE O ART. 3º, III ANEXO II, Da IN SRF nº 1.234/12 o signatário é representante legal desta entidade, assumindo o compromisso de informar à Secretaria da Receita Federal e à unidade pagadora, imediatamente, eventual desenquadramentoda presente situação e está ciente de que a falsidade na prestação destas informações, sem prejuízo do disposto no art. 32 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, o sujeitará, juntamente com as demais pessoas que para ela concorrem, às penalidades previstas na legislação criminal e tributária, relativas à falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal) e ao crime contra a ordem tributária (art. 1º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990). Continua Comprovante da retenção IN SRF 459/04, art. 12 e IN RFB 983/09. As pessoas jurídicas que efetuarem a retenção deverão fornecer à pessoa jurídica beneficiária do pagamento comprovante anual da retenção, até o último dia útil de fevereiro do ano subseqüente (Informe de Rendimentos) Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 56 Comprovante da retenção IN SRF 459/04, art. 12 e IN RFB 983/09. Também deverão apresentar a Declaração do Imposto sobre a Renda (DIRF) anual, que discriminará mensalmente o total dos pagamentos e totais retidos por contribuinte e código de retenção. Atenção: O comprovante anual deverá ter comprovante de envio que poderá ser de envio pela internet Comprovante da retenção IN SRF 459/04, art. 12 e IN RFB 983/09. Como forma alternativa de comprovante de retenção, poderá o órgão ou a entidade fornecer ao beneficiário do pagamento cópia impressa do DARF, desde que esse contenha, no campo destinado a observações, o valor pago, correspondente aos fornecimento dos bens ou prestação de serviços. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 57 Infrações e Penalidades IN SRF 1.234/12, art. 6º Aplicam-se, subsidiariamente, à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep, as penalidades e demais acréscimos previstos na legislação do imposto de renda, nas hipóteses de não retenção, falta de recolhimento, recolhimento após o vencimento do prazo sem o acréscimo de multa moratória, de falta de declaração e nos de declaração inexata. Espécies de IR Fonte Há duas espécies de IR Fonte: 1) O IR Fonte denominado “antecipação” do Imposto de Renda devido na Declaração de Ajuste Anual (PF) ou na DIPJ (PJ e, 2) O IR Fonte denominado “exclusivo na fonte”, ou seja, sem direito a dedução do Imposto devido na Declaração. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 58 Penalidade da não retenção RIR/99, arts. 957º e Lei nº 10.426/02, art 9º No caso da fonte pagadora não reter o IR e se isso for constatado pelo fisco. O IR denominado “antecipação” do IR devido na Declaração de ajuste anual (PF) ou na DIPJ (PJ): e 1)Antes do período de apuração, ficará a fonte pagadora sujeita ao pagamento do valor principal do imposto, dos juros e multa; 1)Após o encerramento do período de apuração, a responsabilidade do valor principal passará a ser do contribuinte, cabendo a fonte pagadora a multa de ofício e os juros de mora. Situações específicas IN SRF 1.234/12, art. 10º Nos pagamentos referentes aos itens relacionados a seguir, considera-se como situação específica: -Seguros; -Telefones - Propaganda e publicidade -Consórcios - Dos Combustíveis, dos demais Derivados de Petróleo, do Álcool Hidratado e do Biodiesel - Dos Produtos Farmacêuticos, de Perfumaria, de Toucador e de Higiene Pessoal Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 59 IN SRF 1.234/12, art. 10º -Dos Bens Imóveis -Das Cooperativas e das Associações de Profissionais ou Assemelhadas -Das Associações e das Cooperativas de Médicos e de Odontólogos -Dos Serviços Hospitalares e Outros Serviços de Saúde -Dos Planos Privados de Assistência à Saúde e Odontológica -Do Aluguel de Imóveis -Da Pessoa Jurídica Sediada ou Domiciliada no Exterior Situações específicas Restituição ou compensação com débitos relativos a outros tributos e contribuições administrados pela SRF Lei nº 11.727/08 (Art. 5º), Decreto nº 6.662/08 e IN RFB 1.300/2013 -A PER/DCOMP não possui previsão de compensação desse tipo de crédito. A compensação deve ser através da apresentação do formulário constante no Anexo VII da IN SRF nº 900/08,chamado “Declaração de Compensação” -Atraves do Anexo I da IN RFB nº 900/08 (Pedido de Restituição) o contribuinte pode requerer a restituição, a partir do mês subsequente ao da impossibilidade de dedução; -A partir do mês subsequente ao da retenção os valores a serem compensados ou restituídos serão acrescidos de juros pela taxa SELIC. Para o mês da entrega da Declaração de Compensação ou do pagamento da restituição. Os juros são de 1%. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 60 Restituição ou compensação com débitos relativos a outros tributos e contribuições administrados pela SRF Lei nº 11.727/08 (Art. 5º), Decreto nº 6.662/08 e IN RFB 1.300/2013 Quando não for possível a dedução dos valores retidos na fonte a pagar das contribuições no mês de apuração, poderão ser restituídos ou compensados com débitos relativos a outros tributos e contribuições administrados pela SRF quando: - Ficar configurada a impossibilidade da dedução quando o montante retido no mês exceder o valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês. - Para efeito da determinação do excesso, considera- se contribuição a pagar no mês da retenção o valor da contribuição devida descontada dos créditos apurados no mês. Continua... Imposto sobre serviços ISS Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 61 Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação Quais serviços podem ser tributados LC no 116, art. 1o e STF - RE 156.568-3/SP. Nem todo e qualquer “serviço” pode ser tributado pelo ISS. A lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003 é taxativa, dessa forma o Município não pode tributar serviços que não constam na “lista”. Contudo, embora taxativa, os itens constantes da referida lista poderão ser interpretados de maneira que possibilite abranger serviços congêneres, que possuam a mesma natureza dos itens ali elencados, porém com denominação distinta, de modo a impossibilitar manobras de evasão fiscal. Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação Quais serviços podem ser tributados LC no 116, art. 1o e STF - RE 156.568-3/SP. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 62 O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII (extensa lista com 22 hipóteses). Em relação a essas hipóteses, o ISS será devido e recolhido pelo município em que se realizou efetivamente o serviço. Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação A qual município compete a tributação LC no 116/03, art. 3o, incisos I a XXII. Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação incisos I a XXII da LC 116/2003 I – no caso de exportação, no estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas III – da execução da obra IV – da demolição V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 63 Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação incisos I a XXII da LC 116/2003 VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneresVIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos XII – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres XIII – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação incisos I a XXII da LC 116/2003 XIV – da limpeza e dragagem XV – estacionamento onde o bem estiver guardado ou estacionado XVI – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados XVII – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem XVIII – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 64 Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação incisos I a XXII da LC 116/2003 XIX – Serviços de transporte de natureza municipal, no Município onde está sendo executado o transporte XX – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço, no estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado XXI – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração XXII – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários, no porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário As regras são claras quanto ao conceito de local da prestação do serviço, vejamos: -As regras do art. 3º terão a incidência do ISS no local onde o serviço é prestado; -Por exclusão, os demais serviços terão a incidência do ISS no LOCAL DO ESTABELECIMENTO PRESTADOR ou, na sua falta, no local do domicílio do prestador, independente do local onde o serviço venha a ser prestado. Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação A qual município compete a tributação LC no 116/03, art. 3o, incisos I a XXII. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 65 Sendo assim, se o contribuinte comprovar que está efetivamente estabelecido em outro Município, o Fisco não cobrará o ISS referente aos serviços prestados em seu território, desde que o contribuinte atenda aos determinantes das obrigações acessórias. Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação A qual município compete a tributação LC no 116/03, art. 3o, incisos I a XXII. Segundo a legislação, considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, sendo irrelevante para caracterizá-lo qualquer denominação, tais como: sede, filial, agencia, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou qualquer outra que venha a caracterizá-lo Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação Conceito de estabelecimento Prestador LC no 116/03, art. 4º. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 66 Como estabelecimento, entende-se a casa de negócios, ou seja, seu estabelecimento de negócios, no qual, exista efetivamente indicação da inscrição fiscal municipal, mesmo que temporária. Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação Conceito de estabelecimento LC no 116/03, art. 4º. Ressalta-se há necessidade, nesse local, de profissionais com qualificação técnica, bem como aparato operacional e organizacional necessários à execução do serviço, administração e gestão mínimas com poder de decisão. Embora esse aparato possa ser mínimo, ele deve estar apto a configurar o estabelecimento do prestador Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação Conceito de estabelecimento LC no 116/03, art. 4º. Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 67 Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais. Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação Atribuição do recolhimento a terceiros LC no 116/03, art. 6o, § 2º. São responsáveis pelo recolhimento do ISS os adquirentes ‘no caso de serviços provenientes do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País, pelo imposto devido na respectiva prestação, na seguinte ordem: Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação Importação de serviços LC no 116/03, art. 6o, § 2º, I O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. Grande parte dos municípios Continua... Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 68 1) o tomador do serviço, se localizado no Município ; 2) o intermediário do serviço, se o tomador do serviço for localizado no Município e se for impossível exigir do tomador o respectivo crédito tributário. o imposto normalmente é pago ao Município ‘quando estiver nele estabelecido ou, caso não estabelecido, nele domiciliado o tomador ou o intermediário do serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País’. Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação Importação de serviços Continuação... Conceitos Fundamentais Estabelecidos na LegislaçãoRetenção de empresas inseridas no SIMPLESNACIONAL A prestadora do serviço, optante pelo Simples Nacional, deverá informar essas receitas destacadamente de modo que o aplicativo de cálculo (PGDAS) as desconsidere da base de cálculo do tributo objeto de retenção na fonte ou substituição tributária. Anexos III a V da LC 123/06, § 2º do art. 3º da Resolução CGSN nº 51, de 22.12.2008 Continua... Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 69 Conceitos Fundamentais Estabelecidos na LegislaçãoRetenção de empresas inseridas no SIMPLESNACIONAL A tomadora do serviço recolherá o ISS à parte do Simples Nacional, de acordo com a legislação municipal, mesmo se optante pelo Simples Nacional. A alíquota a incidir sobre a receita bruta na fonte deverá ser informada no documento fiscal e corresponderá ao percentual de ISS para a faixa de receita bruta a que a ME ou a EPP estiver sujeita no mês anterior ao da prestação. Anexos III a V da LC 123/06, § 2º do art. 3º da Resolução CGSN nº 51, de 22.12.2008 Continuação... Cadastro de Empresas Prestadoras de Outros Municípios Grande parte dos municípios (normalmente os de maior desenvolvimento econômico) estabelecem que cabe ao prestador de serviços que emite documento fiscal autorizado por outro município para tomador estabelecido no Município do tomador dos serviços, a obrigação do fornecimento de informações à Secretaria Municipal de Fazenda. O cadastramento possui a finalidade de verificar se o tomador é responsável pela retenção e recolhimento do ISS relativo ao serviço prestado. Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação Prof. José Miguel Rodrigues da Silva - jmr@jmrconsultoria.com.br Atenção Atente para a regulamentação dos municípios Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 70 Normalmente caso a empresa não efetue o cadastramento, seu imposto deverá ser retido pelo tomador do serviço e recolhido para a Prefeitura de seu domicílio utilizando as alíquotas devidas segundo enquadramentono SIMPLES NAIONAL. Se o prestador não informar a faixa da receita bruta ou a alíquota, deve ser utilizada a alíquota normal. Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação Prof. José Miguel Rodrigues da Silva - jmr@jmrconsultoria.com.br Conceitos Fundamentais Estabelecidos na LegislaçãoHipóteses de retenção na fonteHipóteses de retenção na fonte Para empresas inseridas no SIMPLES os locadores de máquinas, aparelhos e equipamentos instalados, pelo imposto devido pelos locatários estabelecidos no Município e relativo à exploração desses bens; -os titulares dos estabelecimentos onde se instalarem máquinas, aparelhos e equipamentos, pelo imposto devido pelos respectivos proprietários não estabelecidos no Município, e relativo à exploração desses bens; Prof. José Miguel Rodrigues da Silva - jmr@jmrconsultoria.com.br Hipóteses controversas de retenção na fonte Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 71 CEPOM - Cadastro de Empresas Prestadoras de Outros Municípios Ao prestador de serviços que emite documento fiscal autorizado por outro município para tomador estabelecido no Município do Rio de Janeiro, torna-se obrigatório o fornecimento de informações à Secretaria Municipal de Fazenda O cadastramento é feito via internet e possui a finalidade de verificar se o tomador é responsável pela retenção e recolhimento do ISS relativo ao serviço prestado. Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação Prof. José Miguel Rodrigues da Silva - jmr@jmrconsultoria.com.br Atenção Para Rio de Janeiro Lei nº 691/84, art. 14-A e Resolução SMF nº 2.51507, Anexo III os construtores, os empreiteiros principais e os administradores de obras relativo aos serviços prestados por subempreiteiros, exclusivamente de mão-de-obra; relativo à mão-de-obra, inclusive de subcontratados, ainda que o pagamento dos serviços seja feito diretamente pelo dono da obra ou contratante - os titulares de direitos sobre prédios ou os contratantes de obras e serviços, se não identificarem os construtores ou os empreiteiros de construção, reconstrução, reforma, reparação ou acréscimo desses bens, pelo imposto devido pelos construtores ou empreiteiros; Prof. José Miguel Rodrigues da Silva - jmr@jmrconsultoria.com.br Lei 691/84, art .14 Art. 14 - São responsáveis: Hipóteses de retenção na fonte Para Rio de Janeiro Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 72 os locadores de máquinas, aparelhos e equipamentos instalados, pelo imposto devido pelos locatários estabelecidos no Município e relativo à exploração desses bens; -os titulares dos estabelecimentos onde se instalarem máquinas, aparelhos e equipamentos, pelo imposto devido pelos respectivos proprietários não estabelecidos no Município, e relativo à exploração desses bens; - os que permitirem em seus estabelecimentos ou domicílios exploração de atividade tributável sem estar o prestador do serviço inscrito no órgão fiscal competente, pelo imposto devido sobre essa atividade; Prof. José Miguel Rodrigues da Silva - jmr@jmrconsultoria.com.br Hipóteses de retenção na fonte Para Rio de Janeiro - as empresas de rádio e televisão, pelo imposto devido sobre os serviços a elas prestados por empresas de: a) guarda e vigilância; b) conservação e limpeza de imóveis; c) locação e leasing de equipamentos; d) fornecimento de cast de artistas e figurantes; e) serviços de locação de transporte rodoviário de pessoas, materiais e equipamentos; - os estabelecimentos particulares de ensino, pelo imposto devido sobre os serviços a eles prestados pelas empresas de guarda e vigilância e de conservação e limpeza de imóveis; Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação Prof. José Miguel Rodrigues da Silva - jmr@jmrconsultoria.com.br Conceitos Fundamentais Estabelecidos na LegislaçãoHipóteses de retenção na fonteHipóteses de retenção na fonte Para Rio de Janeiro Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 73 - as empresas que explorem serviços de planos de saúde ou de assistência médica e hospitalar através de planos de medicina de grupo e convênios, pelo imposto devido sobre serviços a elas prestados por: a) empresas que agenciem, intermediem ou façam corretagem dos referidos planos junto ao público; b) hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análises, de patologia, de eletricidade médica e assemelhados, ambulatórios, pronto-socorros, manicômios, casas de saúde, de repouso e de recuperação e congêneres; c) bancos de sangue, de pele, de olhos, de sêmen e congêneres; d) empresas que executem remoção de doentes; Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação Prof. José Miguel Rodrigues da Silva - jmr@jmrconsultoria.com.br Conceitos Fundamentais Estabelecidos na LegislaçãoHipóteses de retenção na fonteHipóteses de retenção na fonte Para Rio de Janeiro - os hospitais e clínicas privados, pelo imposto devido sobre os serviços a eles prestados: a) por empresas de guarda e vigilância e de conservação e limpeza de imóveis; b) por laboratórios de análises, de patologia e de eletricidade médica e assemelhados, quando a assistência a seus pacientes se fizer sem intervenção das empresas das atividades referidas no inciso anterior; c) por bancos de sangue, de pele, de olhos, de sêmen e congêneres, bem como por empresas que executem remoção de pacientes, quando seu atendimento se fizer na forma referida na alínea anterior; Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação Prof. José Miguel Rodrigues da Silva - jmr@jmrconsultoria.com.br Conceitos Fundamentais Estabelecidos na LegislaçãoHipóteses de retenção na fonteHipóteses de retenção na fonte Para Rio de Janeiro Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 74 - os bancos e demais entidades financeiras, pelo imposto devido sobre os serviços a eles prestados pelas empresas de guarda e vigilância, de transporte de valores e de conservação e limpeza de imóveis; -as pessoas jurídicas administradoras de quaisquer modalidades de jogos, apostas ou sorteios, pelo imposto devido por suas contratantes, pessoas físicas ou jurídicas, autorizadas a explorar tais atividades; - as concessionárias de serviços públicos de telecomunicações, pelo imposto incidente sobre a cota repassada às empresas administradoras ou promotoras de apostas ou sorteios; Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação Prof. José Miguel Rodrigues da Silva - jmr@jmrconsultoria.com.br Conceitos Fundamentais Estabelecidos na LegislaçãoHipóteses de retenção na fonteHipóteses de retenção na fonte Para Rio de Janeiro -no caso de serviços provenientes do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País, pelo imposto devido na respectiva prestação, na seguinte ordem: 1) o tomador do serviço, se localizado no Município do Rio de Janeiro; 2) o intermediário do serviço, se o tomador do serviço for localizado no Município do Rio de Janeiro e se for impossível exigir do tomador o respectivo crédito tributário. Conceitos Fundamentais Estabelecidos na Legislação Prof. José Miguel Rodrigues da Silva - jmr@jmrconsultoria.com.br Conceitos Fundamentais Estabelecidos na LegislaçãoHipóteses de retenção na fonteHipóteses de retenção na fonte Para Rio de Janeiro Prof. José Miguel Rodrigues da Silva 29/08/2016 www.professorjosemiguel.com.br 75 Instituto Nacional de Seguro Social INSS IN RFB nº 971/09, arts. 112 e 114 e Lei 8.212/91, art.31 Quem está obrigado A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada,
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