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FACULDADES ANHANGUERA DE RIO CLARO
 CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CELSO LUIZ MARIANO
1299132310
Desafio Profissional
Disciplinas Norteadoras:
Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis
Análise de Investimentos
Contabilidade de Custos 
Administração Financeira e 
Desenvolvimento Econômico
Tutora EAD: Carmem Martíns Régis
RIO CLARO / SP
2017
CELSO LUIZ MARIANO
1299132310
Desafio Profissional
TrabalhoapresentadoaoCursodeCiências Contábeis 5ª série doCentro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota na Atividade Avaliativa Desafio Profissional da qual compõe as disciplinas norteadores: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras, 
Análise de Investimentos, Contabilidade de Custos, Administração Financeira e 
Desenvolvimento Econômico, sob orientação da tutora EAD Carmem Martíns Régis.
RIO CLARO / SP
2017
Sumário
1. Introdução	04
2. A empresa 	05
2.1. Balanço Patrimonial 	12
2.1.1. Balanço Patrimonial ativo	12
2.1.2. Balanço Patrimonial passivo	15
2.2. Demonstração do Resultado do Exercício 	20
2.3. Demonstração do Valor Adicionado (DVA)	22
3. Cálculo dos Indicadores 	24
3.1. Indicadores de Liquidez 	24
3.1.1. Índice de Liquidez Imediata 	24
3.1.2. Índice de Liquidez Corrente 	25
3.1.3. Índice de Liquidez Seca 	25
3.1.4. Índice de Liquidez Total ou Geral 	26
3.2. Indicadores de Endividamento 	27
3.2.1. Índice de Endividamento Geral	27
3.2.2. Índice de Solvência	27
3.2.3. Índice da Dívida – Capital Oneroso	28
3.2.4. Índice da Dívida – Patrimônio Líquido	28
3.2.5. Índice da Cobertura de Juros	29
3.3. Indicadores de Rentabilidade 	30
3.3.1. Giro do Ativo Permanente	30
3.3.2. Giro do Ativo Total	31
3.3.3. Margem líquida	31
3.3.4. Taxa de Retorno sobre o Ativo Total - ROA	32
3.3.5. Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido - ROE	32
3.4. Termômetro de insolvência - Kanitz	33
4. Escolha do método de Custeio 	34
5. Análise de Novos Investimentos 	36
6. Considerações finais 	39
10. Referências Bibliográficas 	40
1.      INTRODUÇÃO 
O presente estudo tem por objetivo realizar uma análise financeira e possibilidade de novos investimentos da empresa JBS S/A, tais informações são de grande importância e devem ser realizadas periodicamente para verificar a sua real situação financeira, essas informações são essenciais para os diversos usuários, sejam eles externo e internos. 
De acordo com o art. 176 da Lei das Sociedades por Ações, o que compõe as demonstrações Contábeis são: balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, mutações do patrimônio liquido, demonstração do fluxo de caixa e demonstração do valor adicionado (Schmidt, Santos e Klockner, 2006). São as demonstrações contábeis que ajudam esses usuários a estimar resultados futuros e fluxos financeiros futuros da organização. 
Estas demonstrações devem ser publicadas de forma comparativa, ou seja, com a indicação dos valores referentes demonstrações do exercício anterior, e através desta comparação do exercício anterior para o exercício atual, possibilita que seja analisado o desempenho da empresa, se a empresa está aumentando sua receita, se a empresa possui muitas obrigações a liquidar. Desta maneira o usuário externo acionista pode tomar a decisão de investir ou não na empresa conforme sua avaliação, os fornecedores conseguem analisar se a empresa consegue liquidar suas compras. Já do ponto de vista do usuário interno, é possível verificar o crescimento da empresa o que tem como resultado o seu próprio crescimento profissional.
Para facilitar a análise das demonstrações contábeis são realizados alguns ajustes:
As importâncias são arredondadas, em milhões de reais, a conta Despesas antecipadas será reclassificada reduzindo o Patrimônio Líquido, a conta Duplicatas descontadas será reclassificada no Passivo Circulante.
Podemos citar alguns dos principais índices para efeito de análise patrimonial financeira:Índice de liquidez geral, índice de liquidez corrente, índice de liquidez seca. 
As principais técnicas de análise econômica - financeira são:Análise vertical ou de estrutura, análise horizontal ou de evolução, análise por quocientes (indicadores), análise da taxa de retorno sobre investimentos, análise de estrutura de capital, análise dos indicadores de atividade, análise Dupont, análise pelo modelo dinâmico de Fleuriet, análise de outras demonstrações contábeis.
Os analistas, internos ou externos, utilizam as informações geradas por meio destas análises para tomar inúmeras decisões como: investir na empresa, avaliar a capacidade de solvência da empresa, avaliar o risco de conceder crédito, busca de emprego, detectar pontos fortes e fracos da empresa e dos concorrentes, comparar o desempenho alcançado com os dos concorrentes.
2. A EMPRESA 
NOME: JBS SA. 	
CNPJ 02.916.265/0001-60
ATIVIDADE PRINCIPAL: Frigorífico - abate de bovinos 
CLASSIFICAÇÃO SETORIAL: Consumo não Cíclico / Alimentos Processados / Carnes e Derivados
SITE: http://www.jbs.com.br/ 
A empresa escolhida para a realização do presente estudo tem como foi a JBS SA que é uma empresa brasileira de Goiás, fundada em 1953. É uma das maiores indústrias de alimentos do mundo a companhia opera no processamento de carnes bovina, suína, ovina e de frango e no processamento de couros. Além disso, comercializa produtos de higiene e limpeza, colágeno, embalagens metálicas, biodiesel, entre outros. Seus negócios são divididos em três unidades: JBS Mercosul, JBS Foods e JBS USA, que inclui as operações de bovinos nos EUA, Austrália e Canadá, suínos e aves nos EUA, México e Porto Rico
O grupo controla marcas como Seara, Swift, Friboi, Maturatta, Doriana, Anglo, Big Frango, Rezende, Massa Leve Moy Park, Cabana LasLilas, Pilgrim’s, Primo, Gold KistFarms, Pierce e 1855, entre outras dentre outras. A companhia atua em 22 países de cinco continentes (entre plataformas de produção e escritórios) e atende mais de 300 mil clientes em mais de 150 nações. A companhia abriu seu capital em março de 2007 e suas ações são negociadas na BM&FBovespa no mais elevado nível de governo corporativo do mercado de capitais do Brasil, o Novo Mercado.Em 2015, a companhia registrou receita líquida de R$ 162,9 bilhões, um aumento de 35,2% em relação ao ano anterior.
A companhia hoje tem mais de 216.000 colaboradores ao redor do mundo e 340 unidades, entre fábricas e escritórios comerciais.
A JBS nasceu em 1953 na cidade de Anápolis, no interior de Goiás. A companhia iniciou a expansão de seus negócios a partir da construção de Brasília, quando seus fundadores, e José Batista Sobrinho, conhecido por Zé Mineiro, passou a comercializar carne para as grandes construtoras e empreiteiras que se instalaram na região com objetivo de construir a nova capital federal. A partir de então a JBS passou a construir uma plataforma de produção de carne para dar início a seu processo de internacionalização.
Em setembro de 2005, a JBS chegou ao exterior ao adquirir as operações da Swift, na Argentina. Esse processo foi acentuado em 2007, quando a JBS tornou-se a primeira empresa de carnes do Brasil a abrir o capital e ter suas ações negociadas em bolsa, além de criar sua área de Relações com Investidores. Naquele mesmo ano a JBS tornou-se a maior empresa de processamento de carne bovina do mundo e a maior indústria brasileira de alimentos ao comprar a Swift, nos Estados Unidos, negócio que voltou a unificar mundialmente a marca, que passou a operar também na Austrália. Em dezembro de 2007 comprou 50% da italiana Inalca por 225 milhões de euros e entrou no mercado europeu de alimentos, porém em março de 2011 a JBS vendeu a sua participação na empresa por 219 milhões de euros, a justificativa da venda foi por desavenças com a Cremonini, que detinha os outros 50% da Inalca e por isso resolveram deixar o negócio. 
Em março de 2008 a JBS fez duas aquisições no exterior, a primeira foia compra de uma companhia de processamento de alimentos australiana, a Tasman Group por 150 milhões de dólares, a segunda aquisição foi da divisão de bifes da empresa americana Smithfield Foods por 565 milhões de dólares, no mesmo mês a JBS também tentou comprar a americana National Beef por 560 milhões de dólares, porém em outubro de 2008 o Governo dos EUA resolveu barrar essa aquisição, devido que uma possível compra da National Beef pelo JBS acarretaria em uma diminuição muito grande da concorrência do setor de carnes no país e consequentemente em um aumento de preços para os consumidores americanos. 
Em 2009, a JBS voltou ao mercado, dessa vez para incorporar as operações da Bertin, no Brasil, e em setembro de 2009 assumiu o controle da Pilgrim's Pride nos Estados Unidos por 2,8 bilhões de dólares e estreando assim no segmento de frangos. 
Em março de 2010 adquiriu a companhia australiana de carnes Rockdale Beef por 37,3 milhões de dólares.
Em março de 2011 após vender a sua participação de 50% na Italiana Inalca por 219 milhões euros, a JBS comprou 100% da empresa de alimentos embutidos italiana Rigamonti por um valor não revelado a imprensa, em maio de 2011 adquiriu a divisão de cosméticos e limpeza do Grupo Bertin por R$ 350 milhões, com a compra a JBS aumentou a sua atuação no ramo de bens de consumo como sabonetes, produtos de limpeza e outros, a divisão de cosméticos e limpeza da JBS se chama Flora onde já atua no ramo desde 1980. 
Em 2012 a JBS passa a atuar no segmento de aves no Brasil, ao assumir as unidades da Frangosul , Tramonto  e Agrovêneto , e também expandir sua atuação na América do Norte ao adquirir a XL Foods, no Canadá . Neste ano, a JBS anunciou a compra das operações da Seara Brasil, ampliando sua atuação no mercado de carne de frango. A operação com a Seara, contudo, a aquisição foi aprovada em setembro de 2013 sem nenhuma restrição. 
Em dezembro de 2013 adquiriu por R$ 260 milhões a empresa paulista de alimentos Massa Leve. 
Em julho de 2014 a JBS comprou da Céu Azul Alimentos vários ativos de processamento de aves, incluindo duas fábricas de ração e três incubatórios, a operação custou 246 milhões de reais, no mesmo mês a JBS adquiriu todas as operações da Tyson Foods no Brasil e no México por 575 milhões de dólares, com essa aquisição a JBS a empresa diminui no Brasil a distância que ela tem da líder brasileira no mercado de aves, a BRF. Já no México a JBS passa a controlar mais três unidades industriais, dez centros de distribuição, mais de 5.400 empregados e passa a ser líder no mercado Mexicano de aves. 
Em agosto de 2014 adquiriu a empresa de aves paranaense Belafoods por 105 milhões de reais, com a aquisição a JBS assume uma unidade industrial e mais de 1.000 funcionários e também expande suas operações nos setor de aves. 
No dia 20 de novembro de 2014 realizou duas aquisições, a primeira foi a compra de 100% da empresa australiana Primo Smallgoods por 1,250 bilhões de dólares, a Primo Smallgoods atua em alimentos de valor agregado como presunto, bacon, salame, pizza e emprega 4.000 pessoas e também é dona de marcas importantes dentro da Austrália e com a aquisição a JBS consolida ainda mais a sua liderança no mercado australiano, já a segunda aquisição foi a compra de 100% da companhia paranaense de processamento de aves Big Frango por 430 milhões de reais anunciado no proprio site da companhia nesta segunda 24 de novembro de 2014. 
Em 21 de junho de 2015 a JBS anunciou a compra da empresa Moy Park que fica localizada na Irlanda do Norte e que pertencia a Marfrig por 1,5 bilhão de dólares. 
Em 1 de julho de 2015 adquiriu nos Estados Unidos a divisão de suínos da Cargill por 1,45 bilhão de dólares, nessa operação estão incluídas duas unidades indústrias de processamentos de carne localizadas em dois estados, cinco fabricas de ração, localizadas três estados e também quatro granjas de suínos que ficam situadas em outros três estados americanos, com essa aquisição a JBS aumentou o seu Portfólio de produtos nos Estados Unidos e o valor da compra foi pago a vista.
Em relação a sua clientela a empresa teve uma queda em suas vendas, em virtude da operação Carne fraca, que investiga 21 frigoríficos brasileiros que são suspeitos de pagar propina a fiscais sanitários do Ministério da Agricultura e a vender carne de má qualidade. Indícios do inquérito revelaram que carnes eram vendidas fora do prazo de validade, misturadas com papelão e até com substâncias cancerígenas. 
Algo parecido em relação aos investidores, pois a empresa desde o início da Operação Carne Fraca perdeu parte de seu valor de mercado, segundo a empresa de informações financeiras Economatica. Apesar de toda a repercussão negativa do caso as exportações de carne brasileira aumentaram. O preço da carne, no entanto, caiu.No mercado financeiro, a JBS foi a mais penalizada e perdeu 15,35% do seu valor, que era R$ 32,6 bilhões antes da operação e encerrou o ultimo pregão valendo R$ 27,6 bilhões. A Operação Bullish é sexta operação que mira a JBS, investigação analisa supostas irregularidades no repasse de R$ 8,1 bilhões do BNDES à empresa. 
Em relação aos riscos existentes, a Companhia não pode assegurar que quaisquer de suas estratégias serão executadas integralmente ou com sucesso. Particularmente, a indústria de alimentos é afetada principalmente por mudanças nas preferências, gostos e hábitos alimentares dos consumidores, regulamentações governamentais, condições econômicas regionais e nacionais, tendências demográficas, e nos padrões de comercialização dos estabelecimentos comerciais. O aspecto natural pode influir na produção da lavoura o que atingiria os animais. Alguns aspectos de estratégia da Companhia envolvem o aumento de gastos operacionais, que pode não ser compensado pelo aumento de receita, resultando em queda de suas margens operacionais. Há riscos em relação à infecção do rebanho por vírus e bactérias, o que acarretaria em um prejuízo considerável para a empresa. 
A estratégia de marketing utilizada pela FRIBOI, uma das principais marcas da empresa pode ser classificada como “Marketing de Guerrilha”, criando o burburinho no meio digital – Marketing Viral. Mas este viral não vem sem um grande investimento: a FRIBOI conta com garotos propaganda de peso de renome nacional e até mesmo internacional: o ator Tony Ramos e o cantor/compositor/ator Roberto Carlos. As campanhas – criadas pela agência Lew’Lara\TBWA – e veiculadas na TV principalmente durante o horário nobre, despertaram a atenção dos mais diversos públicos: de crianças a jovens, de adultos a idosos, levando os bordões “É Friboi?” e “Com certeza!” para as mesas de bares, encontros familiares, escolas, universidades, espaços de lazer e etc. Veículos de comunicação dizem que o cachê de Tony Ramos é de três milhões de reais, enquanto que o do “Rei Roberto Carlos” chegou a vinte e cinco milhões de reais.
Para atingir seus objetivos, a companhia se apoia em seis pilares estratégicos: 
Cultura JBS
Em 2014, a JBS investiu em campanhas internas para disseminar e cultivar a sua cultura corporativa aos mais de 216 mil colaboradores da empresa – muitos deles oriundos de outras companhias adquiridas pela JBS.
Sólida Estrutura Financeira
A JBS conta com uma sólida estrutura financeira, cuja gestão está nas mãos de uma equipe experiente e com um profundo conhecimento do negócio. Além disso, em 2014, a companhia gerou aproximadamente 85% da sua receita em Dólar, o que proporciona mais estabilidade para a companhia com relação a eventuais mudanças no cenário econômico mundial.
Compra Responsável
JBS tem o compromisso de garantir a origem responsável de toda a matéria-prima utilizada em seus processos, por meio do estabelecimento de critérios socioambientais aplicados a todos os seus fornecedores. A fim de garantir a procedência de todos os produtos que oferece, a JBS mantém um estreito relacionamento com seus fornecedores – sejam os pecuaristas, no caso dos bovinos, ou os integrados, no caso das aves e suínos – para acompanhare orientar todas as etapas que antecedem à chegada dos animais nas unidades processadoras da companhia. Além disso, no caso de bovinos, a JBS possui um sistema tecnológico de monitoramento socioambiental das fazendas para assegurar que nenhum dos seus fornecedores esteja envolvido com desmatamento de florestas nativas, invasão de áreas protegidas como terras indígenas ou unidades de conservação ambiental e uso de trabalho análogo ao escravo.
Redução de Custos e Ecoeficiência dos Processos
Reduzir custos de produção por meio da melhoria dos processos da sua cadeia produtiva é uma obsessão para a JBS, que possui um compromisso com a melhoria contínua de seus processos que transcende os limites de suas operações e chega até seus fornecedores. Nas suas atividades, a companhia conta com um plano de investimentos em melhorias técnicas e ambientais que inclui a priorização no uso de tecnologias que visem aproveitar melhor a matéria prima e mitigar os impactos ambientais, além de otimizar o uso de recursos naturais. Na cadeia de fornecimento, a companhia apoia projetos como o Programa Novo Campo, que promove práticas sustentáveis e de aumento de produtividade em fazendas de pecuária na Amazônia com o objetivo de desenvolver um novo modelo de atuação, que preserve os recursos naturais e que traga resultados financeiros benéficos para os produtores da região.
Controle de Qualidade
A companhia detém total controle sobre seus processos com o auxílio de alta tecnologia e por meio de programas estruturados. O cuidado da JBS com seus produtos está refletido na qualidade reconhecida nacional e internacionalmente.
Transparência & Comunicação no Diálogo com Stakeholders
A JBS segue as melhores práticas de governança corporativa – incluindo a transparência e a equidade na divulgação das informações – o que qualifica a companhia para integrar o segmento Novo Mercado da BM&FBOVESPA. Entre essas práticas, estão a divulgação pública das suas emissões globais de Gases de Efeito Estufa (GEE) por meio da plataforma internacional Driving Sustainable Economies (CDP) e do Programa Brasileiro GHG Protocol, além da participação da companhia na carteira do Índice Carbono Eficiente (ICO2) da BM&FBOVESPA desde 2009. Na plataforma do Driving Sustainable Economies (CDP), além das informações de Mudanças Climáticas, a JBS também divulga suas estratégias e ações para os temas Água e Desmatamento. Em 2014, a JBS foi apontada como a companhia do setor de alimentos que mais avançou para evitar o desmatamento em sua cadeia produtiva.
Para dar transparência e garantir o cumprimento do seu compromisso com a origem sustentável de sua matéria-prima e a gestão da cadeia de fornecedores, a JBS publica anualmente em seu website um relatório de auditoria de seu Sistema de Monitoramento das Fazendas Fornecedoras de Matéria Prima (bovinos). Essa auditoria é realizada por empresa de auditoria independente. A publicação – pelo terceiro ano consecutivo – de um relatório com informações sociais, econômicas e ambientais aderente às Diretrizes da GRI reforça o compromisso com as boas práticas de governança.
Os fornecedores da JBS Friboi são selecionados através de um controle de qualidade e certificados baseados em boas práticas agrícolas de acordo com os padrões globais, visa obter uma liderança dos mercados por diferenciação em alguns segmentos mas através do controle da cadeia de produção. Segundo o Presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de MS), Jonatan Barbosa, a JBS compra cerca de 80% da carne produzida pela pecuária. 
No encerramento de 2016 , a JBS contava com 237.061 colaboradores, sendo 53,9 destes no Brasil, OtemaéconduzidodeformaindependenteporcadaempresadaJBS.Emboraasestratégiassejamdecididasindividualmente,deacordocomosdesafiosecaracterísticasdecadanegócio,aatuaçãodasáreasdeRHsãodirecionadaspelaCulturadaJBS.Todasosnegóciosoperamemconformidadecomasleistrabalhistasededireitoshumanosreferentesacadaumdosmercadosemqueestãolocalizados.EmnenhumadasEmpresasdoGruposãoadmitidosoutoleradosotrabalhoinfantilouemambientescomcondiçõesdegradantes.
AsEmpresasoferecempagamentoscompetitivos,adotandofilosofiaderemuneraçãomeritocrática,deformaarecompensaroscolaboradorespelascontribuiçõesespecíficasaosresultadosdaEmpresa.Osfuncionáriostambémcontamcombenefícios,comosegurosaúdeedevida,deacordocomaspolíticasadotadasporcadaempresadoGrupo.Érespeitado,emtodasasunidades,odireitodeassociaçãoasindicatosouorganizaçõessociaisporpartedeseuscolaboradores.
Além disso, a JBS promove em todas as suas unidades diversas iniciativas que contribuem para o desenvolvimento dos seus colaboradores, entre elas: Academia de lideres, talentos internos, talentos externos, projeto supervisão, Universidade Seara, advogado trabalhista e trainee. 
Além de disseminar a sustentabilidade em toda sua cadeia de valor, a JBS integra diversos e importantes fóruns globais e locais, de forma a integrar debates e esforços que buscam contribuir para o desenvolvimento desse tema nos setores em que atua. A atuação socioeconômica é intrínseca às atividades da JBS. Pela dimensão e abrangência de suas operações, a Companhia é, em muitas cidades, a principal – senão a única –empregadora. Suas atividades, portanto, são de altíssimo impacto social.Por meio da geração de empregos – diretos e indiretos – a Empresa desempenha um papel importante nas comunidades em que está inserida, contribuindo ao desenvolvimento econômico local.
Também busca contribuir à sociedade por meio do apoio a iniciativas voltadas à educação e formação de crianças e jovens, à profissionalização de jovens e adultos e à capacitação e inclusão social de portadores de necessidades especiais.
2.1. BALANÇO PATRIMONIAL 
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.
No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa.
De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior, para fins de comparação.
O Balanço Patrimonial é constituído pelo:
Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.
Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.
Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo.
2.1.1. balanço patrimonial ativo – (reais mil)
		 Conta 
	 Descrição 
	 31/12/2016 
	 31/12/2015 
	 1 
	 Ativo Total 
	 102.815.763 
	 122.502.967 
	 1.01 
	 Ativo Circulante 
	 33.919.805 
	 49.810.038 
	 1.01.01 
	 Caixa e Equivalentes de Caixa 
	 5.608.922 
	 10.776.155 
	 1.01.02 
	 Aplicações Financeiras 
	 3.746.700 
	 8.067.833 
	 1.01.02.01 
	 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 
	 3.746.700 
	 8.067.833 
	 1.01.02.01.01 
	 Títulos para Negociação 
	 
	 
	 1.01.02.01.02 
	 Títulos Disponíveis para Venda 
	 
	 
	 1.01.02.01.03 
	 Títulos e Valores Mobiliários 
	 
	 
	 1.01.02.02 
	 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 
	 
	 
	 1.01.02.02.01 
	 Títulos Mantidos até o Vencimento 
	 
	 
	 1.01.03 
	 Contas a Receber 
	 9.589.185 
	 12.119.662 
	 1.01.03.01 
	 Clientes 
	 9.589.185 
	 12.119.662 
	 1.01.03.01.01 
	 Contas a Receber de Clíentes 
	 9.842.129 
	 12.430.087 
	 1.01.03.01.02 
	 Perda Estimada C/ Crédito de Liq. Duvidosa-PECLD 
	 -238.084 
	 -266.733 
	 1.01.03.01.03 
	 Ajuste a Valor Presente 
	 -14.860 
	 -43.692 
	 1.01.03.02 
	 Outras Contas a Receber1.01.04 
	 Estoques 
	 9.608.474 
	 11.109.744 
	 1.01.05 
	 Ativos Biológicos 
	 2.673.113 
	 2.873.447 
	 1.01.06 
	 Tributos a Recuperar 
	 1.677.791 
	 2.874.987 
	 1.01.06.01 
	 Tributos Correntes a Recuperar 
	 1.677.791 
	 2.874.987 
	 1.01.07 
	 Despesas Antecipadas 
	 
	 
	 1.01.08 
	 Outros Ativos Circulantes 
	 1.015.620 
	 1.988.210 
	 1.01.08.01 
	 Ativos Não-Correntes a Venda 
	 
	 
	 1.01.08.02 
	 Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 1.01.08.03 
	 Outros 
	 1.015.620 
	 1.988.210 
	 1.01.08.03.01 
	 Derivativos a Receber 
	 38.250 
	 737.891 
	 1.01.08.03.02 
	 Outros Ativos Circulantes 
	 977.370 
	 1.250.319 
	 1.02 
	 Ativo Não Circulante 
	 68.895.958 
	 72.692.929 
	 1.02.01 
	 Ativo Realizável a Longo Prazo 
	 8.493.651 
	 5.653.710 
	 1.02.01.01 
	 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 
	 
	 
	 1.02.01.01.01 
	 Títulos para Negociação 
	 
	 
	 1.02.01.01.02 
	 Títulos Disponíveis para Venda 
	 
	 
	 1.02.01.02 
	 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 
	 
	 
	 1.02.01.02.01 
	 Títulos Mantidos até o Vencimento 
	 
	 
	 1.02.01.03 
	 Contas a Receber 
	 
	 
	 1.02.01.03.01 
	 Clientes 
	 
	 
	 1.02.01.03.02 
	 Outras Contas a Receber 
	 
	 
	 1.02.01.04 
	 Estoques 
	 
	 
	 1.02.01.05 
	 Ativos Biológicos 
	 977.040 
	 1.100.353 
	 1.02.01.06 
	 Tributos Diferidos 
	 454.117 
	 0 
	 1.02.01.06.01 
	 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 
	 454.117 
	 0 
	 1.02.01.07 
	 Despesas Antecipadas 
	 
	 
	 1.02.01.08 
	 Créditos com Partes Relacionadas 
	 1.315.526 
	 1.968.043 
	 1.02.01.08.01 
	 Créditos com Coligadas 
	 
	 
	 1.02.01.08.03 
	 Créditos com Controladores 
	 1.315.526 
	 1.968.043 
	 1.02.01.08.04 
	 Créditos com Outras Partes Relacionadas 
	 
	 
	 1.02.01.09 
	 Outros Ativos Não Circulantes 
	 5.746.968 
	 2.585.314 
	 1.02.01.09.01 
	 Ativos Não-Correntes a Venda 
	 
	 
	 1.02.01.09.02 
	 Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 1.02.01.09.03 
	 Depósitos, Cauções e Outros 
	 1.028.433 
	 1.026.702 
	 1.02.01.09.04 
	 Tributos a Recuperar 
	 4.718.535 
	 1.558.612 
	 1.02.02 
	 Investimentos 
	 362.627 
	 354.134 
	 1.02.02.01 
	 Participações Societárias 
	 
	 
	 1.02.02.01.01 
	 Participações em Coligadas 
	 
	 
	 1.02.02.01.04 
	 Outras Participações Societárias 
	 
	 
	 1.02.02.02 
	 Propriedades para Investimento 
	 
	 
	 1.02.03 
	 Imobilizado 
	 33.110.891 
	 35.381.110 
	 1.02.03.01 
	 Imobilizado em Operação 
	 29.355.948 
	 30.700.108 
	 1.02.03.01.01 
	 Imobilizado Líquido 
	 29.355.948 
	 30.700.108 
	 1.02.03.01.02 
	 Provisão para redução ao valor recuperável 
	 
	 
	 1.02.03.02 
	 Imobilizado Arrendado 
	 
	 
	 1.02.03.03 
	 Imobilizado em Andamento 
	 3.754.943 
	 4.681.002 
	 1.02.04 
	 Intangível 
	 26.928.789 
	 31.303.975 
	 1.02.04.01 
	 Intangíveis 
	 5.012.095 
	 6.892.534 
	 1.02.04.01.01 
	 Contrato de Concessão 
	 
	 
	 1.02.04.01.02 
	 Ágio 
	 
	 
	 1.02.04.01.03 
	 Marcas e patentes 
	 2.865.115 
	 4.008.333 
	 1.02.04.01.04 
	 Softwares 
	 83.915 
	 87.733 
	 1.02.04.01.05 
	 Direito de exploração do uso da água 
	 108.530 
	 130.132 
	 1.02.04.01.06 
	 Carteira de clientes 
	 1.947.753 
	 2.657.261 
	 1.02.04.01.07 
	 Outros Intangíveis 
	 6.782 
	 9.075 
	 1.02.04.02 
	 Goodwill 
	 21.916.694 
	 24.411.441 
	 1.02.04.02.01 
	 Ágio 
	 21.916.694 
	 24.411.441 
2.1.2. balanço patrimonial passivo – (reais mil)
	 Conta 
	 Descrição 
	 31/12/2016 
	 31/12/2015 
	 2 
	 Passivo Total 
	 102.815.763 
	 122.502.967 
	 2.01 
	 Passivo Circulante 
	 33.348.624 
	 40.137.467 
	 2.01.01 
	 Obrigações Sociais e Trabalhistas 
	 2.595.381 
	 2.891.953 
	 2.01.01.01 
	 Obrigações Sociais 
	 
	 
	 2.01.01.02 
	 Obrigações Trabalhistas 
	 
	 
	 2.01.02 
	 Fornecedores 
	 10.716.987 
	 12.421.018 
	 2.01.02.01 
	 Fornecedores Nacionais 
	 9.833.683 
	 11.146.088 
	 2.01.02.01.01 
	 Fornecedores Nacionais 
	 9.876.135 
	 11.195.122 
	 2.01.02.01.02 
	 Fornecedores Nacionais Risco Sacado 
	 
	 
	 2.01.02.01.03 
	 Ajuste a Valor Presente 
	 -42.452 
	 -49.034 
	 2.01.02.02 
	 Fornecedores Estrangeiros 
	 883.304 
	 1.274.930 
	 2.01.02.02.01 
	 Fornecedores Estrangeiros 
	 
	 
	 2.01.02.02.02 
	 Fornecedores Estrangeiros Risco Sacado 
	 
	 
	 2.01.03 
	 Obrigações Fiscais 
	 500.930 
	 843.919 
	 2.01.03.01 
	 Obrigações Fiscais Federais 
	 240.393 
	 559.486 
	 2.01.03.01.01 
	 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 
	 74.958 
	 477.601 
	 2.01.03.01.02 
	 Outras Obrigações Fiscais e Federais 
	 165.435 
	 81.885 
	 2.01.03.02 
	 Obrigações Fiscais Estaduais 
	 257.990 
	 264.296 
	 2.01.03.03 
	 Obrigações Fiscais Municipais 
	 2.547 
	 20.137 
	 2.01.04 
	 Empréstimos e Financiamentos 
	 18.148.818 
	 20.906.613 
	 2.01.04.01 
	 Empréstimos e Financiamentos 
	 18.148.818 
	 20.906.613 
	 2.01.04.01.01 
	 Em Moeda Nacional 
	 4.331.094 
	 4.672.640 
	 2.01.04.01.02 
	 Em Moeda Estrangeira 
	 13.817.724 
	 16.233.973 
	 2.01.04.02 
	 Debêntures 
	 
	 
	 2.01.04.03 
	 Financiamento por Arrendamento Financeiro 
	 
	 
	 2.01.05 
	 Outras Obrigações 
	 1.386.508 
	 3.073.964 
	 2.01.05.01 
	 Passivos com Partes Relacionadas 
	 
	 
	 2.01.05.01.01 
	 Débitos com Coligadas 
	 
	 
	 2.01.05.01.03 
	 Débitos com Controladores 
	 
	 
	 2.01.05.01.04 
	 Débitos com Outras Partes Relacionadas 
	 
	 
	 2.01.05.02 
	 Outros 
	 1.386.508 
	 3.073.964 
	 2.01.05.02.01 
	 Dividendos e JCP a Pagar 
	 
	 
	 2.01.05.02.02 
	 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar 
	 
	 
	 2.01.05.02.03 
	 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 
	 
	 
	 2.01.05.02.04 
	 Compromissos com Terceiros para Investimentos 
	 161.114 
	 901.916 
	 2.01.05.02.05 
	 Outros Passivos Circulantes 
	 1.001.766 
	 1.068.740 
	 2.01.05.02.06 
	 Dividendos Declarados 
	 90.503 
	 1.103.308 
	 2.01.05.02.07 
	 Derivativos a Pagar 
	 133.125 
	 0 
	 2.01.06 
	 Provisões 
	 
	 
	 2.01.06.01 
	 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 
	 
	 
	 2.01.06.01.01 
	 Provisões Fiscais 
	 
	 
	 2.01.06.01.02 
	 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 
	 
	 
	 2.01.06.01.03 
	 Provisões para Benefícios a Empregados 
	 
	 
	 2.01.06.01.04 
	 Provisões Cíveis 
	 
	 
	 2.01.06.02 
	 Outras Provisões 
	 
	 
	 2.01.06.02.01 
	 Provisões para Garantias 
	 
	 
	 2.01.06.02.02 
	 Provisões para Reestruturação 
	 
	 
	 2.01.06.02.03 
	 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 
	 
	 
	 2.01.07 
	 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 
	 
	 
	 2.01.07.01 
	 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 
	 
	 
	 2.01.07.02 
	 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 2.02 
	 Passivo Não Circulante 
	 44.552.512 
	 52.744.122 
	 2.02.01 
	 Empréstimos e Financiamentos 
	 38.111.596 
	 44.976.113 
	 2.02.01.01 
	 Empréstimos e Financiamentos 
	 38.111.596 
	 44.976.113 
	 2.02.01.01.01 
	 Em Moeda Nacional 
	 24.819.132 
	 30.875.859 
	 2.02.01.01.02 
	 Em Moeda Estrangeira 
	 13.292.464 
	 14.100.254 
	 2.02.01.02 
	 Debêntures 
	 
	 
	 2.02.01.03 
	 Financiamento por Arrendamento Financeiro 
	 
	 
	 2.02.02 
	 Outras Obrigações 
	 1.367.597 
	 1.924.414 
	 2.02.02.01 
	 Passivos com Partes Relacionadas 
	 
	 
	 2.02.02.01.01 
	 Débitos com Coligadas 
	 
	 
	 2.02.02.01.03 
	 Débitos com Controladores 
	 
	 
	 2.02.02.01.04 
	 Débitos com Outras Partes Relacionadas 
	 
	 
	 2.02.02.02 
	 Outros1.367.597 
	 1.924.414 
	 2.02.02.02.01 
	 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 
	 
	 
	 2.02.02.02.02 
	 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 
	 
	 
	 2.02.02.02.03 
	 Compromissos com Terceiros para Investimentos 
	 102.145 
	 233.855 
	 2.02.02.02.04 
	 Obrigações Fiscais 
	 228.752 
	 297.138 
	 2.02.02.02.05 
	 Outros Passivos não Circulantes 
	 599.482 
	 795.722 
	 2.02.02.02.06 
	 Obrigações Trabalhistas e Sociais 
	 437.218 
	 597.699 
	 2.02.03 
	 Tributos Diferidos 
	 3.828.080 
	 4.310.495 
	 2.02.03.01 
	 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 
	 3.828.080 
	 4.310.495 
	 2.02.04 
	 Provisões 
	 1.245.239 
	 1.533.100 
	 2.02.04.01 
	 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 
	 1.245.239 
	 1.533.100 
	 2.02.04.01.01 
	 Provisões Fiscais 
	 622.748 
	 843.754 
	 2.02.04.01.02 
	 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 
	 346.545 
	 408.963 
	 2.02.04.01.03 
	 Provisões para Benefícios a Empregados 
	 
	 
	 2.02.04.01.04 
	 Provisões Cíveis 
	 275.946 
	 280.383 
	 2.02.04.02 
	 Outras Provisões 
	 
	 
	 2.02.04.02.01 
	 Provisões para Garantias 
	 
	 
	 2.02.04.02.02 
	 Provisões para Reestruturação 
	 
	 
	 2.02.04.02.03 
	 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 
	 
	 
	 2.02.05 
	 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 
	 
	 
	 2.02.05.01 
	 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 
	 
	 
	 2.02.05.02 
	 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 2.02.06 
	 Lucros e Receitas a Apropriar 
	 
	 
	 2.02.06.01 
	 Lucros a Apropriar 
	 
	 
	 2.02.06.02 
	 Receitas a Apropriar 
	 
	 
	 2.02.06.03 
	 Subvenções de Investimento a Apropriar 
	 
	 
	 2.03 
	 Patrimônio Líquido Consolidado 
	 24.914.627 
	 29.621.378 
	 2.03.01 
	 Capital Social Realizado 
	 23.576.206 
	 23.576.206 
	 2.03.02 
	 Reservas de Capital 
	 -1.743.893 
	 -791.230 
	 2.03.02.01 
	 Ágio na Emissão de Ações 
	 211.879 
	 211.879 
	 2.03.02.02 
	 Reserva Especial de Ágio na Incorporação 
	 
	 
	 2.03.02.03 
	 Alienação de Bônus de Subscrição 
	 
	 
	 2.03.02.04 
	 Opções Outorgadas 
	 
	 
	 2.03.02.05 
	 Ações em Tesouraria 
	 -1.625.510 
	 -903.571 
	 2.03.02.06 
	 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 
	 
	 
	 2.03.02.07 
	 Transações de Capital 
	 -404.683 
	 -141.751 
	 2.03.02.08 
	 Prêmio de Opções Sobre Ações 
	 13.572 
	 10.262 
	 2.03.02.09 
	 Plano de Opções de Ações 
	 60.849 
	 31.951 
	 2.03.03 
	 Reservas de Reavaliação 
	 73.516 
	 81.066 
	 2.03.04 
	 Reservas de Lucros 
	 5.045.937 
	 4.756.937 
	 2.03.04.01 
	 Reserva Legal 
	 442.661 
	 423.861 
	 2.03.04.02 
	 Reserva Estatutária 
	 
	 
	 2.03.04.03 
	 Reserva para Contingências 
	 
	 
	 2.03.04.04 
	 Reserva de Lucros a Realizar 
	 
	 
	 2.03.04.05 
	 Reserva de Retenção de Lucros 
	 
	 
	 2.03.04.06 
	 Reserva Especial para Dividendos Não Distribuídos 
	 
	 
	 2.03.04.07 
	 Reserva de Incentivos Fiscais 
	 
	 
	 2.03.04.08 
	 Dividendo Adicional Proposto 
	 
	 
	 2.03.04.09 
	 Ações em Tesouraria 
	 
	 
	 2.03.04.10 
	 Reserva Estatutária para Investimento 
	 4.603.276 
	 4.333.076 
	 2.03.05 
	 Lucros/Prejuízos Acumulados 
	 
	 
	 2.03.06 
	 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
	 197.069 
	 205.576 
	 2.03.07 
	 Ajustes Acumulados de Conversão 
	 -3.377.510 
	 200.688 
	 2.03.08 
	 Outros Resultados Abrangentes 
	 
	 
	 2.03.09 
	 Participação dos Acionistas Não Controladores 
	 1.143.302 
	 1.592.135 
2.2. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE 
A Demonstração do Resultado do Exercício, também conhecida como DRE, é um documento contábil de demonstração cujo objetivo é detalhar a formação do resultado líquido de um exercício pela confrontação das receitas, custos e despesas de uma empresa, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência (receitas e despesas devem ser incluídas na operação do resultado do período em que ocorrem). Em outras palavras, uma DRE apresenta o resumo financeiro dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa.
Para fins legais de divulgação, ela abrange o período estabelecido como exercício financeiro, que normalmente vai de janeiro a dezembro (12 meses). Entretanto, também pode ser elaborada mensalmente para fins administrativos e trimestralmente para fins fiscais.
A DRE é uma ferramenta contábil utilizada para verificar a saúde financeira de uma empresa, ou seja, ela mostra qual lucro (ou prejuízo) a empresa terá se conseguir realizar o que está sendo planejado. Esse tipo de controle financeiro ajuda os gestores a terem uma visão mais realista sobre as decisões que devem ser tomadas, a fazer provisões mais realistas e a saber se existe viabilidade econômica para determinados investimentos, por exemplo.
	 Conta 
	 Descrição 
	01/01/2016 
	01/01/2015 
	
	
	 à 
	 à 
	
	
	 31/12/2016 
	 31/12/2015 
	 3.01 
	 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 
	 170.380.526 
	 162.914.526 
	 3.02 
	 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos 
	 -149.066.700 
	 -140.324.213 
	 3.03 
	 Resultado Bruto 
	 21.313.826 
	 22.590.313 
	 3.04 
	 Despesas/Receitas Operacionais 
	 -14.566.137 
	 -13.411.016 
	 3.04.01 
	 Despesas com Vendas 
	 -9.849.683 
	 -9.377.895 
	 3.04.02 
	 Despesas Gerais e Administrativas 
	 -4.861.262 
	 -4.025.330 
	 3.04.03 
	 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos 
	 
	 
	 3.04.04 
	 Outras Receitas Operacionais 
	 192.797 
	 0 
	 3.04.05 
	 Outras Despesas Operacionais 
	 -65.492 
	 -66.726 
	 3.04.06 
	 Resultado de Equivalência Patrimonial 
	 17.503 
	 58.935 
	 3.05 
	 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 
	 6.747.689 
	 9.179.297 
	 3.06 
	 Resultado Financeiro 
	 -6.311.309 
	 -1.300.616 
	 3.06.01 
	 Receitas Financeiras 
	 4.477.128 
	 11.573.979 
	 3.06.02 
	 Despesas Financeiras 
	 -10.788.437 
	 -12.874.595 
	 3.07 
	 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 
	 436.380 
	 7.878.681 
	 3.08 
	 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 
	 271.118 
	 -2.750.034 
	 3.08.01 
	 Corrente 
	 -286.818 
	 -2.979.735 
	 3.08.02 
	 Diferido 
	 557.936 
	 229.701 
	 3.09 
	 Resultado Líquido das Operações Continuadas 
	 707.498 
	 5.128.647 
	 3.10 
	 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 3.10.01 
	 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 3.10.02 
	 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas 
	 
	 
	 3.11 
	 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 
	 707.498 
	 5.128.647 
	 3.11.01 
	 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 
	 375.973 
	 4.640.114 
	 3.11.02 
	 Atribuído a Sócios Não Controladores 
	 331.525 
	 488.533 
	 3.99 
	 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 
	 
	 
	 3.99.01 
	 Lucro Básico por Ação 
	 
	 
	 3.99.01.01 
	 ON 
	 0,14000 
	 1,60000 
	 3.99.02 
	 Lucro Diluído por Ação 
	 
	 
	 3.99.02.01 
	 ON 
	 0,14000 
	 1,60000 
2.3. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO – DVA 
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é o informe contábil que evidencia, de forma sintética, os valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período e sua respectiva distribuição.
Embora represente diretamente uma fatia de 6% do PIB, cerca de R$ 380 bilhões, a agropecuária é vista pelos analistas como um propulsor relevante da atividade, pela capacidade de puxar serviços e a demanda por equipamentos, como os tratores, colheitadeiras e caminhões, por exemplo.
No caso da JBS, sendo a maior empresa do ramo no mercado brasileiro, uma das maiores do mundo, a empresa contribui para o Estado, com a geração de empregos diretos e indiretos, contribuindo assim paraa geração de renda, podemos citar que sua linha de produtos é revendida em restaurantes, supermercados, churrascarias, aumentando a lucratividade desses estabelecimentos, contribuindo também para um aumento do PIB, através de impostos e demais encargos sociais estaduais, municipais e federais. 
	 Conta 
	 Descrição 
	01/01/2016 
	01/01/2015 
	
	
	 à 
	 à 
	
	
	 31/12/2016 
	 31/12/2015 
	 7.01 
	 Receitas 
	 173.249.948 
	 165.646.823 
	 7.01.01 
	 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 
	 173.107.165 
	 165.724.096 
	 7.01.02 
	 Outras Receitas 
	 161.980 
	 -56.422 
	 7.01.03 
	 Receitas refs. à Construção de Ativos Próprios 
	 
	 
	 7.01.04 
	 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa 
	 -19.197 
	 -20.851 
	 7.02 
	 Insumos Adquiridos de Terceiros 
	 -138.850.657 
	 -131.269.797 
	 7.02.01 
	 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos 
	 -112.678.245 
	 -107.020.334 
	 7.02.02 
	 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros 
	 -25.691.355 
	 -24.248.994 
	 7.02.03 
	 Perda/Recuperação de Valores Ativos 
	 -452.578 
	 0 
	 7.02.04 
	 Outros 
	 -28.479 
	 -469 
	 7.03 
	 Valor Adicionado Bruto 
	 34.399.291 
	 34.377.026 
	 7.04 
	 Retenções 
	 -4.500.595 
	 -3.692.830 
	 7.04.01 
	 Depreciação, Amortização e Exaustão 
	 -4.500.595 
	 -3.692.830 
	 7.04.02 
	 Outras 
	 
	 
	 7.05 
	 Valor Adicionado Líquido Produzido 
	 29.898.696 
	 30.684.196 
	 7.06 
	 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 
	 4.510.219 
	 19.786.546 
	 7.06.01 
	 Resultado de Equivalência Patrimonial 
	 17.503 
	 58.935 
	 7.06.02 
	 Receitas Financeiras 
	 4.477.128 
	 19.900.062 
	 7.06.03 
	 Outros 
	 15.588 
	 -172.451 
	 7.07 
	 Valor Adicionado Total a Distribuir 
	 34.408.915 
	 50.470.742 
	 7.08 
	 Distribuição do Valor Adicionado 
	 34.408.915 
	 50.470.742 
	 7.08.01 
	 Pessoal 
	 19.500.411 
	 16.719.732 
	 7.08.01.01 
	 Remuneração Direta 
	 16.293.358 
	 13.997.920 
	 7.08.01.02 
	 Benefícios 
	 2.947.854 
	 2.487.582 
	 7.08.01.03 
	 F.G.T.S. 
	 259.199 
	 234.230 
	 7.08.01.04 
	 Outros 
	 
	 
	 7.08.02 
	 Impostos, Taxas e Contribuições 
	 2.122.174 
	 6.338.496 
	 7.08.02.01 
	 Federais 
	 131.208 
	 3.712.101 
	 7.08.02.02 
	 Estaduais 
	 1.949.350 
	 2.601.278 
	 7.08.02.03 
	 Municipais 
	 41.616 
	 25.117 
	 7.08.03 
	 Remuneração de Capitais de Terceiros 
	 12.078.832 
	 22.283.867 
	 7.08.03.01 
	 Juros 
	 10.509.663 
	 21.001.386 
	 7.08.03.02 
	 Aluguéis 
	 732.480 
	 587.156 
	 7.08.03.03 
	 Outras 
	 836.689 
	 695.325 
	 7.08.04 
	 Remuneração de Capitais Próprios 
	 707.498 
	 5.128.647 
	 7.08.04.01 
	 Juros sobre o Capital Próprio 
	 
	 
	 7.08.04.02 
	 Dividendos 
	 89.352 
	 1.102.027 
	 7.08.04.03 
	 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 
	 286.621 
	 3.538.087 
	 7.08.04.04 
	 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos 
	 331.525 
	 488.533 
	 7.08.05 
	 Outros 
	 
	 
3. CÁLCULO DOS INDICADORES 
São relações entre contas ou grupos de contas das demonstrações contábeis, que têm por objetivo fornecer informações que não são fáceis de serem visualizadas de forma direta nas demonstrações contábeis.
3.1 INDICADORES DE LIQUIDEZ 
Indicam a capacidade de a empresa pagar suas dívidas. Sendo de grande importância para a administração da continuidade da empresa, as variações destes índices devem ser motivos de estudos para os gestores. A liquidez é uma consequência da capacidade de a empresa ser lucrativa e de como as decisões de investimento e financiamento são tomadas, podemos dividi-los em: 
Índice de Liquidez Imediata 
Índice de Liquidez Corrente 
Índice de Liquidez Seca 
Índice de Liquidez Total ou Geral
3.1.1. ÍNDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA 
Indica a capacidade de pagamento do Passivo Circulante apenas com as Disponibilidades (Caixa e Bancos – Aplicações Financeiras), indica se a empresa possui mais valores a receber do que a pagar. É um Índice conservador pois considera apenas as disponibilidades financeiras da empresa, tais como, caixa, saldos bancários e aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar as obrigações. Excluindo-se além dos estoques as contas e valores a receber. Um índice de grande importância para análise da situação a curto-prazo da empresa.
Para o cálculo da liquidez imediata basta dividirmos as disponibilidades pelo passivo circulante. 
O montante de disponibilidades totais da empresa e de R$ 9.355.622.000,00 (nove bilhões trezentos e cinquenta e cinco milhões e seiscentos e vinte e dois mil reais), e o valor do Passivo Circulante é de R$ 33.348.624.000,00 (trinta e três bilhões trezentos e quarenta e oito milhões seiscentos e vinte quatro mil reais). Utilizando a fórmula, chegamos à liquidez imediata de 0,28.
3.1.2. ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE 
Para calcularmos dividimos os bens e direitos a curto prazo da empresa (Caixas, bancos, estoques, clientes) pelas dívidas a curto prazo (Empréstimos, financiamentos, impostos, fornecedores). No Balanço estas informações são mostradas respectivamente como Ativo Circulante e Passivo Circulante. 
O Ativo Circulante da empresa e de R$  33.919.805.000,00 (trinta e três bilhões novecentos e dezenove milhões e oitocentos e cinco mil reais), e o valor do Passivo Circulante é de R$ 33.348.624.000,00(trinta e três bilhões trezentos e quarenta e oito milhões seiscentos e vinte quatro mil reais). Utilizando a fórmula, chegamos a liquidez corrente de 1,02.
3.1.3. ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA 
Para o cálculo da liquidez Seca exclui-se do cálculo acima os estoques, por não apresentarem liquidez compatível com o grupo patrimonial onde estão inseridos. O resultado deste índice será invariavelmente menor ao de liquidez corrente, sendo cauteloso com relação ao estoque para a liquidação de obrigações.
O Ativo Circulante da empresa e de R$  33.919.805.000,00 (trinta e três bilhões novecentos e dezenove milhões e oitocentos e cinco mil reais), o estoque de R$  9.608.474,000,00 (nove bilhões seiscentos e oito milhões quatrocentos e setenta e quatro mil reais) e o valor do Passivo Circulante é de R$ 33.348.624.000,00 (trinta e três bilhões trezentos e quarenta e oito milhões seiscentos e vinte quatro mil reais). Utilizando a fórmula, chegamos a liquidez seca de 0,73.
3.1.4. ÍNDICE DE LIQUIDEZ TOTAL OU GERAL
	
A Liquidez Geral. Diferentemente dos três índices anteriores que avaliam a situação de curto prazo da empresa, a Liquidez Geral leva em consideração também todas as previsões de médio e longo prazo, incluindo no cálculo os direitos e obrigações a frente de 12 meses, como vendas parceladas, aplicações de longo prazo e empréstimos a pagar.
		
O Ativo Circulante da empresa e de R$  33.919.805.000,00 (trinta e três bilhões novecentos e dezenove milhões e oitocentos e cinco mil reais), o Ativo realizável a longo prazo de R$ 8.493.651,000,00 (oito bilhões quatrocentos e noventa e três milhões e seiscentos e cinquenta e um mil reais) e o valor do Passivo Circulante é de R$ 33.348.624.000,00 (trinta e três bilhões trezentos e quarenta e oito milhões seiscentos e vinte quatro mil reais). E passivo exigível a longo prazo R$  44.552.512.0000,00  (quarenta e quatro bilhões quinhentos e cinquenta e dois milhões e quinhentos e doze mil reais) Utilizando a fórmula, chegamos a liquidez geral de 0,54.
ÍNDICES DE LIQUIDEZ OBTIDOS
	Liquidez imediata 
	0,28
	Liquidez corrente 
	1,02
	Liquidez seca 
	0,73
	Liquidez geral 
	0,54
3.2 INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO 
Permitem compreender o grau de alavancagem financeira ou a intensidade do capital oneroso captado pela empresa. A relação capital de terceiro e Capital próprio na atividade da empresa. 
1. Endividamento geral 
2. Índice de solvência 
3. Índice da dívida – CO 
4. Índice da dívida - PL 
5. Exigível LP / PL 
6. Cobertura de juros. 
	
3.2.1. ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTOGERAL
Mensura a proporção de capital de terceiros (tanto o operacional como o financeiro) no financiamento dos ativos ou dos investimentos. 	É dado pela fórmula:
IE = (PC + PNC)/AT
O valor do Passivo Circulante é de R$ 33.348.624.000,00 (trinta e três bilhões trezentos e quarenta e oito milhões seiscentos e vinte quatro mil reais), o passivo não circulante R$  44.552.512.0000,00  (quarenta e quatro bilhões quinhentos e cinquenta e dois milhões e quinhentos e doze mil reais). O ativo total corresponde a R$ 102.815.763.000,00 (cento e dois bilhões oitocentos e quinze milhões e setecentos e sessenta e três mi reais). Utilizando a fórmula, chegamos ao índice de endividamento geral de 76%. 
3.2.2. ÍNDICE DE SOLVÊNCIA
Sinaliza situação liquida da empresa, verificando se há ativos suficientes para honrar todo o passivo circulante ou não circulante 	É dado pela fórmula:
IS = AT/(PC + PNC)
Com base nos dados utilizados no índice anterior e utilizando a fórmula, chegamos ao índice de solvência de 1,32. 
3.2.3. ÍNDICE DA DÍVIDA – CAPITAL ONEROSO 
Índice que avalia a proporção do capital financeiro de terceiros (empréstimos e financiamentos) na totalidade do capital oneroso captado pela empresa, quanto a empresa alavanca financeiramente seu giro, se cada real captado foi junto a agentes financeiros.
EMPRÉSTIMOS DE CP+LP – CAIXA E EQUIVALENTES
EMPRÉSTIMOS DE CP+LP – CAIXA E EQUIVALENTES + PL 
I=D/CO
*Calculados sem a utilização das aplicações financeiras.
Empréstimos de Curto Prazo – R$ 18.148.818.000,00
Empréstimos de longo Prazo – R$ 38.111.596.000,00
Caixa e equivalentes – R$ 5.608.922.000,00 
Patrimônio líquido – R$ 24.914.627.000,00 
Utilizando a fórmula, chegamos ao índice da dívida – capital oneroso de 0,67. 
3.2.4. ÍNDICE DA DÍVIDA – PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Índice que avalia a proporção do capital financeiro de terceiros (empréstimos e financiamentos) com o uso de capital próprio (capital dos sócios). Cada real captado 	junto a agentes financeiros representa o índice junto aos sócios. 
EMPRÉSTIMOS DE CP+LP – CAIXA E EQUIVALENTES
 PATRIMONIO LIQUIDO
I=D/CO
Empréstimos de Curto Prazo – R$ 18.148.818.000,00
Empréstimos de longo Prazo – R$ 38.111.596.000,00
Caixa e equivalentes – R$ 5.608.922.000,00 
Patrimônio líquido – R$ 24.914.627.000,00 
Utilizando a fórmula, chegamos ao índice da dívida – patrimônio líquido de 2,03. 
3.2.5. ÍNDICE DA COBERTURA DE JUROS
Índice que sinaliza a capacidade da empresa de honrar os serviços da dívida, isto é, as despesas financeiras decorrentes do endividamento. 
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos (Lucro Operacional)
R$ 6.747.689.000,00
Despesas financeiras – R$ 10.788.437.0000,00
ICJ
 = 
LUCRO OPERACIONAL
DESPESAS FINANCEIRAS 
Utilizando a fórmula, chegamos ao índice da dívida – patrimônio líquido de 0,63. 
ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO CALCULADOS
	Endividamento geral 
	76%
	Índice de solvência
	1,32
	Índice da dívida – CO
	0,67
	Índice da dívida - PL
	2,03
	Índice de Cobertura de juros.
	0,63
	Composição do endividamento 
	2016
	%
	Passivo Circulante
	 R$ 33.348.624.000,00 
	43
	Passivo não Circulante
	 R$ 44.552.512.000,00 
	57
	Total 
	R$ 77.901.136.000,00 
	100
	
	2016
	%
	Capital oneroso 
	 R$ 56.260.414.000,00 
	72
	Capital não oneroso 
	 R$ 21.640.722.000,00 
	28
	Total 
	R$ 77.901.136.000,00 
	100
	
3.3. ÍNDICADORES DE RENTABILIDADE 
Através da análise dos indicadores de rentabilidade, objetiva-se mensurar o retorno do capital investido e identificar os fatores da rentabilidade obtida pelos investimentos. Essa análise diz respeito aos processos produtivos, ou seja, a atividade operacional da empresa. 
A Rentabilidade é o resultado das operações da empresa em um determinado período em relação aos investimentos realizados. Envolve todos os elementos econômicos, operacionais e financeiros do empreendimento.
Como a rentabilidade está diretamente relacionada ao resultado da empresa, inicia-se apurando as margens (Lucratividade) obtidas com a realização das atividades da empresa.
Lucratividade e margem: representam o lucro obtido em relação ao valor das vendas
Rentabilidade relaciona o lucro obtido com o investimento feito ou existente
3.3.1. GIRO DO ATIVO PERMANENTE
VENDAS LÍQUIDAS
ATIVO IMOB + INTANGÍVELIndica a eficiência com a qual a empresa usa seus Imobilizados e Intangíveis para gerar receitas de vendas.
GIRO DO ATIVO PERMANENTE
 = 
Vendas líquidas – R$ 170.380.526.000,00 
Ativo imobilizado – R$ 33.110.891.000,00 
Ativo intangível - R$ 26.928.789.000,00 
Utilizando a fórmula, chegamos giro do ativo permanente de 2,84 por ano, concluindo que 126,76 dias ela consegue girar seu ativo permanente. . 
3.3.2. GIRO DO ATIVO TOTAL
VENDAS LÍQUIDAS
ATIVO TOTALIndica a eficiência com a qual a empresa usa seus Ativo Total para gerar receitas de vendas.
VENDAS LÍQUIDAS
ATIVO TOTAL
GIRO DO ATIVO TOTAL
 = 
Vendas líquidas – R$ 170.380.526.000,00 
Ativo Total – R$ 102.815.763.000,00 
Utilizando a fórmula, chegamos giro do ativo permanente de 1,66 por ano, concluindo que 216,87 dias ela consegue girar seu ativo total.
3.3.3. MARGEM LÍQUIDA
Indica o quanto sobrou das receitas após as deduções de custos e despesas operacionais. Uso o Lucro Operacional Ajustado (LOA = LL + DF *(1-IR)-JCP*(IR)+Participações)
LOA
RECEITA LÍQUIDA
MARGEM LÍQUIDA
Lucro Operacional Ajustado* R$ 11.286.900.000,00
Receita líquida = R$ 170.380.526.000,00
*Dado retirado do relatório de administração 2016, lá descrito como EBTIDA Ajustado. 
Utilizando a fórmula, chegamos a uma margem líquida de 7%. 
3.3.4. TAXA DE RETORNO SOBRE O ATIVO 	
Mede a eficiência da Gestão global na geração de lucros com seus ativos (Investimentos). Uso o Lucro Operacional Ajustado (LOA = LL + DF *(1-IR)-JCP*(IR)+Participações)
LOA
ATIVO TOTAL
ROA (TAXA DE RETORNO ATIVO TOTAL)
 = 
Lucro Operacional Ajustado* R$ 11.286.900.000,00
Ativo Total = R$ 102.815.763.000,00
*Dado retirado do relatório de administração 2016, lá descrito como EBTIDA Ajustado. 
Utilizando a fórmula, chegamos a Taxa de retorno sobre o Ativo Total de 11%. 
3.3.5. Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) 
Mede a eficiência da Gestão global na geração de lucros com seus ativos (Investimentos). Uso o Lucro Operacional Ajustado (LOA = LL + DF *(1-IR)-JCP*(IR)+Participações)
LOA
Patrimônio líquido
Taxa de Retorno Patrimônio Líquido (ROE)
 = 
Lucro Operacional Ajustado* R$ 11.286.900.000,00
Patrimônio líquido = R$  24.914.627.000,00
*Dado retirado do relatório de administração 2016, lá descrito como EBTIDA Ajustado. 
Utilizando a fórmula, chegamos a Taxa de retorno sobre o PL de 45%. 
	Giro do ativo
	Giro do ativo permanente 
	Vendas líquidas/imob + intangível 
	2,84
	Giro do ativo permanente em dias
	360 dias / Giro do Ativo permanente 
	126,76
	Giro do ativo total 
	Vendas líquidas/Ativo Total 
	1,66
	Giro do ativo total em dias
	360 dias / Giro do Ativo total
	216,87
	Rentabilidade 
	Margem líquida
	LOA/Receita líquida 
	7%
	Taxa de Retorno sobre o AT
	LOA/AT
	11%
	Taxa de Retorno sobre o PL
	LOA/PL
	45%
3.4. Termômetro de Insolvência (Kanitz)
O termômetro de solvabilidade (ou insolvência) foi desenvolvido por Stephen Kanitz, para medir a capacidade de a empresa permanecer no mercado, segundo seu criador, anunciando falências até com anos de antecedência!. É calculado pela seguinte fórmula:
FI = 0,05.X1 + 1,65.X2 + 3,55.X3 – 1,06.X4 – 0,33.X5 
onde:
 FI = Fator de Insolvência
X1 = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido 
X2 = LG - Ativo Circ. + Realizável L. P. / Exigível Total 
X3 = LS - Ativo Circulante – Estoques / Passivo Circulante 
X4 = LC - Ativo Circulante / Passivo Circulante 
X5 = Passivo Circ. + Exigível L. P. / Patrimônio Líquido.
 O resultado da multiplicação do fator numérico pelo X Seráclassificado conforme o "termômetro“:
Utilizando a fórmula com os índices obtidos anteriormente, o Fator de Insolvência da empresa é de 1,39. Portanto a empresa é solvente. 
	 
	 
	FATOR
	2016
	X1
	0,45
	0,05
	0,0225
	X2
	0,54
	1,65
	0,891
	X3
	0,73
	3,55
	2,5915
	X4
	1,02
	1,06
	1,0812
	X5
	3,13
	0,33
	1,0329
Em relação a liquidez da empresa, podemos concluir que a mesma, em sua liquidez corrente que é a razão entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante conseguiria quitar suas obrigações dentro do exercício, porém somente com a utilização de todo o Ativo Circulante, somente com as disponibilidades ou retirando o estoque isso não seria possível. O seu endividamento geral é de 76% ou seja, essa é a proporção do capital de terceiros na empresa. A proporção de capital de terceiros em empréstimos e financiamento é de 67%, em patrimônio liquido é de 2,03. O índice de solvência indica que a empresa é capaz de honrar seus compromissos. Índice de cobertura de juros de 0,63. A maioria do endividamento da empresa é no seu passivo circulante, e de todas as suas obrigações indica um capital oneroso elevado, perfazendo em 72%.
Através do termômetro de Kanitz obtemos, o Fator de Insolvência de 1,39. Portanto a empresa é solvente. 
A empresa tem uma excelente Receita de Vendas, porém com um alto custo dos bens ou serviços vendidos. 
Conclui-se que a empresa tem uma saúde financeira regular, com índices de endividamento levemente elevados, mas com capacidade de quitar suas dívidas a médio prazo. Mas que gera uma boa rentabilidade para seus acionistas. 
4. ESCOLHA DO MÉTODO DE CUSTEIO 
A Contabilidade de Custos tem assumido importante papel nos sistemas de avaliação de desempenho nas empresas atualmente, que necessitam absorver conceitos de qualidade e de redução de gastos.
A primeira pergunta a ser feita é para que fim a empresa queira o sistema, se para controle, fornecimento de informações para decisões rotineiras ou ainda para apuração de estoques e resultados, a escolha dependerá de quem vai receber tais informações e para que fim usará elas. Em qualquer um dos sistemas a ser escolhido haverá problemas. 
Baseado nas informações levantadas sobre a empresa nos aspectos qualitativo e quantitativo, chegamos à conclusão que o método que melhor se encaixa ao formato do negócio é o Custeio por Absorção. O mesmo é baseado nos princípios da Contabilidade, e é o sistema legal aceito e exigido no Brasil. O sistema trabalha com rateios na apropriação de um ou mais produtos ou serviços, fazendo com que cada um deles absorva parte dos custos diretos e indiretos da fabricação, ou seja, nesse método todos os custos ligados à fabricação do produto ou prestação do serviço são absorvidos, independentemente de ser um custo direto ou indireto. Assim, os gastos são distribuídos (rateados) para todos os produtos ou serviços, todos os custos de produção são alocados aos bens ou serviços produzidos, o que compreende todos os custos variáveis, fixos, diretos ou indiretos. Os custos diretos, por meio da apropriação direta, enquanto os custos indiretos, por meio de sua atribuição com base em critérios de rateios.
Os gastos são classificados de acordo com a sua natureza (se gastos de pessoal, materiais, serviços de terceiros e outros) e recentemente, estes gastos têm sido classificados também conforme as atividades realizadas pela empresa. A classificação das atividades possui um detalhamento de todos os gastos, por meio da divisão da empresa em dez macro funções (distribuição, finanças, geração, gestão, informação, jurídica, logística, marketing, pessoal, telecomunicações e transmissão), subdivididas, consecutivamente, em funções, atividades, tarefas e órgãos da companhia. 
Essa identificação dos gastos permite que seja efetuada a análise dos custos olhando-se, de um lado, para a natureza dos gastos incorridos, e de outro, para o processo produtivo - que seria o custo da operacionalização de determinadas tarefas ou atividades. Através da natureza dos gastos incorridos, é possível detectar onde estão os maiores gastos e se estes decorrem de ineficiência ou desperdícios, a fim de reduzi-los. Já a análise feita olhando-se para o processo produtivo, possibilitaria a segmentação dos custos nas diversas atividades realizadas empresa e a confrontação destes segmentos com o mercado, acarretando a redução dos custos e até mesmo a terceirização de algumas atividades.
5. ANÁLISE DE NOVOS INVESTIMENTOS 
A análise de investimentos envolve decisões para a devida aplicação de recursos com prazos longos (maiores que um ano), com o objetivo de propiciar retorno adequado aos proprietários desse capital.
Orçamento de capital é um processo que envolve a seleção de projetos de investimento e a quantificação dos recursos a serem empregados e busca responder a questões como:
O projeto vai se pagar?
O projeto vai aumentar a riqueza dos acionistas ou vai diminuí-la?
Esta é a melhor alternativa de investimentos?
O orçamento de capital requer uma estimativa de fluxos de caixa livres que serão obtidos com o projeto de análise. As previsões de investimentos em ativos, de vendas, também de preços, de custos e despesas devem ser elaboradas da forma mais realista a acurada possível.
De qualquer modo, a incerteza em orçamentos de capital é elevada, pois envolve cenários econômicos e políticos de longo prazo.
Os métodos mais comuns de avaliação de projetos de investimento são:
Payback;
Payback descontado;
Valor presente líquido – VPL;
Taxa interna de retorno – TIR.
Payback é o período de tempo necessário para que as entradas de caixa do projeto se igualem ao valor a ser investido, ou seja, o tempo de recuperação do investimento realizado.
Se levarmos em consideração que quanto maior o horizonte temporal, maiores são as incertezas, é natural que as empresas procurem diminuir seus riscos optando por projetos que tenham um retorno do capital dentro de um período de tempo razoável.
Payback Descontado é o período de tempo necessário para recuperar o investimento, avaliando-se os fluxos de caixa descontados, ou seja, considerando-se o valor do dinheiro no tempo.
O VPL e a TIR baseiam-se no conceito de fluxo de caixa descontado, ou seja, levam em consideração o valor do dinheiro no tempo em que ocorrem as entradas e saídas de caixa.Nenhum dos métodos pode ser apontado como o melhor. Eles não devem ser encarados como excludentes, mas complementares.
O cálculo do Valor Presente Líquido – VPL, leva em conta o valor do dinheiro no tempo. Portanto, todas as entradas e saídas de caixa são tratadas no tempo presente. O VPL de um investimento é igual ao valor presente do fluxo de caixa líquido do projeto em análise, descontado pelo custo médio ponderado de capital.
A TMA representa o retorno mínimo exigido, em porcentagem, para que o investidor se interesse pelo projeto. Representa o custo de oportunidade, ou seja, o custo de outras oportunidades de investimento que foram perdidas com a escolha.
VPL Positivo: o projeto recuperou o investimento inicial, pagou a TMA sobre esse investimento e produziu um retorno de valorpositivo. Deve-se aceitar o projeto. 
VPL negativa: significa que o projeto deve ser recusado, pois o montante a ser investido poderá ter um retorno superior em outras alternativas de aplicação.
A Taxa Interna de Retorno – TIR é a taxa “i” que se iguala as entradas de caixa ao valor a ser investido em um projeto. Em outras palavras, é a taxa que iguala o VPL de um projeto a zero.
A taxa interna de retorno é a taxa de desconto (%) que faz com que a soma dos fluxos das entradas seja igual ao das saídas. O método tem como pressuposto calcular o retorno composto (em %) do fluxo de caixa, ou seja, a taxa composta necessária para transformar o investimento inicial nos fluxos futuros, como se o valor fosse aplicado em renda fixa.
Um aspecto que deve ser considerado é que a utilização exclusiva da TIR como ferramenta de análise pode levar ao equívoco de se aceitar projetos que não remuneramadequadamente o capital investido, por isso deve ser uma ferramenta complementar à análise.
De acordo com análise criteriosa de mercado o Grupo JBS decide expandir seus negócios para o ramo de pescados, através da compra da empresa Pescados e Cia, uma empresa de médio porte, mas já com uma marca consolidada no mercado há mais de 20 anos.
A JBS investirá no aumento da produção, através da aquisição de novos equipamentos e contratação de mão de obra. Investir no mercado criando uma nova linha de peixes tipicamente brasileiros tipo exportação é uma das inovações da empresa para 2017, a linha Sabores do Brasil é vista como uma das apostas para esse ano. Assim como importar peixes comumente consumidos em outros países, mas que o brasileiro ainda não em o hábito de tê-los em sua alimentação. O objetivo principal tem como objetivo um alto índice de vendas de pescado no Brasil, pois já teve um aumento mas ainda não está dentro dos padrões da OMS, e é visto como um mercado a ser explorado. 
Investindo no marketing para a conscientização da clientela em se ter uma educação alimentar, incluindo peixe em sua dieta diária evitando assim complicações futuras em sua saúde é uma das estratégias para o sucesso do produto. 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A empresa JBS, multinacional brasileira nascida em Goiás, Brasil, sendo a maior empresa do ramo do Brasil, uma das maiores do mundo, controlando diversas marcas do setor tais como Friboi, Seara, Swift, Massaleve, dentre outras. Abordamos o seu relacionamento com clientes, colaboradores, fornecedores e acionista, vimos as estratégias usadas no negócio, e aspectos relevantes, tais como ambientais. Apresentamos seu balanço patrimonial, ativo e passivo, DRE e DVA. Foi feito uma análise dos indicadores financeiros da empresa, tais como liquidez, endividamento, rentabilidade e termômetro de insolvência de Kanitz, onde concluímos uma saúde regular e estável da empresa. 
A escolha do método de custeio mais indicado em nossa analise foi o Custeio por Absorção, que é o legalmente aceito no território brasileiro, pois o mesmo é baseado nos princípios da contabilidade. 
Uma descrição das mais utilizadas técnicas de investimentos foi feita, concluímos que a empresa irá investir em um novo ramo que seria o ramo de pescados, investindo assim nesse novo mercado que ainda não cresceu o suficiente no Brasil mas tem um grande potencial de crescimento. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
www.portaldecontabilidade.com.br
http://raciociniologicocontabil.weebly.com/raciociacutenio-loacutegico-contaacutebil/custeio-pleno-ou-por-absoro
http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/as-diferencas-entre-os-metodos-de-custeio-custeio-direto-e-custeio-por-absorcao/31564/
http://www.administradores.com.br/producao-academica/metodos-de-custeio-a-melhor-escolha-para-obtencao-de-lucro/2835/
http://www.peritocontador.com.br/artigos/colaboradores/Artigo_-__ndices_de_Endividamento.pdf
http://www.istoedinheiro.com.br/funcef-tem-deficit-de-r-534-milhoes-com-jbs/
http://jbs.com.br/marcas/
http://jbss.infoinvest.com.br/ptb/3987/Rel%20Adm_DF_PComAudit_2016%20%28Reap%202017%29.pdf
http://www.porkworld.com.br/noticia/lucro-da-pilgrims-pride-controlada-pela-jbs-cai-21-no-1-trimestre
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/pf-realiza-operacao-no-rio.ghtml
http://www.porkworld.com.br/noticia/as-estrategias-de-jbs-e-brf-no-tabuleiro-global-de-alimentos
http://www.propagandashistoricas.com.br/2014/03/estrategia-mercadologica-da-friboi.html
http://jbss.infoinvest.com.br/static/ptb/estrategia.asp?idioma=ptb
http://www.infomoney.com.br/jbsfriboi/noticia/5515338/euforia-baque-grandes-riscos-para-jbs-que-vem-tona-apos
http://exame.abril.com.br/negocios/reestruturacao-da-jbs-preocupa-investidores/
http://www.seer.ufrgs.br/index.php/ConTexto/article/view/33487/pdf