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TELE AULA UNIDADE II TRIBUTO EM ESPÉCIE

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Unidade II
TRIBUTOS EM ESPÉCIE
Prof. Marcelo Grimone
I – Impostos estaduais
 A Constituição Federal atribui 
competência aos Estados e ao Distrito 
Federal para que estes entes públicos 
tenham legitimidade para instituir o 
imposto sobre operações relativas à 
circulação de mercadorias e sobrecirculação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de 
comunicações, ainda que as operações 
e as prestações se iniciem no exterior. 
Conhecido pela sigla ICMS.Conhecido pela sigla ICMS.
ICMS
Art. 155 da CF. Compete aos Estados e ao 
Distrito Federal instituir impostos sobre: 
II. operações relativas à circulação de 
mercadorias e sobre prestações de 
serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, ainda 
que as operações e as prestações se 
iniciem no exterior. 
ICMS: características
O ICMS tem finalidade indiscutivelmente 
fiscal, apesar de a Constituição Federal 
permitir que seja:
seletivo, em função da essencialidade
das mercadorias e dos serviços (CF, artigo 
155, parágrafo segundo, inciso III).
ICMS: características
 A Constituição delegou à regulação, 
mediante lei complementar de caráter 
nacional, grande parte dos pontos 
polêmicos do ICMS.
 A Constituição, ainda, previu a celebração 
de convênios entre os entes federados 
como ato-condição para a concessão 
e revogação de incentivos e 
benefícios fiscais.
 Ademais, a Constituição delegou ao 
Senado importantes competências na 
fixação do regime de alíquotas do tributo, 
entre outras regras de uniformização 
e pacificação fiscal.
Sujeito passivo
 O sujeito passivo do ICMS poderá ser, 
conforme artigo 4˚ da Lei Complementar 
n. 87/96:
 pessoas que pratiquem operações 
relativas à circulação de mercadorias;
 importadores de bens de qualquer 
natureza;
 prestadores de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal;
 prestadores de serviços de comunicação prestadores de serviços de comunicação.
Substituição tributária
 O artigo 150, §7˚ da CF admite o 
fenômeno da substituição tributária 
progressiva, ou seja, escolha de uma 
terceira pessoa para recolher o tributo 
antes da ocorrência do fato gerador, com 
a antecipação de recolhimento perantea antecipação de recolhimento perante 
um fato gerador presumido.
 Ex.: a saída do veículo produzido na 
indústria em direção à concessionária. O 
ICMS é recolhido pela fábrica, antes da 
ocorrência do fato geradorocorrência do fato gerador. 
 É a substituição tributária “para frente”, 
pois o fato gerador ocorrerá na “frente”.
Fato gerador
Segundo o artigo 155, II da CF:
 circulação de mercadorias;
 prestação de serviço de transporte 
(interestadual e intermunicipal);
 prestação de serviço de comunicação prestação de serviço de comunicação.
Base de cálculo
A base de calculo poderá ser:
 o valor da operação;
 o preço do serviço;
 o valor da mercadoria ou bem importado.
Alíquotas
 Alíquotas de 7% ou 12%: para operações 
interestaduais.
 Alíquotas de 17% ou 18%: para operações 
de importação.
 No estabelecimento das alíquotas, osNo estabelecimento das alíquotas, os 
Estados e o Distrito Federal deverão 
observar o que dispõe o Senado Federal 
(artigo 155, §2˚,V da CF).
Princípios constitucionais 
aplicáveis ao ICMS
 Princípio da Seletividade
Artigo 155 [...] da CF
§2˚ O imposto previsto no inciso II (ICMS) 
atenderá ao seguinte: [...]
III poderá ser seletivo em função daIII. poderá ser seletivo, em função da 
essencialidade das mercadorias
e serviços.
Princípios constitucionais 
aplicáveis ao ICMS
 O ICMS será não cumulativo, 
compensando-se o que for devido em 
cada operação relativa à circulação de 
mercadorias ou prestação de serviços de 
transporte interestadual ou intermunicipal 
e o de comunicação com o valor cobradoe o de comunicação com o valor cobrado 
nas operações anteriores por este ou por 
outro Estado-membro.
Imunidades
a) Sobre operações que destinem 
mercadorias para o exterior, nem
sobre serviços prestados a destinatários 
no exterior.
b) Sobre operações que destinem a outros 
Estados petróleo, inclusive lubrificantes, 
combustíveis líquidos e gasosos dele 
derivados, e energia elétrica.
c) Sobre o ouro, hipóteses art. 153, § 5º.
d) Nas prestações de serviço ded) Nas prestações de serviço de 
comunicação nas modalidades de 
radiodifusão sonora e de sons e imagens 
de recepção livre e gratuita.
Interatividade
Em relação ao ICMS:
a) Não incide sobre operações e prestações 
que se iniciem no exterior.
b) Não incide sobre operações que 
destinem mercadorias para o exterior.destinem mercadorias para o exterior.
c) Tem alíquotas fixadas pelo Congresso 
Nacional.
d) É cumulativo.
e) Não se aplica a anterioridade.
Imposto sobre transmissão causa 
mortis e doação de quaisquer 
natureza – ITCMD
O imposto sobre Transmissão Causa Mortis
e Doação de Quaisquer Bens e Direitos –
ITCMD é assim disciplinado pela 
Constituição:
Artigo 155. Compete aos Estados e ao 
Distrito Federal instituir imposto sobre:
I. transmissão causa mortis e doação, de 
quaisquer bens ou direitos;
[...]
ITCMD: características
I. Relativamente a bens imóveis e 
respectivos direitos, compete ao
Estado da situação do bem, ou ao 
Distrito Federal.
II. Relativamente a bens móveis, títulos e 
créditos, compete ao Estado onde se 
processar o inventário ou arrolamento, 
ou tiver domicílio o doador, ou ao 
Distrito Federal.
ITCMD: características
III. terá competência para sua instituição 
regulada por lei complementar:
 se o doador tiver domicílio ou residência 
no exterior;
 se o de cujus possuía bens, erase o de cujus possuía bens, era 
residente ou domiciliado ou teve o seu 
inventário processado no exterior;
ITCMD: características
 terá suas alíquotas máxima fixadas pelo 
Senado Federal;
 o tributo possui natureza eminentemente 
arrecadatória (fiscal) e não incide sobre 
as transmissões originárias, como por 
usucapião (artigo 1238 do Código Civil) 
ou por acessão (artigo 1248 do
Código Civil).
Competência
a) Bens Imóveis e Respectivos Direitos => 
Estado onde ser encontra o imóvel.
b) Bens Móveis, Títulos e Créditos => Em 
face da causa mortis => Estado em
que for processado o arrolamento
ou inventário.
c) Bens Móveis, Títulos e Créditos => 
Doação => Estado onde for domiciliado
o doador.
Fato gerador: causa mortis
 Quando a transmissão se dá no âmbito 
da sucessão causa mortis, deve-se 
observar o artigo 1784 do Código Civil 
que afirma que “aberta a sucessão, a 
herança transmite-se, desde logo, aos 
herdeiros legítimos e testamentários”herdeiros legítimos e testamentários”.
 Súmula 112 do STF – O imposto de 
transmissão causa mortis é devido pela 
alíquota vigente ao tempo da abertura
da sucessão.
 Súmula 114 do STF – O imposto de 
transmissão causa mortis não é exigível 
antes da homologação do cálculo.
Fato gerador: doação
 Quando a transmissão ocorre por 
meio de doação é necessário uma 
diferenciação no que concerne aos 
bens móveis e aos imóveis.
 No direito brasileiro, a transmissão da 
propriedade imobiliária dá-se mediante o 
registro do título translativo no registro 
de imóveis, de forma que, antes do 
registro, o alienante continua na 
condição de dono do imóvel.
Fato gerador: doação de imóveis
 Entretanto, a maioria das legislações 
estaduais tem obrigado o recolhimento 
do imposto antes do registro no cartório, 
incumbindo aos tabeliães e serventuários 
a exigirem, no momento do registro, 
a comprovação do pagamentoa comprovação do pagamento 
do referido imposto.
Fato gerador: doação de móveis
 No caso dos móveis, a propriedade não 
se consideratransferida pelos negócios 
jurídicos antes da tradição.
 Tradição significa entregar, ceder, fazer 
passar a alguém, transmitir. 
 Assim, entregue o bem, transferida 
estará a propriedade e – caso a 
transferência tenha ocorrido por doação 
– reputa-se aperfeiçoado o fato gerador 
do ITCMD.
Imposto sobre a propriedade de 
veículos automotores – IPVA
 Artigo 155. Compete aos Estados e ao 
Distrito Federal instituir impostos sobre 
[...]
III. propriedade de veículos automotores.
 Trata-se de tributo com finalidadeTrata se de tributo com finalidade 
predominante: fiscal.
Fato gerador e base de cálculo do 
IPVA
 Fato gerador: é a propriedade de veículo 
automotor de qualquer espécie. A 
propriedade prova-se pelo CRV –
Certificado de Registro de Veículo.
 Base de cálculo: é o valor venal do 
veículo, assim entendido, o valor de 
venda do bem para pagamento à vista 
em condições normais de mercado.
IPVA: observações
a) A fixação da base de cálculo do IPVA 
não se sujeita à observância do princípio 
da anterioridade especial de noventa 
dias (artigo 150, parágrafo terceiro
da CF).
b) Alíquotas, seguem 155, parágrafo sexto, 
II da CF: diferenciadas em função do tipo 
e utilização.
c) O imposto terá alíquotas mínimas fixada 
pelo Senado Federal (artigo 155, 
parágrafo sexto, I).
Interatividade
Sobre o IPVA e o ITCMD, é correto afirmar:
a) O ITCMD não incide sobre a doação de 
bens imóveis.
b) Ao IPVA não se aplica o princípio da 
anterioridade.anterioridade.
c) O ITCMD terá suas alíquotas máximas 
fixadas pelo Senado Federal.
d) O contribuinte do IPVA será o fabricante 
ou importador, no caso de veículos 
novos no mantidos no estoquenovos no mantidos no estoque.
e) N.D.A.
Impostos municipais
Os municípios têm competência para 
instituir os três impostos previstos no 
artigo 156 da Constituição Federal:
 imposto sobre a propriedade predial e 
territorial urbana – IPTU;
 imposto sobre a transmissão inter vivos 
de bens Imóveis – ITBI;
 imposto sobre serviços de qualquer 
natureza – ISS.
Imposto sobre propriedade predial e 
territorial urbana – IPTU
 O sistema tributário brasileiro optou por 
instituir dois impostos sobre a 
propriedade imobiliária, de forma que o 
IPTU incide sobre os imóveis localizados 
em áreas urbanas e o ITR sobre aqueles 
situados em área ruralsituados em área rural.
 O ITR é imposto precipuamente 
extrafiscal, conclusão a que se chega 
pela simples leitura do artigo 153, 
parágrafo quarto, I, da CF/88, que é 
determinada a fixação de suas alíquotasdeterminada a fixação de suas alíquotas 
de forma a desestimular a manutenção 
de propriedades improdutivas.
IPTU
 O IPTU, por sua vez, possui 
característica predominantemente fiscal; 
sendo importante fonte de arrecadação 
municipal, sem prejuízo de sua 
excepcional utilização extrafiscal; 
prevista no artigo 182 parágrafo quartoprevista no artigo 182, parágrafo quarto, 
II, da CF/88.
Perfil constitucional: 
progressividade do IPTU
 Art. 156. Compete aos municípios 
instituir impostos sobre:
I. propriedade predial e territorial urbana;
 § 1º Sem prejuízo da progressividade
no tempo a que se refere o art. 182, § 4º,no tempo a que se refere o art. 182, § 4 , 
inciso II, o imposto previsto no inciso
I poderá:
I. ser progressivo em razão do valor do 
imóvel; e 
II ter alíquotas diferentes de acordo com aII. ter alíquotas diferentes de acordo com a 
localização e o uso do imóvel.
Perfil constitucional: 
progressividade fiscal do IPTU
 A progressividade fiscal, em razão do 
valor do imóvel, deverá atentar aos 
seguintes requisitos:
 somente é possível após Emenda 
Constitucional n. 29 de 13/09/2000;
 tem objetivo fiscal, ou seja, aumentar 
arrecadação;
 deve-se observar o princípio do artigo 
150, IV da CF (não poderá ter efeito 
confiscatório).confiscatório).
Perfil constitucional: 
progressividade extrafiscal do IPTU
 Segundo o artigo 182, § 4˚, da CF, é 
facultado ao Poder Público municipal, 
mediante leis específicas para área 
incluída no plano diretor, exigir, nos 
termos da lei federal, do proprietário do 
solo urbano não edificado subutilizadosolo urbano não edificado, subutilizado 
ou não utilizado, que promova seu 
adequado aproveitamento.
 O proprietário que não promover seu 
adequado aproveitamento poderá ter seu 
imposto sobre a propriedade predial eimposto sobre a propriedade predial e 
territorial urbana progressivo no tempo.
Perfil constitucional: 
progressividade extrafiscal do IPTU
 A progressividade do artigo 182 da CF é 
uma progressividade sancionatória. Essa 
progressividade extrafiscal especial, até 
então inédita no direito brasileiro, é objeto 
de regulamentação pelo Estatuto da 
Cidade veiculado pela Lei n 10 257/2001Cidade, veiculado pela Lei n. 10.257/2001. 
 É uma progressividade extrafiscal, 
pois tem o objetivo de compelir o
proprietário a cumprir a função social
da propriedade urbana. 
Fato gerador
Segundo o artigo 32 do Código Tributário 
Nacional:
 o fato gerador do IPTU será a propriedade, 
o domínio útil ou a posse de bem imóvel, 
por natureza ou por acessão física, como 
definido na lei civil, localizado na zona 
urbana do município.
Base de cálculo
Art. 33. A base do cálculo do imposto é o 
valor venal do imóvel.
 Parágrafo único. Na determinação da 
base de cálculo, não se considera o valor 
dos bens móveis mantidos, em caráter 
permanente ou temporário, no imóvel, 
para efeito de sua utilização, exploração, 
aformoseamento ou comodidade.
Observações sobre o IPTU
 O IPTU está sujeito à anterioridade e à 
anterioridade nonagesimal, no entanto, 
as alterações da base de cálculo do 
tributo não estão sujeitas ao princípio. 
 O STF entende não ser possível a 
progressividade de alíquotas do IPTU 
com base no número de imóveis
do contribuinte.
Interatividade
Assinale a alternativa correta, o IPTU poderá:
a) Ser instituído por decreto municipal, 
atendidas as condições da localização 
do imóvel e de seu proprietário. 
b) Ter alíquotas diferenciadas em razão dab) Ter alíquotas diferenciadas em razão da 
ocupação profissional dos contribuintes a 
ele sujeitos.
c) Ser não cumulativo.
d) Ter função extrafiscal.
e) Ser seletivo. 
Imposto sobre a transmissão de 
bens imóveis – ITBI
Art. 156 da Constituição Federal. Compete 
aos Municípios instituir impostos sobre:
II. transmissão "inter vivos", a qualquer 
título, por ato oneroso, de bens imóveis, 
por natureza ou acessão física, e de 
direitos reais sobre imóveis, exceto os 
de garantia, bem como cessão de 
direitos a sua aquisição.
ITBI: características
I. Não incide sobre a transmissão de bens 
ou direitos incorporados ao patrimônio 
de pessoa jurídica em realização de 
capital, nem sobre a transmissão de 
bens ou direitos decorrentes de fusão, 
incorporação cisão ou extinção deincorporação, cisão ou extinção de 
pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, 
a atividade preponderante do adquirente 
for a compra e venda desses bens ou 
direitos, locação de bens imóveis ou
arrendamento mercantil;arrendamento mercantil;
II. Compete ao município da situação 
do bem.
Fato gerador
 É a transmissão inter vivos, a qualquer 
título, por ato oneroso (e não gratuito), 
de bens imóveis (e não móveis), por 
natureza física, e de direitos reais sobre 
imóveis, exceto os de garantia, assim 
como cessão de direitos à sua aquisiçãocomo cessão de direitos à sua aquisição.
 Onerosidade.
 Bem imóvel.
 Direito real.
 Cessão de direitos Cessão de direitos.
Elementos do fato gerador
Município competente
 O imposto compete ao município da 
situação do bem.
Elemento temporal
 É o momento da transmissão patrimonial É o momentoda transmissão patrimonial 
ou da cessão de direitos (artigo 156, 
II da CF).
Base de cálculo
 A base de cálculo do imposto é o valor 
venal dos bens ou direitos transmitidos. 
Valor venal é o valor de mercado do
bem imóvel. 
Alíquotas
 As alíquotas do ITBI são proporcionais, 
estabelecidas em lei municipal, incidindo 
em porcentagem única sobre as bases 
de cálculo.
 Atenção: o ITBI não é um imposto 
progressivo, não há previsão 
constitucional para a variação
das alíquotas.
 Súmula 656 do STF – É inconstitucional 
a lei que estabelece alíquotas 
progressivas para o imposto de 
transmissão inter vivos de bem
imóveis – ITBI com base no valor
venal do imóvel.
Imunidades
Artigo 156 [...], §2˚ [...]
 Não incide sobre a transmissão de bens 
ou direitos incorporados ao patrimônio 
de pessoa jurídica em realização de 
capital, nem sobre a transmissão de 
bens ou direitos decorrentes de fusão, 
incorporação, cisão ou extinção de 
pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, 
a atividade preponderante do adquirente 
for a compra e venda desses bens ou 
direitos locação de bens imóveis oudireitos, locação de bens imóveis ou 
arrendamento mercantil.
 Transferência para reforma agrária.
Impostos sobre serviços de 
qualquer natureza – ISS
 Segundo o artigo 156, III, da CF/88, 
compete aos municípios instituir 
imposto sobre serviços de qualquer 
natureza, não compreendidos no artigo 
155, II ( ICMS, já estudado), definidos em 
lei complementarlei complementar.
ISS: características
Artigo 155, III da CF
§ 3º Em relação ao imposto previsto no 
inciso III do caput deste artigo, cabe à lei 
complementar:
I. fixar as suas alíquotas máximasI. fixar as suas alíquotas máximas
e mínimas;
II. excluir da sua incidência exportações 
de serviços para o exterior;
III. regular a forma e as condições como 
isenções incentivos e benefícios fiscaisisenções, incentivos e benefícios fiscais 
serão concedidos e revogados.
Sujeito passivo
 É sujeito passivo do ISS, segundo o artigo 
5˚ da Lei Complementar n. 116/2003, o 
prestador de serviço, na condição de 
empresa (ex.: clínica de fisioterapia) ou 
profissional autônomo (médico), com ou 
sem estabelecimento fixosem estabelecimento fixo.
 Além disso, será sujeito passivo, ao
lado do contribuinte, o chamado 
responsável, nas situações em que a
lei assim determinar.
Fato gerador
O fato gerador do ISS está definido no 
artigo 1˚ da Lei Complementar 116/2003, 
nos seguintes termos:
Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de 
Qualquer Natureza, de competência dos 
municípios e do Distrito Federal, tem como 
fato gerador a prestação de serviços 
constantes da lista anexa, ainda que esses 
não se constituam como atividade 
preponderante do prestador.
Fato gerador: observações
 O imposto incide também sobre o 
serviço proveniente do exterior do país 
ou cuja prestação se tenha iniciado no 
exterior do país.
 O imposto de que trata esta Lei 
Complementar incide ainda sobre os 
serviços prestados mediante a utilização 
de bens e serviços públicos explorados 
economicamente mediante autorização, 
permissão ou concessão, com o 
pagamento de tarifa preço ou pedágiopagamento de tarifa, preço ou pedágio 
pelo usuário final do serviço.
O ISS não incide
 Nas exportações de serviços para o 
exterior do país.
 Na prestação de serviços em relação de 
emprego, dos trabalhadores avulsos, 
dos diretores e membros de conselho 
consultivo ou de conselho fiscal de 
sociedades e fundações, bem como
dos sócios-gerentes e dos gerentes-
delegados
 No valor intermediado no mercado de 
títulos e valores mobiliários, o valor 
dos depósitos bancários relativos a 
operações de crédito realizadas por 
instituições financeiras.
Base de cálculo do ISS
A base de cálculo do ISS é o preço, 
conforme artigo 7˚ da Lei Complementar n. 
116/2003:
Art. 7o A base de cálculo do imposto é o 
preço do serviço.
Interatividade
Assinale a opção correta acerca do ISS:
a) Não incide sobre serviços destinados
ao exterior.
b) Tem a sua alíquota mínima fixada pelo 
Congresso Nacional.Congresso Nacional. 
c) Não é aplicado o princípio
da anterioridade.
d) Tem com fato gerador qualquer serviço.
e) N.D.A.
ATÉ A PRÓXIMA!

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