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Revisão da aula passada... ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO E PARTO Prof.ª Andreia Rodrigues Prof.ª Gleide Regina Oliveira ASPECTOS GERAIS DA ASSISTÊNCIA DURANTE O TRABALHO DE PARTO ● Conceito- Trabalho de parto Presença de contrações uterinas a intervalos regulares que vão progressivamente aumentando em freqüência e intensidade , provocando esvaecimento e dilatação do colo uterino. (BRASIL, 2001) Conceito- Parto Expulsão fetal e dequitação placentária. (BRASIL, 2001) ASPECTOS GERAIS DA ASSISTÊNCIA DURANTE O TRABALHO DE PARTO ● Diagnóstico de trabalho de parto: – Presença de contrações uterinas a intervalos regulares não menos que 2/10’ e que se mantenham por mais de 2h (CAMANO, 2OO2); uma contração a cada 3-5 minutos e que dura entre 20 e 60 segundos (BRASIL, 2001); – Apagamento e dilatação do colo uterino (com + de 3cm) acompanhado de atividade uterina como descrito acima (CAMANO, 2OO2); – Aclaramento do útero; – Perda do tampão mucoso; – Ruptura espontãnea das membranas. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO ● Admissão hospitalar: – Qual o momento ideal para internar? ● Fase ativa: dilatação cervical completa. ● Fase latente: apagamento cervical e cérvix pouco dilatado. ASPECTOS GERAIS DA ASSISTÊNCIA DURANTE O TRABALHO DE PARTO (DILATAÇÃO) A,B,C, D primípara E, F, G, H multípara Atividade O estresse tem efeito sobre a evolução do trabalho de parto? ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO ● Exame obstétrico: – Observação das contrações; – Auscultar a freqüência cardíaca fetal; – Fazer palpação obstétrica- Manobras de Leopold; 1ª Manobra 2ª Manobra 3ª Manobra 4ª Manobra SITUAÇÃO “Relação do eixo longitudinal do feto com o eixo longitudinal da mãe” (ZIEGEL; CRANLEY, 1985) Obliqua Longitudinal Transversa SITUAÇÃO APRESENTAÇÃO CEFÁLIA APRESENTAÇÃO PÉLVICA APRESENTAÇÃO CÓRMICA novadiagnostico.com.br TIPOS DE APRESENTAÇÃO TIPOS DE APRESENTAÇÃO FLETIDA BREGMA FRONTE FACE Cefálica (95%) DEFLETIDA TIPOS DE APRESENTAÇÃO Pélvica (3 a 4%) Pélvica Complet a Pélvica Incomple ta Modo Nádegas TIPOS DE APRESENTAÇÃO Córmica (0,5%) ALTURA DA APRESENTAÇÃO LEE HODGE _ PLANO 0(ZERO) + 1. estreito superior 3.espinhas isquiáticas 4. ponta do cóccix POSIÇÃO ● No final da gestação é mais comum a posição esquerda, por dois motivos: ⦿ O útero é levemente rodado para a direita; ⦿ O reto e o sigmóide encontram-se a esquerda, tendendo a manter essa rotação e impulsionar para frente o dorso do feto. “É a relação dorso fetal com o lado direito ou esquerdo materno” (REZENDE, 1987) ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO ● Exame obstétrico: – Toque vaginal AMNIORREXIA E SANGRAMENTO VAGINAL ● Administrar enteroclisma? – Desvantagens ● desconforto para parturiente durante a administração; ● incrementa os custos da assistência; ● risco de lesão intestinal. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO 1º PERÍODO CLÍNICO ● Oferecer dieta: – Fase latente – Fase ativa Gestantes de risco ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO 1º PERÍODO CLÍNICO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO 1º PERÍODO CLÍNICO ● Providenciar higiene; ● Oferecer suporte psicossocial: – Possibilitar a presença reconfortante de um acompanhante; – Promover técnicas de relaxamento; – Orientar a realização de exercícios respiratórios; – Manter o diálogo durante a realização de procedimentos. LEI DO ACOMPANHANTE ● Lei Estadual n° 9.852/06 BA - Assegura a toda gestante o direito à presença de acompanhante nos hospitais públicos: ● Art. 1º - A toda gestante é assegurado o direito à presença de um acompanhante durante o processo de parto nos hospitais públicos e nos contratados do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado da Bahia. Parágrafo único - Entende-se por processo de parto o período de admissão da gestante na unidade hospitalar, o pré-parto, o parto e o pós-parto. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO 1º PERÍODO CLÍNICO ● Orientar Posicionamento à parturiente – Recomendações da OMS e MS – Recomendações de repouso somente s/n ou se for desejo da parturiente ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO 1º PERÍODO CLÍNICO ● DEAMBULAÇÃO Hospital Geral de Itapecirica da Serra, SP ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO 1º PERÍODO CLÍNICO (DILATAÇÃO) ● Controlar a dor: – Monitorar a dor; – Buscar técnicas para alívio da dor. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO 1º PERÍODO CLÍNICO (DILATAÇÃO) TP EVOLUINDO BEM... Quando e como fazer massagem? ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO TP EVOLUINDO BEM... Quando e como fazer massagem? ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO TP EVOLUINDO BEM... Quando e como fazer massagem? Prevenção Do Trabalho De Parto Prolongado (dilatação) Fase latente Duração Máxima Duração Média Primípara 20 h 8 h Multípara 14 h 5 h ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO ● Preparar o ambiente para o parto ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO 2º PERÍODO DO TRABALHO DE PARTO (PERÍODO EXPULSIVO) ● Início com a dilatação Total da Cérvice e término com a expulsão do feto; ● Descida da apresentação com rotação interna, desprendimento cefálico, rotação externa e desprendimento do ovoíde; ● Salas de Parto (PPP); ● Punção Materna S/N; ● Cuidados com o períneo (episiotomia S/N e manobra de ritgen). Obs: Seguir recomendações da OMS e MS (Humanização do TP e nascimento) ● Parturiente em posição de acordo com a rotina de cada instituição; ● Proceder a anti-sepsia e colocação de campos de acordo com a rotina de cada instituição; ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO 2º PERÍODO DO TRABALHO DE PARTO (PERÍODO EXPULSIVO) MECANISMOS DO PARTO ● INSINUAÇÃO OU ENCAIXAMENTO; ● DESCIDA (ROTAÇÃO INTERNA); ● DESPRENDIMENTO CEFÁLICO; ● ROTAÇÃO EXTERNA; ● DESPRENDIMENTO DAS ESPÁDUAS E DO FETO COMO UM TODO. • Distensão da vulva e do períneo pela progressão da cabeça ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO 2º PERÍODO DO TRABALHO DE PARTO (PERÍODO EXPULSIVO) •A cabeça aparece na vulva no ápice da contração; •Começa a separação dos lábios; ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO 2º PERÍODO DO TRABALHO DE PARTO (PERÍODO EXPULSIVO) ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO 2º PERÍODO DO TRABALHO DE PARTO (PERÍODO EXPULSIVO) E X P U L S Ã O ● Manobras extrativas somente s/n; ● Liberação do pólo cefálico (os ombros rodam internamente, observação da presença de cordão); ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO 2ºPERÍODO DO TRABALHO DE PARTO (PERÍODO EXPULSIVO) Proteção do períneo durante a passagem do feto pelo anel vulvoperineal. comprime o períneo posteriormente com uma das mãos envolvida em compressa, controlando a deflexão, enquanto a outra mão está contendo o occipital. C A B E Ç A EXTERIORIZADA O M B R O EXTERIORIZADO N A S C I M E N T O N A S C I M E N T O ● Clampeamento do cordão e cuidados imediatos ao RN; ● Clampeamento imediato somente em alguns casos (sensibilização, Rh, parto prematuro, sofrimento fetal com depressão neonatal grave, parto gemelar e parturiente HIV +) ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO 2º PERÍODO DO TRABALHO DE PARTO (PERÍODO EXPULSIVO) - Caracteriza-se pelo descolamento, descida e expulsão ou desprendimento da placenta e seus anexos para fora das vias genitais. - Mecanismos de descolamento da placenta: Baudelocque-Schultze Baudelocque-Duncan ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO 3º PERÍODO DO TRABALHO DE PARTO (DEQUITAÇÃO OU DELIVRAMENTO) Baudelocque-Schultze Baudelocque-Duncan DELIVRAMENTO DELIVRAMENTO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO 3º PERÍODO DO TRABALHO DE PARTO (DELIVRAMENTO) ● Acompanhar e observar o descolamento e descida da placenta e sinais e sintomas maternos; ● Preparação para o recebimento da placenta surgem os “puxos”; ● Manobra de Jacob-Dublin para a recepção da placenta (torção suave da placenta expulsa); ● Revisão minuciosa da placenta; ● Uso profilático dos ocitócitos s/n (recomendação OMS e MS); ● Atenção p/ os SSVV e nível de consciência; ● Revisão simples do canal de parto, períneo e vulva; ● Observar sangramento. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO 4º PERÍODO DO TRABALHO DE PARTO (GREENBERG) ● Ocorre após o delivramento e entende-se pela 1ª hora pós-parto; ● Obs. Formação e Manutenção do GSP; ● Verificação constante da contração uterina; ● Inspeção cuidadosa da vulva, vagina e colo. ● reparação das lesões se existentes; ● Higiene dos genitais externos; ● Observação (SSVV) cada 15 ou 30 min; ● Estimular a amamentação na 1ª hora de vida. PLACENTA Reflexões sobre a prática de Enfermagem Obstétrica ● Portaria MS/GM 2.815, de 29/05/1998 “Parto normal sem distócia realizado por Obstetriz ou Enfermeiro Obstetra .” ● Esta portaria inclui na Tabela do Sistema de Informações Hospitalares do SUS este procedimento. O GRANDE ENCONTRO REFERÊNCIAS ● ÁVILA, Angela Amâncio de. Socorro Doutor! Atrás da barriga tem gente! São Paulo: Editora Atheneu, 1995. ● BRANDEN, Penise Sessler. Enfermagem materno-infantil. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores, 2000. ● BRASIL, Ministério da Saúde. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília, 2001 ● BRASIL, Ministério da Saúde. Atenção integral à saúde da mulher. Brasília, 1999. ● GIFFIN, Karen. Questões da saúde reprodutiva. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1999. ● REZENDE, Jorge et al. Obstetrícia Fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. ● RIESCO, Maria Lúcia Gonzalez. São Paulo. Disponível em < http://www.redesaude.org.br/dossies/htlm/body-hp-1.html> ● ZIEGEL, Erna e Cranley, Mecca. Enfermagem Obstétrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1985.
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