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FACULDADE ANHANGUERA CAXIAS DO SUL(1)

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FACULDADE ANHANGUERA CAXIAS DO SUL
ADMINISTRAÇÃO
PROFESSOR (a): WAGNER LUIZ VILLALVA
TUTOR (a): SIMONE DECARLI
ATPS DE Administração Financeira e Orçamentária
 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................2
DESENVOLVIMENTO...............................................................................................................3
ETAPA 1:Conceitos de Administração financeira e orçamentária ............................................4
ETAPA 2:Risco e retorno.......................................................................................................... 6
ETAPA 3: Valor de um ativo,ação ordinária ...........................................................................12
ETAPA 4: Fichamento .............................................................................................................19
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................25
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................26
 INTRODUÇÃO
 Temos como objetivo principal nesse trabalho desenvolver as diversas maneiras possíveis e mais eficazes na obtenção de lucro e retorno para as empresas, sem que as mesmas corram riscos desnecessários a fim de atingirem lucros sem irem à falência.
 Outrora podemos proporcionar um auto estudo que possibilita também promover conhecimentos básicos necessários para desenvolver as técnicas a fim de possibilitar o gerenciamento e consolidação de projetos em empresas e em consultorias, que e outra grande área que abrange a administração financeira e orçamentária. 
 DESENVOLVIMENTO
Etapa 1
 A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa. A administração financeira e orçamentária está presente em todos os setores funcionais da empresa onde é possível observar e corrigir gastos desnecessários por setor, neste caso é possível avaliar isoladamente um departamento em questão e após o todo. Possui ainda as principais funções também de forma isolada e maximizada as quais seriam:
Analisar, Planejamento e Controle Financeiro
Tomada de decisões para Investimentos
Tomada de decisões para Financiamentos
 Para podermos utilizaremos essas análises, nos utilizaremos alguns demonstrativos tais como: DRE, Fluxo de caixa e o Balanço Patrimonial. O fluxo de caixa é um dos principais demonstrativos financeiros por mostrar as entradas e saídas diárias que o setor da empresa está gerando. Em cada modelo de negócio a abordagem da administração financeira pode ser diferente, isso dependerá dos objetivos e da amplitude de retorno que se deseja alcançar. Mesmo com esta diferença a administração destes dois pontos na empresa é de extrema importância para o bom funcionamento da mesma. Define-se Administração financeira como sendo um conjunto de ações e procedimentos administrativos que envolvem o planejamento, a análise e o controle das atividades financeiras da empresa.
 Tem como objetivo geral a maximização dos lucros e como básicos tem como manter a empresa em permanente situação de liquidez, obter novos recursos para planos de expansão, mas sabendo manter-se em equilíbrio entre o lucro e a liquidez financeiramente da empresa. Muitas vezes por falta de informações financeiras precisas para o controle e planejamento financeiro as pequenas empresas do nosso País acabam entrando em falência ate o seu 5° ano de existência.Isso pois e absolutamente necessário as informações do balanço patrimonial, no qual se contabilizam os dados da gestão financeira, que devem ser analisados detalhadamente para que se tome a decisão mas correta afim de que a empresa se firme no mercado brasileiro.
 Na economia o primeiro pilar é o valor do dinheiro no tempo. No entanto vale ressaltar que todo administrador deverá tomar suas decisões na onde desejar chegar, e isso precisa ser com grande agilidade uma vez que a cada dia que passa devido a influência da inflação o dinheiro desvaloriza, assim como quando adquirimos o seu produto ele se depreciará ao passar dos tempos o dinheiro também perderá o seu valor. Podemos citar que existem três características que fazem com que o dinheiro decresça com o passar do tempo: Inflação que está atrelada ao aumento geral dos preços isso faz com que o valor real do dinheiro diminua; Risco existe a possibilidade de perda isso faz com que reduza o valor da moeda uma vez que não se poderá realizar uma previsão do futuro assertiva.
 Para realizar a melhor aplicação dos recursos financeiros disponíveis, faz necessário verificar o aspecto do valor do dinheiro no tempo. Essa relação é muito bem avaliada pela administração financeira, a fim de discutir a viabilidade de operações e oportunidades financeiras. Uma das principais ferramentas que pode indicar o valor do dinheiro no tempo (VDT), basicamente essa ferramenta traça uma linha de tempo e pode ajudar a identificar em que posição o seu valor se encontra podendo ela ser (tais como dólar, euro, real e etc.) na mão hoje tem um valor superior do que a esperança dessa mesma quantia ser recebida no futuro.Com isso podemos dizer que o nosso dinheiro a cada dia que se passa é menos valorizado e perde seu valor devido a inconstância da inflação nos últimos tempos.
 Para que possamos investir sem perder muito e absolutamente necessário que haja uma boa administração e um planejamento financeiro pratico e eficaz afim de que não tenhamos surpresas desagradáveis com o passar do tempo.
 Resolvendo a questão:
“Um investidor decide que a taxa de desconto a ser aplicada a uma ação é de 6%; outra ação, com os dobros dos riscos, terá uma taxa de desconto de 12%. Determinado o nível de risco, realizar o ajuste dos retornos futuros.”
Taxa de juro = 6%
Período = 3 anos
PERÍODO VP JUROS%VF = VP(1+R) ³VF TAXA DE JUROS
3 R$100.000,00 6% 100.000(1+0,06) ³= 119.101,60 =19.101,60
Taxa de juro =12%
Período = 3 anos
PERÍODO VP JUROS% VF=VP(1+R) ³ VF TAXA DE JUROS
3 R$ 100.000,00 12% 100.000(1+0,12) ³= 140.492,80 =40.492,80
 O valor presente possibilita que a empresa possa comparar a lucratividade de vários projetos ou diversos investimentos durante um período de vários anos.Para ajustar o risco é necessário calcular o valor presente, determinar a taxa de desconto, considerando quanto risco está associado a cada projeto.
 O risco de aplicar o montante na segunda opção é maior, porém trará maior retorno caso tudo ocorra como esperado. A escolha por um ou outro investimento vai depender do negócio e do retorno que se deseja alcançar. A escolha por um ou outro investimento vai depender do negócio e do retorno que se deseja alcançar.
"Risco e retorno são a base sobre a qual se tomam decisões racionais e inteligentes sobre investimentos".
 Quando o risco do investimento é menor ou de confiança, ou seja, o capital que irei investir em algum tipo de ações, negócio ou produto tem um mercado garantido, ou grande procura, o retorno é menor, pois o número de investidores é maior, e pelo retorno ser geralmente em curto prazo. O que de certa forma "seduz" os pequenos investidores. 
 Por outro lado é preciso analisar se apesar do menor risco, é vantagem tirar um capital do banco onde está seguro e com certeza ganhando uma pequena taxa de juros, e investir em algo que não der certo ou lhe traga retorno.Quando o risco do investimento é maior, ele se torna mais volátil, ou seja, o mercado está em constante mudança, algo que agora é viável investir, mais talvez daqui a pouco tempo não seja mais, e talvez o capital investido não seja recuperado.
 Para um investimento de maior risco, um investidor inteligente e com experiência exige um retorno maior, pois um investimento de maior risco geralmente o retorno é em longo prazo. 
Etapa 2
De acordo com o seguinte gráfico perceberemos que a aplicação mais rentável e a de menor risco é a da empresa Eletropaulo que apresentou um índice de 17 %, comparando-se ao CDB que apresentou um índice baixo, de 4 %.
Comparação de dois investimentos
Empresa A: Retorno de 2,00 com taxa de desconto de 5 %
Empresa B: Retorno de 1,20 com taxa de desconto de 10 %
 VPa = 2,00 + 1,20
 (1,5)1 + (1,5)2
VPa= 1,33 + 0,53
VPa = $ 1,86
VPb = 2,00 + 1,20
VPb = (1,10)1 + (1,10)2
VPb = 1,81 + 0,99
VPb = $ 2,8
 Neste exemplo, os investidores julgarão os lucros da empresa B mais estimulantes e atrativos que os da Companhia A.
Cálculo da taxa de juros (Taxa Selic e Inflação)
(1+i) = (1 + r). (1 + j)
(1+10,90) = (1+r) * (1+ 6,5)
11,9 = 7,5+ 7,5 r
11,9 - 7,5 =7,5 r
4,4 = 7,5 r
r = 0,5866 * 100
r = 58,66 
Avaliar o investimento em ações da empresa fictício Companhia Água Doce.
1 – 50.000/(1+1) ^ 1 = 25.000
2 – 50.000/(1+2,03) ^ 2 = 5,44
3 – 50.000/(1+3,09) ^ 3 = 0,73
4 – 50.000/(1+4,18) ^ 4 = 0,06
5 – 50.000/(1+5,30) ^ 5 = 5,03
6 – 50.000/(1+6,46) ^ 6 = 2,90
7 – 50.000/(1+7,66) ^ 7 = 1,36
8 – 50.000/(1+8,89) ^ 8 = 5,46
9 – 50.000/(1+10,15) ^ 9 = 1,87
10 – 50.000/(1+11,46) ^ 10= 5,5
Soma do VPL
0+ 25.000 + 5,44 + 0,73 + 0,06 + 5,03 + 2,90 + 1,36 + 5,46 + 1,87 + 5,5 = 25,028.35
 
	
	Informações sobre cálculos Riscos e Retornos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Informativos das ações
	 
	 
	 
	Dividendos
	R$ 10,00 / ação
	 
	 
	Preço das Ações ano corrente
	R$ 50/ação
	 
	 
	Quantidade Invest.
	R$ 500.000,00
	 
	 
	Preço da ação no ano anterior
	R$ 22,00/Ação
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Taxa de Retorno Mercado (Rm)
	9,5% a.a.
	 
	 
	Taxa de retorno Ibovespa(Rf)
	6,5% a.a.
	 
	 
	Calcular o Risco deste investimento (beta)
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Retorno esperado usando probabilidades
	Condições Econômicas
	Retorno Efetivos(K)
	Probabilidade (P)
	R
	Recessão
	15%
	0,3
	 0,04 
	Normal
	25%
	0,4
	 0,10 
	Expansão
	35%
	0,3
	 0,10 
	Calcular as Probabilidades para cada períodoeconômico
	 
	 
	 
	Riscos e Retornos de titulos selecionados
	 
	 
	Retorno anual média (%)
	Desvio-padrão
	 
	Ações Preferenciais
	16,5
	36,5
	2,2
	Ações Ordinárias
	12,7
	21
	1,65
	Títulos Empresarias de Longo Prazo
	5,9
	8,7
	1,47
	Títulos governamentais de Longo Prazo
	4,2
	8,4
	2
	Obrigações do tesouro brasileiro
	3,9
	4,7
	1,2
	Calcular o coeficiente de Variância
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Riscos e Retornos
	 
	 
	 
	Retorno Anual
	Desvio Padrão
	 
	Projeto A
	280
	170
	 0,60 
	Projeto B
	280
	130
	0,46
	Calcular Coeficiente de Variância
	 
	 
	 
Projeto A: CV=170/280 = 0,60
Projeto B: CV=130/280 = 0,46
O projeto que apresentou menor risco, foi o projeto B, com o valor de 0,46.
Avaliação de ações e títulos
O valor de um ativo, tal como uma ação ordinária ou um título, é influenciado por três fatores principais:
Fluxo de caixa do ativo;
Taxa de crescimento do fluxo de caixa;
Risco ou incerteza do fluxo de caixa.
Um aumento no montante do fluxo de caixa tende a aumentar o preço de um ativo. Se o fluxo de caixa tornar-se mais incerto, o preço declina. Sendo assim, a responsabilidade de um diretor financeiro é aumentar os fluxos de caixa tanto quanto possível, com controle do risco.
Os lucros aumentam o preço de um ativo e o risco o reduz, sendo assim há três condições desejáveis para obter um crescimento contínuo no valor de qualquer ativo:
O ativo deve produzir fluxo de caixa continuamente;
O fluxo de caixa de caixa deve ter uma taxa de crescimento positiva (ou seja, o fluxo de caixa deve crescer com o passar do tempo);
O risco deve ser controlado.
Sendo o cálculo do risco a tarefa mais difícil. E o estudo do risco na avaliação de um ativo deve receber mais atenção quando a economia se torna mais incerta. O valor de um ativo é definido como o valor presente de todos os fluxos de caixa associados especificamente a ele.
Avaliação de títulos.
As corporações emitem títulos para capturar recursos necessários à expansão de suas operações. O governo e as corporações que tomam empréstimos comprometem-se a pagar certa quantia de juros anuais, semestrais ou trimestrais, em dinheiro, aos portadores desses títulos. A quantia de juro a ser recebida é a taxa de cupom, estabelecida em cada certificado do título. O certificado também contém a data do vencimento, o valor de face e o número de vezes que o juro é pago a cada ano.
A data de vencimento á a data em que o emissor deve pagar ao investidor o valor de face do título, liquidando, assim, o débito. O valor de face de um título e o valor do título na data de seu vencimento.
Como determinar o valor de um título:
Calcular o valor presente dos pagamentos de juros;
Calcular o valor presente do valor de face;
Somar os dois valores presentes.
Avaliação de Ações Preferenciais.
Os acionistas preferenciais recebem um dividendo fixo das companhias emitentes a intervalos regulares. As ações preferenciais não têm data de resgate; portanto, os dividendos pagos por essa ação podem ser considerados uma perpetuidade. Podendo ser determinada na fórmula abaixo:
Vp = D/K, onde:
Vp = Valor de mercado da ação preferencial.
D = Dividendo constante.
K = taxa de desconto. 
Embora o valor dos dividendos anuais da ação preferencial permaneça constante, o preço da ação pode alterar-se. De fato, ele aumentará se a taxa de desconto do mercado cair, Já um aumento na taxa de desconto reduzirá o preço da ação preferencial.
Avaliação da Ação Ordinária.
Os compradores da ação ordinária investem na propriedade da companhia emitente, isto é, tornam-se proprietários da companhia. A política de dividendos de cada companhia depende da lucratividade da empresa e das disponibilidades de fundos. Os dividendos pagos num ano podem ser maiores ou menores que os pagos no ano anterior. Há anos em que nenhum dividendo pago.
O preço da ação ordinária é determinado principalmente por três fatores:
Os dividendos anuais;
O crescimento dos dividendos;
A taxa de desconto.
Os procedimentos para determinar o valor de uma ação ordinária em três possíveis situações são:
Avaliando ações sem crescimento de dividendos;
Avaliando ações com crescimento de dividendos constante;
Avaliando ações com crescimento de dividendos incomum.
 Etapa 3
 Avaliação de Títulos
	Tanto governos como corporações realizam emissão de títulos para captar recursos. Quem adquire esses títulos (portador) recebe de volta um certo valor de juros. A quantia de juros a ser recebida é a taxa de cupom.
	Para calcular o valor de um título é necessário saber: o valor do juro em cada período de tempo, o valor de face do título, a taxa de desconto de mercado, número de períodos em que o juro é pago.
	Conforme GROPPELLI, A. A. (2010, p. 110) “A formula geral para calcular o valor de títulos pode ser reescrita como: Vb= I (FVPAk,n) + F(FVPk,n)”
Vb= valor do título
I = valor do juro em cada período de tempo
F = valor de face do título
k = taxa de desconto
n = número de períodos
FVPA = fator de valor presente de anuidade
FVP = fator de valor presente de $1,00
Avaliação de Ações Preferenciais
	Quem possui ações preferenciais não tem direito a voto e recebem um dividendo fixo das companhias emitentes em determinados intervalos de tempo.
	 O valor da ação preferencial pode ser calculado quando se tem a informação do valor de dividendos fixos e a taxade desconto.
	Conforme GROPPELLI, A. A. (2010, p. 112) “O preço da ação preferencial é calculado simplesmente: Vp= D/K”
Vp= valor de mercado da ação preferencial
D = dividendo constante
K = taxa de desconto
Avaliação da Ação Ordinária
	Conforme GROPPELLI, A. A. (2010, p. 112) “Os compradores da ação ordinária investem na propriedade da companhia emitente, isto é, tornam-se proprietários da companhia. Os dividendos das ações ordinárias não são garantidos”.
	Os fatores mais importantes para determinação do preço da ação ordinária são: o valor dos dividendos anuais, o crescimento dos dividendos e a taxa de desconto.
	Para calcular uma ação ordinária sem crescimento de dividendo é necessário dividir o valor do dividendo anual constante pela taxa requerida de retorno.
	Para avaliar ações com crescimento constante, o professor Myron J. Gordon elaborou a seguinte equação:
Preço da ação ordinária = D0(1 + g) ou __D1__
Ks– g Ks – g 
D0 = o último dividendo pago por ação
D1 = o dividendo por ação esperado no ano 1
Ks = taxa requerida de retorno
g = taxa de crescimento
	Para avaliar ações com crescimento de dividendos diferente durante mais de um período de tempo, conforme GROPPELLI, A. A. (2010, p. 114) deve ser aplicado o princípio de que “o preço do ativo financeiro é o valor presente de suas futuras rendas”.
 Calcular o Retorno esperado (Ks) para esses investimentos, por meio do modelo de Gordon,para calcular o preço corrente da ação, considerando as seguintes alternativas:
 Companhia A: o Beta é 1,5, o retorno da carteira de mercado é de 14%, o título do
governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de
crescimento de dividendos de 6%, e os investidores esperam receber R$ 6,00 de
dividendos por ação no próximo ano.
Ks = Rf + β(Rm – Rf)
Ks = 0,0975 + 1,5(0,14 – 0,0975) = 0,16125
Ks = 16,125%
Calculando o preço da ação:
P0= D1 / (Ks– g)
P0= 6 / (0,16125– 0,06)
P0= 6 / (0,16125– 0,06)
P0 = R$ 59,26 (resposta)
 Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%, o título do
governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de
crescimento de dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 de
dividendos por ação no próximo ano.
Ks = Rf + β(Rm – Rf)
Ks = 0,0975 + 0,9(0,14 – 0,0975) = 0,13575
Ks = 13, 575%
Calculando o preço da ação:
P0= D1 / (Ks– g)
P0= 8 / (0, 13575– 0,05)
P0 = R$ 93,29 (resposta)
Responder à questão a seguir:
 A Companhia Y anunciou que os dividendos da empresa crescerão à taxa de 18%
durante os próximos três anos, e, após esse prazo, a taxa anual de crescimento deve ser
de apenas 7%. O dividendo anual por ação deverá ser de R$ 4,00. “Supondo taxa de
retorno de 15%, qual é o preço mais alto oferecido aos acionistas ordinários?”.
	Ano
	Renda
	FVPA a 15%
	VP da renda
	1
	D1 = 4,72
	0,8696
	4,10
	2
	D2 = 5,57
	0,7562
	4,21
	3
	D3 = 6,57
	0,6576
	4,32
	
	P3 = 88,87
	0,6576
	58,44
	
	
	 VP Total = R$ 71,07
P3 = D3(1 + g)= 6,57(1,07) = R$ 87,87
Ks – g 0,15 – 0,07
VP Total = 4,10 + 4,21 + 4,32 + 58,44 = 71,07
Preço da ação ordinária hoje: R$ 71,07
Avaliar dois projetos industriais independentes, sendo que o investimento inicial para o Projeto A é de R$ 1.200.000,00 e, para o Projeto B, é de R$ 1.560.000,00. A projeção é para 10 anos, com taxa mínima de atratividade de 10,75% a.a. Calcular a viabilidade por meio do Valor Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno e Índice de Lucratividade dos
projetos. 
A planilha indicada a seguir pode auxiliar no cumprimento do passo.Disponível em:
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1eo1vR6aVJD0CKxkzwdTzR2HJL9LCDegmj3gxdMpd9oI/edit?pli=1#gid=0. Acesso em: 26 maio 2013.
Projeto A 
Fluxo de caixa	1.200.000,00
Ano 1		250.000,00
Ano 2		250.000,00
Ano 3		250.000,00	
Ano 4		250.000,00
Ano 5		250.000,00
Ano 6		250.000,00
Ano 7		250.000,00
Ano 8		250.000,00
Ano 9		250.000,00
Ano 10	250.000,00
Calculando o VPL (Valor Presente Líquido) através da calculadora HP12C.
Investimento = 1.200.000,00
Retorno = 250.000,00
Períodos do Retorno = 10
Taxa = 10,75%a.a
1.200.000 CHS g CFO
250.000,00 g CFj
10 g Nj
10,75i
f NPV = 287.870,44
Calculando o TIR (Taxa Interna de Retorno)
1.200.000 CHS g CFO
250.000,00 g CFj
10 g Nj
10,75 i
f IRR = 16,19%
Projeto B
Fluxo de caixa		1.560.000,00
Ano 1			210.000,00
Ano 2			210.000,00
Ano 3			210.000,00	
Ano 4			230.000,00
Ano 5			230.000,00
Ano 6			230.000,00
Ano 7			240.000,00
Ano 8			250.000,00
Ano 9			250.000,00
Ano 10		250.000,00
Calculando o VPL (Valor Presente Líquido) através da calculadora HP12C.
Investimento = 1.560.000
Retorno = 210.000,00
Períodos do Retorno = 3
Taxa = 10,75%a.a
Retorno = 230.000,00
Períodos do Retorno = 3
Taxa = 10,75%a.a
Retorno = 240.000,00
Períodos do Retorno = 1
Taxa = 10,75%a.a
Retorno = 250.000,00
Períodos do Retorno = 3
Taxa = 10,75%a.a
1.560.000 CHS g CFO
210.000,00 g CFj
3 g Nj
10,75i
230.000,00 g CFj
3 g Nj
10,75i
240.000,00 g CFj
1 g Nj
10,75 i
250.000,00 g CFj
3 g Nj
10,75 i
f NPV = - 211.333,99
Calculando o TIR (Taxa Interna de Retorno)
1.560.000 CHS g CFO
210.000,00 g CFj
3 g Nj
10,75i
230.000,00 g CFj
3 g Nj
10,75 i
240.000,00 g CFj
1 g Nj
10,75 i
250.000,00 g CFj
3 g Nj
10,75 i
f IRR = 7,55%
 Etapa 4
Fichamento
	DADOS BIBLIOGRÁFICOS DA OBRA
	Título da obra:
	Administração Financeira
	Título do capítulo:
	Capítulo 8 – Métodos de Orçamento de Capital: Com Risco
	Autor:
	GROPPELLI, Angelico A.
	Edição:
	Customizada
	Local de publicação:
	São Paulo
	Editora:
	Editora Saraiva
	Data da publicação:
	2009
	Palavras chave:
	Análise de sensibilidade, risco, simulação, taxa livre de risco
	RESUMO:
	
Esse capítulo versa sobre o que é risco e como ele pode ser medido, também aborda as diferenças entre as técnicas da abordagem equivalente à certeza (AEC) e o valor presente líquido (VPL). Traz o que é análise de sensibilidade e como o modelo de precificação de ativos financeiros (CAPM) pode ser usado. Enfim, com uma linguagem simples aborda os métodos de orçamento de capital com risco.
	CITAÇÕES:
	
[...] Risco é uma outra expressão para incerteza e instabilidade... [...] não há projetos livres de risco. Os fluxos de caixas futuros de um projeto, inesperadamente, podem aumentar ou diminuir a taxa pela qual os futuros fluxos de caixa foram investidos pode não permanecer a mesma... [...] Um investimento é chamado livre de risco se o seu retorno é estável e confiável... [...] Existem muitos fatores que podem reduzir os fluxos de caixa esperados: perda de participação no mercado, aumento no custo dos produtos vendidos, novas regulamentações ambientais e aumento no custo de financiamento... (p. 146).
[...] A abordagem equivalente à certeza (AEC) converte os fluxos de caixa esperados em fluxos de caixa certos e desconta-os à taxa livre de risco... [...] Análise de sensibilidade é um estudo de “hipóteses” ou “suposições”... [...] é uma maneira popular de descobrir como o VPL de um projeto se alterar se as vendas, os custos de mão de obra ou de materiais, a taxa de desconto ou outros fatores variem de uma situação para outra... (pág. 148). 
[...] Entre dois projetos, aquele mais sensível a uma mudança é considerado portador do maior risco... (pág. 149).
[...] O CAMP calcula a taxa requerida de retorno para um projeto. As taxas requeridas de retorno são calculadas pelo uso da equação normal do CAMP; de dois projetos, aquele com o maior beta é considerado o mais arriscado... (pág. 151).
Técnicas de Simulação
[...] A palavra “simulação” vem do latim similis e significa “similar”.... produzir situações hipotéticas semelhantes à reais... [...] casos baseados em hipóteses são chamado eventos simulados. Eventos simulados em orçamentos de capital são usados para estudar os VPLs e as TIRs deum projeto para diferentes fluxos de caixa com diferentes taxas de reinvestimento... [...] A simulação mede o risco e o retorno de um projeto. Há vários aplicativos (softwares) disponíveis atualmente para processar simulações visando a seleção de projetos. Alguns desses aplicativos calculam os resultados e desenham gráficos segundo as diferentes hipóteses... [...] Inflação é uma alta generalizada de preços numa economia. Quando a inflação aumenta, o valor real dos fluxos de caixa esperados diminui... (pág. 153).
[...] Existem dois métodos abreviados de ajustamento à inflação em orçamento de capital. Um método é descontar fluxos de caixa deflacionados a uma taxa de desconto deflacionada. O segundo método é descontar fluxos de caixa inflacionados a uma taxa de desconto inflacionada. Ambos os métodos devem ser aplicados para examinar o efeito da inflação no VPL do projeto... (pág. 154).
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A abordagem do autor é ampla, permitindo ao leitor um vasto conhecimento para efetuar as análises de sensibilidades, utilizando variáveis de modo que o risco possa ser apurado. Isso é muito importante para as empresas como uma grande ferramenta para tomada de decisões, permitindo medir os riscos bem como o retorno de um projeto. No mercado atual, existem vários aplicativos e softwares que ajudam a efetuar esses cálculos, gerando gráficos com diferentes cenários, tornando as análises mais dinâmicas e eficazes.
	DADOS BIBLIOGRÁFICOS DA OBRA
	Título da obra:
	Metodologia de Cálculo do Custo de Capital no Brasil
	Autores:
	NETO, Assaf Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti; ARAUJO, Adriana Maria Procópio
	Disponível em:
	https://docs.google.com/open?id=0B9lr9AyNKXpDLWVDeWdnckRkNHc
	Acesso em:
	18/08/2015
	Palavras chave:
	CAPM, custo de oportunidade do capital, investidores
	RESUMO:
	
Esse artigo aborda vários conceitos aceitos e válidos na definição do risco de ativos. Utiliza metodologia aplicada em mercados estáveis e traça um paralelo de como fazer a análise em mercados emergentes, discutindo os principais indicadores financeiros para aplicabilidade no mercado brasileiro, efetuando ajustes de cálculos do custo de oportunidades dos acionistas.
	CITAÇÕES:
	
[...] O custo de capital para uma empresa pode ser usado como uma medida de avaliação da atratividade econômica de um investimento, de referência para a análise de desempenho e viabilidade operacional, e de definição de uma estrutura ótima de capital. (pág.01).
[...] ...toda decisão de investimento que promove um retorno maior que seu custo de capital cria valor (riqueza) aos seus proprietários... [...] Um custo explícito de capital de terceiros é apurado de fontes de financiamento disponíveis à empresa e mensurado pela taxa de desconto igualando o valor presente dos desembolsos de caixa ao valor presente das entradas de caixa... [...] Os custos implícitos podem ser entendidos como custos de oportunidade, e representam uso alternativos de fundos... [...] O conhecimento correto do custo de capital é essencial para o processo de análise e tomada de decisões financeiras... [...] O retorno em excesso da decisão financeira produzirá um resultado de valor presente líquido positivo, e irá incrementar a riqueza da empresa e, em conseqüência, de seus acionistas. Não obstante, se o retorno esperado for inferior ao custo dos fundos exigidos, a decisão deve ser rejeitada, sendo entendida como destruidora de valor. (pág.02).
[...]... o custo de capital próprio é a taxa de retorno requerida para investimento dos fundos dos acionistas na empresa. O modelo a ser adotado neste estudo para o cálculo deste custo é o CAPM. Este método considera a existência de uma taxa de juro livre de risco, um prêmio pelo risco de mercado e uma medida de risco da empresa em relação ao mercado. (pág.04).
[...]... uma taxa livre de risco não pode revelar incerteza alguma com relação ao inadimplemento de qualquer obrigação prevista no contrato de emissão do título... [...] A taxa livre de risco é geralmente calculada como uma média das taxas de juros históricas dos títulos públicos. [...] A taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) é a taxa de juro formada nas negociações com títulos públicos no Brasil e considerada como sem risco. (pág.06).
[...] Diante dessa realidade, a taxa livre de risco utilizada no cálculo do custo de oportunidade do capital próprio é melhor mensurado tendo-se como referência as taxas de juros pagas pelos melhores títulos de dívida do mundo. Nesse “benchmark” destacam-se os papéis emitidos pelo Tesouro do governo dos Estados Unidos, considerados como risco zero... [...]... risco é melhor definido no cômputo do prêmio pelo risco de mercado do país, considerado na formulação do retorno esperado do modelo CAPM.[...] Para o modelo CAPM, a carteira de mercado é representada na prática por todas as ações negociadas, sendo seu desempenho formal representado pelo índice de mercado de bolsa de valores... [...] O prêmio pelo risco de mercado quantifica o retorno adicional a um título livre de risco devendo remunerar o investidor em aplicações em condições de risco. [...] Há duas formas de se estimar o prêmio pelo risco de mercado. A primeira abordagem considera o comportamento histórico das taxas dos ativos de risco (ações) em relação aos investimentos classificados como sem risco (títulos públicos). Uma abordagem alternativa é determinar esse prêmio de acordo com a prática que os mercados financeiros vêm atualmente adotando de utilizar um mercado mais estável e de risco mínimo como referência. (pág.08).
[...] O mercado brasileiro apresenta elevada volatilidade dentre seus diversos índices financeiros. Esse fato impede uma definição mais confiável da tendência de comportamento futuro. (pág.10).
[...] O título brasileiro da dívida pública externo mais utilizado para cálculo do prêmio pelo risco-país é o C-Bond (capitalizationbond) transacionado livremente no mercado internacional e admitido como o de maior liquidez e maturidade... [...] Em razão de o investimento estar sendo avaliado no mercado brasileiro, em que possui um risco de default superior ao risco mínimo considerado no mercado referência da avaliação, deve-se acrescentar no modelo do CAPM de cálculo do custo de capital um prêmio pelo risco. Este prêmio, entendido como risco-país, é obtido pela diferença entre as taxas de remuneração do bônus do governo norte-americano (T-Bond) e o bônus do governo brasileiro (C-Bond )... [...] Taxas de retorno maiores que o custo mínimo irá valorizar o negócio, agregando valor econômico aos proprietários de capital. Ao contrário, taxas de retorno sobre o capital aplicado inferiores ao custo de oportunidade destroem valor, passando a empresa a ser cotada por um valor inferior que a soma de seus ativos... [...] É reconhecido na literatura financeira que um título de renda variável (ação) apresenta risco superior ao de um título de renda fixa. [...]... o prêmio pelo risco, em seus fundamentos, deve ser formado pela volatilidade da economia e também pelo risco associado a um mercado em particular. (pág.11).
[...] Para avaliações de longo prazo, o cálculo do prêmio total pelo risco-país é desenvolvido adicionando-se ao spread de risco de default sobre a taxa dos T-Bonds o prêmio de risco histórico de mercado da economia dos EUA... [...] Por outro lado, verificando-se maior volatilidade do mercado acionário, é esperado que o prêmio pelo risco de mercado do país seja maior do próprio risco país adicionado no cálculo do custo de capital... [...]O beta de uma ação descreve o seu risco em relação ao mercado como um todo, indicando se o papel apresenta um risco maior (beta> 1,0), menor (beta< 1,0), ou igual (beta= 1,0) ao risco sistemático da carteira de mercado. Os betas são geralmente disponibilizados por empresas especializadas em seus sites, destacando-se a Bloomberg, Stanford andPoor’s, ValueLine, Merril Lynch, Economática, entre outras. (pág.13).
[...] As taxas de juros na economia brasileira têmapresentado valores consideravelmente elevados nas últimas décadas, inibindo qualquer tentativa das empresas trabalharem com as taxas livremente praticadas no mercado. (pág.14).
	COMENTÁRIOS
	
Os autores abordam o custo de oportunidades de capital utilizando o modelo CAPM. O modelo apesar de simples é eficaz. No entanto a aplicação ao mercado emergente não é tão confiável, com isso é preciso efetuar alguns ajustes de variáveis levando em consideração as características dessas economias, utilizando-se do benchmark de economias mais estáveis.
 Calcular a viabilidade que a Companhia Doce Sabor traçou para cinco simulações sobre os projetos X, Y e Z. 
 Considerações Finais
 Podemos concluir que foi um árduo trabalho de muitas pesquisas, dúvidas, mas que com certeza aprendemos muito com isso. Diante de tudo que foi exposto podemos dizer que a Administração Financeira e Orçamentária nos dias atuais poderá definir o sucesso e a vantagem competitiva de uma organização em relação às demais presentes no mercado, ao ponto que torna a empresa mais eficiente e estável, garantindo assim sua sobrevivência mesmo em tempos de mudanças tão repentinas,como nos dias atuais.
Concluímos que quanto maior o risco, maior será o retorno esperado. É necessário analisar os investimentos para verificar qual a aplicação é mais rentável e apresenta o menor risco.
 
 REFERENCIAS
http://www.investidorjovem.com.br/comparando-a-rentabilidade-liquida
http://www.portaldoinvestidor.gov.br/menu/primeiros_passos/Investindo/Conceitos_Importantes.html
http://www.infomoney.com.br/educacao/guias/noticia/485239/entenda-como-funciona-relacao-risco-retorno
- GROPPELLI, A. A. Administração Financeira. 3. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010. PLT 204.
 
- NETO, Assaf Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti; ARAUJO, Adriana Maria Procópio.
Metodologia de Cálculo do Custo de Capital no Brasil. 
Disponível em: <https://docs.google.com/open?id=0B9lr9AyNKXpDLWVDeWdnckRkNHc>.
Acesso em: 18 agosto 2015

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