II- ESTRUTURAS_DEPOSICIONAIS1

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II - ESTRUTURAS DEPOSICIONAIS  
formadas contemporaneamente à deposição
ocorrem na superfície e dentro das camadas (intraestratais)
ACAMAMENTO ou ESTRATIFICAÇÃO
uma das características mais importantes da maioria das rochas sedimentares 
unidade de sedimentação = espessura de sedimento que parece ter sido depositada sob condições físicas constantes
planos de acamamento = representam longas ou curtas interrupções na sedimentação
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CAMADA OU ESTRATO
Unidade litológica que pode variar de espessura (mm a m)
Internamente pode ser homogênea (maciça) ou composta de unidade menores (lâminas)
Lâminas – menor leito megascópico dentro de uma sequência sedimentar(< 1 cm)
Geometria  depende das relações entre os planos de acamamento  tabular , lenticular, cuneiforme, etc.
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TIPOS:
estratificação plana (beding)
marcas onduladas (ripples) e dunas (dunes)
estratificação cruzada (cross-stratification)
camadas gradadas (graded bedding)
acamamento maciço (massive bedding)
gretas de dessecação (mud cracks)
marcas de chuva (rain prints, rain spots)
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FIG. 7
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Nos calcários ocorrem adicionalmente:
cavidade ( cavity) 
 estromatólitos algálicos (algal stromatolites)
hard-grounds, tepees e superfícies paleocársticas (produzidos por cimentação sin-sedimentar e dissolução sub-aérea)
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ESTRATIFICAÇÃO PLANA
espessura > 1cm
produzido por mudanças no padrão de sedimentação  mudanças no tamanho do grão, cor ou composição mineralógica 
- modificações resultam  erosão, deformação (compactação e sobrecarga), dissolução por pressão, eventos tectônicos
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em sedimentos arenosos origina-se:
  por deposição aquosa, com velocidades de fluxos altas e regime de fluxo superior (upper plane-bed phase lamination); 
- feição caraterística na superfície da lâmina  lineação primária de corrente ou lineação de partição 	(parting lineation ou primary current lineation)  muitas cristas baixas e cavidades  resultante de redemoinhos turbulentos adjacentes à superfície da camada
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Estratificação horizontal
de alto regime de fluxo
Lineação de fluxo (“parting lineation”), criado por vórtices helicoidais
Caso raro, não contemplado
nesta classificação
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 LAMINAÇÃO
espessura < 1cm
também chamada laminação paralela, plana ou horizontal (parallel, planar, flat ou horizontal lamination)
Origens:
areias finas, siltes e argilas  em grande parte, por deposição por suspensão ou por correntes de turbidez de baixa densidade (lower plane-bed phase lamination)  partes mais superiores das camadas de turbiditos
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FIG. 6
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	- por precipitação química periódica de minerais (calcita, halita, gipsita-anidrita) em evaporitos sub-aquosos, 
por florescimento de fitoplancton em águas superficiais com subsequente deposição de MO 
	- normalmente gradadas  se depositadas de correntes de suspensão (varvitos)
	- presentes em uma grande variedade de litologias de granulação fina, especialmente lamitos e alguns calcários
 
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TIPOS:
estratificação plana (beding)
marcas onduladas (ripples) e dunas (dunes)
estratificação cruzada (cross-stratification)
camadas gradadas (graded bedding)
acamamento maciço (massive bedding)
gretas de dessecação (mud cracks)
marcas de chuva (rain prints, rain spots)
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MARCAS ONDULADAS E DUNAS
	
	- formas de leito produzidas por fluxos unidirecionais ou oscilatórios
	- possuem perfil triangular, assimétrico ou simétrico
	 - morfologia das formas de leito é controlada pela granulometria e velocidade do fluxo (se profundidade da lâmina de água é constante) 
	- representam populações geneticamente distintas não possuindo formas de leito intermediárias 
	- comuns = rios, deltas e plataformas marinhas rasas
 
	
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Marcas onduladas (ripples)
	
 Formas de leito com:
	H máxima de 5 cm; L < 0,5 m
 desenvolvidas em condições de baixa velocidade do 	fluxo (<1m/s)
fração granulométrica entre silte e areia fina.
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PARÂMETROS DE ONDA
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Dunas (dunes)
	
 Formas de leito com:
	H >5 cm; L >0,5 m
 desenvolvidas em condições de velocidade do fluxo mais alta (>1m/s)
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Gráfico de velocidade do fluxo versus tamanho de grãos mostrando o campo de estabilidade de formas de leito arenosas (Ashley, 1990).
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DUNAS
	
 apresentam diferentes morfologias
 podem ser subdivididas em dois tipos principais:
	bidimensionais – 2D (linha de crista reta)  	referidas como barras transversais ou ondulações 	arenosas (sand waves) 
	tridimensionais – 3D (linha de crista curva)  velocidades do fluxo levemente > do que para geração das 2D designadas como barras lobadas ou linguóides
		
		
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	- Padrões ou modelos de acordo com o tipo de fluxo:
		cristas retas = dunas bi-dimensionais (2D) = padrão de fluxo inalterado perpendicularmente e sem presença de redemoinhos e vórtices
		crista sinuosas, linguóides e lunadas = forma de leito tridimensional (3D) = padrão de fluxo varia significantemente em relação à direção predominante e presença de vórtices capazes de escavar o fundo
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Dunas bi e tri-dimensionais 
(adaptado de Reineck e Singh, 1980) 
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configurações da linha de crista (Allen, 1968): reta, sinuosa, linguóide, lunada e catenária 
formas retas e sinuosas podem ser: 
simétricas – sujeitas a movimentos oscilatórios primários (ondas) 
assimétricas – influenciadas por fluxo unidirecional (rios e correntes de maré)
 
 
 
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Bloco diagrama mostrando dunas de cristas retas. 
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Bloco diagrama mostrando dunas de cristas sinuosas 
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Bloco diagrama mostrando dunas de cristas lunadas
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Bloco diagrama mostrando dunas de cristas linguóides
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Dunas com linhas de crista originadas por fluxo combinado (unidirecional e oscilatório)
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Representação esquemática do movimento das partículas de água durante a geração de ondulações simétricas. A órbita das partículas de água se achatam próximo ao superfície do sedimento. Dependendo da direção do movimento das partículas de água, num determinado momento e ponto, vórtices na superfície de deslizamento, movem-se para a direita ou esquerda
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DUNAS
TAMANHO: espaçamento e altura 
Espaçamento (L):
 0,6 – 5m = pequeno
5 – 10m = médio
10-100m = largo
>100m = muito largo
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DUNAS
TAMANHO: espaçamento e altura 
Altura (H): H = 0,06777L0,8098
 0,075 – 0,4m = pequena
0,4 – 0,75m = média
0,75 - 5m = grande
>5m = muito grande
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MARCAS ONDULADAS LINGUÓIDES
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Ondulações formadas por ondas:
	- comuns: ambientes marinho raso a intermaré, deltáico, lacustre
 
	- litologias: arenito e calcário
	- perfil simétrico – podem ocorrer algumas assimétricas
	- cristas: retas contínuas e bifurcadas; freqüentemente bem pontudas
	
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	- índice: 6 a 10 (de correntes = 8 – 20, em sedimentos de mesma textura) 
	- L depende: textura do grão, diâmetro das órbitas das partículas de água na onda, profundidade da água 
	- ondas capazes de movimentar sedimentos até profundidades < ½ de L ( ±10 m) – base do onda de bom tempo ou profundidade de onda 
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Marcas de ondulações
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Ondulações de pequena escala originadas em superfícies sopradas pelo vento:
	- tipos comuns: 
		1- ondulações de impacto ( impact ripples): 
			baixo relevo
			areia mais grossa
			índice alto
			linhas de cristas retas, contínuas
			ligeiramente assimétricas
		
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		2- ondulações aerodinâmicas (aerodynamic ripples):
			ondulações de baixo relevo
			alto índice de onda 
			formas mais tri-dimensinonais 
		3- ondulações de adesão (adhesion ripples):
			superfícies com ondulações com aspecto de 		bolhas 
			formadas quando areia seca é soprada na 			superfície de um sedimento úmido e alguns 		grãos colamna superfície sobre impacto
			
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		aumento da umidade por capilaridade ajuda 	aprisionar mais grãos
		lados mais inclinados ocorrem a barlavento
		têm baixa preservação; cessando a umidade podem 	ser retrabalhadas pelo vento
  
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MARCAS ONDULADAS DE ADESÃO
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Ondulações ou “ripples” de interferência 
	- ondulações com crista planas ou duplas 
	- modificação na direção do movimento do fluxo (correntes ou ondas) numa área de ondulações = pode gerar um segundo conjunto de ondulações 
	Ondulações modificadas:
	- ondulações geradas por ondas afetadas por mudanças na profundidade da água 
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Antidunas:
	- formas de leito baixas desenvolvidas em regime de fluxo superior
	- em fase com ondulação de superfície
	- H e L dependem: escala do sistema, características do fluido, material do leito
	- conjunto cresce gradualmente com aumento da velocidade
		
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	- podem migrar para montante ou jusante ou permanecerem estacionárias
	- migração origina estratificação cruzada de baixo ângulo dirigida para montante = originada pela erosão à jusante e deposição na face de montante
	- estratificação cruzada raramente preservada
Canais
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Laminação Plano Paralela
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2D
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3D
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3D
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