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CIVIL. PARTILHA DE BENS APÓS O DIVÓRCIO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE ESFORÇO COMUM. ÔNUS DA PROVA. ARBITRAMENTO DE ALIMENTOS À EX-ESPOSA. IMPERTINÊNCIA. RESSARCIMENTO DE HONORÁRIOS CONTRATUAIS A TÍTULO DE DANOS EMERGENTES. DESPESA NÃO COMPROVADA. RECURSO IMPROVIDO. 1) Integram a partilha as benfeitorias edificadas no imóvel, de propriedade exclusiva de um dos cônjuges, se comprovado que decorreram de recursos financeiros de ambos, situação não comprovada pela apelante. 2) A extinção do vínculo matrimonial com o divórcio, ocorrido cerca de dois anos do pleito alimentar, sem que tenha havido qualquer disposição acerca de pensionamento à época, afasta o necessário pressuposto subjetivo dos alimentos e, por consequência, a obrigação alimentar à ex-esposa, salvo se evidenciada situação excepcionalíssima, não caracterizada no caso. 3) Conquanto o princípio da restituição integral a que alude o art. 395 do Código Civil admita exigir da parte que violou direito de outrem o ressarcimento dos honorários contratuais pagos ao advogado que moveu a ação em Juízo, a despesa há de estar devidamente comprovada nos autos, pois sendo a pretensão espécie de dano material, obviamente que não se presume, havendo, se julgada procedente, de ser indenizada na exata proporção do desfalque patrimonial sofrido pelo lesado. 4) Recurso de apelação a que se nega provimento.
(APELAÇÃO. Processo Nº 0065737-98.2014.8.03.0001, Relator Juiz de Direito Convocado EDUARDO FREIRE CONTRERAS, CÂMARA ÚNICA, julgado em 12 de Setembro de 2017)

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