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* NOMENCLATURA PARA SEDIMENTOS INCONSOLIDADOS E LITIFICADOS (tabela XIV) * CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES CLÁSTICAS OU DETRÍTICAS * silte + argila = lama siltito + argilito = lutito, pelito = microclástico = lutáceo = pelítico SEDIMENTOS MACROCLÁSTICOS (Rudáceos = Psefíticos) Conceito: possuem no mínimo 30% de suas partículas na fração > 2mm. Subdivisão: Cascalhos (gravel deposits) limite inferior 2mm Conglomerados Brechas * Cascalhos: sua granulometria subdivide-se em: (segundo Wenthwarth-Atterberg) -grânulos (2 a 4mm) -seixos (4 a 64mm) -calhaus (64 a 256mm) -matacões ou blocos (>256mm) Conglomerados: subdivisão para composição -calciruditos – fragmentos calcário -siliciruditos – fragmentos terrígenos -vulcanoclásticos – erupções explosivas ou colúvio das encostas do vulcão = aglomerado Calcirudidos -litocalciruditos = origem continental -biocalcirutidos = origem marinha – lumachela = acumulação de fragmentos fósseis > 2mm. * * NOMENCLATURA DOS CONGLOMERADOS = baseia-se na textura, na composição e na origem Quanto à textura - ortoconglomerado – Grãos suporta < 15% da matriz - paraconglomerado (diamictito) – Matriz suporta > 15% da matriz Quanto à composição - polimíticos (fanglomerado) - oligomíticos Quanto à origem - extraformacionais ou exóticos - intraformacionais (congl. calcários, de frag. folhelhos) * Ortoconglomerado * Paraconglomerado * * Seleção das partículas: variada (f) características da área fonte, do transporte e da deposição frequentemente bimodais Forma das partículas: variável (f) natureza da fonte Arredondamento: bom índice de maturidade Texturas superficiais: abrasão eólica (ventifactos) e estriação – importância na definição ambiental. Arranjo: (petrofábrica) – disposição preferencial das partículas bem definida – mergulho e direção da corrente. Estruturas: -Gradação -Estratificação Mudança de tamanho e/ou composição dos megaclastos Mudança na seleção granulométrica Mudança na orientação (petrofábrica) * * Forma dos corpos conglomeráticos: Raramente apresentam grandes dimensões; Extensão muito pequena em relação à espessura; Formas: cordão de sapato (shoestring) – preenchimento de paleocanais fluviais – pequena largura e espessura, comprimentos consideráveis retilíneas Acumuladas em leques –zona adjacentes a escarpas De lençol ou manta (blanket conglomerate) – ambientes de praia durante transgressão – pouco espessos. * BRECHAS pouco frenquentes ocorrem associadas à falhas (brechas tectônicas) componentes macroclásticos bem angulosos quando os componentes são subangulosos – conglomerados brechóide * * Origem das rochas macroclásticas restrita: glacial – tilitos periglacial deslizamentos tectônicos, vulcânicos – brechas acumulação no pé de escarpas por águas torrenciais, clima seco – flanglomerados movimentos em massa fluvial coluvial pavimentos desérticos * Diagênese: não bem estudada só a matriz é alterada por processos diagenéticos conglomerado com dureza de quartzito = Conglomerito. * GRAU DE ARREDONDAMENTO Transporte DETRITOS arredondados – conglomerado angulosos – brecha * ROCHAS MESOCLÁTICAS (ARENÁCEAS) 1- Conceito grupo mais importante compreende 30% cobertura sedimentar Terra partículas 1 a 0,063 mm Importância econômica: - material economicamente explorável - aqüífero e reservatório * ALGUNS CONCEITOS DEPOSIÇÃO: fase de acumulação de partículas em meio sub-aquoso ou sub-aéreo, sob condições físicas e químicas variáveis. ORIGEM DOS SEDIMENTOS: EROSÃO - TRANSPORTE - DEPOSIÇÃO ORIGEM DAS ROCHAS SEDIMENTARES: DIAGÊNESE DIAGÊNESE: conjunto de processos que levam à conversão de sedimentos Inconsolidados em rochas sedimentares - resultando em litificação 1 – Compactação – 2 – Dissolução 3 – Cimentação 4 – Recristalização diagenética * * COMPACTAÇÃO: Mecânica e Química. Mecânica – (i) mudança no empacotamento entre os grãos (ii) quebra ou deformação de grãos individuais Química - muito importante em grãos carbonáticos. 3. DISSOLUÇÃO: pode ocorrer sem ou com efeito significativo da pressão de soterramento. pelo efeito da percolação de soluções pós-deposicionais afeta a morfologia do contato entre grãos – de pontual para côncavo-convexo e suturado 2. CIMENTAÇÃO: é a precipitação química de minerais a partir dos íons em solução na água intersticial. Cimentos mais comuns: silicosos, carbonáticos, férricos/ferrosos, aluminosilicatos Nódulos – concentração de cimento. 4. RECRISTALIZAÇÃO: modificação da mineralogia e textura cristalina de componentes sedimentares pela ação de soluções intersticiais em condições de soterramento. Em carbonatos – Aragonita --- Calcita. * COMPACTAÇÃO CIMENTAÇÃO DISSOLUÇÃO RECRISTALIZAÇÃO * 2. Composição mineralógica fragmentos de rochas + grãos minerais Os componentes do arcabouço de uma rocha sedimentar são quatro: * * * * 4. Nomenclatura e classificação esquemas numerosos com critérios: descritivos e genéticos diagrama triangular com quartzo, feldspato, argila, fragmentos de rochas nos vértices. * conceito de maturidade (FOLK, 1951): maturidade física ou textural - % grãos/% matriz maturidade química ou mineralógica – qz/feld. composição areia f (mat. textural + mat. química): nomenclatura baseia-se neste conceito: arenitos < 15% matriz grauvacas 15 a 75% > 75% matriz – LAMITOS * SEDIMENTOS MICROCLÁSTICOS = LUTÁCEOS 1- CONCEITO: -rochas com fração silte e argila >2/3 total 2-CLASSIFICAÇÃO baseada nas proporções relativas de argila (%) Lutitos Termos correspondentes em Inglês/Português Shale = folhelho Claystone = argilito < duro que folhelho Argillite = r. lutácea entre a ardósia e o folhelho Siltstones = siltitos Mudstones = lamitos * Folhelho O folhelho difere do argilito dada a presença de laminação e fissilidade. Podem se classificar como (Mabesoone, 1983):: Folhelhos s.s. Silicosos Calcários Betuminosos Carbonosos Feldspáticos * Segundo Suguio (1980), as laminações dos folhelhos variam de 0,05 mm a 1 mm, e estas podem se manifestar sob as seguintes formas: - alternância de partículas mais finas e mais grossas, por exemplo argila e silte; - materiais mais claros alternados com materiais mais escuros, e carbonato de cálcio em alternância com silte; a combinação dos fatores acima citados. Os folhelhos são originados de rochas expostas ao intemperismo e erosão, sendo os sedimentos detríticos depositados em áreas baixas e planas dos continentes e oceanos. Com o acúmulo dos depósitos sedimentares, os mais antigos vão sendo soterrados em profundidade, ocorrendo então a diagênese, ou litificação. Os folhelhos normalmente derivam de dois tipos de ambientes: marinho (ricos em clorita e argilas do grupo da illita) ou de água doce (enriquecidos em montmorilonita). . * Classificação de Suguio: Os folhelhos negros são muito ricos em matéria orgânica de (3 a 15%), e desagregam-se em lascas finas, semiflexíveis e altamente físseis. Os folhelhos comuns apresentam menos de 1%. Sulfetos, como a pirita, aparecem com freqüência em sua composição mineralógica, e são raros os fósseis encontrados. Os folhelhos silicosos são caracterizados pelo alto teor de sílica, cerca de 85% de sua composição (o teor médio é de 58% de SiO2). Os folhelhos aluminosos são assim chamados quando excedem 22% de Al2O3 (a média de alumina é de 15,4%). Sua origem ainda é motivo de discussões no mundo científico. Os folhelhos calcíferos são ricos em CaCO3, originado por precipitação química ou fragmentos de carapaças calcárias de organismos. Com o aumento do carbonato nos folhelhos, a fissilidade tem diminuição gradativa,passando para marga e calcário argiloso. Observações - Os folhelhos são importantes economicamente, por exemplo, o folhelho oleígeno que é uma fonte potencial de hidrocarbonetos. O folhelho é um importante isolador (rocha selante), que retém o petróleo na rocha reservatória impedindo o fenômeno da exudação (escape do petróleo para a superfície). * * Sedimento consolidado, não laminado. Com granulação de argila, menor que 0,004 mm, e estas apresentam-se maciças e compactas, sendo compostas por argilas litificadas, isto é, argilas compactadas e exibindo orientação dos minerais foliados. Argilito * Argilito Os argilitos possuem granulação finíssima, de coloração cinza até preta, amarela, verde ou avermelhada, bastante untuosa ao tato. Os principais constituintes destas rochas são os minerais argilosos (aluminossilicatos). A presença de argila faz com que o sedimento produza o cheiro característico de moringa nova. * Siltito Siltito: é um silte consolidado, pode ser de origem (ambiente de deposição): fluvial, glacial, lacustre e eólico. * * Os siltitos são rochas cujos grãos variam de 0,002 mm a 0,06 mm, podendo exibir coloração amarronzada, verde ou esbranquiçada. O siltito é formado pelo acúmulo de sedimentos de granulometria silte, variando de 0,002 a 0,06 mm, sendo composto principalmente por quartzo, feldspatos, micas e argilas. Como são rochas ricas em silte, geralmente estão ligadas à um ambiente de deposição de baixa energia, podendo ser desde fluvial até marinho profundo. Observações - Os siltitos são importantes economicamente como fornecedores de material para cerâmica. * ROCHAS CARBONOSAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA LABORATÓRIO DE GEOLOGIA SEDIMENTAR * Introdução Sedimentos Carbonosos Constituídos por matéria orgânica carbonosa Depósitos orgânicos modernos: Tipos: húmus turfas sapropel HÚMUS: matéria orgânica fresca, decomposta ou em decomposiçãosendo na parte mais superior do solo e são um produto da decomposição do acido húmico. Carvão * TURFA: resulta: (1) acumulação de plantas compostas de compostos resistentes à decomposição (2) desenvolvimento de condições anaeróbicas que impedem a oxidação e a decomposição da matéria orgânica desenvolvem-se principalmente em climas muito frios Pântanos e brejos e areias pantanosas de regiões polares e temperadas e em alguns mangues dos trópicos SAPROPEL: material orgânico acumulado subaquosamente em bacias marinhas rasas e profundas, lagunas e lagos - matéria orgânica derivada de fitoplancton das partes mais superiores da água e também fragmentos de plantas superiores * Antigos depósitos orgânicos Betume – matéria orgânica em sedimentos e especificamente hidrocarbonetos líquidos ou sólidos que são solúveis em solventes orgânicos Asfalto - betume sólido ou semi-sólido estritamente vem derivado de um óleo rico em hidrocarbonetos cicloparafenicos. Querogênio – matéria orgânica insolúvel em solventes orgânicos; geopolímero (hidrocarboneto de cadeia longa e alto peso molecular) Petróleo – consiste de óleo cru e gás (metano); hidrocarboneto de cadeia longa ou curta * Antracito aspecto vítreo fratura brilhante e conchoidal quantidades de carbono entre 90 e 93% densidade de 1,4 a 1,7 poder calorífico superior a 8000 cal/g. sua combinação com a hulha forma o carvão mineral. Maturação (carbonificação): processo de transformação de turfa em carvão mudanças controladas pela temperatura de soterramento (metamorfismo orgânico) processos atuantes: microbiológicos, físicos e químicos. estágios: (1) estágio de turfa matéria vegetal sofre degradação bioquímica (2) estagio de soterramento com aumento gradativo do peso das camadas sobrejacentes + aumento da temperatura ocorre maturação dinamotérmica transformação de turfa em carvão - quanto maior o grau de metamorfismo no carvão maior o conteúdo de carbono e menor o conteúdo de voláteis. * Folhelhos betuminosos: grupo de rochas com matéria orgânica na maior parte insolúvel em solventes orgânicos podendo ser extraído por aquecimento (destilação) matéria orgânica betume formam-se em corpos de água estratificados (H2O superficiais oxigenadas e águas do fundo anóxicas) laminação em escala milimétrica com alternância de clásticos e lâminas e orgânicas fonte de combustível fóssil para compensar exaustão das reservas de petróleo Arenitos asfálticos: contém hidrocarbonetos sólidos e semi-sólidos que migram para dentro do deposito contêm mais óleo pesado (betume e asfalto) * ROCHAS FOSFÁTICAS (FOSFORITOS) Conceito: rochas ricas em fosfato colofana (sub. fosfatada criptocristalina) é a forma mais comum quimicamente complexos existem aproximadamente 200 minerais que contêm 1% ou mais de P2O5 mineral primário apatita os demais minerais são formados por alteração do guano (excremento de aves e morcegos em cavernas) e das rochas fosfáticas Formação: principal processo (plataforma) é o de ressurgência * * SEDIMENTOS SILICOSOS CONCEITO: Sedimentos intrabacinais constituídos essencialmente por sílica (cripto, micro e macrocristalina) TIPOS: (baseado nas características petrográfica) - silexito (chert) - diatomito - porcelanito SILEXITO: sedimento silicoso de granulação fina origem química, bioquímica, biogênica tipos de sílica: microquartzo, megaquartzo, calcedônia podem conter pequenas quantidades de impureza tipos: flint (variedade dura de cor cinza a preta) e jasper (variedade vermelha) modos de ocorrência: acamadados e nodulares * Acamadados: freqüentemente associados com rochas vulcânicas os antigos ocorrem freqüentemente associados com as zonas de rochas deformadas acamamento de várias escalas com camadas de espessura milimétrica separadas por folhelhos estruturas: maciça, acamamento gradado, laminação paralela ou cruzada de pequena escala de corte tipicamente associados com calcários pelágicos e turbiditos siliciclásticos ou carbonáticos * Origem: origem biogênica sem relação com atividade vulcânica produto de vulcanismo submarino: - pela precipitação inorgânica de sílica derivada de magmas subaquosos pelo florescimento planctônico induzido pelo vulcanismo marinho submarino * DIATOMITOS: formados por acumulação de carapaças de diatomáceas presença também de radiolários e espículas de esponja, etc. altamente porosos quando puros PORCELANITOS: rochas silicosas de granulação fina com textura e fratura semelhante à porcelana não vítrea termo também usado para um argilito opalino composto de opala freqüentemente são cinzas ou pretas pela presença de matéria orgânica origem: pouco conhecida provavelmente a mesma do silexito * ROCHAS FERRUGINOSAS Conceito: rochas ricas em ferro (teor > 15%) constituem grandes reservas mundiais de minérios de ferro. Tipos mais comuns de minerais: óxidos e hidróxidos de Fe – goethita (FeOOH), hematita (Fe2O3), magnetita (Fe3O4) carbonatos – siderita (FeO3) silicatos – chamosita, glauconita sulfetos – pirita, marcassita (FeS2) * Gênese: a fonte do Fe transportados para as bacias sedimentares é um problema ainda discutido condições para suprimento às águas superficiais estão associadas a regiões tropicais úmidas de relevo suave sujeitas a intensa alteração química. minerais ricos em Fe são formados atualmente em planícies de maré e regiões pantanosas oceânicas de regiões temperadas e bacias profundas e em ambientes anóxicos * ROCHAS EVAPORÍTICAS (EVAPORITOS) Conceito: depósitos formados por evaporação da água do mar em salinas marinhas, lagunas e mares reliquiares. condições propicias para a formação locais com limitada circulação de água, clima seco e evaporação maiordo que precipitação. Tipos mais comuns: gipsita(CaSO4 . 2(H2O)) anidrita(CaSO4) halita(NaCl) siderita(KCl) carnalita(KMgCl3 . 6(H2O)) bischofita(MgCl2 . 6(H2O)) boratos nitratos fluoretos * Introdução Importância econômica: 1) Capacidade de geração e armazenamento de hidrocarbonetos em muitas das reservas mundiais de petróleo; 2) Portadores de depósitos de chumbo, zinco e água subterrânea; 3) Úteis no ramo da construção civil e da indústria química; 4) Desenvolvimento do Ecoturismo em regiões cársticas. A formação dos sedimentos carbonáticos ocorre essencialmente a partir de processos biológicos e bioquímicos. Ocorrem desde o Proterozóico até os dias atuais. * Introdução Os principais fatores que governam a deposição são: 1) clima; 2) salinidade; 3) profundidade da lâmina d`água; e 4) entrada de sedimentos clásticos. Globalmente os carbonatos ocorrem nas áreas intertropicais e acompanhando as dorsais meso-oceânicas, onde as temperaturas são mais elevadas. * Distribuição atual dos sedimentos carbonáticos (Wilson, 1975). * Distribuição atual dos sedimentos carbonáticos (Tessler & Mahiques, 2000). * Constituintes das Rochas Carbonáticas Mineralogia dos carbonatos é relativamente simples: 1) Aragonita (CaCO3 - ortorrômbica) ; 2) Calcita (CaCO3 - trigonal): Baixo teor de Magnésio (LMC), se < 4 mol % MgCo3 Alto teor de Magésio (HMC), se > 4 % mol MgCO3 3) Dolomita (CaMg(CO3)2). * Constituintes das Rochas Carbonáticas Minerais não carbonáticos nos calcários incluem: 1) Quartzo e argilominerais (siliciclásticos); e 2) Pirita, hematita , chert e fosfato (diagenética). Minerais evaporíticos (gipsita e anidrita), podem estar associados a seqüências carbonáticas. Carbonatos mais conhecidos: a) Calcita, Aragonita, Dolomita b) Siderita (FeCO3), Smithsonita ( ZnCO3 ), Rodocrosita ( MnCO3), * Apesar de mineralógicamente simples, apresentam uma composição variada, sendo que três componentes principais são reconhecidos: 1) grãos, 2) matriz (ou micrita) e 3) cimento (espato). Grãos: 1) não-esqueletais e 2) esqueletais (ou bioclastos). A matriz da maioria dos calcários é representada por finos e densos cristais de calcita, chamados usualmente de micrita. Nos calcários o tipo mais comum de cimento é o esparito, representado por cristais de calcita relativamente cristalinos, grossos e claros. Constituintes das Rochas Carbonáticas * Grãos não-esqueletais: Quatro tipos principais são reconhecidos: 1) grãos recobertos (oóides e oncóides); 2) pelóides; 3) agregados; e 4) Clastos. Grãos Recobertos: são grãos recobertos por lâminas calcárias, e dois existem dois grupos: Oóides e os Oncóides. * Classificações das Rochas Carbonáticas Um sistema de classificação pode ser genérico ou genético: Genérico: definido por certas propriedades da rocha que darão o nome a esta Genético: utiliza propriedades fundamentais da rocha, as quais se relacionam diretamente com a origem do item que está sendo classificado. Existem três sistemas de classificação principais para as rochas carbonáticas: classificação de Grabau (1904), classificação de Folk (1959, 1962), classificação de Dunham (1962). Existem outras classificações, porém são pouco usadas. * CLASSIFICAÇÃO: RELACIONADA AO TAMANHO DOS GRÃOS Baseia-se no tamanho médio dos grãos; Gabrau (1904) On the classifïcation of scdimcntary rocks : Economic Geology, p.228-247. Divide os calcários em três categorias: Calcilutitos: granulometria < 62 m Ø Calcarenitos: granulometria entre 62 m e 2 mm Ø Calciruditos: granulometria > 2 mm Ø É muito utilizada. Tem a limitada conotação do possível nível de energia durante o transporte e deposição da rocha. * Classificações das Rochas Carbonáticas * CLASSIFICAÇÃO DE FOLK (1959) * CLASSIFICAÇÃO DE DUNHAM (1962)
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