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Dinâmicas do projeto

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+Dinâmicas do projeto
Dinâmica: o feitiço virou conta o feiticeiro Discriminação, não!
Objetivo:Exemplificar que atos de discriminação devem ser combatidos e denunciados.
Material:¼ da folha de papel ofício e caneta para cada aluno.
Procedimento:
- Organizem os alunos em círculo.
- Distribuam ¼ da folha de papel ofício.
- Solicitem para que cada aluno escreva o que ele deseja que seu colega do lado esquerdo realize, naquele momento da aula. Normalmente as ações são engraçadas e até “micos”.
Veja um exemplo: Maria deve fazer tal coisa. João( nome da pessoa que está escrevendo).
Orientem que o colega não pode ver o que o aluno está escrevendo.
- Recolham todos os papéis.
- Agora, falem: A regra da brincadeira está mudada, o “feitiço virou contra o feiticeiro”. Quem vai realizar a tarefa é a pessoa que escreveu e não o colega para quem você desejou.
- Então, os alunos deverão realizar as tarefas.
Certamente, haverá um pouco de rejeição ou vergonha, mas encorajem os alunos.
- Depois, falem: Esta é a finalidade da brincadeira: não desejar aos outros ou fazer algo com os outros, que você não gostaria para você.
- Então, comecem a trabalhar os temas da indiferença, discriminação, Bullying, falta de respeito.
- Falem: Comece por você, não discriminando ninguém. Faça a diferença!
- Para concluir, leiam:
“E, como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós também” Lc 6.31
Ou se preferir a versão NTLH: “Façam aos outros a mesma coisa que querem que eles façam a vocês”.
Indicação de Leitura
Leiam este texto sobre Bullying, no momento da preparação da aula:
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.
Dinâmica: Inclusão (2° ANO)
Objetivo: Refletir sobre a importância de estar incluído no grupo e estar acessível a aceitar outras pessoas no grupo.
Material(humano): Quantidade de pessoas em número ímpar.
Procedimento:
1 - Organizem os alunos em círculo. A quantidade deve ser ímpar.
2 - Solicitem que os alunos formem duplas, quando vocês disserem: Agora! ou Já! Sobrará sempre uma pessoa.
3 - Perguntem para a pessoa que ficou sozinha:
- Como você se sentiu por não está formando uma dupla?
- É ruim não está incluído?
4 - Perguntem a 01 ou 02 pessoas que formaram duplas:
Como se sentiu formando duplas, isto é, não ficar excluído?
5 - Continuem fazendo o mesmo procedimento pelos menos 05 vezes, com a mesma quantidade de pessoas em número ímpar. Falem que a cada comando(dizer Agora! ou Já!), as duplas devem ser formadas por pessoas diferentes.
6 - Lembrem-se de que poderão ocorrer várias situações:
- Haverá alguém que conseguiu fazer duplas em todos momentos.
- Haverá alguém que conseguiu ora formar dupla ora ficar “excluído”.
- Haverá alguém que desistiu de tentar formar duplas.
Dinâmica: As diferenças (4° ANO)
Material: Pedaço de papel em branco, caneta.
Procedimento: 
 O condutor da dinâmica distribui folhas de papel sulfite em branco e canetas para o grupo. O condutor da dinâmica pede que ao dar um sinal todos desenhem o que ele pedir sem tirar a caneta do papel. Ele pede que iniciem, dando o sinal. Pede que desenhem um rosto com olhos e nariz. Em seguida, pede que desenhem uma boca cheia de dentes. continuem o desenho fazendo um pescoço e um tronco. É importante ressaltar sempre que não se pode tirar o lápis ou caneta do papel. Pede que todos parem de desenhar. Todos mostram seus desenhos. O condutor da dinâmica ressalta que não há nenhum desenho igual ao outro, portanto, todos percebem a mesma situação de diversas maneiras, que somos multifacetados, porém com visões de mundo diferentes, por este motivo devemos respeitar o ponto de vista do outro.
Dinâmica: APOIO
Objetivo: Mostrar-lhes a importância de se apoiar no irmão.
Como Fazer:
a) O coordenador deve pedir a todos os participantes que se apoiem em um pé só, onde deverão dar um pulo para frente sem colocar o outro pé no chão, um pulo para a direita outro para esquerda, dar uma rodadinha, uma abaixada e etc. 
Mensagem:
Não podemos viver com o nosso individualismo porque podemos cair e não ter força para levantar. Por que ficarmos sozinhos se temos um ombro amigo do nosso lado?
Dinâmica: Bilhetes
Tempo de aplicação: Tanto quanto disponível
Número máximo de pessoas: 40
Número mínimo de pessoas: 10
Atitudes: Comunicação, Criatividade, Flexibilidade, Relacionamento interpessoal, Foco em pessoas
Objetivos. Desenvolver a espontaneidade e a criatividade. Identificar diferentes modalidades de comunicação. Identificar fatores tais como as interpretações subjetivas e estereótipos, que influenciam no processo de comunicação.
Materiais
- Folhas de papel sulfite, com frases diferentes escritas em cada uma delas;
- durex.
Procedimento
1. O coordenador deve organizar todos os participantes num círculo.2. Devem ser colocados ombro a ombro, com as costas voltadas para fora do círculo.
3. Grudar nas costas de cada pessoa uma folha de papel com uma frase escrita. 
4. As frases devem ser diferentes para cada pessoa.
5. Dê uma instrução do tipo:
“ Vocês deverão circular pela sala, todos ao mesmo tempo. Deverão ler os bilhetes que estão pregados nas costas dos colegas e atendê-los, sem dizer o que está escrito no bilhete. Por exemplo, se o bilhete for dance comigo, vocês deverão simplesmente dançar, sem comentar o bilhete. Alguns deles fazem pedidos, outros colocam perguntas ou pedem opiniões. Procure atender o maior número de bilhetes possível. Depois de um tempo vamos dar um sinal, formaremos a roda de novo e cada um deverá adivinhar o seu bilhete”.
Comentários: Qual a frase que está escrita em suas costas? Como descobriu? (para cada pessoa do grupo, caso não tenha descoberto, o grupo deve ajudar, dando dicas do conteúdo do bilhete).
Dicas
1. Dicas para problematizar:
- O que facilitou e/ou dificultou a descoberta do conteúdo dos bilhetes?
- Como esta vivência se reproduz no nosso dia-a-dia?
2. Estar atento às ações dos participantes, principalmente se são espontâneos. 
3. Observar como os participantes se comunicam, se está ocorrendo integração entre os participantes e se possuem uma boa percepção para descobrir o que está escrito nas suas costas.

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