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Aula 5- Sucessão Legítima (Ordem de vocação hereditária).
Sucessão dos Ascendentes
A sucessão dos ascendentes, sem concorrência com o cônjuge ou companheiro, se dá da mesma forma que estabelecia o CC de 1996, não sofreu nenhuma alteração com o CC de 2002.
Modo de Suceder e de Partilhar dos Ascendentes- De acordo com o artigo 1.852 do CC, a sucessão dos ascendentes, o modo de suceder é sempre por direito próprio, não é admitido o direito de representação. Não existe nenhuma exceção a essa regra; nessa modalidade, o grau mais próximo sempre exclui o mais remoto.
Na classe dos ascendentes, o modo de partilhar ocorre através da divisão por linhas. A partilha do acervo hereditário é divida entre as linhas materna e paterna, dividindo-se o patrimônio ao meio.
Ao morrer alguém e deixando apenas ascendentes vivos, aquele que tiver grau mais próximo, exclui o de grau mais remoto. Por exemplo, se a mãe e a avó paterna estão vivas, ao tempo da abertura da sucessão, a mãe herda a totalidade da herança, pois é parente de primeiro grau, enquanto a avó é de segundo. A sucessão pelos pais, portanto, por pertencerem ao grau mais próximo do morto, afastam os demais ascendentes.
Sucessão dos Ascendentes em concorrência com o Cônjuge
O CC prevê a possibilidade de concorrência entre ascendentes e cônjuge na sucessão aberta. Diferentemente do que acontece na sucessão do descente, ao concorrer com ascendente, o cônjuge sempre herda independente do regime de bens do casamento.
O cônjuge, concorrendo com os pais do falecido, terá direito há 1/3 da herança, conforme o artigo 1.837 do CC. 
O cônjuge que concorrer com todos os avós do morto fica com 50% da herança e cada um dos avós com 12,5%, pois 25% caberá à linha materna e os outros 25% à linha paterna.
Sucessão dos Colaterais
Seguindo a ordem de vocação hereditária, do artigo 1.829, do CC, na falta de descendentes, ascendentes e cônjuge os colaterais serão chamados a suceder legitimamente. Ocupam a quarta classe de herdeiros legítimos. Não são herdeiros necessários, portanto podem ser afastados por testamento, não possuem a garantia da legitima. Art. 1839, CC.
Antes de dar continuidade, relembre que os colaterais, considerados parentes são aqueles de até quarto grau e essa contagem se faz contando o número de gerações que separa o falecido e o herdeiro, a partir do ancestral em comum, conforme vimos em aulas anteriores.
Os colaterais de grau mais próximo excluem os de grau mais remoto, conforme a regra do artigo 1.840 do CC.
Modo de suceder e Modo de Partilhar - O artigo 1.840, do CC, estabelece que, em regra, na sucessão na linha colateral/transversal, o modo de suceder será por direito próprio. Excepcionalmente, os sobrinhos podem herdar por direito de representação.
Sucessão de irmãos
Sempre sucedem por direito próprio e a partilha será por cabeça, dividindo-se em partes iguais se todos os irmãos forem unilaterais ou bilaterais. Porém, se irmãos unilaterais estiverem concorrendo com bilaterais herdam de forma distinta, conforme artigos: Arts. 1841, 1842,1843 CC.
A regra da bilateralidade que atinge a sucessão dos irmãos também vale para os sobrinhos, permitindo que os sobrinhos, filhos de irmãos bilaterais, herdem o dobro que os filhos de irmãos unilaterais. 
Sucessão do sobrinho por direito de representação - Concorrendo irmão com filhos de irmãos, os sobrinhos herdam por direito de representação e a partilha será por estirpe. Cumpre ressaltar que o direito de representação na linha colateral está limitado ao sobrinho, conforme artigo 1.840 do CC.
Sucessão de irmãos, sobrinhos e sobrinhos netos - Como dito, o direito de representação se limita aos sobrinhos em concorrência com os irmãos do morto. Os sobrinhos netos são parentes na colateral de 4º grau e, dessa forma, somente herdam por direito próprio, na ausência de parentes de graus mais próximos.
Sucessão dos colaterais de 4° grau - Esses herdeiros serão chamados a suceder por direito próprio e a partilha será por cabeça. Não há nenhuma preferência quando concorrem tio-avô com sobrinho neto, nem tão pouco nenhuma exceção em consequência da bilateralidade.

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