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Análise Crítica EDUCAÇÃO SAUDE E SEXUALIDADE



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Análise Crítica
No caderno de Atenção Básica que apresenta a parceria entre o setor de Educação e o setor de Saúde, pode se ampliar para envolver outros parceiros na construção de um território mais saudável, de uma comunidade mais saudável, de uma escola mais saudável, fortalecendo o controle social e o compromisso da comunidade para agir em defesa da vida. Assim, ratificam-se os princípios estabelecidos pela Política Nacional de Atenção Básica, na qual as equipes de Saúde da Família assumem o protagonismo e a responsabilidade pela coordenação do cuidado dos escolares, além do desafio de um processo de trabalho que considere a integralidade das ações, o cuidado longitudinal e o acesso dos escolares às ações específicas do Programa Saúde na Escola, considerando suas diretrizes e prioridades em cooperação com os profissionais da educação.
A escola é mais entendida como um espaço de relações, aonde o desenvolvimento crítico e político, contribui para a construção de valores pessoas, crenças, conceitos e maneiras de conhecer o mundo, encontrando assim diferentes sujeitos, com histórias e papéis sociais bem diferentes, produzindo assim modos de refletir e agir sobre si, compreende a Saúde da Família em suas estratégias de cuidado.
Os sistemas de saúde e de educação no Brasil venceram o primeiro passo para um trabalho conjunto, agindo em sintonia com o agir educativo com a finalidade de formar sujeitos e projetos pedagógicos voltados diretamente à vida. Ou seja, o espaço da escola, também é o da saúde.
A situação do programa Saúde na Escola tendo como finalidade ampliar ações específicas de saúde aos alunos da rede pública, cumprindo um papel decisivo na formação dos estudantes, na construção da cidadania passou por alguns contratempos nas últimas décadas, pois não se utilizava a escola como aliada, focada na prevenção de doenças, pouco efetiva para estabelecer mudanças de atitudes e opções mais saudáveis de vida que minimizem as situações de risco. Porém com as pesquisas e práticas tem evoluído, tratando de uma abordagem envolvendo o desenvolvimento de competência em saúde dentro da escola.
Entendendo que na escola esse trabalho com a saúde deve partir dos professores e funcionários. Desenvolvendo em cada aluno capacidade de interpretar o cotidiano e atuando de modo a incorporar atitudes e comportamentos. Ou seja, considerando a importância de um sistema educacional inclusivo, propondo a tornar as escolas públicas acessíveis, promovendo a saúde, a cultura, condições para a formação dos educados.
Essa dinâmica cultural da escola permite um espaço de referências muito importante para crianças e adolescentes, que com o passar do tempo desenvolvem seu âmbito experiências significativas de socialização. Um espaço de transição, mas importante na vida futura.
As condições de vidas e saúde estão extremamente afetadas, pois a população está exposta a graves riscos e vulneráveis, precisam de um sistema de saúde. Oportunizando uma sociedade mais igualitária, conhecendo e lidando com fatores, promovendo e protegendo a saúde, impactando de maneira positiva a qualidade de vida.
Essa parceria de educação e saúde auxilia na inclusão de crianças e adolescentes com deficiência no ensino regular, permitindo acesso à rede de unidades de saúde. Privilegiando também a permanência na escola junto aos melhorando suas condições gerais de saúde, comunicação e convivência. Onde as atividades de educação em saúde assumem papel estratégico no espaço escolar, permitindo a ampliação do enfoque de saúde como o de educação.
A avaliação da saúde está também presente nos esportes determinando se a criança, o adolescente pode participar ou não das atividades esportivas. Sendo avaliada a presença de comportamentos relacionados a causa da má alimentação, o uso de anabolizantes, entre outros. Como a saúde física é importante, vale destacar a as questões relacionadas a saúde mental, marcando seu desenvolvimento também.
A questão nutricional focada em seu processo de avaliação, contribuindo para identificação de estratégias para melhoria do estado nutricional da escola, disponibilizando um diagnóstico e com isso o desenvolvimento da saúde. A atividade e promoção de saúde alimentar devendo ser desenvolvidas ao menos uma ou duas vezes ao ano. 
É de suma importância que os profissionais da saúde e educação estejam em sintonia, promovendo educação em saúde, enfatizando as ações específicas consideradas importantes na escola. Participando na detecção de certas necessidades de saúde, com disponibilidade, flexibilidade e sensibilidade para acolher as necessidades de cada aluno, respeitando a fase da vida, seus valores e hábitos de vida.
Acreditando na capacidade da comunidade que habita o território em que a escola se insere de identificar e pontecializar espaços, construindo iniciativas de práticas mais saudáveis e articular reder em defesa da saúde e melhorando a qualidade de vida.
Possibilitando observar o ambiente escolar e constatando mudanças de vários comportamentos, podendo ajudar, como fonte de informações para os pais profissionais de saúde, na caracterização futura de algum transtorno psiquiátrico específico Contudo, é importante salientar que em alguns casos os profissionais de saúde são induzidos por pais e professores a rotular os escolares com doenças ou transtornos que justifiquem o fracasso ou inadequado desempenho escolar.
Portanto, os projetos de saúde serão sempre importantes para conscientização, uma estratégia fundamental para garantir as ações participativas. Garantindo pais e professores aliados dos profissionais da saúde para que todos tenham hábitos saudáveis e seguros.