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Associação de bobinas Nome: Turma: Sábado 08:30/10:30 Introdução Objetivos Encontrar a intensidade do campo magnético em uma associação de bobinas. Teoria A indutância é a grandeza física associada aos indutores (bobinas), sendo simbolizada pela letra L, medida em henry (H) e representada graficamente por um fio helicoidal. Em outras palavras é um parâmetro dos circuitos lineares que relaciona a tensão induzida por um campo magnético variável à corrente responsável pelo campo. A tensão entre os terminais de um indutor é proporcional à taxa de variação da corrente que o atravessa. Matematicamente temos: u(t) = L . i / t onde u(t) é a tensão instântanea, sua unidade de medida é o volt (V), L é a indutância, sua unidade de medida é o henry (H), i é a corrente, sua unidade de medida é o ampère (A) e t o tempo (s). Um indutor tende a se opor a variações de corrente. Um indutor ideal não oferece resistência para corrente contínua, exceto quando a corrente é ligada e desligada, caso em que ocorre a variação de intensidade de corrente. Porém, todos os indutores do mundo real são construídos a partir de materiais com resistência elétrica finita (componente resistiva), que se opõe até mesmo à corrente contínua. Quando uma corrente alternada senoidal flui por um indutor, uma tensão alternada senoidal (ou força eletromotriz) é induzida. A reatância ou reagência elétrica é a oposição oferecida à passagem de corrente elétrica alternada em um dispositivo indutivo ou capacitivo. Quando o componente é uma indutância, diz-se que a corrente elétrica encontra uma resistência à sua passagem, denominada de reatância indutiva. A unidade de medida da reatância é o OHM. Em um circuito submetido a corrente alternada temos sempre uma combinação de resistência pura com reatâncias, o que constitui a componente chamada Impedância (quando o circuito é indutivo, diz-se que ocorre a impedância indutiva). No caso de circuito indutivo, temos que a reatância indutiva é definida por: As bobinas podem ser associadas em ligações série e em ligações em paralelo. O valor da Indutância Equivalente pode ser determinado pelo mesmo raciocínio usado para associações de resistores. A Indutância equivalente de uma associação série de n indutores é obtida pela somatória das i-ésimas indutâncias da associação: Onde: LEQ – Indutância equivalente da associação, [Henry, H]; Li – i-ésima indutância, [Henry, H]; n – número de indutâncias da associação. A corrente através de indutores em série permanece a mesma, mas a tensão de cada indutor pode ser diferente. A soma das diferenças de potencial é igual à tensão total. Para encontrar a indutância total: A Indutância equivalente de uma associação em paralelo de n indutores é obtida pelo inverso da somatória dos inversos das i-ésimas indutâncias da associação: Onde: LEQ – Indutância equivalente da associação, [Henry, H]; Li – i-ésima indutância, [Henry, H]; n – número de indutâncias da associação. Cada indutor de uma configuração em paralelo possui a mesma diferença de potencial (tensão) que os demais. Para encontrar a indutância equivalente total equivalente: O método para cálculo de associações mistas de indutores segue o mesmo procedimento utilizado para análise de associações mistas de resistores. Materiais utilizados Imã Multímetro Bobinas Esquema montado Procedimento prático 1º passo – Medir o comprimento das duas bobinas. (nesse caso as bobinas tem o mesmo comprimento). 2º passo – identificar qual o polo positivo e negativo do imã. (Azul é positivo e vermelho é negativo). 3º passo – Colocamos as duas bobinas de frente uma para outra de forma paralela, depois conectamos o positivo em uma e o negativo na outra, desse modo, abrindo e fechando o circuito. 4º passo – introduzimos o imã, com a parte azul no centro da bobina 1 e depois passando pela 2, desse modo encontramos uma corrente positiva e repetimos o processo, invertendo as placas e a posição do imã, introduzindo a parte vermelha do imã, na placa 2 e encontramos uma corrente positiva também. 5º passo - colocamos os 2 cabos auxiliares e abrimos e fechamos o sistema, dessa vez, encontramos uma corrente com metade da intensidade encontrada anterior mente, indicando que a bobina esta em paralelo. Dados obtidos Bobinas Bobina em série Bobina em paralelo Intensidade da corrente encontrada 1,8 x A 0,9 x A Comprimento da bobina – 8,5 cm Numero de espiras - n? Formula: Onde: B – vetor indução magnética I – intensidade de corrente elétrica R- raio da circunferência u- permissividade magnética do meio Discussão de dados Ao realizar a medição de intensidade da corrente elétrica, verificamos que a mesma se divide quando as bobinas estão ligadas em paralelo e se somam quando os indutores estão ligados em série, devido a esse fenômeno os cálculos de associação de bobinas são realizados de forma análoga a de associação de resistores. Conclusão Através deste experimento podemos observar o comportamento de uma corrente elétrica induzida por imã em uma associação de bobinas em paralelo e em série. Concluímos então que na associação em serie, devido às bobinas estarem ligados uma depois da outra, isso levará a valores final de indutância e corrente maior do que as bobinas ligadas em paralelo já que os valores de cada indutor irão se somar, Entretanto na associação em paralelo devido a corrente induzida está sendo dividida entre os indutores teremos valores mais baixo.
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