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DIREITO ROMANO Nosso direito e de todos os povos do Ocidente derivam do direito romano. Imprescindível conhecer sua evolução histórica. O direito romano é o complexo de normas vigentes em Roma, desde a sua fundação até a codificação de Justiniano. DIREITO DO PERÍODO ARCAICO: - Formalismo - Rigidez -Solenidade - Primitividade O Estado tinha funções limitadas a questões essenciais para sua sobrevivência: guerra, punição dos delitos mais graves e a observância das regras religiosas. Os cidadãos romanos eram vistos mais como membro de uma comunidade familiar de que como indivíduos. A defesa dependia mais do grupo que pertencia do que do estado O MARCO MAIS IMPORTANTE: a codificação do direito vigente nas XII Tábuas feita em 451 a.C. e 450 a.C. -> fonte de todo direito, nada mais do que uma codificação de regras provavelmente costumeiras, primitivas e às vezes até cruéis. Aplicavam-se exclusivamente aos cidadãos romanos ( era fixado no fórum romano e o primeiro documento legal de direito romano) -> DIREITO PRIMITIVO *Ligado as regras religiosas. *Fixado e promulgado pela publicação das XII Tàbuas já representava um avanço. *Mais tarde torna-se antiquado e superado. A CONQUISTA DO PODER PELOS ROMANOS EM TODO MEDITERRÂNEO EXISGIA UMA EVOLUÇÃO EQUIVALENTE NO DIREITO. II a.C. – II d.C. – revolução e renovação. A maior parte das inovações no período clássico foram frutos da atividade dos magistrados e dos júris consultos que em princípio não podiam modificar as regras antigas, mas que de fato, introduziram as mais revolucionárias modificações para atender as exigências práticas de seu tempo. MAGISTRADO REPUBLICANO = PRETOR Incumbência dos magistrados: funções relacionadas com a administração da justiça. Nesse mister, cuidava da primeira fase do processo entre particulares, verificando as alegações e fixando os limites da contenda, para remeter o caso posteriormente há um juiz particular. Incumbia a esse juiz verificar a procedência das alegações diante das provas apresentadas e tomar com base nelas a sua decisão. DOIS PRETORES: Pretor urbano: casos entre cidadãos romanos Pretor peregrino: casos que figuravam estrangeiros. O pretor como magistrado tinha um amplo poder de mando, denominado imperium. - Ao fixar limites da contenda podia dar instruções ao juiz particular por escrito. AS DIRETRIZES DO PRETOR ERAM PUBLICADAS EM SEU EDITO O resultado dos Editos foi um corpo estratificado de regras, aceitas e copiadas pelos pretores que se sucediam. O Edito é considerado diferente do direito antigo (no direito antigo -> interpretação dos juristas) O direito deixa de ser conhecido só pelos sacerdotes. Os juristas em Roma eram considerados como pertencentes a uma aristocracia intelectual. ATIVIDADE DOS JURISTAS EM ROMA: Emitir parecer jurídicos Instruir as partes como agirem em juízo Orientar leigos na realização de negócios jurídicos. JURISCONSULTOS (MÉTODO): Examinava; Explicavam; Solucionavam casos concretos. JUSTINIANO: Empreendeu a grandiosa obra legislativa, mandando colecionar oficialmente as regras de direito em vigor na época. *foi denominada Codex * Em três anos Justiniano mandou a comissão confeccionar Digesto (50 livros) no qual foram escolhidos 2000 livros de jurisconsultos clássicos. O Código, as Institutas, o Digesto e as Novellae formam então, o Corpus Ius Civilis, nome esse dado por Dionísio Godofredo. DIREITO: norma agendi -> regra jurídica. Assim falamos de direito romano, de direito cível brasileiro como complexo de nromas OU Faculta agendi -> poder de exigir um comportamento alheio. Nos interessa regular o comportamento humano(características essencial: força coercitiva que a própria sociedade lhe atribui). A força coercitiva atribuída a norma jurídica surge para que o preceito seja obedecido. PARA QUE ISSO OCORRA SE TEM: Mandato regulador de conduta Sanção de penalidade (pena para o transgressor) e nulidade (invalidade do ato). AS FONTES DO DIREITO SE DIVIDIAM EM: Lei perfeita = sanção de nulidade Menos que perfeita = penalidade Imperfeita = nem nulidade e nem penalidade IUS CIVILE, IUS GENTIUM E IUS HONORARIUM IUS CIVILE Apenas para os cidadãos romanos Costume, leis, plebiscitos, senatus consultos IUS GENTIUM Normas consuetudinárias, não se aplicava só aos romanos, mas aos estrangeiros também. IUS HONORARIUM. Elaborado e introduzido pelo pretor Modificava substancialmente as regras antigas da ius civile. DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO DIREITO PÚBLICO Regula as atividade dos Estado e suas relações com particulares e outros Estado DIREITO PRIVADO Trata das relações entre os particulares. IUS COGENS X IUS DISPOTIVUM IUS COGENS Regra absoluta Não dependa da vontade das partes interessadas O direito publico não pode ser alterado por acordo entre particulares IUS DISPOTIVUM Autonomia da vontade dos particulares: suas regras podiam ser modificada pelas partes. IUS COMMUNE E IUS SINGULARE IUS COMMUNE Regulamentação generalizada IUS SINGULARE Situações específicas; FONTES DO DIREITO : produção de regras jurídicas COSTUME: observância constante e espontânea de determinadas normas de comportamento humano em sociedade – Cícero definiu como sendo aprovado, sem lei e pelo tempo OUTRAS FONTES: na época clássica, nas Institutas o costume não é mencionado LEIS E PLEBISCITOS: Manifestações coletivas do povo, tomadas em comício que só participavam os romanos; eram convocados pelos magistrados para deliberar os textos de lei por eles propostos. O plebiscito era a decisão da plebe, sem os patrícios. SENATUS CONSULTOS: Deliberações do senado. CONSTITUIÇÕES IMPERIAIS: Disposições do imperador, que não só interpretavam a lei, mas também estendiam e inovavam. EDITOS MAGISTRADOS: Fonte importantíssima – a determinação da regra aplicada pelo juiz vinha do magistrado, do pretor, essa função chamava jurisdição (O pretor revelava em seu programa assumir o cargo, revelando como pretendia agir, essa atividade normativa manifestava através do edito, como era chamado o programa) -> o pretor criava normas jurídicas. -> o edito passava a conter um texto estratificado. IURISPRUDENCIA: A interpretação das normas (realizada pelos juristas leigos (prudentes) -> interpretavam as normas de maneira extensiva. NORMA JURÍDICA – APLICAÇÃP Necessita de uma interpretação. autêntica: é a que se faz mediante uma nova norma jurídica doutrinal: pelos cultores do direito. Resultado da interpretação *estender a norma *restringir a norma Para suprir a lacuna jurídica (analogia/ vontade do legislador): - ANALOGIA LEGIS: Quando se estende a aplicação de determinada regra a fatos nele não previstos - ANALOGIA IURIS: Cria uma nova norma para se aplicar num caso concreto, com base nos princípios gerais do sistema jurídico vigente. Os fatos são comprovador por todos os meios de prova em direito permitido, especialmente por documentos, testemunhas, depoimentos das partes, perícias, etc. TEMOS ASSIM: PRESUNÇÃO: É a aceitação como verdadeiro um fato provável; não é absoluta. FICÇÃO: Considera verdadeiro um fato inverídico; fecha conscientemente os olhos diante da realidade; considerar o nascituro como já nascido. EFICÁCIA DA NORMA JURÍDICA NO TEMPO E NO ESPAÇO A eficácia da norma jurídica se inicia com a promulgação. A regra jurídica em vigor é aplicável a todos; a ignorância dela não isenta ninguém de suas sanções, porém essa norma não será aplicada a menores de 25 anos, as mulheres, aos soldados e camponeses. DEIXA DE PRODUZIR EFEITO QUANDO Quando termina sua vigência, se houver prazo Revoga-se por uma que seja contrária Pelo costume Inaplicação
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