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Assistência ao Parto Normal

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Parto
• Mulheres em trabalho de parto com parto normal planejado (espontâneo ou
induzido) entre 37 e 42 semanas de gestação com feto único, vivo e em
apresentação cefálica.
• Gestantes com ruptura prematura de membranas no termo ou imediatamente
antes do parto.
• Parturientes que apresentarem eliminação de mecônio imediatamente antes ou
durante o trabalho de parto.
• Anormalidades ou complicações mais comuns encontradas na assistência ao
trabalho de parto e parto em todas as suas fases.
• Recém-nascido normal imediatamente após o parto e nas primeiras horas de
vida.
• Recém-nascido imediatamente após o parto na presença de líquido meconial.
• Recém-nascido normal em alojamento conjunto e no momento da alta.
• Aleitamento materno e estímulo à amamentação.
Principais diretrizes nacionais de assistência ao parto normal (BRASIL, 2017):
Nabor Kina Júnior - 01890874205
Fonte: BRASIL, 2017.
Principais situações não cobertas pelas diretrizes 
nacionais de assistência ao parto normal (BRASIL, 2017):
Mulheres em trabalho de parto prematuro 
(antes de 37 semanas de gestação).
Mulheres que necessitem de cuidados adicionais por infecção pelo 
HIV, herpes genital, estreptococo do grupo B ou outras infecções.
Métodos e técnicas de indução do parto.
Técnicas de parto vaginal operatório ou cesariana.
Tratamento da hemorragia pós-parto.
1. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UECE/COREMU/2020) As
Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal (BRASIL, 2017) objetivam
sintetizar e avaliar sistematicamente à informação científica disponível em
relação às práticas mais comuns na assistência ao parto e ao nascimento
fornecendo subsídios e orientação a todos os envolvidos no cuidado, no
intuito de promover, proteger e incentivar o parto normal. Nesse contexto, as
diretrizes não se destinam a:
a) Mulheres que necessitem de cuidados adicionais por infecção pelo HIV,
herpes genital, estreptococo do grupo B ou outras infecções.
b) Gestantes com ruptura prematura de membranas no termo ou
imediatamente antes do parto.
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1. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UECE/COREMU/2020)
c) Parturientes que apresentarem eliminação de mecônio imediatamente
antes ou durante o trabalho de parto.
d) Atenção a anormalidades ou complicações mais comuns encontradas na
assistência ao trabalho de parto e parto em todas as suas fases.
2. (Residência Multiprofissional-UFPI/COPESE/2019) A vivência do processo
de trabalho de parto e parto inclui eventos que mudam a vida de muitas
mulheres. Na assistência às mulheres nesse processo, a enfermeira precisa ser
respeitosa, acessível, incentivadora, solidária e profissional ao lidar com todas
as parturientes. Nesse sentido, marque a opção que representa condutas
CORRETAS de enfermagem à mulher em processo de trabalho de parto e
parto.
a) Garantir à parturiente e a família privacidade durante o trabalho de parto e
parto e permitir a presença do acompanhante se a Instituição/Maternidade
tiver condições de ambiência.
b) Realizar a admissão para parturiente na maternidade e realizar o preparo
para o parto orientando dieta zero, pelo risco de bronco aspiração em caso de
necessidade de cesárea por complicações, comum no processo de parto.
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2. (Residência Multiprofissional-UFPI/COPESE/2019)
c) Durante o período de dilatação do parto, orientar a mulher a deambular,
realizar medidas não farmacológicas de alívio da dor e, no período expulsivo,
realizar pressão no fundo do útero para auxiliar a mulher no nascimento.
d) Orientar a mulher no período expulsivo e incentivar que ela coloque força
durante as contrações uterinas, direcionando os puxos para que haja maior
efetividade do processo de parto.
e) Atender as demandas e as expectativas das mulheres durante o trabalho de
parto e o parto em relação às necessidades: fisiológicas, psicológicas, por
informações, de comunicação, relacionadas à autoestima, em relação à
segurança e demandas clínicas.
Parto
*Para muitas mulheres, a fase ativa do parto pode não se iniciar até 5 a 6 cm de dilatação cervical. As
primíparas já entram em trabalho de parto com o colo apagado; nas multíparas, ele se apaga e se dilata
simultaneamente até 5 cm, para, em seguida, completar a dilatação total (10 cm).
Condições para diagnosticar 
o trabalho de parto.
Contrações uterinas rítmicas 
(no mínimo 2 em 10 min).
Apagamento do colo.
Dilatação cervical (≥ 4 cm)*.
Indicadores menos precisos 
do trabalho de parto.
Perda de tampão mucoso.
Formação da bolsa de águas**.
**Quando a bolsa de água se rompe espontaneamente, é em 80% das vezes na fase final da dilatação ou no
início da expulsão.
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3. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UERJ/CEPUERJ/2020) Com base
nas “Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal” (Ministério da
Saúde, Brasil, 2017), responda à questão. O trabalho de parto está
estabelecido quando há contrações uterinas:
a) irregulares e dilatação cervical progressiva a partir de 2cm.
b) irregulares e dilatação cervical progressiva a partir de 4cm.
c) regulares e dilatação cervical progressiva a partir de 2cm.
d) regulares e dilatação cervical progressiva a partir de 4cm.
Fonte: BRASIL, 2017.
Cuidados gerais durante o trabalho de parto
• Mulheres em trabalho de parto devem ser tratadas com
respeito, ter acesso às informações baseadas em evidências e
serem incluídas na tomada de decisões. Para isso, os
profissionais que as atendem deverão estabelecer uma
relação de confiança com as mesmas, perguntando-lhes
sobre seus desejos e expectativas.
• Devem estar conscientes da importância de sua atitude, do
tom de voz e das próprias palavras usadas, bem como a
forma como os cuidados são prestados.
Informações 
e 
comunicação
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Cuidados gerais durante o trabalho de parto
Fonte: BRASIL, 2017.
Mulheres em trabalho de parto que não
estiverem sob efeito de opióides ou não
apresentarem fatores de risco iminente para
anestesia geral podem ingerir dieta.
Dieta durante o 
trabalho de parto
Cuidados gerais durante o trabalho de parto
Fonte: BRASIL, 2017.
Medidas de assepsia para o parto vaginal
Medidas de higiene, incluindo higiene padrão das mãos e uso de luvas 
únicas não necessariamente estéreis, são apropriadas para reduzir a 
contaminação cruzada entre as mulheres, crianças e profissionais.
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4. (Residência Multiprofissional/FUNDEP/2019) Sobre os cuidados gerais
durante o trabalho de parto, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F
as falsas.
( ) Mulheres em trabalho de parto devem ser tratadas com respeito, ter
acesso às informações baseadas em evidências e ser incluídas na tomada de
decisões.
( ) Mulheres em trabalho de parto que não estiverem sob efeito de opioides
ou não apresentarem fatores de risco iminente para anestesia geral podem
ingerir uma dieta leve.
( ) As medidas de assepsia para o parto vaginal, incluindo higiene padrão das
mãos e uso de luvas únicas não necessariamente estéreis, são apropriadas
para reduzir a contaminação cruzada entre as mulheres, crianças e
profissionais.
4. (Residência Multiprofissional/FUNDEP/2019)
( ) As mulheres devem ter acompanhantes de sua escolha durante o trabalho
de parto e o parto, excluído o apoio dado por pessoal de fora da rede social da
mulher (por exemplo, doula).
Assinale a sequência correta.
a) F, F, V, F.
b) V, V, F, V.
c) V, V, V, F.
d) F, F, V, V.
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5. (HUAP-UFF/EBSERH/IBFC/2016) Considerando a epidemiologia e as
principais recomendações para parto vaginal e operação cesariana, assinale a
alternativa correta.
a) O trabalho de parto/parto vaginal não é recomendado para mulheres com
cicatriz uterina longitudinal de operação cesariana anterior, casos em que há
maior comprometimento da musculatura do útero, aumentando o risco de
sua ruptura no trabalho de parto
b) A operação cesariana é recomendada como forma rotineira de nascimento
de feto de mulheres obesasc) A operação cesariana é recomendada como forma de prevenção da
transmissão vertical em gestantes com infecção por vírus da hepatite B e C
5. (HUAP-UFF/EBSERH/IBFC/2016)
d) A operação cesariana não é recomendada em mulheres que tenham
apresentado infecção primária do vírus Herpes simples, durante o terceiro
trimestre da gestação
e) Considerando as características do Brasil, a taxa populacional de operação
cesariana de referência ajustada pelo instrumento desenvolvido pela OMS é
entre 70% e 80%
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6. (HUAP-UFF/EBSERH/IBFC/2016) A gestação, o parto e o puerpério de risco
são situações nas quais a saúde da mulher apresenta complicações no seu
estado de saúde por doenças preexistentes ou intercorrências da gravidez no
parto ou puerpério, geradas tanto por fatores orgânicos, quanto por fatores
socioeconômicos e demográficos desfavoráveis. Considerando as atribuições
dos serviços hospitalares de referência à Atenção à Gestação de Alto Risco,
leia as frases abaixo e a seguir assinale a alternativa correta.
I. Realizar captação precoce da gestante de alto risco, com busca ativa das
gestantes.
II. Permitir a presença de acompanhante de livre escolha da mulher em todo o
período de trabalho de parto, parto e puerpério.
III. Realizar visitas domiciliares às gestantes de sua população adstrita.
IV. Implantar o acolhimento com classificação de risco (ACCR).
6. (HUAP-UFF/EBSERH/IBFC/2016)
a) As frases I, II, III e IV estão corretas.
b) As frases I e III estão corretas.
c) As frases II e IV estão corretas.
d) As frases II, III e IV estão corretas.
e) Apenas a frase II está correta.
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Períodos do 
trabalho de parto
Dilatação. Expulsão.
Período de 
Greenberg ou 
puerpério imediato.
Dequitação ou 
secundamento.
1º Período
(Dilatação e
apagamento)
Inicia-se com as contrações uterinas dolorosas, que 
começam a modificar ativamente a cérvice (colo do útero).
Termina quando sua ampliação está completa (10 cm),
é subdividido em 3 fases: latente, ativa e de transição.
2º Período
Expulsivo
Inicia-se com a dilatação total da cérvice e termina 
com a expulsão do feto.
Fonte: BRASIL, 2017.
Períodos do trabalho de parto
Nabor Kina Júnior - 01890874205
Fonte: BRASIL, 2017.
3º Período
(Dequitação ou 
secundamento)
Ocorrem a separação e a expulsão da placenta 
(dequitação).
Compreende o desprendimento, a descida e a 
expulsão da placenta e das membranas.
4º Período
Greenberg 
ou pós-parto 
imediato
Inicia-se depois da dequitação da placenta e estende-
se, aproximadamente, de 1 a 2 horas do pós-parto.
7. (CP-CSM-S/MARINHA/2018) Contrações uterinas mais vigorosas e mais
longas, de aproximadamente 30 (trinta) a 40 (quarenta) segundos, resultando
em uma dilatação de 8 cm e um apagamento a partir de 80 (oitenta) por cento
do colo, são características da fase ativa que ocorre no:
a) 1º estágio clínico do parto.
b) 2º estágio clínico do parto.
c) 3º estágio clínico do parto.
d) 4º estágio clínico do parto.
e) Período de Greenberg.
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8. (Residência Multiprofissional - UFF/COREMU/2020) O período expulsivo,
ou seja, o segundo período do parto, que inicia-se com a dilatação total da
cérvice e termina com a expulsão do feto, caracteriza-se por:
a) produção de contrações efetivas devido a pressão da apresentação fetal
sobre o reto.
b) esforços expulsivos maternos (puxos) e sensação de preenchimento retal
com desejo de evacuar.
c) contrações uterinas mais intensas e frequentes que favorece a hiperóxia e a
alcalose fetal.
d) alterações metabólicas que determinam frio ou calor, alegria ou tristeza.
Fonte: BRASIL, 2017.
Principais práticas no parto natural, claramente prejudiciais 
ou ineficazes e que devem ser eliminadas:
A massagem perineal durante o segundo período do parto.
A episiotomia de rotina durante o parto vaginal espontâneo.
A manobra de Kristeller realizada no segundo 
período do trabalho de parto.
O uso da ergometrina.
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9. (Residência Multiprofissional-UFF/COREMU/2020) Considere as seguintes
assertivas acerca das práticas no parto natural, claramente prejudiciais ou
ineficazes e que devem ser eliminadas.
(1) Massagem e distensão do períneo durante o segundo estágio do trabalho
de parto.
(2) Uso rotineiro de ergometrina por via parenteral no terceiro estágio do
trabalho de parto.
(3) Oferecimento de líquido por via oral durante o trabalho de parto.
(4) Condições estérieis ao cortar o cordão.
São verdadeiras apenas:
a) 1 e 2. c) 1, 3 e 4.
b) 3 e 4. d) 2 e 4.
Fonte: (BRASIL, 2017; OPAS, 2018)
Medidas de prevenção da hemorragia pós-parto (HPP) 
Injetar 10 UI ocitocina intramuscular, logo após o nascimento.
Clampeamento Oportuno do Cordão de 1 a 3 minutos de vida, 
na ausência de contraindicações.
Tração controlada do cordão 
Vigilância/massagem uterina após dequitação – massagem gentil e sinais 
vitais a cada 15 minutos nas primeiras 2 horas após saída da placenta.
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10. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UERJ/CEPUERJ/2020) Entre as
medidas de prevenção da hemorragia pós-parto (HPP) a serem adotadas no
terceiro período do parto, destaca-se o manejo ativo, cujos componentes
dessa conduta obstétrica são contato pele a pele, além de:
a) uso de ocitocina para as mulheres com médio ou alto risco para HPP,
clampeamento oportuno do cordão umbilical, tração controlada do cordão
umbilical e massagem uterina a cada 15 minutos nas primeiras duas horas do
puerpério.
b) uso de ocitocina para as mulheres com médio ou alto risco para HPP,
clampeamento oportuno do cordão umbilical e verificação do tônus uterino a
cada 15 minutos nas primeiras duas horas do puerpério.
10. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UERJ/CEPUERJ/2020)
c) uso universal da ocitocina, clampeamento oportuno do cordão umbilical,
tração controlada do cordão umbilical e verificação do tônus uterino a cada 15
minutos nas primeiras duas horas do puerpério.
d) uso universal da ocitocina, tração controlada do cordão umbilical e
massagem uterina a cada 15 minutos nas primeiras duas horas do puerpério.
Nabor Kina Júnior - 01890874205
11. (RESMULTI/UFC/2020) Paciente M.L.M., 28 anos, deu à luz, por parto
vaginal, a recém-nascido hígido, com 3.970g. No pós-parto imediato evoluiu
sem intercorrências, realizado conduta ativa no delivramento que foi em
Baudeloche Duncan (BD), sem revisão do canal de parto e com profilaxia de
Hemorragia Pós-Parto (HPP). Logo em seguida foi transferida para alojamento
conjunto e sem a presença do acompanhante. Na quarta hora após o parto,
refere mal-estar, sonolência e a mesma pede para avisar a enfermeira. No
mesmo tempo a enfermeira chega a enfermaria e a puérpera estava
desacordada, hipocorada, taquisfigmia, PA: 60/40 mmHg ao examinar o
Sangramento Transvaginal (STV) com grande quantidade de perda sanguínea.
Na palpação abdominal: presença de globo de pinard. Realizado a prova do
Coágulo, que foi positiva em 10 minutos, Plaquetas 250.000 mm3.
11. (RESMULTI/UFC/2020)
De acordo com o relato citado, assinale a alternativa correta acerca da possível
causa da HPP e qual a conduta a ser tomada nesses casos.
a) Sangramento pós-parto controlado com administração de 2 ampolas de
ocitocina IM; hidratação venosa; observar STV; massagem vigorosa no fundo
uterino; oxigênio 3L.
b) Atonia uterina; dois acessos venosos calibrosos para infusão de ocitocina
diluída em SF 0,9%; massagem vigorosa no fundo uterino; ácido tranexâmico;
uso de misoprotol 500-1000 mcg VR e observar STV.
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11. (RESMULTI/UFC/2020)
c) Laceração de parto e possíveis restos placentários; dois acessos calibrosos
para hidratação/uterotônico/ácido tranexâmico; massagem vigorosa no fundo
uterino; oxigênio 3L; encaminhar centro cirúrgico para revisão do canal de
parto.
d) Coagulopatia; Posicionar em trendelemburg; Instalar sonda vesical de
demora; dois acessos venosos calibrosos para infusão de ocitocina diluída em
SF 0,9%; massagemvigorosa no fundo uterino; ácido tranexâmico; uso de
misoprotol 400 mcg VR e observar STV.
12. (RESMULTI/UFC/2019) O trabalho de parto está dividido em quatro
estágios. Cada estágio tem suas próprias mudanças e necessidade de
avaliações específicas (LEIFER, 2013). Assim, ao avaliar uma paciente que
iniciou o quarto estágio do trabalho de parto, a avaliação prioritária que o
enfermeiro deve realizar durante esse estágio é do(a):
a) Tônus uterino.
b) Dilatação cervical.
c) Padrão respiratório.
d) Batimentos cardíacos fetais.
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13. (UFF/COSEAC/2019) A droga rotineiramente administrada imediatamente
no pós-parto para controlar a atonia e a hemorragia uterina é a:
a) prolactina.
b) imunoglobulina.
c) varfarina.
d) vitamina K.
e) ocitocina.
Partograma
Fonte: BRASIL, 2001.
O partograma na avaliação e
documentação da evolução do
trabalho de parto é um
instrumento de importância
fundamental no diagnóstico
dos desvios da normalidade.
Para compreender a evolução
do trabalho de parto, é
necessário o conhecimento
prévio da fisiologia da
dilatação cervical.
Nabor Kina Júnior - 01890874205
14. (RESMULTI/UFC/2020) A parturiente tem seu trabalho de parto
acompanhado com seguinte partograma, pois esta ferramenta permite
acompanhar a evolução do trabalho de parto, sendo o principal objetivo deste
instrumento a não utilização de intervenções desnecessárias. O Sistema Único
de Saúde somente efetiva o incentivo financeiro relacionado ao parto normal
se houver a presença e preenchimento deste instrumento. Analise o
Partograma abaixo e assinale a alternativa acerca do diagnóstico correto.
14. (RESMULTI/UFC/2020)
a) Parada de Secundária da dilatação.
b) Período pélvico prolongado.
c) Trabalho de Parto eutócico.
d) Parto Taquitócico.
Nabor Kina Júnior - 01890874205
Fonte: BRASIL, 2017.
Avaliação do bem-estar fetal em parturientes 
de baixo risco em trabalho de parto
Utilizar estetoscópio de Pinard ou sonar Doppler.
Realizar a ausculta antes, durante e imediatamente após 
uma contração, por pelo menos 1 minuto e a cada 30 
minutos, registrando como uma taxa única.
Registrar acelerações e desacelerações se ouvidas.
Palpar o pulso materno se alguma anormalidade for 
suspeitada para diferenciar os batimentos fetais e da mãe.
15. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UERJ/CEPUERJ/2020) Com base
nas “Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal” (Ministério da
Saúde, Brasil, 2017), responda à questão. Para avaliar o bem-estar fetal em
parturientes de baixo risco em trabalho de parto, deve-se realizar ausculta
intermitente. Esse procedimento deve ser realizado:
a) antes, durante e imediatamente após uma contração, por pelo menos um
minuto e a cada 30 minutos, registrando como taxa única.
b) antes, durante e imediatamente após uma contração, por pelo menos um
minuto e a cada hora, registrando como taxa única.
Nabor Kina Júnior - 01890874205
15. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UERJ/CEPUERJ/2020)
c) antes, durante e imediatamente após uma contração, por pelo menos um
minuto e a cada hora, registrando como taxa única, além de realizar
cardiotocografia após o parto.
d) antes, durante e imediatamente após uma contração, por pelo menos um
minuto e a cada 30 minutos, registrando como taxa única, além de realizar
cardiotocografia antes do parto.
16. (RESMULTI/UFC/2019) Na verificação da Dinâmica Uterina (DU) e/ou
monitoramento Fetal de acordo com as fases clínicas do parto. É correto
afirmar que:
a) Na fase expulsiva ativa o ideal é que tenhamos uma DU > 5 contrações em
10 min.
b) Na fase ativa do trabalho de parto, as contrações podem variar entre 2 a 4
contrações/minutos.
c) Na fase latente a DU são duas contrações >2 em 10 minutos, sendo que
ausculta intermitente deve ser a cada 30 minutos.
d) Na fase expulsiva ativa, em planos +3/+4, a frequência cardíaca fetal não
pode variar entre 100-110 durante a contração.
Nabor Kina Júnior - 01890874205
ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO
Diretriz de Assistência ao Parto Normal
Os gestores nacionais e locais devem proporcionar condições para o
redesenho das unidades de assistência ao parto visando a oferta da imersão
em água para as mulheres no trabalho de parto.
A acupuntura pode ser oferecida às mulheres que desejarem usar essa técnica
durante o trabalho de parto, se houver profissional habilitado e disponível
para tal.
A injeção de água estéril não deve ser usada para alívio da dor no parto.
A hipnose pode ser oferecida às mulheres que desejarem usar essa técnica
durante o trabalho de parto, se houver profissional habilitado para tal.
ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO
Diretriz de Assistência ao Parto Normal
Fonte: BRASIL, 2017.
Se uma mulher escolher técnicas de massagem durante o trabalho de parto
que tenham sido ensinadas aos seus acompanhantes, ela deve ser apoiada em
sua escolha.
Aromaterapia, musicoterapia, imersão em água, apoio, etc.
Os métodos não farmacológicos de alívio da dor devem ser oferecidos à
mulher antes da utilização de métodos farmacológicos.
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ALÍVIO DA DOR NO 
TRABALHO DE PARTO ANALGESIA
Fonte: BRASIL, 2017.
Diretriz de Assistência ao Parto Normal
A solicitação materna por analgesia de parto
compreende indicação suficiente para sua realização,
independente da fase do parto e do grau de dilatação.
Isto inclui parturientes em fase latente com dor intensa,
após esgotados os métodos não farmacológicos.
Após confirmados os 10 cm de dilatação, não se
deve incentivar a gestante a realizar puxos,
exceto se tardiamente (sugere-se no mínimo
após 1 hora de dilatação total) ou quando a
cabeça fetal se tornar visível.
ALÍVIO DA DOR NO 
TRABALHO DE PARTO ANALGESIA
Fonte: BRASIL, 2017.
Diretriz de Assistência ao Parto Normal
Toda gestante submetida a analgesia de parto
deverá estar com monitorização básica previamente
instalada (Pressão Arterial Não Invasiva - PANI a
cada 5 minutos e oximetria de pulso).
Após constatado 10 cm de dilatação, devem
ser estabelecidas estratégias para que o
nascimento ocorra em até 4 horas,
independente da paridade.
Nabor Kina Júnior - 01890874205
17. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UECE/COREMU/2020) A.F.G.S,
19 anos, G2 P1 A0, 37 semanas, deu entrada na maternidade apresentando
dor em baixo ventre, perda de liquido e contrações regulares. Ao exame
obstétrico, altura uterina 36 cm, toque vaginal com 5 cm de dilatação, colo
centralizado, esvaecido em 50%. Contrações rítmicas 2 em 10 min, ambas com
duração maior que 40 segundos. Admitida no Centro de Parto Normal para
acompanhamento do parto. Com base nas Diretrizes Nacionais de Assistência
ao Parto, marque a opção correta.
a) A.F.G.S está na fase de latência, requerendo conduta ativa por parte do
enfermeiro para estimular a fase ativa do trabalho de parto.
b) Se A.F.G.S escolher técnicas de massagem durante o trabalho de parto que
tenham sido ensinadas ao seu acompanhante, ela deve ser apoiada em sua
escolha.
17. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UECE/COREMU/2020)
c) A estimulação elétrica transcutânea pode ser utilizada como método não
farmacológico para alívio da dor.
d) Os opióides podem ser utilizados de rotina pois estes oferecem alívio
ilimitado da dor e apresentam poucos efeitos colaterais significativos para a
mulher.
Nabor Kina Júnior - 01890874205
18. (HC-UFU/EBSERH/VUNESP/2019) Como métodos não farmacológicos de
alívio da dor no trabalho de parto, podem ser ofertadas à gestante a
a) deambulação, técnicas de respiração, aromaterapia e massagem lombar.
b) acupuntura, estimulação elétrica transcutânea, injeção de água estéril e
relaxamento.
c) estimulação elétrica transcutânea, hipnose, banho de chuveiro e
deambulação.
d) injeção de água estéril, técnicas de respiração, massagem lombar e
acupuntura.
e) aromaterapia, hipnose, relaxamento, injeção de água estéril e bola
obstétrica.
19. (HC-UFU/EBSERH/VUNESP/2019) Após esgotado o emprego dos métodos
não farmacológicos para a paciente P.P.M, secundigesta, 25 anos, e por
solicitaçãodela, optou-se pelo uso de analgesia de parto regional com cateter
peridural. Frente a essa situação, a assistência de Enfermagem à parturiente
deve compreender, entre outros cuidados:
a) estimular a gestante a adotar posições em decúbito lateral direito ou
esquerdo.
b) proporcionar conforto na região lombar, visto que analgesia regional
peridural aumenta a incidência de dor nesta região.
c) esclarecer que o cateter será retirado no terceiro estágio do parto pois
nesta fase não é mais necessário.
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19. (HC-UFU/EBSERH/VUNESP/2019)
d) monitorar pressão arterial e oximetria a cada 5 minutos durante todo
período da analgesia, devido ocorrência de hipotensão arterial.
e) incentivar a gestante a realizar puxos, sempre fora da contração, após a
confirmação dos 10 cm de dilatação.
20. (RESMULTI/UFC/2019) É fundamental para a humanização do parto o
adequado preparo da gestante para o momento do nascimento, e esse
preparo deve ser iniciado precocemente durante o pré-natal. Além dos
aspectos técnicos propriamente ditos, o preparo para o parto envolve,
também, uma abordagem de acolhimento da mulher e seu companheiro no
serviço de saúde, incluindo o fornecimento de informações como o
nascimento deverá ocorrer, o preparo físico e psíquico da mulher e os
procedimentos rotineiros, entre outros. O preparo da gestante para o parto
abrange a incorporação de um conjunto de cuidados, medidas e atividades
que têm como objetivo oferecer à mulher a possibilidade de vivenciar a
experiência do trabalho de parto e parto como processos fisiológicos. Na
literatura, são descritos vários métodos que podem ser iniciados no pré-natal.
Durante o parto, este método é também conhecido como método psico-
profilático da dor.
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20. (RESMULTI/UFC/2019)
A mulher pode ser ensinada a substituir suas reações à dor, ao medo e à perda
de controle, por um comportamento mais positivo. Nele, são combinados os
relaxamentos musculares controlados e as técnicas de respiração, qual é esse
método?
a) Método de Simns.
b) Método de Lamaze.
c) Método de Bradley.
d) Método de Dick Read.
21. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UFF/COREMU/2020) No
acompanhamento do trabalho de parto, as tecnologias de cuidado de
enfermagem são utilizadas com vários objetivos reunidos em torno de três
eixos, que são:
a) ativar o trabalho de parto, aliviar a dor e permitir entrada do
acompanhante.
b) ativar o trabalho de parto, auxiliar na descida e rotação interna e permitir
entrada do acompanhante.
c) ativar o trabalho de parto, aliviar a dor, auxiliar na descida e rotação
interna.
d) auxiliar na descida e rotação interna, permitir entrada do acompanhante e
aliviar a dor.
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22. (Residência Multiprofissional-UFF/COREMU/2020) Dentre as alterações
fisiológicas que acompanham a dor no trabalho de parto, pode-se destacar:
a) a alcalose metabólica progressiva.
b) a diminuição dos níveis de adrenalina, noradrenalina, cortisol e ACTH no
sangue materno.
c) a possibilidade do feto sofrer aceleração cardíaca fetal quando a PaO2
materna cai abaixo de 70 mmHg.
d) a hipocápnia pode diminuir o estímulo ventilatório materno, reduzindo a
PaO2 materna em 10% a 50%.
Prolapso de cordão com
dilatação completa.
Descolamento da placenta 
fora do período
expulsivo (DPP).
Herpes genital com lesão 
ativa no momento em que 
se inicia o trabalho de parto.
Ruptura de vasa prévia. Apresentação córmica(situação transversa).
Placenta prévia parcial
ou total.
Segundo o Ministério da Saúde, as cesarianas devem ser realizadas conforme
as indicações clínicas elencadas abaixo (BRASIL, 2016):
Atenção! 
As urgências devem ser encaminhadas imediatamente à emergência obstétrica.
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23. (HUAP-UFF/EBSERH/IBFC/2016) O Herpes Genital é uma infecção causada
pelo vírus herpes simples (HSV). São sinais e sintomas dessa doença: a)
Corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso e fétido e escoriações.
b) Corrimento mucopurulento escasso, prurido uretral e dor pélvica.
c) Secreção branco acinzentada com mal cheiro, sem prurido e irritação.
d) Disúria, mal estar, febre, corrimento vaginal intenso e sangramento vaginal,
sensação de ardor, prurido, queimação, formigamento e dor.
e) Prurido, disúria eventual, dispareunia, corrimento branco em grumos.
Relações do produto conceptual 
com a bacia e com o útero 
fornece conhecimento da 
nomenclatura obstétrica 
Fonte: (REZENDE; MONTENEGRO, 2017)
ATITUDE
SITUAÇÃO
APRESENTAÇÃO
POSIÇÃO
Estatística Fetal
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Atitude Relação das diversas partes do feto entre si.
FLEXÃO GENERALIZADA
Fonte: (REZENDE; MONTENEGRO, 2017)
Longitudinal Transversal Oblíquo
Fonte: (REZENDE; MONTENEGRO, 2017)
Situação
Relação entre os grandes eixos longitudinais 
fetais e uterinos.
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Cefálica Pélvica Córmica
Fonte: (REZENDE; MONTENEGRO, 2017)
Apresentação
Região fetal que se localiza na área do 
estreito superior da bacia
Situação 
longitudinal
Situação
transversa
Situação oblíqua
ou inclinada
Apresentação
Cefálica Pélvica Córmica
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APRESENTAÇÃO CEFÁLICA
A- Fletido B- Defletida 1º Grau (Bregma)
C- Defletida 2º 
Grau (Fronte)
D- Defletida 3º 
Grau (Face)
Fonte: (REZENDE; MONTENEGRO, 2017)
24. (Residência Uni e Multiprofissional em Saúde/FUNDATEC/2019) No
Brasil, ainda temos um índice elevado de cesarianas. Assinale abaixo uma
indicação real de cesariana:
a) Apresentação córmica (situação transversa).
b) Gestante adolescente.
c) Presença de quadro de anemia.
d) Circular de cordão umbilical.
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Cesariana em gestantes portadoras do HIV/AIDS
1 - Confirmar a idade gestacional adequadamente, a fim de se evitar a
prematuridade iatrogênica.
2 - A cesárea eletiva deve ser realizada na 38ª semana de gestação, a fim de se
evitar a prematuridade e/ou o trabalho de parto e a ruptura prematura das
membranas.
3 - Todas as gestantes devem receber, no dia do parto, o AZT intravenoso, dose de
ataque e doses de manutenção.
4 - Realizar a completa hemostasia de todos os vasos da parede abdominal e a
troca das compressas ou campos secundários antes de se realizar a histerectomia,
minimizando o contato posterior do recém-nascido com sangue materno.
Cuidados específicos
Cesariana em gestantes portadoras do HIV/AIDS
5 - Sempre que possível, proceder ao parto empelicado (retirada do neonato
mantendo as membranas corioamnióticas íntegras).
6 - Não realizar ordenha do cordão, ligando-o imediatamente após a retirada do
RN.
7 - Utilizar antibiótico profilático, tanto na cesárea eletiva quanto naquela de
urgência.
8 - Caso a gestante com indicação para a cesárea eletiva (CV≥ 1000 cópias/ml)
inicie o trabalho de parto antes da data prevista para a cirurgia e chegue à
maternidade com dilatação cervical mínima (menor que 3cm), o obstetra deve
iniciar a infusão intravenosa do AZT e realizar a cesárea, se possível, após 3 horas
de infusão.
Cuidados específicos
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Cesariana em gestantes portadoras do HIV/AIDS
9 - No caso de ruptura das membranas corioamnióticas, a cesárea não reduz a
transmissão vertical, mas se um longo período de trabalho de parto está previsto,
intui-se que a cesárea evita o aumento da transmissão vertical nesses casos.
Também aqui a cesárea deve ser precedida do uso endovenoso de AZT pelo menos
por 3 horas.
Cuidados específicos
Fonte: BRASIL, 2010.
25. (MARINHA/2019) Considerando os cuidados específicos durante a
cesariana em gestantes portadoras do vírus HIV/AIDS, podemos afirmar que:
I- A cesárea eletiva deve ser realizada a partir da 38º semana de gestação.
II- Proceder ao parto empelicado.
III- Realizar a completa hemostasia após realizar a histerectomia.
IV- Confirmar a idade gestacional.
V- Evitar antibiótico profilático.
a) As assertivas I, II e V são verdadeiras; III e IV são falsas.
b) As assertivas III e V são verdadeiras; I, II e IV são falsas.c) Todas as assertivas são verdadeiras.
d) As assertivas I, II e IV são verdadeiras, III e V são falsas.
e) Todas as assertivas são falsas.
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• Aparecimento de HAS e PROTEINÚRIA (> 300 mg/24h) depois
da 20ª SEMANA de gestação em mulheres previamente
normotensas.
• Pré-eclâmpsia complicada por CONVULSÕES que não podem
ser atribuídas a outras causas.
• Elevação aguda da PA → se agregam proteinúria,
trombocitopenia ou anormalidades da função hepática, em
gestantes portadoras de HAS crônica com idade gestacional
superior a 20 semanas.
Fonte: BRASIL, 2012.
Eclâmpsia
Pré-eclâmpsia
superposta à
HAS crônica
Pré-eclâmpsia
Vejamos, algumas Síndromes Hipertensivas da Gestação
Antecipação 
do parto 
Pressão arterial persistentemente 
≥160/110mmHg apesar de doses máximas 
de duas medicações anti-hipertensivas.
Evolução para eclampsia.
Plaquetas <100.000/mm3.
TGO ou TGP >2x acima do limite de normalidade 
com dor epigástrica ou em hipocôndrio direito.
Condições maternas
Fonte: BRASIL, 2012.
Indicações para o parto na pré-eclampsia grave longe do termo
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Antecipação 
do parto 
Edema pulmonar.
Elevação progressiva da creatinina sérica.
Oligúria (diurese < 25ml/hr).
Proteinúria maciça > 5g/ 24 horas.
Descolamento de placenta.
Cefaleia ou distúrbios visuais persistentes.
Condições maternas
Fonte: BRASIL, 2012.
Indicações para o parto na pré-eclampsia grave longe do termo
Antecipação 
do parto 
Comprometimento dos testes de avaliação 
da vitalidade fetal.
Oligohidrâmnio.
Restrição do crescimento fetal.
Condições fetais
Fonte: BRASIL, 2012.
Indicações para o parto na pré-eclampsia grave longe do termo
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26. (MARINHA/2019) Assinale a opção que corresponde a um critério para
antecipação do parto segundo as condições maternas na pré-eclâmpsia grave
longe do termo.
a) Contagem de plaquetas menor que 150.000/mm³.
b) Diminuição progressiva da creatinina sérica.
c) Pressão Arterial maior ou igual 150/100 apesar de doses máximas de anti-
hipertensivos.
d) Oligohidrâmnio.
e) Cefaleia ou distúrbios visuais persistentes.
27. (Residência de Enfermagem/C-EENF/MARINHA/2020) Na iminência do
trabalho de parto prematuro, o agente tocolítico de primeira escolha é o(a):
a) atosibano.
b) ritodrina.
c) nifedipina.
d) terbutalina.
e) indometacina.
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Puerpério
Puerpério
O puerpério, também denominado de pós-parto, é o 
período que sucede o parto e, sob o ponto de vista 
fisiológico, compreende os processos involutivos e de 
recuperação do organismo materno depois da gestação. 
(REZENDE FILHO; MONTENEGRO, 2019)
Inicia-se imediatamente após o parto (de 1 a 2 horas após 
a saída da placenta) e tem seu término imprevisto, 
havendo variabilidade na duração entre as mulheres.
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CLASSIFICAÇÃO/
MINISTÉRIO DA 
SAÚDE
IMEDIATO → do 1º ao 10º após o parto.
TARDIO → do 11º ao 42º dia após o parto.
REMOTO→ após o 43º dia, com término imprevisto.
CLASSIFICAÇÃO/
REZENDE
IMEDIATO → do 1º ao 10º após o parto.
TARDIO → do 11º ao 45º dia após o parto.
REMOTO→ após o 45º dia, com término imprevisto.
29. (MARINHA/2018) Considerando as fases do puerpério, assinale a
alternativa correta.
a) O imediato ocorre somente na primeira hora após o parto.
b) O mediato segue da 2ª hora ao 11º dia após o parto.
c) O tardio segue do 11º dia a 42ª semana após o parto.
d) O remoto ocorre a partir da 43ª semana após o parto.
e) No mediato as puérperas enfrentam maior risco de infecções genitais e
extra- genitais.
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30. (Residência Multiprofissional-UFJ/COPESE/2020) O cuidado da mulher no
puerpério é fundamental para a saúde materna e neonatal e deve incluir o pai,
a família em seus diversos arranjos e toda a rede social envolvida nesta fase
do ciclo vital e familiar. Sobre o puerpério, todas as alternativas estão corretas,
EXCETO:
a) Inicia-se imediatamente após o parto e dura, em média, seis semanas
depois, havendo variabilidade na duração entre as mulheres.
b) O estado depressivo mais brando é denominado baby blues ou blues
puerperal, e uma vez instalado, torna-se permanente.
c) É denominado Puerpério remoto o período que compreende do 45º dia de
pós parto em diante.
30. (Residência Multiprofissional - UFJ/COPESE/2020)
d) Puérperas que tiveram o pré-natal em serviço de alto risco devem retornar
também ao serviço especializado.
e) Examinar períneo e genitais externos (verificar a presença e características
dos lóquios e avaliar as condições das cicatrizes de lacerações ou episiotomia)
é rotina na consulta de puerpério na atenção básica.
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A involução e a regeneração do leito placentário, de toda a decídua e das demais
superfícies genitais ocorrem, inicialmente, por meio da eliminação de grande
quantidade de elementos deciduais e células epiteliais descamados, que,
associados a eritrócitos e bactérias, compõem o que é denominado de lóquios.
Adaptações fisiológicas
Existem variações fisiológicas na quantidade e nas características dos lóquios,
principalmente na cor, de acordo com o período puerperal. Eles podem ser
classificados em 3 tipos (REZENDE FILHO; MONTENEGRO, 2019):
Lóquios vermelhos 
ou sanguinolentos.
Coloração vermelha por 
conter sangue e células 
epiteliais.
Presente entre o 
3º e o 4º dias do 
puerpério.
Lóquios
sanguinolentos.
Coloração 
rósea/acastanhada devido 
a: ↑ dos leucócitos; ↓ de 
hemácias e alterações de 
hemoglobina.
Presente entre o 
4º e o 10º dias do 
puerpério.
Lóquios serosos.
Assumem coloração 
amarelada ou branca.
Presente após o 10º 
dia do puerpério.
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O útero puerperal tem consistência firme, é indolor e altamente móvel, em
decorrência da flacidez dos seus elementos de fixação. Nas primeiras 12 horas do
sobreparto, a altura do fundo uterino mede, aproximadamente, 12 cm. Do 2º dia
em diante, diminui progressivamente, na média de 1 cm ao dia. A subinvolução
uterina, com redução da consistência e da mobilidade do órgão, requer pronta
atenção. Quando associada a dor, taquisfigmia e febre, sugere processo infeccioso.
Contudo, quando essa subinvolução só se conjuga ao amolecimento da víscera, a
hemorragia e a retenção de coágulos ou restos ovulares são os comemorativos
mais habituais. Veja, na imagem ao lado, como o útero involui no puerpério
(REZENDE FILHO; MONTENEGRO, 2019).
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31. (RESMULTI/UFC/2019) O puerpério é conceituado como o intervalo entre
a dequitação e o retorno dos órgãos maternos ao seu estado pré-gravídico.
Sobre as alterações que ocorrem no puerpério, considere as assertivas e
indique a alternativa correta.
I. A diaforese é considerada fisiológica, especialmente à noite, nos primeiros
três dias.
II. A cérvice endurece imediatamente após o parto e sua abertura externa
jamais recupera sua aparência pré-gravídica.
III. A loquiação alba consiste em leucócitos, células deciduais, epiteliais, muco
e bactérias.
IV. Os fatores de coagulação estão elevados durante a gravidez, diminuindo
após o puerpério tardio.
31. (RESMULTI/UFC/2019)
a) Apenas a I e a II estão corretas.
b) II e IV estão incorretas.
c) Apenas IV está incorreta.
d) Todas estão corretas.
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32. (Residência em Enfermagem Obstétrica/COREMU/UECE/2020) O
cuidado da mulher no puerpério é fundamental para a saúde materna e
neonatal e deve incluir o pai e a família em seus diversos arranjos e toda a
rede social envolvida nesta fase do ciclo vital e familiar. No planejamento das
ações da equipe de Atenção Básica, deve-se garantir o acompanhamento
integral da mulher e da criança, além de estimular (desde o pré-natal) o
retorno precoce da mulher e do recém-nascido ao serviço de saúde após o
parto. Segundo o Ministério da Saúde (2016), isso pode ser concretizado com:
a) Agendamento do primeiro atendimento na Atenção Básica antes no
momento da alta da maternidade.b) Realização da visita domiciliar na segunda semana após o recém-nascido ter
recebido alta.
32. (Residência em Enfermagem Obstétrica/COREMU/UECE/2020)
c) Agendamento de consulta de puerpério tardio até 45 dias após o parto.
d) Todas as ações citadas acima devem ocorrer no puerpério tardio e remoto.
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Tristeza puerperal 
(também chamada de 
baby blues ou 
maternety blues)
Depressão puerperal 
(também chamada 
de depressão pós-
parto)
Transtorno psicótico 
puerperal
Conceitos Alteração psíquica leve e transitória.
Transtorno psíquico 
de moderado a 
severo, com início 
insidioso.
Distúrbio de humor 
psicótico, com 
apresentação de 
perturbações mentais 
graves.
Prevalência 50% a 80% 10% a 15% 0,1% a 0,2%
Manifestação Inicia-se no 3º até o 4º dia do puerpério. 
Início insidioso na 2ª 
a 3ª semana do 
puerpério.
Início abrupto nas 
duas ou três semanas 
após o parto
Fonte: BRASIL,2012. 
Sofrimentos mentais puerperais
Tristeza puerperal (também 
chamada de baby blues ou 
maternety blues)
Depressão puerperal (também 
chamada de depressão pós-parto)
Sintomas
Choro, flutuação de humor, 
irritabilidade, fadiga, tristeza, 
insônia, dificuldade de 
concentração, ansiedade 
relacionada ao bebê.
Tristeza, choro fácil, desalento, 
abatimento, labilidade, anorexia, 
náuseas, distúrbios de sono, insônia 
inicial e pesadelos, ideias suicidas, 
perda do interesse sexual.
Curso e 
prognóstico
Remissão espontânea de 
uma semana a dez dias.
Desenvolve-se lentamente em 
semanas ou meses, atingindo assim 
um limiar; o prognóstico está 
intimamente ligado ao diagnóstico 
precoce e às intervenções adequadas.
Fonte: BRASIL,2012. 
Sofrimentos mentais puerperais
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Transtorno psicótico puerperal
Sintomas
Confusão mental, alucinações ou delírios, agitação psicomotora, 
angústia, pensamentos de machucar o bebê, comportamentos 
estranhos, insônia: sintomas que evoluem para formas maníacas, 
melancólicas ou até mesmo catatônicas.
Curso e 
prognóstico
Pode evoluir mais tarde para uma depressão. O prognóstico 
depende da identificação precoce e das intervenções no quadro.
Fonte: BRASIL,2012. 
Sofrimentos mentais puerperais
33. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UFF/COREMU/2020) As formas
de sofrimento mental puerperal devem ser diagnosticadas e assistidas
precocemente, a fim de auxiliar numa relação mãe-bebê satisfatória no
âmbito familiar, social, físico e psicológico. A depressão puerperal (também
chamada de depressão pós-parto) caracteriza-se por:
a) choro, flutuação de humor, irritabilidade, fadiga, tristeza, insônia,
dificuldade de concentração e ansiedade relacionada ao bebê.
b) confusão mental, alucinações ou delírios, agitação psicomotora, angústia,
pensamentos de machucar o bebê, comportamentos estranhos e insônia.
c) tristeza, choro fácil, desalento, abatimento, labilidade, anorexia, náuseas,
distúrbios de sono, insônia inicial e pesadelos e ideias suicidas.
d) alucinações ou delírios, agitação psicomotora, ansiedade, labilidade de
humor, ambivalência de pensamentos de amar e odiar o bebê e insônias.
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34. (Residência Multiprofissional-UFPR/COPESE/2019) Transtornos
emocionais pós-parto podem afetar diretamente a mãe, o concepto e demais
membros da família, e impactar a saúde física. Ao realizar o acompanhamento
puerperal é importante que o enfermeiro esteja atento a sinais e sintomas
associados a transtornos emocionais e diferenciá-los de transtornos mentais.
A respeito da depressão pós-parto, considere as seguintes afirmativas:
1. Alucinações, delírios e sentimentos de irrealidade indicam depressão pós
parto.
2. A tristeza pós-parto é um fenômeno de curta duração e que pode evoluir
para depressão pós-parto.
3. Mulheres sem apoio adequado estão em risco para o desenvolvimento de
depressão pós-parto.
34. (Residência Multiprofissional-UFPR/COPESE/2019)
4. Cansaço, irritação e sentimento de impotência para cuidar de si e do bebê
são sinais de alerta de depressão pós- parto.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
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Rede Cegonha
Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011
Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS - a Rede Cegonha.
Art. 1º - A Rede Cegonha, instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde, 
consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao 
planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao 
puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao 
crescimento e ao desenvolvimento saudáveis, denominada Rede Cegonha.
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Art. 3º - São objetivos da Rede Cegonha:
Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011
Fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à
saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao
crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro
meses.
Organizar a rede de atenção à saúde materna e infantil para que esta garanta
acesso, acolhimento e resolutividade.
Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal.
I
II
III
35. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UECE/COREMU/2020) São
objetivos da Rede Cegonha, exceto:
a) Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente
neonatal.
b) Fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher
e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, do nascimento, ao
crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro
meses.
c) Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta
garanta acolhimento, humanização e vinculação.
d) Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta
garanta acesso, acolhimento e resolutividade.
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Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011
Art. 3º - Diretrizes da Rede Cegonha:
Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de
risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da
qualidade do pré-natal.
Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência
e ao transporte seguro.
Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao parto
e nascimento.
I
II
III
Garantia da atenção à saúde das crianças de zero a vinte e 
quatro meses com qualidade e resolutividade.
Garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo.
IV
V
36. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UECE/COREMU/2020) A Rede
Cegonha deve ser organizada de maneira a possibilitar o provimento continuo
de ações de atenção à saúde materna e infantil para a população de
determinado território. São diretrizes da Rede Cegonha, exceto:
a) Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento.
b) Garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo.
c) Garantia de transporte seguro à gestante.
d) Garantia da atenção à saúde das crianças de zero a doze meses com
qualidade e resolutividade.
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37. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UECE/COREMU/2020) A Rede
Cegonha trata-se de importante política pública para qualificação da atenção
materna e infantil no país e possui quatro componentes, dentre os quais o
Sistema Logístico. Acerca desse componente marque a alternativa correta:
a) O Sistema Logístico engloba Transporte Sanitário e Organização de
vinculação.
b) O Sistema Logístico engloba Transporte Sanitário e Regulação.
c) O Sistema Logístico engloba Organização de vinculação e Regulação.
d) O Sistema Logístico engloba Organização de vinculação e Sistema de
contrareferência.
38. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UERJ/CEPUERJ/2020) A
“Primeira Semana de Saúde Integral” consiste em uma estratégia da Rede
Cegonha direcionada para a redução da mortalidade materna e neonatal.Nesse sentido, no momento da alta hospitalar, é importante que os
profissionais da maternidade orientem a mulher quanto aos sinais de alerta,
ao autocuidado e aos cuidados com o recém-nascido. Além disso, esses
profissionais devem avisar a equipe de saúde da Atenção Básica sobre o
retorno da puérpera e do recém-nascido para casa e, consequentemente, para
a unidade de vinculação. Sobre esse retorno, é preconizado que o(a):
a) retorno do recém-nascido deve acontecer até cinco dias após a alta da
maternidade e a consulta de puerpério, até 42 dias após o parto.
b) retorno da puérpera e do recém-nascido, juntamente com uma visita
domiciliar, devem acontecer entre sete a dez dias após o parto.
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38. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UERJ/CEPUERJ/2020)
c) retorno da puérpera e do recém-nascido deve acontecer na primeira
semana após a alta da maternidade.
d) retorno do recém-nascido e da puérpera deve acontecer até 30 dias após o
parto.
39. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UFF/COREMU/2020) O Plano de
Qualificação de Maternidades foi ação organizada dentro da Política Nacional
de Humanização (PNH) ampliada pela Rede Cegonha. Contudo, ainda existem
desafios pautados na Reforma Sanitária e da Saúde Coletiva brasileira, entre
os quais destaca-se:
a) a desconstrução da sinonímia gênero-mulher e mulher-mãe que tende a se
fazer presente nas práticas e análises desenvolvidas no terreno das políticas
públicas de saúde.
b) a manutenção da produção de uma atenção à saúde materna ‘prescrita’ de
forma generalizada e uniformizada, incluindo nas discussões singularidades de
grupos de mulheres e de cada mulher.
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39. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UFF/COREMU/2020)
c) a fragmentação do tema da atenção às mulheres grávidas abarcando a
multiplicidade de cenários, as contingências das situações em que as mulheres
brasileiras vivem e as singularidades de cada mulher e cada gravidez.
d) a negação do atravessamento de gênero na produção da gestão e do
cuidado em saúde e a incorporação de formas específicas de subjetivar
feminilidades e masculinidades se reverte em práticas específicas de produção
de saúde.
40. (Residência Uni e Multiprofissional em Saúde/FUNDATEC/2019) Em
relação à qualificação das maternidades, é preciso construir um conjunto de
estratégias para alcançar a certificação do serviço Rede Cegonha. Nesse
sentido, corresponde a uma dessas estratégias, conforme o Ministério da
Saúde:
a) Redução do número de cesarianas e aumento do uso de ocitocina.
b) Estímulo à amamentação após 24h do nascimento do recém-nascido.
c) Garantia do direito ao acompanhamento do pai a todas as mulheres
durante o trabalho de parto e limitação dos acompanhantes no puerpério.
d) Garantia de “vaga sempre” às mulheres gestantes, com acolhimento
respeitoso e classificação do risco e vulnerabilidade.
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Climatério
Climatério
O climatério ocorre 
habitualmente entre os 
40 e os 65 anos, 
E a menopausa, geraçmente
entre os 48 e os 50 anos de 
idade, depois de 12 meses 
consecutivos de amenorreia.
A menopausa pode acontecer de forma precoce, antes dos 
40 anos. É chamada de falência ovariana precoce.
Manifestações 
clínicas do climatério
Transitórias: alterações do ciclo menstrual e 
sintomatologia mais aguda. 
Não transitórias: fenômenos atróficos geniturinários, 
distúrbios no metabolismo lipídico e ósseo. 
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41. (Residência Multiprofissional-UFJ/COPESE/2020) O climatério é uma fase
biológica da vida da mulher e um período de mudanças psicossociais, de
ordem afetiva, sexual, familiar, ocupacional, que podem afetar a forma como
ela vive o climatério e responde a estas mudanças em sua vida. Sobre esta
fase do ciclo de vida da mulher, é CORRETO afirmar:
a) A menopausa, marco do período climatérico, é a interrupção permanente
da menstruação e o diagnóstico é feito de forma retroativa, após 36 meses
consecutivos de amenorréia.
b) A confirmação do climatério e da menopausa é subjetiva, sendo por isso
necessárias dosagens hormonais.
c) O ganho de peso e modificação no padrão de distribuição de gordura
corporal com tendência ao acúmulo de gordura na região abdominal (padrão
androide) é considerado uma manifestação transitória.
41. (Residência Multiprofissional-UFJ/COPESE/2020)
d) As ondas de calor (fogachos), sudorese, calafrios, palpitações, cefaleia,
tonturas, parestesias, insônia, perda da memória e fadiga são denominadas
alterações não transitórias.
e) O climatério corresponde à transição da mulher do ciclo reprodutivo para o
não reprodutivo, ocorrendo habitualmente entre os 40 e 65 anos.
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Outros Temas
42. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UECE/COREMU/2020) A redução
da taxa de mortalidade materna no Brasil é uma das metas dos Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável. Marque a alternativa correta acerca dos
conceitos sobre mortalidade materna:
a) Morte materna é o óbito ocorrido durante a gestação ou até 40 dias após o
término da mesma.
b) Morte materna não obstétrica é a resultante de causas incidentais ou
acidentais não relacionadas à gravidez e seu manejo.
c) A Razão da Mortalidade Materna não exclui os óbitos maternos não
obstétricos e tardios.
d) Óbito de mulher em idade fértil é ocorrido em mulheres de 12 a 49 anos.
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43. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UFF/COREMU/2020) As mortes
maternas obstétricas diretas resultam de complicações surgidas durante a
gravidez, o parto ou o puerpério. Como causas dessas mortes, podemos citar:
a) intervenções, doenças adquiridas e anteriores a gestação, cujo tratamento
ou a cadeia de eventos multifatorial está associado a patologias no período de
até 42 dias após o parto.
b) intervenções, omissões, tratamento incorreto ou de uma cadeia de eventos
associados a qualquer um desses fatores no período de até 42 dias após o
parto.
43. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UFF/COREMU/2020)
c) doenças adquiridas anteriores a gestação que se exacerba durante a
gestação, mesmo com o tratamento correto, sendo motivo de
morbimortalidade da mulher no período de até 42 dias após o parto.
d) intervenções anteriores a gestação, cujo cuidado e tratamento formou uma
cadeia de eventos multifatoriais associados as patologias consideradas críticas
no período de até 42 dias após o parto.
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44. (Residência Multiprofissional-UFPI/COPESE/2019) A Resolução COFEN nº
516/2016, alterada pela Resolução nº 524 do mesmo ano, normatiza a atuação e
a responsabilidade do enfermeiro, enfermeiro obstetra e obstetriz na assistência
às gestantes, parturientes, puérperas e recém-nascidos nos serviços de
obstetrícia, centros de parto normal e/ou casas de parto e demais locais onde
ocorra essa assistência. Esta Resolução cita que:
a) Compete ao enfermeiro, enfermeiro obstetra e obstetriz a realização de
episiotomia e episiorrafia (rafias de lacerações de primeiro e segundo grau) e
aplicação de anestesia local, quando necessária.
b) Enfermeiro, enfermeiro obstetra e obstetriz devem adotar práticas baseadas
em evidências científicas, como: métodos não farmacológicos de alívio da dor,
liberdade de posição no parto, preservação da integridade perineal no momento
da expulsão do feto, contato pele a pele entre mãe e recém-nascido, apoio ao
aleitamento logo após o nascimento, entre outras.
44. (Residência Multiprofissional-UFPI/COPESE/2019)
c) Os centros de parto normal e/ou casas de parto destinam-se à assistência ao
parto e nascimento de risco habitual, conduzido pela equipe de enfermagem
obstétrica: enfermeiro obstetra e técnicos de enfermagem.
d) Atuando em serviço de obstetrícia, centro de parto normal e/ou casa de parto
ou outro local onde ocorra a assistência obstétrica, compete ao enfermeiro,
enfermeiro obstetra e obstetriz, entre outras atribuições, identificar as distócias
obstétricas e tomada de providências necessárias, até a chegada do médico,
devendointervir, em conformidade com sua capacitação técnico-científica.
e) É facultativa a notificação dos óbitos maternos e neonatais aos Comitês de
Mortalidade Materna e Infantil/Neonatal pelos centros de parto normal e/ou
casas de parto, com exceção dos pertencentes à rede intra ou peri-hospitalar.
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45. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UECE/COREMU/2020) Segundo
o Protocolo de Atenção Básica: Saúde da Mulher (BRASIL, 2016), é correto
afirmar sobre o enfermeiro (a):
a) Está apto a realizar consulta clínica e a prescrever e inserir o DIU como
ações intraconsulta, após treinamento e cumprindo o disposto na Resolução
COFEN nº 358/2009.
b) Todo e qualquer enfermeiro(a), poderá executar o tratamento das lesões
condilomatosas com ácido tricloroacético a 80%/90% em solução alcoólica,
em todas as situações clínicas necessárias.
c) A primeira consulta do pré-natal é exclusivamente realizada pelo
enfermeiro(a).
d) Compõem a equipe mínima da Atenção Básica juntamente com técnicos em
enfermagem e médicos.
46. (UFG/CS-UFG/2018) A assistência à saúde da mulher no período puerperal,
prestada pelo profissional da saúde,
a) prevê a realização de uma revisão global das condições da puérpera e do
recém-nascido entre sete e dez dias, e outra avaliação até 42 dias de pós-parto,
conforme preconizado pelo Ministério da Saúde.
b) tem como propósitos da consulta de revisão pós-parto a avaliação da
loquiação e cicatrização, retirada dos pontos da episiorrafia (quando realizada),
investigação da situação da amamentação e realização de planejamento familiar
em torno de 30 dias de pós- parto.
c) abrange as quatro fases do puerpério: imediato (até 24 horas do pós-parto),
precoce (do 2º ao 15º dia), tardio (16º ao 30º dia) e crônico (a partir do 31º dia).
d) ocorre predominantemente no ambiente da vida privada e contexto familiar,
sendo importante a avaliação dos hábitos de vida, evitando-se a abordagem de
tabus, crenças, hábitos e praticas culturais, respeitando a privacidade e os
direitos da paciente.
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47. (UFF/COSEAC/2014) A indução do parto implica a utilização de métodos que
desencadeiem contrações uterinas, objetivando o início do trabalho de parto,
para assegurar o nascimento da criança em um tempo apropriado, quando se
avalia que ela estará mais segura fora do útero do que dentro dele, ou para
melhorar o prognóstico materno. Este procedimento é indicado quando a
continuação da gravidez não é mais aconselhável nas seguintes circunstâncias
clínicas:
a) sofrimento fetal agudo, cicatriz segmentar de repetição e apresentações fetais
anômalas.
b) desproporção cefalopélvica absoluta, placenta prévia e gestação acima de 41
semanas.
c) prolapso de cordão, poli-hidrâmnio e síndromes hipertensivas
descompensadas.
d) carcinoma invasivo do colo, gestação múltipla e herpes genital ativo.
e) isoimunização Rh, restrição do crescimento intrauterino e corioamnionite.
48. (EBSERH-HUAP UFF/IBFC/2016) A infecção puerperal é qualquer
isolamento de microrganismo na cavidade uterina, elevação de temperatura
igual a 38°C no período após o parto recente (excluindo o 1º dia), presença de
taquicardia consistente e súbita, drenagem uterina purulenta e dor abdominal
acompanhada de hipersensibilidade do útero, útero amolecido e
hipoinvoluído. Inúmeras são as causas que predispõem a infecção puerperal.
Alguns fatores aumentam o risco da complicação no pós-parto, como:
a) Idade materna maior que 40 anos
b) Uso de técnicas assépticas
c) Trabalho de parto prolongado
d) Histórico de Diabetes Insipidus e) Parto Vaginal
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49. (HC-UFU/EBSERH/VUNESP/2019) C.R.J., 25 anos, primigesta, 3o dia pós-
operatório de parto normal, teve alta há 24 horas da maternidade, refere
dificuldade em amamentar seu bebê. Ela retorna à maternidade em busca de
ajuda. O atendimento é realizado pela Enfermeira Obstetra T.J.X., que logo
identifica o quadro clínico de ingurgitamento mamário. As orientações são:
a) aplicar crioterapia, amamentar cada 3 horas, usar sutiã com alças largas e
firmes durante o período diurno.
b) ordenhar a aréola mamilar antes de amamentar; usar sutiã com alças largas
e firmes durante o período noturno; amamentar em livre demanda.
c) massagear com movimentos circulares os pontos de ingurgitamento, usar
sutiã com alças largas e firmes ininterruptamente e amamentar em livre
demanda.
49. (HC-UFU/EBSERH/VUNESP/2019)
d) usar compressas quentes, massagear com movimentos circulares os pontos
de ingurgitamento e ordenhar manualmente.
e) usar sutiã com alças largas e firmes ininterruptamente, ordenhar com
bomba e amamentar cada 3 horas.
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Gabarito
1 - A
2 - E
3 - D
4 - C
5 - A
6 - C
7 - A
8 - B
9 - A
10 - C
21 - C
22 - D
23 - D
24 - A
25 - D
26 - E
27 - C
29 - E
30 - B
31 - B
11 - C
12 - A
13 - E
14 - A
15 - A
16 - B
17 - B
18 - A
19 - D
20 - B
32 - A
33 - C
34 - D
35 - C
36 - D
37 - B
38 - B
39 - A
40 - D
41 - E
42 - B
43 - B
44 - B
45 - A
46 - A
47 - E
48 - C
49 - C
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher.
Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Saúde sexual e saúde reprodutiva. Brasília: Ministério da Saúde, 2010b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2012b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Comissão
Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. Protocolo: Relatório de Recomendação. Diretriz
Nacional de Assistência ao Parto Normal. Brasília: Ministério da Saúde, 2017c.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Ministério da Saúde. Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Sociedade Brasileira de Diabetes. Tratamento do Diabetes
Mellitus Gestacional no Brasil. Brasília: OPAS, 2019.
REZENDE FILHO, J.; MONTENEGRO, C. A. B. Rezende: obstetrícia fundamental. 14. Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
Referências
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Como funciona a preparação completa do site Rômulo Passos
Curso Completo de 
Enfermagem
Planos de Estudos para 
Concursos e Residências
Coleção 2100 Questões 
Comentadas de Enfermagem
Mentorias para 
Concursos e Residências
Livro do SUS Videoaulas
+
+
+
Livro do Português Videoaulas+
Livro de RL Videoaulas+
2.100 Questões Comentadas de Enfermagem de Concursos e Residências
+ videoaulas (bônus) comentando todos os 4 livros
+ 20 cursos de mentoria (bônus) das principais bancas
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