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2015-1 TGA - SlidesAulas - Parte 02 - Prof.Knittel.pdf TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 1 TEORIA BURO- CRÁTICA TEORIA ESTRUTU- RALISTA ÊNFASE: ESTRUTURA ÊNFASES: ESTRUTURA PESSOAS AMBIENTE 81 Oposição surgida entre a Abordagem Clássica e a Humanística (incompatíveis); Necessidade de visualizar a organização como unidade social e complexa (choque de objetivos). 82 • Cujas características de personalidade são: ۷ Flexibilidade às mudanças (diversidade de papéis); ۷ Tolerância às frustrações (conflitos de objetivos); ۷ Capacidade de adiar recompensas em detrimento pessoal; ۷ Desejo constante de realização (cooperação e normas). 83 Organização Formal e Informal: Teor. Clássica (racional) X Teor. Rel. Hum. (não racional); Recompensas Materiais e Sociais: Salas, Carros, Viagens X Reconhec., Títulos, Sanções; Níveis da Organização: Institucional (Diretoria) > Gerencial > > Técnico (Supervisão/Operação); 84 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 2 Diferentes Enfoques da Organização: Racional (Sistema Fechado) X Natural (Sistema Aberto); Diversidade de Organizações: Só na Fábrica X Indústria, Serviços, Comercial, Agrícola; Análise Interorganizacional: Ambiente Interno X Ambiente Interno e Externo. 85 Modelos de SOBREVIVÊNCIA: Existência e Continuidade; Modelos de EFICIÊNCIA: Excelência e Competitividade. 86 Tipos de Organi- zações Tipos de Poder Controle Utilizado Ingresso e Permanên- cia dos Membros Envolvi- mento Pessoal de Membros Exemplos Coercitivas Coercitivo (força física) Prêmios e Punições Coação, Força, Medo, Ameaça Alienativo, Com base no Temor, S/ Interesse Prisões, Peniten- ciárias Normativas Normativo (consenso) Moral e Ético Convicção, Crença, Fé, Ideologia Moral, Motivação, Auto Expressão Igrejas, Hospitais, Escolas Utilitárias Material (remune- rativo) Incentivo Econômico Interesse, Vantagem Percebida Calculativo, Busca de Vantagens Empresas em Geral 87 • Competição: rivalidade (por clientes e fornecedores); • Negociação: troca de bens/serviços (forn.,distr.,clies); • Cooptação: novos elementos nas decisões (bancos); • Coalizão: “fusão” temporária ou não entre empresas. 88 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 3 PRINCIPAIS AUTORES: Peter F. Drucker, John Humble, Ernest Dale, Harold Koontz, Cyril O’Donnell , Michael Jucius, William Newman, Ralph Davis, George Terry, Morris Hurley, Louis Allen.... Abordagem Universalista da Administração Escola do Processo Administrativo Escola Operacional 89 * Ênfase na prática da Administração: Administrador mais prático, pragmático e com resultados; * Reafirmação dos postulados clássicos: Autoridade e Responsabilidade; Centralização e Descentralização; * Ênfase nos princípios gerais da Administração: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar; Empreendimento humano; * Ênfase nos objetivos e nos resultados: Eficiência e Eficácia; Desempenho; * Ecletismo: Formal (T. Clássica) e Informal (T. Relações Humanas). 90 90 91 Foco no processo produtivo (tarefas); Atividades meios; Eficiência. Foco nos resultados organizacionais (objetivos); Atividades fins; Eficácia. Reformulação 91 Unidades sociais (agrupamentos humanos) intencionalmente construídas e reconstruídas para atingir objetivos específicos. LUCRATIVAS: Empresas Não-lucrativas (!?!?): Governo, ONG´s, Igreja, Exército... 92 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 4 Todos os recursos são finitos!!! HUMANOS: PESSOAS; Não-humanos: Tempo; Dinheiro; Matéria-Prima; Equipamentos; Espaço; ... 93 AMBIENTE TECNOLOGIA ESTRUTURA PESSOAS TAREFAS 94 Ambiente 95 96 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 5 Institucional Intermediário Operacional Presidente Diretores Gerentes Supervisores Operários (Oreas Secas) Estratégico (Longo Prazo) Tático (Médio Prazo) Operacional (Curto Prazo) PLANEJAR + ORGANIZAR + DIRIGIR + CONTROLAR Estratégico (Longo Prazo) Tático (Médio Prazo) Operacional (Curto Prazo) 97 Gestão Centralizada Gestão Descentralizada 98 Vantagens da CENTRALIZAÇÃO as decisões são tomadas por administradores que possuem uma visão global; tomadores de decisão situados no topo são geralmente melhor treinados; as decisões são mais consistentes com os objetivos empresariais globais; elimina esforços duplicados e reduz custos operacionais com a descentralização. Desvantagens da CENTRALIZAÇÃO as decisões são tomadas por administradores que estão distanciados dos fatos; tomadores de decisão situados no topo raramente têm contato com as pessoas e situações envolvidas; as linhas de comunicação mais distanciadas provocam demoras e maior custo operacional; cresce a possibilidade de distorções e erros pessoais no processo. 99 Vantagens da DESCENTRALIZAÇÃO as pessoas que vivem os problemas são as mais indicadas para resolvê-los no local, economizando tempo e dinheiro; permite aumentar a eficiência, evitando que os funcionários fujam à responsabilidade; melhora a qualidade das decisões à medida que seu volume e complexidade se reduzem; Desvantagens da DESCENTRALIZAÇÃO falta de uniformidade nas decisões; insuficiente aproveitamento dos especialistas; falta de equipe apropriada; 100 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 6 Organização “Achatada” Organização “Alta” 101 Especialização Vertical: Níveis Hierárquicos Especialização Horizontal: Departamentos 102 Comunicação Hierárquica: Autoridade & Responsabilidade ??? ??? 103 • Coordenação centralizada; • Padrões rígidos de interação em cargos bem definidos; • Limitada capacidade de processamento da informação; • Tarefas simples e repetitivas; • Eficiência da produção. • Elevada interdependência; • Intensa interação em cargos auto-definidos, flexíveis,mutáveis; • Capacidade expandida de processamento da informação; • Tarefas únicas e complexas; • Criatividade e inovação. Mecanística / Tradicional Orgânico / Celular / Estrelar 104 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 7 PRINCIPAIS TIPOS: 1. Por funções (ou funcional) 2. Por Localização geográfica 3. Por Produtos (ou serviços) 4. Por Clientes 5. Por processos 6. Por projetos 105 • Ênfase nos meios. • Fazer corretamente as coisas. • Resolver problemas. • Salvaguardar recursos. • Cumprir tarefas e obrigações. • Treinar os subordinados. • Manter as máquinas. • Frequentar a igreja. • Rezar. • Jogar futebol com arte. • Ênfase nos resultados. • Fazer as coisas certas. • Atingir objetivos. • Otimizar o uso de recursos. • Obter resultados. • Dar eficácia aos subordinados. • Máquinas em funcionamento. •Praticar valores religiosos. • Ganhar o céu. • Ganhar o jogo. 106 Recursos Prod/Serv Resultados Eficiência Eficácia Que meios utilizo? O que obtenho? O que provoco? PESSOA Alcance de objetivos Organizacionais (lucro, produtividade, crescimento da empresa, redução de custos) Alcance de objetivos Individuais (promoção pessoal, carreira, salário, benefícios, segurança) 107 108 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 8 As ciências comportamentais têm apresentado uma multiplicidade de conclusões acerca da natureza e características do homem: 1. O homem é um animal social dotado de necessidades; 2. O homem é um animal dotado de um sistema psíquico; 3. O homem tem a capacidade de comunicação; 4. O homem é um animal dotado de aptidão para aprender; 5. O comportamento humano é orientado para objetivos; 6. O homem caracteriza-se por um padrão atual de comportamento: pode tanto cooperar como competir com os outros. 109 • Forte oposição entre as Teorias Clássica e das Relações Humanas; • Desdobramento crítico da Teoria das Relações Humanas; • Crítica entre as posições da organização formal e o Behaviorismo; • Questionamento ao “modelo da máquina” da Teoria da Burocracia; • Lançamento em 1947 da obra “O Comportamento Administrativo” de Herbert Simon. 110 PRINCIPAIS ÍCONES DA TEORIA COMPORTAMENTAL KURT LEWIN 1890-1947 HEBERT SIMON 1916-2001 DOUGLAS McGREGOR 1906-1964 RENSIS LIKERT 1903-1981 CHRIS ARGYRIS 1923-atual ABRAHAM MASLOW 1908-1970 FREDERICK HERZBERG 1923-2000 111 112 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 9 113 Fisiológicas Segurança Sociais Estima Auto- Reali- zação * Insucesso na profissão; * Desprazer no trabalho. * Baixo status; * Baixo salário; * Sensação de inequibilidade. * Baixa interação e mal relacionamento com colegas, chefia e subordinados. * Tipo e ambiente de trabalho mal-estruturados; * Políticas da empresa Imprevisíveis. * Sucesso na profissão; * Prazer no trabalho. * Interação facilitada pelo arranjo físico; * Prestígio na profissão. * Elevada interação e bom relacionamento com colegas, chefia, etc. * Tipo e ambiente de trabalho bem-estruturados; * Políticas da empresa previsíveis e estáveis. * Remuneração adequada. 114 FATORES MOTIVACIONAIS OU INTRÍNSECOS São fatores que estão sob o controle dos indivíduos, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha FATORES HIGIÊNICOS OU EXTRÍNSECOS São fatores administrados e decididos pela empresa, por isso, estão fora do controle das pessoas. Os fatores higiênicos e motivacionais são independentes e não se vinculam entre si. A satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais e a insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos. 115 FATORES MOTIVACIONAIS OU SATISFACIENTES • Trabalho em si; • Realização; • Reconhecimento; • Progresso Profissional; • Responsabilidade. CONTEXTO DO CARGO (como a pessoa se sente em relação à sua empresa) • Condições de trabalho; • Administração da empresa; • Salário; • Relações com o supervisor; • Benefícios e serviços sociais. CONTEÚDO DO CARGO (como a pessoa se sente em relação ao seu cargo) FATORES HIGIÊNICOS OU INSATISFACIENTES 116 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 10 AUTO- REALI- ZAÇÃO ESTIMA SOCIAIS SEGURANÇA FISIOLÓGICAS • O trabalho em si • Responsabilidade • Progresso e Crescimento • Realização • Reconhecimento • Status • Relações Interpessoais • Supervisão • Colegas e Subordinados • Supervisão Técnica • Políticas Adm. Empresariais • Segurança no Cargo • Condições de Trabalho • Salário • Visa Pessoal M O T IV A C IO N A IS H IG IÊ N IC O S 117 TEORIA X As pessoas são preguiçosas e indolentes; As pessoas evitam o trabalho, e faltam-lhes ambição; As pessoas evitam responsabilidades e são resistentes à mudanças; As pessoas precisam ser controladas e dirigidas; As pessoas são ingênuas e sem iniciativa. TEORIA Y As pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer; O trabalho é uma atividade tão natural como brincar ou descansar; As pessoas procuram e aceitam responsabilidade e desafios; As pessoas podem ser automotivadas e autodirigidas; As pessoas são criativas e competentes. 118 TEORIA X É a concepção tradicional de administração e baseia-se em convicções errôneas e incorretas sobre o comportamento humano. Tem um estilo de administração rígido e autocrático. Pessoas são meros recursos ou meios de produção. Faz as pessoas trabalharem dentro de padrões já planejados, visando alcançar objetivos organizacionais. 119 TEORIA Y Baseia-se em concepções e premissas atuais e sem preconceitos da natureza humana, visando o lado bom das pessoas. Tem estilo de administração aberto, dinâmico, participativo, democrático. Pessoas criam oportunidades, tem potenciais e removem obstáculos. Encorajar o crescimento individual e proporcionar orientação quanto aos objetivos organizacionais. 120 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 11 ORGANIZAÇÕES JAPONESAS empresa > família > eu Emprego Vitalício; Avaliação e Promoção Lentas; Trajetórias de Carreira Não-Especializadas; Tomada de Decisão Coletiva; Responsabilidade Coletiva; Interesse Holístico. ORGANIZAÇÕES AMERICANAS eu > família > empresa Emprego a Curto Prazo; Avaliação e Promoção Rápidas; Trajetórias de Carreira Especializadas; Tomada de Decisão Individual; Responsabilidade Individual; Interesse Segmentado. Ouchi: continuou o pensamento incompleto de McGregor sobre a teoria que viria complementar as Teorias X e Y 121 Sistema 1 – Autoritário e Coercitivo: é um sistema autocrático e forte, coercitivo e arbitrário, que controla rigidamente tudo o que ocorre dentro da organização. É o sistema mais duro e fechado. Sistema 2 – Autoritário e Benevolente: é um sistema administrativo autoritário que constitui uma variação atenuada do Sistema 1. No fundo é um Sistema 1 mais condescendente e menos rígido. Sistema 3 – Consultivo: é um sistema que pende mais para o lado participativo do que para o lado autocrático e impositivo, como nos dois sistemas anteriores. Representa um gradativo abrandamento da arbitrariedade organizacional. Sistema 4 – Participativo: é um sistema administrativo democrático por excelência. É o mais aberto de todos os sistemas. Likert acredita que quanto mais o estilo administrativo da empresa se aproximar deste sistema, maior será a probabilidade de alta produtividade. 122 Participativo Autoritário Teoria Y Teoria X 123 1. Ênfase nas pessoas. 2. Abordagem mais descritiva e menos prescritiva. 3. Profunda reformulação na filosofia administrativa. 4. Dimensões bipolares da Teoria Comportamental. 5. A relatividade das Teorias de Motivação. 6. Influência das ciências do comportamento sobre a Administração. 7. A organização como um sistema de decisões. 8. Visão tendenciosa. 124 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 12 o mundo em constante mudança 125 conceito de D.O. O conceito de D.O. está relacionado com a capacidade da organização de se adaptar às demandas e mudanças do ambiente em que está inserida. 126 “Um conjunto de premissas que um grupo aprendeu a aceitar, como resultado da solução de problemas de adaptação ao ambiente e de integração intensa. Essas premissas funcionam suficientemente bem para serem consideradas válidas e podem ser ensinadas a novos integrantes como sendo a forma correta de perceber, pensar e sentir-se em relação a esses problemas de adaptação externa e integração interna.” Edgar Schein cultura organizacional 127 cultura organizacional MODELOS DE D.O. ESTÃO BASEADOS ambiente organizacional a organização o grupo o indivíduo 128 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 13 características da cultura 129 cultura como sistema 130 comercial do VW golf 131 cultura organizacional 132 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 14 o que é melhor ? 133 É a transição de uma situação para outra diferente ou a passagem de um estado para outro diferente. A passagem de uma situação para outra diferente, implica em ruptura, transformação, perturbação e interrupção. conceito de mudança 134 processo de mudanças por KURT LEWIN Descongelamento Mudança Recongelamento 135 Forças Impulsionadoras e Favoráveis Forças Restritivas e Impeditivas MUDANÇA passagem de um estado para outro • Desejo de mudar • Vontade de melhorar • Novas ideias • Criatividade • Inovação • Inconformismo • Empreendedorismo + + + + + • Desejo de ficar • Manter status quo • Velhas ideias • Conservantismo • Rotina • Conformismo • Burocracia - - - - - forças de mudanças 136 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 15 métodos de mudanças Tecnológico: introdução de nova tecnologia na organização; Produtos/Serviços: pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e serviços; Estrutural: alterações na estrutura física da organização; Gerencial: alteração da forma de gestão entre funcionários e organização; Humano: alterações das pessoas na busca de novas habilidades e competência; CULTURAL: mudança na filosofia, mentalidade, valores, princípios da organização. 137 na sua opinião ... 138 Bertalanffy criticava a visão dividida em diferentes especialidades, como: Física, Química, Biologia, Psicologia, Sociologia. “sistemas são divisões arbitrárias e com fronteiras bem definidas, composta de áreas vazias entre elas.” “sistema é um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas, decorrentes de dois conceitos: o de propósito (ou objetivo) e o de globalismo (ou totalismo)” Biólogo LUDWIG VON BERTALANFFY 1901-1972 139 1. Sistemas existem dentro de sistemas; 2. Os sistemas são abertos; 3. As funções de um sistema dependem da sua estrutura. 140 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 16 Concretos, Naturais ou Físicos: “Hardware”, equipamentos, máquinas, objetos, coisas reais. Abstratos, Artificiais ou Conceituais: “Software”, planos, filosofias, atributos, ideias, pensamentos. 141 Fechados: não recebem influência do ambiente, bem como não o influencia. São herméticos. São mecânicos. Abertos: apresentam relação com o ambiente trocando matéria e energia regularmente com o mesmo. Tem inúmeras entradas e saídas. São adaptativos 142 1. Comportamento probabilístico e não-determinístico; 2. Organizações como partes de uma sociedade maior; 3. Interdependência das partes - Sinergia; 4. Fronteiras ou limites (o interno e o externo); 143 5. HOMEOSTASE: ou “estado firme” (equilíbrio): • Unidirecionalidade; • Progresso em relação ao objetivo; • Homeostasia (equilíbrio dinâmico entre as partes) (status quo interno / estabilidade interna); • Adaptabilidade; 6. MORFOGÊNESE: modificações ou transformações; 7. RESILIÊNCIA: enfrentar e superar perturbações externas. 144 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 17 Eliminação de desperdícios: produção enxuta, com máximo de economia de recursos; Fabricação com qualidade: produzir sem defeitos, evitando os desperdícios; Participação dos funcionários: comprometimento/envolvimento dos funcionários nas decisões. MODELO JAPONÊS: PRINCÍPIOS DO SISTEMA DE PRODUÇÃO TOYOTA (TPS) F A B R I C A Ç Ã O C O M Q U A L I D A D E E L I M I N A Ç Ã O D E D E S P E R D Í C I O S PARTICIPAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS 145 Toyota Production System (TPS) baseia-se no fato de que quanto menor uma operação, mais rápida ela será executada. Fornecedores: lotes de produção reduzidos ao mínimo para baixar estoques, é o just-in-time, o trabalho é feito em células de produção. Com o TPS, o de tempo de produção passou de 15 para 1 dia, a Toyota mudou seus sistemas de vendas e distribuição. O pessoal de vendas passou a vincular-se diretamente às fábricas para a programação da manufatura. A Toyota chegou ao patamar da pós-manufatura enxuta. 146 ENTRADA (input) PROCESSAMENTO (throughput) SAÍDA (output) RETROALIMENTAÇÃO (feedback) AMBIENTE (feedback) 147 1. Confronto entre teorias de sistemas abertos e de sistemas fechados; 2. Características básicas da análise sistêmica; 3. Caráter integrativo e abstrato da Teoria de Sistemas; 4. Efeito sinérgico das organizações como sistemas abertos; 5. O “homem” funcional; 6. Uma nova abordagem organizacional; 7. Ordem e desordem. 148 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 18 EMPRESA • produto / produção; • distribuição / vendas; • preço / finanças; • comunicação; • rh / marketing; ... • Político/Legal; • Econômico/Demográfico; • Sócio-Cultural; • Tecnológico/Inovador; • Ecológico/Natural. MERCADO • fornecedores; • acionistas; • clientes; • concorrentes; • ent. reguladoras. Variáveis Controláveis Variáveis Incontroláveis Variáveis Semi-Controláveis Macro ambiente: Micro ambiente: 149 Concorrentes Entidades Reguladoras AMBIENTE DE TAREFA (micro) Fornecedores EMPRESA Clientes Tecnológico Inovador Político Legal Socio- Cultural Econômico Demográfico AMBIENTE GERAL (macro) Ecológico Natural STAKEHOLDERS: variáveis internas e externas do ambiente ambiente geral e ambiente de tarefa Acionistas 150 Fornecedores: supridores de recursos – capital, mão-de-obra, insumos, materiais, equipamentos, serviços, informações; podem ser exclusivos, diversificados, de serviços, ...; Acionistas: investidores (financiadores) que possui uma ou mais ações numa sociedade financeira ou comercial, que visam retorno em determinado prazo; podem ser majoritários, minoritários; Concorrentes: provedores de bens, produtos ou serviços iguais, semelhantes ou sucedâneos, visando geralmente os mesmos clientes, consumidores ou usuários; podem ser diretos, alternativos, substitutos; Clientes: usuários dos produtos e serviços, podem ser pessoas físicas ou jurídicas, como: consumidores, comunidades, funcionários; Podem ser fiéis, volúveis, esporádicos, sazonais; Entidades Reguladoras: entidades que impõem controles, restrições e limites à ação da organização, como: sindicatos, mídia, conselhos de classe, associações empresariais. 151 Político-Legal: Analisa o impacto das leis e das normas e as pressões políticas sobre os negócios da empresa; Econômico: Abrange impactos de setores em crescimento e em declínio na economia do país e do mundo; Sócio-Cultural: Analisa como as crenças valores e atitudes influenciam no comportamento da população, monitorando indicadores sócio-culturais; Tecnológico: Analisa o impacto das mudanças tecnológicas nos padrões de comportamento das pessoas e nas formas de produção das organizações; Ecológico: Abrange os impactos das forças e recursos naturais nas empresas e na sociedade, com ênfase na sustentabilidade. 152 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 19 “Nada é absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende.” (Chiavenato) Considerada a teoria do “se-então” Homem Complexo As concepções das teorias administrativas anteriores fragmentaram a natureza humana. Os estudiosos da abordagem contingencial entendem o homem como um sistema complexo de valores, percepções, características pessoais e necessidades. 153 Variações no ambiente ou na tecnologia conduzem a variações na estrutura organizacional. QUAIS SÃO OS DOIS FATORES QUE AFETAM AS ESTRUTURAS DAS ORGANIZAÇÕES E QUE SÃO ÊNFASES DA TEORIA CONTINGENCIALISTA? 154 Analisa o impacto das leis e das normas e as pressões políticas sobre os negócios da empresa. FATORES POLÍTICOS E LEGAIS: • Código de defesa do consumidor • Código civil • Impostos e tributos • CLT • Abertura e proteção dos mercados • Privatizações • Fusões Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) cenário político legal 155 OS NÚMEROS DA SADIA E PERDIGÃO (Dados de 2008) Fonte: Folha de S.Paulo Empresa Sadia Perdigão Receita Líquida R$ 10,7 bi R$ 11,4 bi Lucro/Prejuízo -R$ 2,5 bi R$ 54 mi Ebtida/Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) R$ 1,2 bi R$ 1,2 bi Exportações R$ 5,6 bi R$ 5,1 bi Funcionários 60.580 59.008 Fundação 1944, em Concórdia (SC) 1934, em Videira (SC) Produtos/Segmentos Industrializados congelados, resfriados (de carne, além de massas), margarinas e doces Industrializados e congelados de carnes, lácteos, massas prontas, tortas, pizzas, folhados e vegetais congelados Participação Acionária 32% 68% 156 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 20 A Sadia havia ingressado com uma ação contra Adriano Ferreira, em abril de 2009, com o objetivo de imputar a ele a responsabilidade pelo prejuízo da empresa. Já os advogados de defesa do executivo alegavam que a Assembléia Ordinária da Sadia havia aprovado as contas, portanto estava ciente das manobras financeiras. Época Negócios - 26/08/2010: Justiça inocenta ex-diretor financeiro da Sadia Adriano Ferreira era acusado de ser responsável pelas perdas nas operações com derivativos que causaram o maior rombo da história da empresa. cenário político legal 157 Margarina Pizzas semiprontas Massas Carnes congeladas Carnes refrigeradas PRODUTOS Fonte: Corretora Santander / 2009 30% 18% 33% 34% 50% 38% 36% 34% 28% 25% 48% 67% 88% 70% 53% PARTICIPAÇÃO DE MERCADO NO BRASIL cenário político legal 158 Abrange impactos de setores em crescimento e em declínio na economia do país e do mundo. FATORES ECONÔMICOS: • Distribuição de renda • Variação do PIB • Inflação • Taxas de juros • Poder de compra • Poupanças, empréstimos e disponibilidade de crédito cenário econômico 159 2010: R$ 06 BI 2015: R$ 15 BI 2010: R$ 05 BI 2014: R$ 10 BI 160 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 21 Analisa como as crenças valores e atitudes influenciam no comportamento da população, monitorando seus indicadores sócio-culturais. FATORES SÓCIO-CULTURAIS: • Valores culturais centrais • Sub-culturas e mudanças de valores • Crescimento da população • Composto etário da população • Mercados étnicos • Padrões educacionais e de moradia cenário sócio-cultural 161 cenário sócio-cultural 162 cenário sócio-cultural Fontes: IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, outubro/2010 ___________ habitantes 163 a humanidade e a tecnologia 164 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 02 – 2015/1 (recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 22 Analisa o impacto das mudanças tecnológicas nos padrões de comportamento das pessoas e nas formas de produção das organizações. FATORES TECNOLÓGICOS: • Velocidade das mudanças tecnológicas • Oportunidades de inovação • Investimentos em pesquisa • Novos meios de transportes • Agilidade na comunicação • Transplantes de órgãos cenário tecnológico 165 cenário tecnológico do petróleo 166 Analisa o impacto das forças e dos recursos naturais nas empresas e na sociedade. FATORES NATURAIS: • Escassez de matérias-primas • Custo de energia • Níveis de poluição • Pressão Governamental • Redução do lixo não biodegradável • Defesa e preservação do meio ambiente cenário ecológico natural 167 COCA-COLA: vendas por tipo de embalagem fonte: www.abir.org.br 2008/2010 • Uso de garrafas tem o maior crescimento anual. • Pet ainda não é reciclada para novas embalagens. • Lata tem uma película de plástico internamente. • Garrafa pode retornar 40 vezes. Custo e preço é 20 a 25% menor. cenário ecológico natural 168
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