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Nitretação a plasma O processo de nitretação a plasma (ou nitretação iônica) é um tratamento termoquímico que promove modificações na composição química gerando várias propriedades físicas nas superfícies metálicas, como dureza resistência ao desgaste e a corrosão resultando em um aumento da vida útil das peças tratadas. Esse processo consiste em uma descarga elétrica em um gás contendo nitrogênio à baixa pressão promovendo a o bombardeio de íons e de espécies neutras sobre uma superfície metálicas. Devido a este bombardeio os átomos que são arrancados da superfície da amostra, reagem com as espécies ativas do plasma e os produtos da reação voltam à superfície por redeposição. Carbonitretação - O processo érmoquímico chamado de Carbonitretação é, na verdade, um processo termoquímico, porque além da peça ser submetida à elevação de temperatura e resfriamento posterior, ela recebe dois elementos: Carbono e Nitrogênio. Em determinadas condições de temperatura dentro do forno, esses elementos penetram na superfície do aço e combinam com a estrutura desse aço. Em conseqüência, o aço obtém maior resistência na superfície. A camada carbonitretada tem uma espessura variável entre 0,07 mm e 0,7 mm. A profundidade dependerá de vários fatores e dos objetivos do cliente. O processo da carbonitretação ocorre em três etapas: na primeira há fornecimento de gás endotérmico, o qual cria as condições propícias para as duas etapas seguintes; na segunda há fornecimento de gás GLP, como fonte de carbono, e na terceira, amônia como fonte de nitrogênio. Esta seqüência dá à peça maior temperabilidade. Por isto mesmo, é seguida de têmpera. A carbonitretação é geralmente preferida para peças pequenas que requerem resistência à fadiga e dureza superficial elevadas. Aços de alta liga – Aços inoxidáveis Foi por acaso que, em 1912, o inglês Harry Brearley (1871-1948), descobriu o aço inoxidável ao investigar, a pedido dos fabricantes de armas, uma liga metálica que apresentasse uma resistência maior ao desgaste que ocorria no interior dos canos das armas de fogo como resultado do calor liberado pelos gases. Inicialmente, sua pesquisa investigava uma liga que apresentasse uma maior resistência à erosão. Porém, ao realizar o ataque químico para revelar a microestrutura desses novos aços com altos teores de cromo que estava pesquisando, Brearley notou que o ácido nítrico - um reativo comum para os aços - não surtia efeito algum. Harry, que começou a trabalhar como operário numa produtora de aço de Sheffield, sua terra natal, aos 12 anos, não obteve uma liga metálica que resistisse ao desgaste, mas obteve uma liga metálica resistente à corrosão. A aplicação imediata de sua descoberta foi para a fabricação de talheres, que, até então, eram fabricados a partir de aço carbono e se corroíam com facilidade devido aos ácidos presentes nos alimentos. Os aços inoxidáveis tem como principal característica, a resistência à corrosão, mesmo em ambientes de alta temperatura ou temperaturas criogênicas (Temperaturas muito baixas). Se deve principalmente pela presença de cromo (a partir de 11%). O cromo, em contato com o oxigênio permite a formação de uma película finíssima de óxido de cromo (Cr2O3) sobre a superfície do aço, que é impermeável e insolúvel em meios corrosivos usuais. Papel do cromo nos aços: taxa de corrosão x percentual de cromo do aço Classificação dos Aços Inoxidáveis São classificados de acordo com a estrutura cristalina predominante na liga à temperatura ambiente. São classificados como: • Aços inoxidáveis Martensíticos; • Aços inoxidáveis Ferríticos; • Aços inoxidáveis Austeníticos. • Aços inoxidáveis Duplex (Austeníticos Ferríticos) Os aços inoxidáveis são de alta liga, (contendo mais de 11% de elementos de liga) mas em geral são de baixo teor de carbono, ligados principalmente ao: • Cromo • Níquel • Molibdênio Aço Inoxidável Austenítico • Melhor resistência à corrosão • São essencialmente ligas ternárias ferro-cromo-níquel com 16 a 25% Cr e 7 a 20% Ni • Classificação AISI 3XX (eventualmente 2XX) • Sua estrutura permanece austenítica (CFC, tipo ferro g) às temperaturas normais dos tratamentos térmicos. • A presença do níquel (CFC), permite que a estrutura CFC se mantenha à temperatura ambiente. • Tem elevada capacidade de deformação devido à sua estrutura CFC • Melhor resistência a corrosão do que os aços ferríticos e martensíticos (o Ni reforça o filme protetor) • Não magnéticos • Não temperáveis, somente endurecíveis dor deformação a frio (encruamento) • Ótima soldabilidade Aço Inoxidável Austenítico • Se forem posteriormente soldados ou aquecidos lentamente, a partir de temperaturas elevadas (de 500°C a 870°C ), pode ocorrer corrosão intergranular (sensitização). • Essa corrosão pode ser diminuída até certo ponto através de: – Diminuição do teor de carbono para cerca de 0,03% C – Adição de elementos de liga como o nióbio titânio ou tântalo (que se combina com o carbono da liga antes que o cromo se combine). Mecanismo da corrosão intergranular (a corrosão ocorre à temperatura ambiente) nos aços inoxidáveis austeníticos quando aquecidos entre 500°C e 870°C Corrosão intergranular em aço inoxidável soldado na proximidade do cordão de solda Aspecto da corrosão sob tensão em aços inoxidáveis em soluções contendo cloretos acima de 60 °C Pites em chapa de aço inoxidável AISI 304, por uma solução ácida de cloretos ( AISI 316 resiste mais a esse tipo de corrosão. Aço Inoxidável Austenítico (Propriedades) (outros AISI 310 AISI 316 AISI 348) Estabilizado para soldadura; reservatórios de transporte de produtos químicos. 45276655Recozido 18Cr; 10Ni; Cb (Nb) = 10x Cmin. 347 Estabilizado para soldadura; equipamento de processamento 45241621Recozido 18Cr; 10Ni; Ti = 5x %Cmin. 321 Baixo carbono para soldadura; reservatórios químicos 55269559Recozido19Cr; 10Ni; 0,03C304L Equipamento de processamento químico e de alimentos. 55290580Recozido18Cr; 8Ni304 Liga de elevada taxa de encruamento; aplicações estruturais 60276759Recozido17Cr; 7Ni301 Aplicações típicas Alongamento (%) Tensão Cedência Resistência à Tração (Mpa) Estado Composição Química Designação da liga Aço Inoxidável Martensítico • Essencialmente ligas binárias ferro-cromo com 12 a 17% Cr • Série AISI 4XX • Relação % de Cromo / % de Carbono baixa • Magnéticos e endurecíveis por têmpera • Maior resistência mecânica e duzeza • Baixa soldabilidade (podem temperar e fissurar na solda). Usa-se eletrodo de inoxidável austenítico. • Baixa resistência a corrosão comparando com os ferríticos e austeníticos • Apresentam-se em três tipos: – Baixo Carbono (tipo turbina) – 0,15% C; 12% Cr – Médio Carbono (tipo cutelaria) – 0,70% C; 17% Cr – Alto Carbono (resistente ao desgaste) – 1,10% C; 17% Cr Aço Inoxidável Martensítico (Propriedades) Outros AISI 403 AISI 420 AISI 416 218971966T & R Esferas, rolamentos, pistas, componentes de válvulas. 13276759Recozido17Cr; 1,1C440C 516901828T & R Cutelaria, rolamentos, intrumentos cirúrgicos. 20414724Recozido 17Cr; 0,7C440A T & R Uso geral para Tratamento térmico; orgãos de máquinas, veios de bombas, válvulas. 30276517 Recozido 12,5Cr; 0,15C410 Aplicações típicas Alongamento (%) Tensão Cedência Resistência à Tração (Mpa) Estado Composição Química Designação da liga Aço Inoxidável Ferrítico • São essencialmente ligas binárias ferro-cromo com 12 a 30% Cr • Relação % de Cromo / % de Carbono alta • Série AISI 4XX• Sua estrutura mantém-se essencialmente ferrítica (CCC, do tipo ferro a) após os tratamentos térmicos normais • São relativamente baratos, porque não contêm níquel, mas resistência à corrosão é menor que os equivalentes austeníticos. • Boa resistência ao calor e à corrosão (altos teores de cromo). • Baixa soldabilidade (crescimento de grão durante a soldagem – fragilidade). Usa-se eletrodo de inoxidável austenítico. Aço Inoxidável Ferrítico (Propriedades) (outros AISI 442) Aplicações a alta temperatura, aquecedores, câmaras de combustão 20345552Recozido25Cr; 0,20C446 Uso geral, em que não se requer endurecimento, capotas de automóveis, equipamento para restaurantes. 25345517Recozido17Cr; 0,012C430 Aplicações típicas Alongamento (%) Tensão Cedên cia Resistência à Tração (Mpa) Estado Composição Química Designação da liga Aço Duplex é um tipo de Aço inoxidável composto pela combinação de dois tipos de microestrutura: Ferrítica e austenítica. Sua principal característica é a excelente resistência à corrosão em meios agressivos devido à sua habilidade em se passivar, e permanecer no estado passivo em diversos meios aos quais é submetido; Devido ao efeito do refino de grão obtido pela estrutura austenítica- ferrítica e ao endurecimento por solução sólida, estes aços apresentam resistência mecânica superior aos aços inoxidáveis austeníticos e ferríticos. Suas aplicações se dão principalmente no ramo da indústria petroquímica (em unidades de dessanillização, dessulfuração e equipamentos para destilação) e papel e celulose (em digestores, plantas de sulfito e sulfato e sistemas de branqueamento). Aço Inoxidável Duplex Porcentagem média 22% 5% 3% 0,15% 0,02% Sua composição química média é: Aço Inoxidável Duplex Composição química Elemento químico Cr Ni Mo N C Aço Inoxidável Duplex PROPRIEDADES Este Grupo possui características muito especiais, dentre elas está o seu comportamento super plástico indicado pelas grandes deformações as quais pode ser sujeito sem a ocorrência de estricção (empescoçamento) em temperaturas próximas da metade da sua temperatura de fusão. Além da sua super plasticidade estão entre as propriedades mecânicas dos aços duplex a alta resistência a corrosão e a sua resistência mecânica superior a dos aços inoxidáveis comuns. Estes aços possuem limites de resistência à tração da ordem de 770 MPa, limite de escoamento próximo de 515 MPa, e alongamento em 50mm de 32% em média. São difíceis de soldar, pois quando aquecidos e posteriormente resfriados, formam precipitados, que interferem diretamente na soldabilidade Aço Inoxidável Duplex Suas principais aplicações estão nas indústrias químicas , de óleo, gás , papel e celulose, aplicado principalmente em evaporadores, dutos, unidades de dessanillização e dessulfuração, equipamentos para destilação, tanques de condução e armazenamento de material corrosivo. Aplicações Aços Marageing A denominação dos aços marageing deriva de suas características microestruturais básicas: “mar” é uma abreviação de martensita e “ageing” significa envelhecimento (endurecimento por precipitação). Isso significa que a microestrutura de aços marageing consiste basicamente de martensita com baixo teor de carbono endurecida significativamente pela formação de precipitados durante tratamento térmico de envelhecimento . Estes aços foram desenvolvidos a partir de 1960 com o propósito de atingir alta resistência mecânica, porém garantindo boa tenacidade. São fabricados a partir de composição química equivalente à aços de muito baixo teor de carbono, adicionando-se níquel em teores elevados. Essas características permitem que o aço se transforme em martensita de baixo teor de carbono mesmo para um resfriamento lento. O teor de carbono muito baixo, a elevada pureza do material e o alto teor de níquel resultam em excelente resistência ao impacto e alta tenacidade à fratura, que também é resultado do pequeno tamanho de grão ou de ripa da martensita. Esta martensita apresenta alta densidade de discordâncias, mas em geral sua resistência mecânica não é muito elevada, sendo suas propriedades típicas: tensão limite de resistência à tração = 950 a 1050 MPa; tensão limite de resistência ao escoamento = 650 a 800 MPa; alongamento de 17 a 19 %; redução em área de 70 a 75 % e dureza Vickers de 290 a 320 HV. Então a resistência mecânica desta martensita com baixo teor de carbono é aumentada pelo envelhecimento através da formação de compostos intermetálicos, sendo as adições mais comuns de cobalto e molibdênio com um pouco de titânio e alumínio, ou então somente adições mais elevadas de titânio e alumínio. A martensita de Fe-Ni formada é do tipo com forma de ripa, contendo alta densidade de discordâncias, que atuam como sítios preferenciais para a nucleação de precipitados intermetálicos durante o tratamento térmico de envelhecimento. A martensita antes do envelhecimento é macia (em torno de 30 HRC), permitindo operações de conformação mecânica, porém a taxa de encruamento é baixa e a deformação uniforme é pequena (em torno de 1 a 3 %). Os teores de impurezas (carbono, enxofre, fósforo e nitrogênio) devem ser mantidos os mais baixos possíveis, sendo necessária a fusão a vácuo. O efeito endurecedor do cobalto surge através do ordenamento de baixo alcance. O níquel é expulso das regiões ordenadas de Fe-Co, afetando o tamanho das partículas de Ni3Mo, ao alterar a solubilidade local do molibdênio. As regiões empobrecidas em níquel servem como núcleos para a precipitação de FeTi. O superenvelhecimento também leva à recuperação das subestruturas de discordâncias da martensita e á formação de austenita. Três principais tipos de aços marageing foram desenvolvidos: a) aços com 18 % de níquel; b) aços com 20 % de níquel; c) aços com 25 % de níquel. •Aços Marageing com 18 % de níquel Estes aços são predominantemente ligas Fe-18 % Ni que são endurecidas por precipitação devido às adições de elevados teores de molibdênio e cobalto cm pequenas adições de titânio e alumínio. Três ligas deste tipo foram desenvolvidas com o objetivo de alcançar tensão limite de resistência ao escoamento de 1350, 1650 e 1950 MPa. Estas três ligas apresentam composições químicas típicas para cada nível de resistência mecânica, mas todas apresentam teores de impurezas muito baixos, são materiais fundidos em vácuo (uma ou duas vezes) e contêm adições de 0,003 % de boro, 0,02 % de zircônio e 0,05 % de cálcio para eliminar as impurezas e ajudar a melhorar a trabalhabilidade a quente. São notáveis os baixos teores de impurezas e o fato de que a resistência mecânica aumenta com o aumento dos teores de molibdênio e titânio. O tratamento térmico envolve a solubilização a 850 – 870 ºC seguida por resfriamento ao ar ou têmpera em água, após o que é realizado o envelhecimento por 3 horas a 480 ºC. Todas as adições de elementos de liga, com exceção do cobalto, reduzem a temperatura Ms de início de transformação martensítica, porém mantendo a temperatura Mf (de final de transformação martensítica) da liga acima da temperatura ambiente, de modo que esta fica mais ou menos transformada em martensita após o resfriamento a partir da temperatura de solubilização. A fase endurecedora por precipitação é predominantemente Ni3Mo (estrutura cristalina ortorrômbica), que forma-se como pequenas plaquetas, mas também se precipita alguma quantidade de Ni3Ti. Na condição severamente superenvelhecida ocorre endurecimento por precipitação devido à formação de Ni3Mo, mas mesmo assim o principal agente endurecedor é o molibdênio. Quando o envelhecimentoé realizado em temperaturas e/ou tempos excessivos pode ocorrer re-austenitização, e freqüentemente a austenita formada é tão estável que fica retida, porque os teores de elementos de liga são tão elevados que a temperatura Ms fica abaixo da temperatura ambiente. Caso seja necessário que o aço atinja resistência mecânica mais alta, é possível trabalhar a frio a martensita inicial de baixo teor de carbono para uma redução de espessura da ordem de 50 % antes do envelhecimento. A tabela 2 apresenta propriedades mecânicas típicas para os aços marageing 18 % Ni. • Aços Marageing com 20 % de níquel Este tipo de aço, contendo 20 % de níquel, deve apresentar os mesmos requisitos de baixo nível de impurezas apresentados pelos aços 18 % Ni. Entretanto, em vez de adições de molibdênio e cobalto, o endurecimento por precipitação resulta da presença do titânio (1,5 %), do alumínio (0,25 %) e do nióbio (0,5 %). A temperatura MS é bem mais baixa do que a do aço 18 % Ni, mas o aço 20 % Ni é substancialmente transformado após tratamento de solubilização (S) e resfriamento até a temperatura ambiente. Caso a transformação seja incompleta, pode ser completada pela refrigeração a – 78 ºC ou pelo trabalho a frio, que eleva a temperatura Ms. O envelhecimento (E) é então realizado a 480 ºC por 3 horas, tanto com e sem refrigeração, que pouco altera a resistência mecânica, porque a liga sofre muita transformação antes da refrigeração. O trabalho a frio (TF) antes do envelhecimento resulta em alta resistência mecânica. Os precipitados que efetivamente endurecem esse aço são as fases Ni3(Al, Ti) e Ni3Nb. •Aços Marageing com 25 % de níquel Os aços marageing contendo 25 % de níquel também contêm cerca de 1,5 % de titânio, 0,25 % de alumínio e/ou 0,5 % de nióbio. A temperatura Ms é inferior à temperatura ambiente e o aço é predominantemente austenítico após a solubilização. Antes do envelhecimento é necessário transformar esse aço num aço martensítico e em função disso, dois tratamentos são utilizados: •Ausageing A austenita é envelhecida a 700 ºC para precipitar Ni3(Al,Ti) e/ou Ni3Nb. Isso reduz o teor de soluto da austenita, e assim aumenta a temperatura Ms, de modo que no subseqüente resfriamento até a temperatura ambiente o aço se transforma predominantemente em martensita.A transformação completa pode ser assegurada por um subseqüente resfriamento a – 78 ºC antes do tratamento de envelhecimento a 480 ºC por 3 horas. O tratamento de ausageing a 700 ºC endurece a austenita pela formação da fase gama linha (Ni3(Al,Ti)), mas esta fase perde coerência quando a austenita se transforma em martensita. Entretanto, haverá menor quantidade de titânio e alumínio disponível para o envelhecimento posterior da martensita e assim a resistência mecânica será menor. O precipitado formado durante o tratamento de envelhecimento da martensita já foi identificado como heta-Ni3Ti. •Trabalho a frio e resfriamento A austenita deve ser trabalhada a frio em no mínimo 25 % de redução em espessura de modo a subir suficientemente o intervalo MS-Mf para que a transformação completa ocorra a – 78 ºC. Eventualmente o resfriamento pode ser feito a – 196 ºC. Este tratamento de trabalho a frio e resfriamento permite precipitação plena com as adições de elementos de liga efetuadas de modo que se atinge resistência mecânica mais alta do que na condição resultante do tratamento de ausageing. Este aço é caro, no que se refere a fabricação, processamento e tratamento térmico e por este motivo não é muito usado comercialmente. Os aços ferramenta representam uma importante fatia do segmento de aços especiais. Produzidos e processados para atingir um alto grau de qualidade, os aços ferramenta são empregados na fabricação de matrizes, moldes, ferramentas de corte intermitente e contínuo, ferramentas para conformação de chapas, corte a frio e componentes de máquinas. Abastecem os segmentos de autopeças, automobilístico, eletro-eletrônico e extrusão de alumínio. AÇOS FERRAMENTA Estes tipos de aços se caracterizam pela elevada dureza e resistência à abrasão. Têm boa tenacidade e mantém as propriedades de resistência mecânica mesmo sob elevadas temperaturas. Tais características são obtidas com a adição de altos teores de carbono e ligas como tungstênio, molibdênio, vanádio, manganês e cromo. A maior parte dos aços ferramenta é forjada. Outra parte é produzida por fundição de precisão ou por metalurgia do pó. Classificação dos AçosFerramenta Quando um aço ferramenta contem um combinação com mais de 7 % tungstênio, molibidenio e vanádio, com mais de 0.60% carbono, ele é chamado Aço Rápido ,HSS (High Speed Steel). Esse termo, que descreve sua habilidade de cortar metais "rápido", é usado desde 1940 quando a ferramenta de aço predominante era a de alto teor de carbono, que não era capaz de cortar em altas velocidades. AÇOS FERRAMENTA AÇOS FERRAMENTA AÇOS FERRAMENTA AÇOS FERRAMENTA AÇOS FERRAMENTA
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