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Terapia de casal e família ABORDAGEM ACP 1 O que é ACP? É uma abordagem das relações interpessoais desenvolvida por Carl Rogers. “A hipótese central da ACP é a de que o individuo possui dentro de si mesmo vastos recursos para a autocompreensão e para alterar o seu autoconceito, suas atitudes básicas e seu comportamento autodirigido, e estes recursos podem se liberados se um clima definido de atitudes psicológicas facilitadoras puder ser favorecido”. O aumento de período de vida dos homens e mulheres, a liberação sexual, a necessidade da mulher trabalhar e sua realização profissional, os divórcios e os recasamentos são alguns fatores que levam a alteração da dinâmica familiar. Os fatores sociais, culturais e econômicos tem contribuído para as mudanças nos relacionamentos familiares. O objetivo da terapia de casal é, não “salvar” o casamento, mas sim, juntamente com eles avaliar se seus desejos e projetos são compatíveis, verificar as novas possibilidades de interação, enfim compreendê-los. O objetivo do terapeuta é centrado na capacidade da família ou casal de se autogerir, encontrando entre eles a resolução dos seus conflitos. O terapeuta de casal e família na ACP procura aplicar as “condições necessárias e suficientes” de Rogers, pois acredita que os níveis suficientes de empatia, congruência e consideração positiva incondicional tanto beneficia os membros individuais da família como o grupo familiar. Atitudes psicológicas que facilitam a tendência atualizadora: CONGRUÊNCIA – ser congruente em uma relação significa ser uma pessoa integrada, com a sua experiência em sua consciência. A pessoa está sendo congruente quando ela está sendo livre e profundamente ela mesma, quando está vivenciando abertamente os sentimentos e atitudes que estão fluindo de dentro dela. Ser congruente, portanto, significa ser real e genuíno. CONSIDERAÇÃO POSITIVA INCONDICIONAL – ter uma experiência de consideração positiva incondicional em relação a outra pessoa significa aceitar calorosamente cada aspecto da experiência dessa pessoa. Significa não colocar condições para a aceitação ou para a apreciação desta pessoa implica um cuidado não progressivo, uma forma de apreciar o outro como uma pessoa individualizada a quem se permitir ter os seus próprios sentimentos, suas próprias experiências. COMPREENSÃO EMPÁTICA – compreender empaticamente significa perceber acuradamente o quadro interno de referência de outra pessoa como se fosse o seu próprio, com os seus significados e componentes emocionais. Sem, contudo, perder a condição de “como se”. CONCLUSÃO A escuta analítica é uma técnica que exige muita atenção e concentração, empatia, congruência e aceitação positiva incondicional com o outro, não é tão fácil quanto parece olhar outro ser humano como realmente é, e dizer que está escutando o mesmo, sem julgamentos.
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