Buscar

Prática viii

Prévia do material em texto

1 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guilherme Ferreira Silva de Miranda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte, 2017
2 
Guilherme Ferreira Silva de Miranda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Física Experimental I: Relatório do Trabalho Prático VIII 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório referente à aula de 
quinta, dia 21/09/2017, sobre 
movimento em uma dimensão, na 
disciplina de Física Experimental I, 
no curso de Engenharia Mecânica 
e de Controle e Automação, na 
Pontifícia Universidade Católica de 
Minas Gerais 
 
Professor: Euzimar Marcelo Leite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte, 2017
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
A força de atrito existe somente quando acontece uma interação 
mecânica entre as superfícies de dois corpos ou a tendência de movimento 
entre elas causada por outras forças externas, a energia produzida do 
movimento entre as superfícies são totalmente convertidas em forma de calor. 
Para o cálculo da força de atrito existem, além da força normal, dois 
tipos de coeficiente de atrito: coeficiente de atrito cinético (μc) e coeficiente d 
e atrito estático (μe), esses coeficientes dependem do material que compõem 
o corpo estudado. 
Todos os corpos que estudamos por mais lisos que sejam suas 
superfícies possuem rugosidade, essas rugosidades podem ser microscópicas 
ou macroscópicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 
A força de atrito é uma força de importância indiscutível, pois ela está presente 
em praticamente todos os momentos do nosso dia-a-dia. Sem ela, seria impossível 
você estar agora sentado lendo esse texto, pois você já teria escorregado pela sua 
cadeira. O simples ato de andar também seria inviável, pois sem o atrito você não teria 
apoio nem para ficar de pé. 
Define-se a força de atrito como uma força de oposição à tendência do 
escorregamento. Tal força é gerada devido a irregularidades entre as duas superfícies 
que estão em contato. 
Força de atrito estático 
O atrito estático é aquele que acontece quando uma força age em um corpo 
sem fazer com que se mova. Imagine a seguinte situação: um corpo é puxado, mas a 
força com que é puxado não faz com que deslize na superfície. Isso indica que a força 
de atrito agiu impedindo o seu movimento. 
A força de atrito estático possui um limite máximo que é denominado força de 
atrito estático máximo, conforme demonstrado na expressão abaixo: 
 
Sendo que refere-se ao coeficiente de atrito estático e N à força normal que o 
corpo troca com a superfície de apoio. O coeficiente varia de acordo com as 
rugosidades da face do corpo apoiada e da superfície de contato – quanto mais 
rugosidades, maior será o coeficiente. 
Força de atrito cinético 
Assim como o caso mencionado acima, o atrito cinético foi brevemente 
explicado no começo desse texto. Mas vamos retomá-lo: chamamos de atrito estático 
quando um corpo sofre uma ação de movimento resultante de uma força F. 
6 
Imagine que um corpo, como por exemplo um baú, está recebendo uma força F 
exercida por suas mãos para arrastá-lo. Se ele entrar em movimento, significa que a 
força que você exerceu foi maior que o atrito, tornando o atrito cinético. 
Nesse caso, temos que N é a força normal que o corpo troca com a superfície 
do apoio e é o coeficiente de atrito estático. Assim como no caso anterior, o 
coeficiente é um número adimensional e que depende da quantidade de rugosidades 
da face do corpo apoiada e da superfície de contato. 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1– Objetivo Geral 
 
 
 
Determinar os coeficientes de atrito estático e cinético entre o bloco e a rampa. 
 
 
2.2– PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
 
 
 
Descrição do experimento: 
 
Para calcular o coeficiente de atrito cinético, foi-se medido o tempo que o bloco 
levaria para percorrer uma distância foi medido por um cronômetro, que se iniciava, 
automaticamente, quando o bloco atingia a distância desejada, os resultados foram 
anotados em uma tabela. Para o coeficiente de atrito estático, à inclinação da rampa 
foi sendo aumentadas até que o bloco se moveu, então o ângulo de inclinação foi 
anotado em uma tabela e o coeficiente calculado a partir da tangente deste ângulo. 
 
 
 
 
 
 
2.3- RESULTADOS 
 
 
• Atrito estático 
 
 
Ângulo máximo=16º 
Tgθ=0,3=coeficiente de atrito estático 
 
• Atrito Cinético 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
Ângulo=25º 
 
 
 
 
 
Mc=tg25-(0,64/(976.cos25)=0,47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X(m) T(s) T²/2(s²) 
0,05 0,280 0,0392 
0,10 0,404 0,081608 
0,15 0,463 0,107185 
0,20 0,558 0,155682 
0,25 0,617 0,190344 
0,30 0,660 0,2178 
0,35 0,697 0,242904 
8 
CONCLUSÃO 
 
 
Com tudo conclui-se que a força de atrito estática é maior que a força 
de atrito cinética, pois para que o corpo comece a se movimentar é necessário 
elevar a rampa continuamente até que o corpo desenvolva um a velocidade 
constante, e a partir do início do movimento pode-se diminuir um pouco o ângulo 
que o corpo permanecerá com velocidade constante, diminuindo a força de atrito 
estático. Porém devem ser considerados os possíveis erros de operação ou ainda 
a instabilidade do equipamento no instante em que se confere os resultados. O 
ângulo encontrado é aproximado, visto que a obtenção das medidas o correu quando o 
objeto começou a deslizar. .

Continue navegando