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Odontopediatria- Tipos de choro e estratégias de manejo

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Núcleo de Telessaúde Técnico-Científico do Rio Grande do Sul 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS 
Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia - PPGEPI 
Faculdade de Medicina - FAMED 
Curso de Odontopediatria 
Tipos de choro e estratégias de manejo na Odontopediatria -
Módulo 1 
Silvana Gonçalves Bragança | Jonas de Almeida Rodrigues 
 
Reconhecimento dos tipos de choro 
Da mesma forma que reconhecer o tipo de paciente e seu 
comportamento possibilita ao cirurgião dentista empregar a 
abordagem ideal para cada caso, o choro da criança durante o 
atendimento pode ser resultado de alguns fatores, como 
ansiedade, simulação ou fadiga. 
 
• Existem 4 tipos de choro que serão apresentados a seguir. 
Tipos de choro 
Choro Obstinado: 
 
• É uma forma de capricho, a criança está acostumada a ter seus 
caprichos satisfeitos; 
• Em geral, sem lágrimas; 
• A criança apresenta acessos de fúria para conquistar objeto de 
desejo (o não atendimento); 
• Geralmente apresenta comportamento igual com os pais; 
• CONDUTA: Fazer repressão moderada e firme para obter 
consentimento para executar e manter diálogo. 
Tipos de choro 
Choro por Medo: 
 
• Expressa o medo real. 
• Lágrimas abundantes acompanhadas de alteração de 
respiração. 
• O choro não é para conquistar objeto de desejo - falta de 
confiança - expressar o medo. 
• CONDUTA: Conversar firme atraindo a atenção da criança. 
Tipos de choro 
Choro por Dor: 
 
• As lágrimas podem ser a única manifestação. 
• A respiração pode estar afetada (“segurar o fôlego” contra a 
dor). 
• Choro pode ser baixo ou perder o volume. 
• CONDUTA: Descobrir a causa - recursos técnicos 
(complementação anestésica). 
Tipos de choro 
Choro Compensatório: 
 
• Apresenta choro sem lágrimas. 
• O choro não é para conquistar objeto de desejo, é um 
sentimento de lamentação. 
• Geralmente não interfere no bom tratamento a ser realizado. 
• CONDUTA: Conversar gentilmente com a criança reduzirá o 
problema. 
Táticas Enganatórias 
Além dos tipos de choro, é importante que o profissional esteja 
atento também às táticas enganatórias que podem ser usadas 
pela criança, como vontade de ir ao banheiro, vômito, tosse, 
dentre outras. Estas táticas são usadas com o objeto de prolongar 
o início do tratamento e cabe ao profissional reconhece-las e 
aplicar a melhor conduta. 
Estas estratégias buscam a participação e colaboração da criança durante o atendimento. São elas: 
 
1. Ampliar o campo perceptivo infantil; 
2. Comunicar-se; 
3. Estruturação do tempo; 
4. Distrair a criança; 
5. Dessensibilizar; 
6. Reforçar; 
7. Modelar. 
 
Estratégias de Manejo 
1. Ampliar o campo perceptivo infantil: 
• Significa proporcionar um ambiente de consultório e uma sala de espera 
agradáveis e atrativas para as crianças. Isso pode ser feito com objetos 
coloridos, brinquedos e livros ou desenhos para colorir. O objetivo é que a 
criança se sinta bem e à vontade, goste de estar ali. 
• Envolve o primeiro contato com a criança, onde o ideal é sabermos o nome 
dela, a sua idade e suas preferências. Devemos olhar nos olhos e nos 
apresentar, tratando-a pelo nome, sem diminutivos. O consultório deve ser 
apresentado, deixando-a à vontade. E é muito importante também 
respeitar o humor em cada dia de atendimento. 
• Mostrar à criança que ela tem certo controle da situação, podemos 
permitir o manuseio de alguns objetos e mostrar que ela tem uma 
participação ativa na consulta. 
 
Estratégias de Manejo 
2. Comunicar-se: 
Devemos ter uma experiência de comunicação baseada numa troca de 
informações entre o dentista e o paciente infantil. 
 
Existem técnicas comunicativas que diminuem o comportamento medroso, 
como: 
- Atitudes carinhosas e amistosas. 
- Não ignorar os sentimentos da criança. 
- Explicações visualizadas e testadas com a criança. 
 
Estratégias de Manejo 
3. Estruturação do tempo: 
Devemos cuidar o tempo de permanência da criança no consultório, o tempo 
de duração da consulto, pois, caso a consulta se estenda muito, a criança 
cooperativa pode tornar-se inquieta e não cooperativa. 
Estratégias de Manejo 
3. Estruturação do tempo: 
 
O horário da consulta também é bastante importante e pode influenciar na colaboração, 
disposição e participação da criança. Evitar marcar consulta: na hora do sono, após a escola 
ou em dias de atividades que exijam concentração. Crianças difíceis requerem mais 
atenção, por isso devemos marca-las em nosso período de melhor disposição. 
Estratégias de Manejo 
4. Distrair a criança: 
 
A distração costuma contribuir bastante durante o atendimento, ela pode ser feita com 
desenhos, projeções ou fones de ouvido. Porém, geralmente não dispomos destes artifícios no 
consultório, por isso, podemos fazê-la de uma forma mais simples, contando histórias. Mas tome 
cuidado, porque, para isso, você precisa ter algum conhecimento sobre a criança e o universo 
infantil. 
Estratégias de Manejo 
5. Dessensibilizar: 
 
O tempo de sessão e a dificuldade do procedimento devem sem aumentadas 
gradativamente, assim a criança permanece mais tempo na cadeira sem 
sentir tanta diferença. 
Estratégias de Manejo 
6. Reforçar: 
 
O reforço positivo com palavras é muito importante no manejo da criança, é fundamental elogiá-la sempre que 
ela colaborar. Além disso, não se deve fazer punições e, ao final da consulta, elas podem receber os 
reformadores simbólicos, que são os pequenos presentes que podem ser oferecidos pelo profissional. 
Exemplos de presentes: balão feito com a luva, tatuagens e adesivos - ficar em uma caixa e a criança escolhe ao 
término da consulta. 
 
Estratégias de Manejo 
7. Modelar: 
É uma estratégia que tem por objetivo mostrar à criança uma conduta apropriada, visando redução do medo e da ansiedade. Acontece fazendo-a observar uma outra criança com bom comportamento. 
 
Tem como funções básicas: 
• Aquisição de um comportamento. 
• Facilitação do comportamento do paciente de modo e em tempo apropriados. 
• Desinibição do comportamento. 
• Extinção do medo associada a um estímulo positivo. 
Estratégias de Manejo 
7. Modelar: 
 
Para realizá-la devemos seguir uma sequência de procedimentos: 
1) conseguir a atenção do paciente/observador. 
2) modelar o comportamento desejado. 
3) guiar a criança quanto a movimentos corporais para se obter o comportamento desejado. 
4) uso do reforço positivo. 
Estratégias de Manejo 
Núcleo de Telessaúde Técnico-Científico do Rio Grande do Sul 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS 
Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia - PPGEPI 
Faculdade de Medicina - FAMED 
 
 
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Porto Alegre/RS - Brasil 
 
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