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Universidade Estácio de Sá Fundamentos Epistemicos da Psicologia 2017

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Universidade Estácio de Sá
Curso de psicologia
Fundamentos epistêmicos da psicologia
COMPUTADORES À LUZ DA PSICOLOGIA
Nome: 
Rio de Janeiro
04/09/2017
Ao  observar   tarefas  incríveis   realizadas  pelos  computadores  nos  dias
atuais - cálculo matemáticos precisos   em   frações   de   segundo,   animações
gráficas que simulam conexões cerebrais por exemplo, transmissões em tempo
real e outros - associamos isso a própria máquina em si, como se o computador
pudesse  realizar  aquela tarefa sem a ajuda  do   profissional   ou   do grupo  de
profissionais   da   área   que   realmente  são mantenedores daquele projeto.
Claro que se os artifícios  computacionais  não  existissem,   a   velocidade
das tarefas ficaria  extremamente  comprometida,   porém   o   computador,   de
modo geral,  é apenas o executor,   a   ferramenta   utilizada   pelo  artífice  para
execução de sua obra.  No entanto,   por  volta   da  década   de   70,   surgiram
pesquisadores     impulsionados    a     modificar    as     linhas      mestras     da
utilização dos computadores  desenvolvendo    um   outro   paradigma   em   se
tratando    da     funcionalidade   dos    computadores    -    queriam    máquinas
capazes  de  pensar,    aprender,     racionar,    sentir,      compreender;     como
pessoas.
A  partir  desta  idéia é que desenvolveremos o raciocínio de todo  estudo.
Agora, como podemos afirmar que o  computador  pensa?   Ele  apenas
faz operações aritméticas e lógicas, ou  seja, por mais  que   se   implemente
procedimentos  de  aprendizado, o  conhecimento   é  apenas  um  banco  de
dados  que auto-interage através de operações. As máquinas não formam
idéias,  não julgam,  não  tem  opinião,  elas  apenas executam  tarefas.
Como pensar condiciona  a   existência   de    algo,   se   o     computador
pensasse  este seria capaz de reconhecer a sua   própria  existência,  o    que
não acontece. O  que  é  plausível dizer é     que  o  computador     simula
ações  humanas,  mas  não  as    executa      por     consciência  própria,
hoje.
O computador funciona em primeiro lugar como uma “prova de existência” : se é possível dizer que uma máquina feita pelo homem raciocina, tem objetivos, tem comportamento, transforma informação e coisas semelhantes, os seres humanos merecem ser caracterizados da mesma maneira.
Há cientistas que não enxergam a menor possibilidade de uma máquina ser considerada uma forma de vida, e outros que não só compartilham dessa opinião como também acreditam que uma máquina, por mais avançada que ela seja, nunca terá autoconsciência ou inteligência genuínas. Assim, para esses cientistas, discutir assuntos sobre direitos e deveres para máquinas ou robôs, ou sobre conflitos existenciais que uma máquina possa ter, é completamente ridículo, para não dizer insano.
Para os cientistas que seguem essa linha de pensamento uma máquina vai ser sempre uma ferramenta de auxílio para o homem e nunca tomará seu lugar na Terra. Elas serão para sempre sem vida e desprovidas da capacidade de formar pensamentos que revelem alguma inteligência genuína.
Parece loucura, mas com o avanço das tecnologias como robótica, nanotecnologia, mapeamento genético, inteligência artificial, entre outras (claro que não exatamente da visão de uma guerra apocalíptica entre a raça humana e as máquinas), de que em um futuro não tão distante as máquinas adquirirão autoconsciência e capacidade de pensar e expressar seus pensamentos.
A nanotecnologia poderá criar máquinas tão pequenas que será possível conectá-las aos neurônios e que, assim, seria possível criar verdadeiros ciborgues com consciência parte máquina, parte humana e que com o evoluir dos estudos sobre o genoma humano, a união do ser humano com a máquina será mais fácil e, assim que isso acontecer.
Os cientistas parecem viajar em suas teorias sobre o futuro da robótica e da humanidade, mas muitos deles acreditam que independentemente da opinião das pessoas, os robôs, os computadores e máquinas inteligentes, a longo prazo, serão uma realidade e não há nada que as pessoas possam fazer para mudar isso.
Este argumento, bate de frente com o pensamento de cientistas que, como o filósofo e matemático Marvin Minsky, fundador do Laboratório de IA do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), considerado o "papa" da IA realmente, um dos grandes problemas enfrentados por essa vertente está no fato de que os cientistas, apesar dos esforços, ainda não descobriram como funciona o mecanismo da inteligência natural, que eles afirmam ser o algoritmo de funcionamento do cérebro.
Os algoritmos para dar "inteligência" para que as máquinas conversem naturalmente com os humanos já estão sendo estudados há 50 anos e ainda não foram resolvidos nem os problemas teóricos sobre o tema. Para ele, até a metade do século XXI é improvável que os cientistas consigam criar uma máquina que converse naturalmente com um ser humano e ele afirma: "No máximo, existirão reconhecedores de voz para executar determinadas funções".
Bibliografia: 
Reportagem "HOMO CIBERNETICUS" de Rafael Kenski.
Reportagem "A ERA DO ROBÔ SAPIENS" de Eduardo Azevedo. 
Os créditos das montagens sobre fotos (na revista) pertencem a Peter Menzel / Robo Sapiens.
As reportagens pertencem à Revista SUPERINTERESSANTE especial (Vida Hi-Tech - novembro de 2000) - Editora Abril. 
Diário do Grande ABC, seção de informática.
Reportagem ("INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL LIMITA-SE À DEDUÇÃO") de Paulo Basso Jr.
Nova Ciência da Mente, A - Uma História da Revolução Cognitiva Vol. 09

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