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1 PROFESSOR: RAFAEL ANTONINI 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 3 2. CALCULADORA HP12C – NOÇÕES BÁSICAS ......................................................................... 3 2.1. CONHECENDO A HP ................................................................................................................... 4 2.2. OPERAÇÕES ARITMÉTICAS SIMPLES ............................................................................................ 6 2.3. FUNÇÕES ESTATÍSTICAS ............................................................................................................. 6 2.4. OPERAÇÕES COM PERCENTUAIS ................................................................................................. 7 2.5. OPERAÇÕES COM EXPOENTES ..................................................................................................... 7 3. CONCEITOS FINANCEIROS BÁSICOS ..................................................................................... 7 3.1. CAPITAL .................................................................................................................................... 7 3.2. FLUXO DE CAIXA ...................................................................................................................... 8 3.3. JUROS ........................................................................................................................................ 9 3.4. MONTANTE ......................................................................................................................... 10 3.5. TAXA DE JUROS ................................................................................................................. 10 4. REGIMES DE CAPITALIZAÇÃO .............................................................................................. 11 4.1. CAPITALIZAÇÃO SIMPLES ...................................................................................................... 11 4.1.1. DESCONTO SIMPLES ............................................................................................................... 14 4.1.1.1. RACIONAL OU POR DENTRO; ................................................................................................ 15 4.1.1.2. DESCONTO COMERCIAL - POR FORA, BANCÁRIO .............................................................. 16 4.2. CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA ................................................................................................. 18 4.3. COMPARAÇÃO ENTRE O REGIME DE CAPITALIZAÇÃO SIMPLES E COMPOSTO..................... 20 5. ESTRUTURA DAS TAXAS DE JUROS ...................................................................................... 21 5.1. REVISÃO DAS PROPRIEDADES DA RACIONALIZAÇÃO............................................................. 21 5.2. TAXA PROPORCIONAL(TAXA LINEAR).................................................................................... 21 5.3. TAXA NOMINAL ....................................................................................................................... 22 5.4. TAXA EFETIVA ........................................................................................................................ 22 5.5. TAXA EQUIVALENTE ............................................................................................................... 22 5.6. TAXA OVER ANO ..................................................................................................................... 23 5.7. TAXAS VARIÁVEIS ................................................................................................................... 23 5.8. TAXA MÉDIA ( REGIME DE CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA) ..................................................... 24 5.9. TAXA ACUMULADA ................................................................................................................. 26 5.10. TAXA REAL .............................................................................................................................. 27 6. RENDAS FINANCEIRAS ............................................................................................................. 29 6.1. RENDAS CERTAS IMEDIATAS .................................................................................................... 31 6.1.1. postecipada ......................................................................................................................... 31 6.1.2. antecipada .......................................................................................................................... 33 6.2. CÁLCULO DE TAXAS DE JUROS EM SÉRIES PERIÓDICAS UNIFORMES – MÉTODO DE BAILY- LENZI. 34 ANEXO I – TABELA PARA CONTAGEM DE DATAS ..................................................................... 35 3 MATEMÁTICA FINANCEIRA 1. Introdução “Tempo é dinheiro” Benjamin Franklin Se algum amigo lhe pedisse R$ 1.000,00 emprestado hoje para lhe pagar o mesmo valor daqui a um ano, você acharia a proposta atraente? Por melhor que seja seu amigo, com certeza essa proposta não lhe agradaria. Algumas questões para reflexão: A. Será que ele me pagará na data combinada? B. Será que o poder de compra dos R$ 1.000,00 permanecerá inalterado ao longo do tempo do empréstimo? C. Contudo, se eu permanecesse com o dinheiro, poderia consumi-lo, satisfazendo a minhas necessidades, ou poderia aplicá-lo na caderneta de poupança, ganhando juros e rendimentos do período. Com base no exemplo anterior podemos definir a matemática financeira como sendo a parte das ciências matemáticas que estuda a equivalência do dinheiro ao longo do tempo. O teorema fundamental para o estudo desta ciência está baseado em que: A. Qualquer recurso (capital) será acrescido de juros sempre que for aplicado a uma taxa de juros durante um período de tempo; B. A capitalização dos juros deve ocorrer no mesmo período de tempo, ou seja: no mesmo dia, mês ou ano, conforme a escala de tempo que esteja utilizando; C. O valor do dinheiro muda ao longo do tempo. Uma quantidade de recursos hoje vale mais que esta mesma quantidade de recursos no futuro. Esta diferença deve-se a equivalência do dinheiro no tempo, que ocorre por se acrescentar juros em cada período; 2. Calculadora HP12C – Noções Básicas Obs: para um melhor aproveitamento do curso recomenda-se a leitura do manual da HP-12C. A HP 12C, é a calculadora financeira programável mais conhecida e usada por pessoas que precisam de velocidade e precisão na execução de cálculos financeiros envolvendo juros compostos, taxas de retorno, amortização. A HP 12C foi lançada em 1981 pela americana Hewlett-Packard em subistituição as calculadoras financeiras HP 38E e 38C. O grande desafio da HP foi desenvolver uma calculadora que ao mesmo tempo fosse eficiente na solução de calculos financeiros robustos bem como, pequena ao ponto de caber no bolso de uma camisa. Atualmente, existe uma série “platinum” que foi lançada em comemoração aos 20 anos de fabricação desta calculadora. As diferenças entre as duas são mínimas. As calculadoras financeiras da HP utilizam o método Notação Polonesa Inversa (RPN na sigla em inglês, de Reverse Polish Notation), que permite uma linha de raciocínio mais direta durante a formulação e melhor utilização da memória. Desta forma, introduzimos primeiro os dados, separados pela tecla ENTER e depois as operações. Tal sistema torna os cálculos extensos muito mais rápidos e simples. Em uma calculadora convencional para realizarmosum calculo simples 5+6 procedemos assim: “5” “+” “6” “=” na HP12C o procedimento de calculo fica assim: “5” “ENTER” “6” “+”. Em função do sistema RPN a HP12C não possui a tecla “=”. 4 2.1. Conhecendo a HP Teclado: As teclas da calculadora HP-12C realizam duas ou até três funções ao mesmo tempo. A função principal, é impressa no centro da tecla em “branco”. As funções alternativas são impressas em “dourado” ACIMA da tecla e azul impressa na parte inferior da tecla. As funções principais da calculadora são acessadas diretamente ao clicar nas teclas. No entanto, para utilizar as funções alternativas precisamos sinalizar com as teclas “f” – função em “dourado” e tecla “g” função em azul. Ou seja, se desejamos utilizar as funções impressas em dourado devemos antes clicar na tecla “f” que indica o uso de funções alternativas. Separadores de dígitos Ao digitar um número, cada grupo de três dígitos no lado esquerdo do ponto decimal é automaticamente separado no mostrador. Quando a calculadora é ligada pela primeira vez, depois de chegar da fábrica — ou depois de reinicializar a Memória Contínua — o ponto decimal nos números mostrados é um ponto e o separador entre cada grupo de três dígitos é uma vírgula. Se você desejar, pode configurar a calculadora para exibir uma vírgula para o ponto decimal e um ponto para o separador de três dígitos. Para efetuar essa configuração, desligue a calculadora. Depois, aperte e segure a tecla “." e aperte “ ; “ simultaneamente. Faça essa operação novamente para voltar à configuração original de separador de dígitos no mostrador. Casas Decimais Acesso as funções douradas Acesso as funções azul Função secundaria impressão em “dourado” Função primaria impressão em “branco” Função secundaria impressão em “azul” 5 Para alterarmos o número de casas decimais basta clicar na tecla “f” e o número de casas desejadas. Ex.: � uma casa após a virgula; � duas casas após a virgula; � nove casas após a virgula; Indicador de troca de pilha Quando a pilha de alimentação estiver gasta começará a piscar na direita do visor da HP-12C um asterisco - *. Este sinal indica que a pilha deve ser substituída. Números negativos Para fazer com que o número que esteja no visor ( digitado ou resultado de cálculo) transforme-se em negativo basta clicar na tecla “CHS”. Se o número apresentado no visor for negativo para transforma-lo em positivo basta clicar na tecla “CHS”. Limpando os registradores Teclas de Memórias Além das pilhas de memória a HP-12C possui 9 memórias que podem ser utilizadas para armazenar um número digitado ou um resultado de uma operação. Utiliza-se a tecla “STO” seguida da tecla correspondente ao número da memória que você quer armazenar a informação. Para recuperar o valor gravado basta clicar na tecla “RCL” e o número que foi memorizado. Ex.: Guardar o número 25 Recuperar o número gravado Pilhas Operacionais A HP-12C possui quatro pilhas operacionais. A máquina deveria ter quatro visores que nos possibilitariam ver o conteúdo de cada visor como indicado na figura abaixo. Teclas Significado CLX Limpa os valores contidos no visor f CLEAR REG (f CLX) Limpa “tudo”, exceto a memória de programação f CLEAR ( f SST) Limpa os registros estatísticos, os registros da pilha operacional e o visor f CLEAR FIN Limpa os registros financeiros f CLEAR PRGM Limpa a memória de programação (quando no modo PRGM) 5 STO 25 Enter STO 5 f 9 f 2 f 1 6 Para efetuar qualquer cálculo, é fundamental saber como introduzir dados nestes registradores (compartimentos) e como eles se relacionam entre si. Ex.: (3+6)+(4-2)x(2) Se estivéssemos trabalhando com uma calculadora normal deveríamos resolver cada parte da equação, anotar o resultado e prosseguir os cálculos. Com as propriedades da pilha operacional este calculo é resolvido na HP-12C da seguinte forma: T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Z 0 0 0 0 0 9 9 0 9 0 0 Y 0 3 3 0 9 4 4 9 2 9 0 X 3 3 6 9 4 4 2 2 2 4 13 Teclas 3 ENTER 6 + 4 ENTER 2 - 2 X + 2.2. Operações aritméticas simples Soma: Ex.: (5+8) � Visor: 13 Subtração: Ex.: (9-7) � Visor: 2 Multiplicação: Ex.: (3x9) � Visor: 27 Divisão: Ex.: (8/2) � Visor: 4 2.3. Funções estatísticas Com a calculadora HP-12C podemos realizar operações estatísticas simples como a obtenção da média e do desvio-padrão de uma série de dados. Ex.: Considerando a série numérica (10,12,8,9,11) obtenha a média e o desvio-padrão. Média: Visor: 10 Desvio-Padrão: Visor: 1,5811 g . g 0 10 Σ+ 12 Σ+ 8 Σ+ 9 Σ+ 11 Σ+ 8 Enter 2 ÷ 3 Enter 9 x 9 Enter 7 - 5 Enter 8 + 7 2.4. Operações com percentuais Valor percentual de um número. Ex.: 30% de 200 Visor: 60 Pressionando a tecla na seqüência do cálculo acima, determina-se o valor acumulado. Visor: 260 Pressionando a tecla no lugar de , obtém-se o valor descontado(líquido). Visor: 140 Diferença percentual entre dois números. Ex. 1: Uma geladeira custava R$ 1.500,00, no final do mês seguinte o preço foi inflacionado para R$ 1.800,00. Determine o percentual de reajuste aplicado sobre o preço inicial. Visor: 20 (valor percentual) Ex. 2: Em uma certa data um investidor comprou R$ 15.780,30 em ações da Petrobras. Passando cinco dias, vendeu sua posição por R$ 14.980,00. Determine a variação percentual da operação. Visor: -5,07 (valor em percentual) Porcentagem do total. Ex.: em junho uma empresa vendeu 36 televisores e em julho 14. Calcule o percentual de participação de cada mês sobre o total das vendas. Visor: 50 Visor: 72 Visor: 28 2.5. Operações com expoentes Potenciação Ex.: 43: Visor: 64 3. CONCEITOS FINANCEIROS BÁSICOS 3.1. Capital Do ponto de vista econômico, capital pode ser definido como um dos fatores de produção. É considerado, também, a expressão monetária de um bem ou serviço. 4 Enter 3 Yx Enter 14 + 15.780,30 Enter 14.980 ∆% 1.500 Enter 1.800 ∆% 200 Enter 30 % % ∆% % T + - + 36 36 % T CLx 14 % T Yx 8 Em matemática financeira, capital é a quantidade de moeda (ou dinheiro) que um indivíduo tem disponível e concorda em ceder a outro, temporariamente, mediante determinada remuneração. 3.2. Fluxo de Caixa Fluxo de caixa é a representação gráfica do conjunto de entradas e saídas de recursos, ao longo do tempo, em um projeto de investimento. Convencionalmente, as entradas de caixa ou créditos são valores positivos (seta para cima) e as saídas de recursos ou débitos são negativas (seta para baixo). Dessa forma, graficamente o fluxo de caixa pode ser representado por meio do seguinte diagrama: Exemplo: 1) Represente o diagrama de fluxo de caixa de uma aplicação no valor de R$ 500,00 que será resgatado em três parcelas iguais, mensais, no valor de R$ 200,00. (+) Entradas (-) Saídas 0 Tempo 9 Capital Inicial : R$ 100,000 Valor Futuro: R$ 110,00 1 JUROS = Valor Futuro – Capital Inicial = R$ 110,00 – R$ 100,00 = R$ 10,00 PVFVJ −= 3.3. Juros Juros é a remuneração sob o uso de um capital ao longo do tempo. Os juros são obtidos pela diferença entre o capital no final do período e o capital no início do intervalo. Eles equivalem ao aluguel do dinheiro Onde: J = Juros FV = Valor Futuro (future value) PV = Capital Inicial (present value) Ex.: João pediu emprestado a seu amigo Marcos a quantia de R$ 100,00. Após 30 dias João devolveu R$ 110,00. Determine o valor dos juros. A determinação dos juros considera três fatores: I. Oportunidade: a aplicação de recursos implica na indisponibilidade desse recurso para outro fim; II. Utilidade: ao realizar um investimento, o consumo estará sendo deslocado para o futuro, assim o consumo foi deslocado para a frente; III. Risco: é o aspecto da possibilidade dos recursos voltarem no futuro e este retorno pode ser diferente do valor esperado. JUROS CAPITAL INICIAL VALOR FUTURO 10 Documentos históricos redigidos pela civilização Suméria, por volta de 3000 a.C., revelam que o mundo antigo desenvolveu um sistema formalizado de crédito baseado em dois principais produtos, o grão e a prata. Antes de existirem as moedas, o empréstimo de metal era feito baseado em seu peso. Arqueólogos descobriram pedaços de metais que foram usados no comércio nas civilizações de Tróia, Babilônia, Egito e Pérsia. Antes do empréstimo de dinheiro ser desenvolvido, o empréstimo de cereal e de prata facilitava a dinâmica do comércio. Na Idade Média, considerava-se crime ( chamado crime de Usura ), alguém emprestar dinheiro, pretendendo receber uma quantia maior do que o valor emprestado após um tempo. Existem diversas teorias que tentam explicar porque os juros existem. Uma delas é a teoria da escola austríaca, primeiramente desenvolvida por Eugen von Boehm-Bawerk. Ela afirma que os juros existem por causa da manifestação das preferências temporais dos consumidores, já que as pessoas preferem consumir no presente do que no futuro. 3.4. MONTANTE O montante ou valor futuro é o resultado da aplicação mdo capital inicial. Matematicamente, representa a soma do capital inicial mais os juros capitalizados durante o período. Em algumas situações, como nas operações de desconto, o valor futuro também é denominado valor nominal. É, portanto, a quantidade de moeda (ou dinheiro) que poderá ser usufruída no futuro. 3.5. TAXA DE JUROS Taxa de juros é um percentual que remunera o capital. Para efeitos de calculo o valor deve ser puro, isto é: o percentual dividido por 100(cem). Indicamos a taxa de juros com a letra i (do inglês, interest rate, taxa de juros). Algebricamente, podemos definir a taxa de juros assim: C Ji = onde: i =taxa de juros J = juros C ou PV = Capital Inicial (present value) É fundamental expressar claramente a unidade de tempo da taxa de juros pois, uma operação com prazo de 1 ano pode ser expressa em 12 meses, 360 dias (ano comercial), 252 dias úteis, 4 trimestres, 3 quadrimestres, 6 bimestres ou 2 semestres. Exemplo Prático: Um indivíduo investe R$ 5.000,00 em um negócio pelo prazo de dois meses. No final do período ele recebe R$ 5.300,00. Determine a taxa de juros do negócio. 11 Relacione as colunas 1. Juros 2. Montante 3. Capital 4. Taxa de juros 5. prazo ( ) O tempo decorrido de uma aplicação; ( ) Valor presente; ( ) é o rendimento obtido por investimento; ( ) valor futuro; ( ) capital produzido; ( ) A remuneração de um capital 4. Regimes de Capitalização “Se quiseres ser rico, não aprende só o modo de ganhar, aprende, também, o modo de administrar a tua riqueza.” Benjamin Franklin Regime de capitalizações é o nome dado ao processo de formação de capital ao longo do tempo. Neste curso, estudaremos os regimes mais usuais em finanças, a saber: capitalização simples e capitalização composta. 4.1. Capitalização Simples Os juros simples são utilizados em diversas oportunidades. Em países com economia estável, é comum a utilização de juros simples em operações com prazos de seis meses ou um ano, pois a inflação, além de ser relativamente baixa, é relativamente previsível e as regras do mercado financeiro não são abruptamente alteradas. O mesmo não ocorre em países com alto nível de inflação, pois qualquer desvio na taxa de juros esperada pode produzir diferenças significativas sobre o resultado final da operação. No Brasil, os juros simples são comumente utilizados em operações financeiras de curtíssimo e curto prazo (de um dia a um mês), desconto de duplicatas, hotmoney, juros do cheque especial e cobrança de juros de mora. As operações financeiras indexadas em dólar são também calculadas com taxa de juros simples. No regime de capitalização simples, os juros são gerados exclusivamente pelo capital inicial (pv) investido inicialmente. Podemos definir juros simples como a multiplicação do capital inicial pela taxa de juros e pelo prazo. © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 12 niCJ ××= onde: J=juros C ou PV = Capital Inicial (present value) i =taxa de juros O montante é definido pela soma do capital inicial com os juros. Logo, podemos definir a equação que representa o montante como: (1) JCM += (2) niCCM ××+= (3) ( )niCM ×+= 1 onde: M ou FV = Montante, valor futuro (future value) C ou PV = Capital Inicial (present value) i =taxa de juros n=prazo da operação Neste regime, os juros não são incorporados ao principal. Portanto, o capital crescerá a uma taxa linear e a taxa de juros terá um comportamento linear ao longo do tempo. A taxa de juros poderá ser convertida para outro prazo qualquer com base em multiplicações e divisões, sem alterar seu valor intrínseco, ou seja, mantém a proporcionalidade existente entre valores realizáveis em diferentes datas. Exemplos Práticos: 1) Considerando uma aplicação de R$ 1.000,00 a uma taxa de juros simples de 10% a.m, complete o quadro e gráfico abaixo. PERÍODO CAPITAL TAXA DE JUROS JUROS CAPITAL + JUROS 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 13 2) Qual os juros de R$ 10.000,00 aplicados por dois meses à taxa de juros simples de 36% a.a.? 3) Um capital aplicado por três meses a juros simples de 4% a.m. rendeu R$ 360,00. Determinar o valor do capital. 4) Em sete meses R$ 18.000,00 renderam R$ 4.000,00 de juros. Qual é a taxa anual simples ganha? 5) Um título foi resgatado por R$ 3.000,00. Se a taxa de juros simples aplicada foi de 180% a.a. e os juros ganhos totalizaram R$ 1.636,36, quantos meses durou a aplicação? 6) Qual o valor futuro de R$ 500,00 aplicados por 16 meses à taxa de juros simples de 12% a.t.? 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 FV N GRÁFICO - JUROS SIMPLES © ProfessorRafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 14 D=N-A N A Data de emissão do título Data do desconto Data do vencimento t 7) Em quantos meses um capital dobra a juros simples de 200% a.a.? 4.1.1. Desconto Simples E o adiantamento de recursos aos clientes, feito pelo banco, sobre valores referenciados em duplicatas de cobrança ou notas promissórias, para antecipar o fluxo de caixa do cliente. O cliente transfere o risco do recebimento de suas vendas a prazo ao banco e garante o recebimento imediato dos recursos que, teoricamente, só teria disponíveis no futuro. O banco deve selecionar cuidadosamente a qualidade de crédito das duplicatas ou NP, para evitar a inadimplência. Normalmente, o desconto de duplicatas é feito sobre títulos com prazo máximo de sessenta dias e prazo médio de trinta dias. A operação de desconto dá ao banco o direito de regresso, ou seja, no vencimento, caso o título não seja pago pelo sacado, o cedente assume a responsabilidade do pagamento, incluindo multa e/ou juros de mora pelo atraso. Desconto é a diferença entre o valor nominal do título e o valor atual. Onde: N: Valor Nominal do Título: é a importância que está indicada no título, isto é, quantia a ser paga(resgatada) no seu vencimento. A: Valor Atual: é o valor líquido recebido pelo título ao efetuar uma operação de desconto. D: Desconto: é a quantia retida na operação, isto é, a diferença entre o valor nominal e o atual. t: prazo: corresponde ao período de tempo entre a data do desconto e data do vencimento. i: taxa de juros simples d: taxa de desconto simples. Didaticamente, podemos classificar os tipos de desconto conforme o quadro abaixo: © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 15 D=N-A N A Data de emissão do título Data do desconto Data do vencimento n Desconto Simples Neste tipo de desconto utilizamos a capitalização simples. Todos os conceitos trabalhados em juros simples podem ser aplicados ao desconto simples. Na prática de mercado, essa metodologia de cálculo é utilizada em operações de curto prazo. 4.1.1.1. Racional ou por dentro; No método do desconto simples racional, também chamado por dentro ou matemático, o valor do desconto é calculado aplicando-se a taxa de juros simples sobre o valor atual do título. Podemos concluir, que o desconto corresponde ao juro simples produzido pelo valor líquido( atual) do título, ou seja: inAD rr = Se: rr AND )(−= Então, substituindo na formula do desconto acima, teremos: Desconto Regime de Capitalização Simples: adotado em operações de curto prazo. Por dentro ou Racional. Por fora, bancário ou comercial. Regime de Capitalização Composta: adotado em operações de longo prazo. Por dentro ou Racional. Por fora, bancário ou comercial. © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 16 D=N-A N A Data de emissão do título Data do desconto Data do vencimento n itDND rr )( −= itDNinD rr −= NitinDD rr =+ ( )it NitDr + = 1 Exemplos Práticos: Um título no valor nominal de R$ 1.000,00 que foi emitido em 01/12/2007 com vencimento para 20/01/2008 e levado ao banco para descontar em 21/12/2007. Sabendo que o valor do desconto foi de R$ 100,00 determinar a taxa de juros utilizada na operação. Considerando a metodologia de cálculo de desconto racional. 4.1.1.2. Desconto Comercial - por fora, bancário Neste método, o valor do desconto é obtido aplicando-se a taxa de desconto simples sobre o valor nominal do título, isto é: NdtDc = dt DN c= Nt Dcd = Nd D t c= Se: cccc DNAentãoAND −=−= : © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 )1( dtNAc −= )1( dt AN c − = Exemplos Práticos: Um título no valor nominal de R$ 1.000,00 que foi emitido em 01/12/2007 com vencimento para 20/01/2008 e levado ao banco para descontar em 21/12/2007. Sabendo que o valor do desconto foi de R$ 100,00 determinar a taxa de desconto utilizada empregada na operação. Considerando a metodologia de cálculo de desconto por fora. QUADRO RESUMO Data de Emissão do Título Verificar se é taxa de juros(i) ou taxa de desconto(d) RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 Um título no valor nominal de R$ 1.000,00 que foi emitido em 01/12/2007 com vencimento para 20/01/2008 e levado ao banco para descontar em 21/12/2007. Sabendo que o valor do foi de R$ 100,00 determinar a taxa de desconto utilizada empregada na operação. Considerando a metodologia de cálculo de desconto por fora. Data de VencimentoData do Desconto Verificar se é taxa de juros(i) ou taxa de desconto(d) Taxa de juros(i) = desconto racional / por dentro Taxa de desconto(d)=desconto comercial / por fora 17 Um título no valor nominal de R$ 1.000,00 que foi emitido em 01/12/2007 com vencimento para 20/01/2008 e levado ao banco para descontar em 21/12/2007. Sabendo que o valor do foi de R$ 100,00 determinar a taxa de desconto utilizada empregada na operação. © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 18 Conversão de taxas: Tenho a taxa de juros (i) e quero a taxa de desconto � � � � ����.� Tenho a taxa de desconto (d) quero a taxa de juros � � � ����.� 4.2. Capitalização Composta “Não sei quais são as sete maravilhas do mundo, mas certamente conheço a oitava: os juros compostos.” - Barão de Rothschild O regime de capitalização composta é a forma de capitalização mais utilizada nas práticas financeiras no Brasil. Juros Compostos é um regime de capitalização onde os juros produzidos em período de tempo são incorporados ao capital inicial do período de tempo subseqüente gerando novos juros. Esse raciocínio parte da premissa de que a taxa de juros é expressa na unidade de tempo correspondente ao período de capitalização, ao final do qual, os juros são pagos. Por exemplo, se a taxa de juros é expressa em período mensal, os juros são pagos mensalmente; se é expressa em período anual, os juros são pagos anualmente, e assim por diante. Caso os juros não sejam pagos, eles são incorporados ao capital existente no início do novo período de capitalização. O valor futuro ou montante é expresso pela expressão abaixo. 1) JPVFV += (2) niPVPVFV ×+= (3) ( )niPVFV += 1 onde: FV ou M = Montante, valor futuro (future value) PV ou C = Capital Inicial (present value) i =taxa de juros n=prazo da operação © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 19 Exemplos Práticos: 1) Considerando uma aplicação de R$ 1.000,00 a uma taxa de juros compostos de 10% a.m, complete o quadro e gráfico abaixo. PERÍODO CAPITAL TAXA DE JUROS JUROS CAPITAL + JUROS 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 2) Quanto rende um capital de R$ 4.000,00 aplicado por dez meses a juros efetivos de 2% a.m. 3) Determinar o capital que, aplicado por sete meses a juros compostos de 4% a.m., rendem R$ 10.000,00.4) A juros compostos de 20% a.m., qual o montante de R$ 3.500,00 em 8 meses? GRÁFICO - JUROS COM POSTOS 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 2200 2300 2400 2500 2600 2700 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 N FV © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 20 GRÁFICO - COM PARAÇÃO ENTRE REGIM ES DE CAPITALIZAÇÃO R$ 10.000,00 R$ 11.000,00 R$ 12.000,00 R$ 13.000,00 R$ 14.000,00 R$ 15.000,00 R$ 16.000,00 R$ 17.000,00 R$ 18.000,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 N FV 5) Qual o capital que, em 6 anos à taxa de juros compostos de 15%a.a. transforma-se em R$ 14.000,00 6) A que taxa de juros um capital de R$ 2.000,00 obtém um rendimento de R$ 280,00 em dois meses? 7) Em que prazo um empréstimo de R$ 55.000,00 pode ser quitado por meio de um único pagamento de R$ 110.624,80 se a taxa de juros compostos cobrada for de 15% a.m. 4.3. Comparação entre o regime de capitalização Simples e Composto José empresta para Salim a quantia de R$10.000,00 por 5 meses à taxa de 70% ao ano, no regime de juros compostos. Salim repassa a mesma quantia, nas mesmas condições, para Onofre, contudo no regime de juros simples. Determinar o quanto Salim ganhou ou perdeu. Sendo o regime de juros compostos, o montante que José receberá de Salim é expresso por: niPVFv )1( += 42,474.12)70,01(000.10 12 5 =+=FV Analisaremos agora o empréstimo de Salim a Onofre. Juros Simples 67,916.12)70,0 12 51(000.10 =×+=FV Graficamente teríamos: © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 21 As diferenças entre os regimes de capitalização simples e composto são: CAPITALIZAÇÃO SIMPLES CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA 5. Estrutura das taxas de juros 5.1. Revisão das propriedades da racionalização Para entender os cálculos de capitalização composta e taxas de juros, há necessidade de um conhecimento de propriedades de potenciação e radiciação. A seguir, são apresentadas algumas propriedades, em forma de exemplos. 331,110,110,110,110,1 3 =××= 3 3 10,1 110,1 =− 24336 10,110,110,110,110,1 ×=×= 36 3 6 10,1 10,1 10,1 − = 53232 10,110,110,110,1 ==× + 3 1 3 88 = 5.2. Taxa proporcional(taxa linear) A maior parte dos juros praticados no sistema financeiro nacional e internacional encontram-se referenciada na taxa linear, como a remuneração linear da caderneta de poupança, as taxas internacionais libor e prime rate, o desconto bancário, entre outros. Duas taxas de juros, i1 e i2, expressas em unidades de tempo distintas, são ditas PROPORCIONAIS quando, incindindo sobre um mesmo principal, durante um mesmo prazo, produzem um mesmo montante, no regime de CAPITALIZAÇÃO SIMPLES. Exemplo Prático: Determinar a taxa trimestral proporcional à taxa de 21% a.a. Determinar a taxa mensal proporcional à taxa de 36% a.a Determinar a taxa diária proporcional à taxa de 2,7% a.m Determinar a taxa anual proporcional à taxa de 0,053% a.d. © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 22 5.3. Taxa nominal Freqüentemente, os juros são capitalizados mais de uma vez no período a que se refere a taxa de juros, ou seja, os juros são incorporados ao principal mais de uma vez no perído da taxa de juros. Quando isso ocorre, a taxa de juros é chamada de taxa nominal. Vejamos a seguir as características: Aplica-se diretamente em operações de juros simples. É suscetível de ser proporcionalizada (dividida ou multiplicada) “k” vezes em seu período referencial, de modo que possa ser expressa em outra unidade de tempo(caso dos juros simples) ou como unidade de medida para ser capitalizada em operações de juros compostos. É uma taxa referencial que não incorpora capitalizações. É calculada com base no valor nominal da aplicação ou empréstimo. Exemplos de taxas nominais: 18% ao ano capitalizada mensalmente; 5% ao mês capitalizada diariamente; 8% ao semestre capitalizada mensalmente; Operações de overnight em que a taxa de juros é mensal com capitalizações diárias; Operações de cambio; 5.4. Taxa efetiva A taxa efetiva é expressa numa unidade de tempo coincidente com o período de tempo em que os juros são capitalizados. Exemplos: 5%a.m, com capitalização mensal; 0,2% a.d., com capitalização diária; 10% a.a., com capitalização anual; 5.5. Taxa equivalente Duas taxas de juros i1 e i2, expressas em unidades de tempo distintas, são ditas EQUIVALENTES, quando, incidindo sobre um mesmo principal durante um mesmo prazo, produzem um mesmo montante, no regime de capitalização composta. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )3602346121 1111111 diasemestrerequadrimesttrimestrebimestremêsano iiiiiii +=+=+=+=+=+=+ Exemplos Práticos Determinar a taxa trimestral equivalente à taxa de 30% a.a. Determinar a taxa anual equivalente à taxa de 2,5% a.m. Determinar a taxa diária equivalente à taxa de 4%a.a. © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 23 Nota: A taxa diária equivalente é também conhecida como taxa por dia corrido. O mercado financeiro, visando equalizar os cálculos, utiliza com maior freqüência taxas baseadas na quantidade de dias úteis contida nos prazos das operações, como veremos mais adiante. Determinar a taxa por dia útil equivalente à taxa de 5,3% a.m (mês comercial com 21 dias úteis). Num determinado investimento a taxa auferida foi de 18,7% a.p (período com 67 dias úteis). Determinar a taxa por dia útil equivalente. 5.6. Taxa over Ano O cálculo da taxa over ano é definido pelo Banco Central do Brasil através da Circular n° 2.761/1997 que estabeleceu o ano-base em 252 dias úteis. Esta metodologia de cálculo é para se obter a taxa diária efetiva da meta da taxa Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, fixada periodicamente pelo COPOM - Comité de Política Monetária do Banco Central. Exemplo Prático: O Banco Central divulgou a taxa Selic( taxa básica de juros do Banco Central) para o período de dezembro 2007 em 11,25% a.a, calcular a taxa equivalente por dia útil. 5.7. Taxas variáveis No regime de capitalização composta, a relação entre o principal, o montante, a taxa efetiva e o tempo é expressa, como foi visto nos capítulos anteriores por: Nessa expressão supõe-se que a taxa efetiva i seja constante em todos os períodos de capitalização, conforme o fluxo abaixo. niPVFV )1( += © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 24 Caso a taxa seja variável ao longo dos períodos de capitalização, a relação entre o principal, o montante e as taxas efetivas ao longo do tempo muda. O fluxo de caixa associado, nesse caso, seria o seguinte: Onde: i1, i2, i3, ...., in são as taxas efetivas relativas aos intervalos unitários de tempo 1,2,3, ....., n, respectivamente. No fim do primeiro intervalo unitário de tempo, temos: )1(. 11111 iPJPeFiPJ +=+== No fim do segundo intervalo unitário de tempo, tempo: ( )21212212 1)1(. iiPJFeFiFJ ++=+== No fim do terceiro intervalo unitário de tempo, tempo: ( )( )321323323 11)1(. iiiPJFeFiFJ +++=+== Generalizando para o n-ésimo intervalo unitário de tempo,tem-se que: ( )( ) )1...(11)1( 321 niiiiPVFV ++++= Exemplos Práticos: Uma pessoa investe R$ 50.000,00 no mercado financeiro por 3 meses, obtendo as seguintes rentabilidades efetivas mensais: Mês 1 Mês 2 Mês 3 6 % 17 % 4 % Determinar o montante do resgate 5.8. Taxa média ( Regime de capitalização composta) Consideremos o seguinte fluxo de caixa envolvendo taxas efetivas variáveis: © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 25 No qual o montante é obtido por meio da relação: ( )( ) IiiiiPVFV n )1...(11)1( 321 ++++= Se admitirmos que haja uma taxa efetiva constante em todos os períodos unitários de capitalização que, incidindo sobre o mesmo principal durante o mesmo prazo, acarrete o mesmo montante, teremos: Como a taxa efetiva é constante, podemos escrever: IIiPVFV n)1( += Da comparação das expressões (I) e (II) decorre: ( )( ) )1...(11)1()1( 321 nn iiiiPViPV ++++=+ E obtemos então: ( )( ) )1...(11)1()1( 321 nn iiiii ++++=+ E, também: ( )( ) 1)]1...(11)1[( 1321 −++++= nniiiii A taxa efetiva i é denominada taxa média. Exemplos Práticos Uma pessoa investiu no mercado acionário e obteve as seguintes rentabilidades efetivas durante os meses de investimento: Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 26 3,5% 5,2% -2,5% 18,7% Determinar a rentabilidade mensal média. 5.9. Taxa acumulada Considere um capital inicial P aplicado durante n períodos unitário de tempo, nos quais vigoram as taxas efetivas i1,i2,i3,.....in, no regime de capitalização composta: Podemos, então deduzir: Taxa efetiva no período da aplicação (iac) P jiac = )(1 IP Fi P PFi ACAc −=→ − = Montante da aplicação no fim do período Do exposto anteriormente: ( )( ) )1...(11)1( 321 niiiiPF ++++= Logo, ( )( ) )1...(11)1( 321 niiiiPP F ++++= Substituído: ( )( ) 1)1...(11)1( 321 −++++= nAC iiiii Exemplo Prático: Um investidor aplicou R$ 300.000,00 na bolsa de valores durante 5 meses consecutivos, nos quais obteve as seguintes rentabilidades efetivas mensais: Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 6,5% 3,2 % 5,7 % -4,8% 10,8% © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 27 Determinar o montante do investimento e a taxa acumulada no período: Montante: Taxa efetiva: 5.10. Taxa real No mundo dos negócios as decisões que tomamos estão envoltas pela incerteza – em maior ou menor grau – e, de certa forma, vivemos administrando o risco. Entretanto, o risco de um modo geral, é indesejável. E, assim sendo, o risco só é assumido se a ele corresponder um certo prêmio. Ou seja, em circunstâncias normais quanto maior o risco associado a um negócio maior deverá ser o retorno esperado dele para compensar o risco assumido. No mundo prático, o nível de risco associado a um evento de acordo com as informações disponíveis a seu respeito e com a forma de utilização dessas informações por parte dos agentes econômicos. Fórmula de Fischer A inflação, caracterizada pelo crescimento do nível geral de preços dos bens e serviços causa o fenômeno da ilusão monetária nas práticas financeiras e é um dos principais tipos de riscos a que estamos sujeitos em finanças. A formula de Fischer estabelece o efeito da inflação sobre as taxas de juros e é expressa através da relação: )1)(1()1( ri ++=+ θ Onde: i= taxa efetiva Θ: taxa de inflação, obtida através de um índice de preços; R: taxa real As taxas i, Θ e r são relativas a um mesmo período de tempo. Consideramos uma instituição financeira que deseja obter uma remuneração real de 2% a.m nos empréstimos liberados a seus clientes, numa conjuntura econômica em que a inflação prevista é de 1,5% a.m. mai .%53,3)02,01)(015,01()1( =++=+ Ou seja, a instituição financeira deve cobrar de seus clientes 3,53% a.m de modo a repassar-llhe o risco de uma inflação de até 1,5%a.m, auferindo um ganho real de 2% a.m. Formula de Fischer Generalizada Como se pode perceber, a idéia central da formula de Fischer é obter a taxa efetiva i que garanta ganho real r após o repasse do risco da inflação Θ. © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 28 Se fizermos, agora, uma extensão de raciocínio considerando outros tipos de risco aos quais o capital esteja sujeito, além do risco inflacionário, o problema se torna mais abrangente. Nesse caso, então, a taxa efetiva i deve ser suficiente repassar os custos dos diversos tipos de risco envolvidos numa dada operação financeira e ainda garantir a remuneração real r. A obtenção da formula de Fischer generalizada parte do pressuposto de que o capital está sujeito a uma série de riscos independentes com taxas associadas: Risco 1 � Θ1 Risco 2 � Θ2 Risco 3 � Θ3 . . . . Risco n � Θn As taxas Θ1, Θ2, Θ3 e Θn devem ser relativas ao mesmo período e expressas na mesma unidade de tempo. A formula de Fischer generalizada pode ser obtida pela expressão abaixo: ( ) ( )( )( ) ( )( )ri n +Θ+Θ+Θ+Θ+=+ 11....1111 321 Exemplos Práticos 1) Uma loja de eletrodomésticos opera no segmento de vendas a prazo. Ela opera basicamente com três tipos de riscos: inflação, inadimplência e atrasos nos pagamentos. A sua taxa efetiva operacional deve, portanto, cobrir esses riscos e proporcionar um determinado retorno real. As premissas que a loja está trabalhando são: a) taxa de inflação prevista para os próximos meses: 1% a.m. b) taxa de inadimplência, baseada em levantamento de dados históricos recentes: 3% a.m. c) taxa de atrasos nos pagamentos, baseada em levantamento de dados históricos recentes: 2% a.m d) a taxa real pretendida é 1% a.m ( )( )( )( ) mai .%1717,7101,0102,0103,0101,01)1( =−++++=+ 2) Uma pessoa investiu no mercado acionário num dado período e obteve a rentabilidade efetiva de 20%a.p. No período considerado, a taxa de inflação foi de 30% a.p. Determinar a taxa real propiciada pelo investimento no período considerado. 3) Um indivíduo aplicou no mercado financeiro, no início de janeiro de um determinado ano, a quantia de R$ 500.000,00 e resgatou, no final de abril do mesmo ano, o montante de R$ 1.200.000,00. As taxas de inflação mensal foram as seguintes: Jan Fev Mar Abr 16,51% 17,96% 16,01% 19,28 Determinar: a) a taxa efetiva obtida pelo indivíduo no período da aplicação; b) a taxa de inflação acumulada no período da aplicação; c) a taxa real de retorno do indivíduo no período da aplicação. © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 29 1 1 2 3 4 0 1° pgto no momento zero IMEDIATAS ANTECIPADA 1 1 2 3 4 0 1° pgto no final do período inicial IMEDIATAS POSTECIPADA Resolução: a) b) c) 6. Rendas Financeiras A capitalização múltipla aparece quando uma pessoa tem que efetuar uma série de pagamentos em datas previamente estabelecidas e que se destina a constituir um capital (montante/FV) ou amortizar uma dívida (valor presente PV) também pode ser utilizada em uma sucessão de depósitos. RENDAS: CERTAS: São aquelas onde a sua duração não depende de nenhumaeventualidade externa, mas obedece a um acordo previamente estabelecido. Ex.: Pagamento de salários. ALEATÓRIAS: São aquelas em que o início da série ou o final da série dependem de um acontecimento externo (aleatório). Ex.: Aposentadoria por tempo de serviço. TEMPORÁRIAS: São aquelas séries que possuem um número limitado de termos. PERPÉTUAS: Possuem um número ilimitado de termos. IMEDIATAS: São aquelas onde os termos de renda são exigidos a partir (dentro) do primeiro período do prazo da série. © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 30 1 1 2 3 4 0 Carência DIFERIDAS 1 1 2 3 4 0 1° pgto no momento zero IMEDIATAS ANTECIPADA DIFERIDAS: quando os termos da renda são exigidos em uma data futura.( dois ou mais períodos) � Carência ANTECIPADAS: quando os termos exigidos são pagos no início de cada período financeiro. Na HP 12-C � Begin POSTECIPADAS: são aquelas rendas onde os termos exigidos, são pagos no final de cada período financeiro. Na HP 12-C � end © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 31 1 2 3 4 0 SÉRIE POSTECIPADA n-2 n-1 n FV PV pmt pmt pmt pmt pmt pmt pmt 6.1. Rendas certas imediatas 6.1.1. postecipada Rendas Certas Mat. Financeira Aleatórias Mat. Atuarial Temporárias Perpétuas Imediatas Diferidas Antecipadas Postecipada s Antecipadas Postecipada s Imediatas Diferidas Postecipada s Antecipadas Postecipada s Antecipadas Antecipadas Temporárias Vitalícias Imediatas Diferidas Postecipada s Antecipadas Postecipada s Imediatas Diferidas Postecipada s Antecipadas Postecipada s Antecipadas © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 32 Cálculo do valor presente em uma série uniforme e postecipada: O valor presente representa a soma das parcelas atualizadas para a data inicial de fluxo (data 0), considerando a mesma taxa de juros. Quando a série é uniforme e postecipada (termos vencidos), o valor presente corresponde à soma dos valores atuais dos termos as séries. O diagrama a seguir mostra o processo de desconto. O somatório entre colchetes representa a soma dos termo de uma progressão geométrica finita. Utilizando a formula conhecida do somatório da progressão obtemos a expressão abaixo. O valor futuro pode ser obtido pela expressão abaixo: Exemplos Práticos: Uma mercadoria esta a venda na seguinte condições: entrada de R$ 500,00 e mais 6 prestações mensais no valor de R$ 500,00 cada vencíveis em 30,60,..., 180 dias. Utilizando uma taxa de juros compostos de 3,5% a.m com capitalização mensal determinar o preço a vista desta mercadoria. Um bem cujo preço a vista é de R$ 4.000,00 será pago em oito prestações mensais iguais pagas ao fim de cada mês. Considerando que o juro composto cobrado é de 5%a.m, calcular o valor das prestações. Uma pessoa pode abater R$ 7.500,00 se entregar seu carro usado na compra de um veículo novo, cujo valor à vista é de R$ 18.500. O saldo será pago por meio de uma determinada nnn iPMTiPMTiPMTiPMTiPMTiPMTPV −−−−−−−− +++++++++++= )1()1()1()1()1()1( )1()2(321 + −+ = 1.)1( 1)1( n n i iPMTPV Fator de redução ao valor presente da série postecipada −+ = i iPMTFV n 1)1( © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 33 entrada, mais 18 prestações mensais postecipadas de R$ 350. Considerando que foram aplicados juros nominais de 72%a.a. capitalizados mensalmente, calcular o valor da entrada. Quanto uma pessoa acumularia no fim de 15 meses se depositasse todo final de mês R$ 350 em uma aplicação que paga juros efetivos de 5% ao mês? Um equipamento cujo valor à vista é de R$ 5.000,00 é comprado em 26 de maio pagando-se uma entrada de R$ 2.000,00 e prestações de R$ 1.000,00 a cada 30 dias. Em que data será pago totalmente o equipamento considerando que o banco financiador cobra uma taxa efetiva de 5% a.a.? 6.1.2. antecipada O valor presente de uma série de pagamentos antecipados pode ser obtido pela expressão abaixo: Já o montante pode ser definido pela expressão: OBS: na calculadora HP 12C alterar para o modo Begin Exemplos Práticos: Uma pessoa deve pagar por um financiamento 6 prestações mensais antecipadas de R$13.000 cada uma. Calcular o valor do financiamento efetivo se a taxa de juros cobrada for de 15% a.m. pmt ii iPMTPV n n + ×+ −+ = − − )1( 1 )1( 1)1( )1(1)1( i i iPMTFV n + −+ = © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 34 Uma compra no valor de R$ 50.000 foi financiada em 12 prestações mensais antecipadas, considerando que o credor aplica juros efetivos de 8% a.m, calcular o valor das prestações. 6.2. Cálculo de taxas de juros em séries periódicas Uniformes – Método de Baily- Lenzi. © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 35 ANEXO I – TABELA PARA CONTAGEM DE DATAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 32 60 91 121 152 182 213 244 274 305 335 2 33 61 92 122 153 183 214 245 275 306 336 3 34 62 93 123 154 184 215 246 276 307 337 4 35 63 94 124 155 185 216 247 277 308 338 5 36 64 95 125 156 186 217 248 278 309 339 6 37 65 96 126 157 187 218 249 279 310 340 7 38 66 97 127 158 188 219 250 280 311 341 8 39 67 98 128 159 189 220 251 281 312 342 9 40 68 99 129 160 190 221 252 282 313 343 10 41 69 100 130 161 191 222 253 283 314 344 11 42 70 101 131 162 192 223 254 284 315 345 12 43 71 102 132 163 193 224 255 285 316 346 13 44 72 103 133 164 194 225 256 286 317 347 14 45 73 104 134 165 195 226 257 287 318 348 15 46 74 105 135 166 196 227 258 288 319 349 16 47 75 106 136 167 197 228 259 289 320 350 17 48 76 107 137 168 198 229 260 290 321 351 18 49 77 108 138 169 199 230 261 291 322 352 19 50 78 109 139 170 200 231 262 292 323 353 20 51 79 110 140 171 201 232 263 293 324 354 21 52 80 111 141 172 202 233 264 294 325 355 22 53 81 112 142 173 203 234 265 295 326 356 23 54 82 113 143 174 204 235 266 296 327 357 24 55 83 114 144 175 205 236 267 297 328 358 25 56 84 115 145 176 206 237 268 298 329 359 26 57 85 116 146 177 207 238 269 299 330 360 27 58 86 117 147 178 208 239 270 300 331 361 28 59 87 118 148 179 209 240 271 301 332 362 29 88 119 149 180 210 241 272 302 333 363 30 89 120 150 181 211 242 273 303 334 364 31 90 151 212 243 304 365 Esta tabela é utilizada da seguinte forma: subtrair, do número de dias correspondente à data posterior, o número de dias correspondente à data anterior. Se for ano bissexto acrescentar 1 ao resultado. ex.: diferença entre os dias 12/02 e 02/05. número de dias da data posterior:(02/05)= +122 número de dias da data anterior:(12/02)= -43 Prazo = 79© Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 36 EXERCÍCIOS JUROS SIMPLES - PROFESSOR RAFAEL ANTONINI 1. O capital de R$ 2.500,00 foi investido a taxa de juros simples de 6% a. a., durante 4 meses. Quanto foi recebido de juros no término do prazo?R$ 50,00 2. O capital de R$ 1.650,00 foi aplicado em período de 10 meses e recebidos R$ 55,00 de juros. Quanto foi a taxa anual de juros simples utilizada? 4% a.a 3. O capital de R$ 900,00 foi aplicado a uma taxa de juros simples de 5% a.a., tendo sido obtidos juros de R$ 15,00. Qual foi o tempo da operação? 4 meses 4. Um capital foi aplicado a uma taxa de juros simples de 6% a. a., durante um período de 8 meses, rendendo um juro de R$ 48,00. Qual foi o capital empregado? R$ 1.200,00 5. À taxa de juros simples de 10% ao trimestre, em quanto tempo um capital triplica de valor? 5 anos 6. Qual o tempo necessário para que o capital de R$ l .000,00 produza juros simples de R$ 81,00, à taxa de 18% a.a.? R => 5 meses e 12 dias 7. Quanto tempo deve permanecer aplicado um capital para que o juro seja igual a 5 vezes o capital, se a taxa de juros simples foi de 25% a.a. R => 20 anos. 8. Determinado capital de R$ 32.000,00, aplicado à taxa de juros simples de 30% a.a. produziu no dia 08/10/94 num montante de R$ 34.920,00. Qual a data da aplicação? R => 20/06/94 9. Qual é a taxa anual de juros simples ganha por uma aplicação de $ 1.300 que produz após um ano um montante de $ 1.750? 34,61% 10. Qual é a remuneração obtida por um capital de $ 2.400 aplicado durante 17 meses à taxa de juros simples de 60% a.a.? R$ 2.040,00 11. Calcular o rendimento de um capital de $ 80.000 aplicado durante 28 dias à taxa de juros simples de 26% a.m. R$ 19.413,33 12. Aplicando $80.000 durante 17 meses, resgatamos $140.000. Qual é a taxa anual de juros simples ganha na operação? 52,94 % a.a 13. Em quantos meses um capital de $28.000 aplicado à taxa de juros simples de 48% a.a. produz um montante de $38.080? 9 meses © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 37 14. Um capital aplicado transformou-se em $13.000. Considerando uma taxa de juros simples de 42% a.a. e uma remuneração de $4.065,29, determinar o prazo da aplicação. 13 meses 15. Um capital de $ 135.000 transformou-se em $ 180.000 após 44 dias de aplicação. Calcular a taxa de juros ganha na operação. 22,73% a.m 16. Dois capitais, um de $2.400 e outro de $ 1.800, foram aplicados a uma mesma taxa de juros simples. Calcular a taxa considerando que o primeiro capital em 48 dias rendeu $17 a mais que o segundo em 30 dias.0,833% a.m (10%a.a) 17. Um capital foi aplicado a juros simples de 42% a.a. durante 50 dias. Calcular o capital, sabendo-se que, se a diferença entre ele e os juros ganhos fosse aplicada à mesma taxa, renderia $988,75 em um trimestre.R$ 10.000,00 18. Certo capital foi aplicado a juros simples de 30% a.a. durante 50 dias. Calcular o capital e o rendimento obtido, sabendo-se que, se a diferença entre ambos, acrescida de $10.000, fosse aplicada à mesma taxa, renderia $95.000 no prazo de um ano.R$ 320.000,00; R$ 13.333,33 19. Uma pessoa aplicou dois capitais a juros simples, o primeiro a 33% a.a. e o segundo a 45% a.a Se o rendimento de ambas as aplicações totalizou $52.500 no prazo de um ano, Determinar o valor dos capitais, sabendo-se que o primeiro é 37,5% menor que o segundo. R$ 50.000,00 R$ 80.000,00 20. Uma pessoa tomou um empréstimo a juros simples de 9% a.a.; quarenta e cinco dias depois pagou a dívida e contraiu um novo empréstimo duas vezes maior que o primeiro, pelo prazo de dez meses a juros simples de 6% a.a. Sabendo-se que pagou ao todo $ 111.250 de juros, calcular o valor do primeiro empréstimo.R$ 1.000.000,00 21. Dois capitais foram colocados a juros simples, o primeiro à taxa de 20% a.a. e o segundo a 40% a.a. Calcular os capitais sabendo-se que somados montam $500 e que os dois em um ano renderam juros totais de $ 130 R$ 350; R$ 150 22. Um pessoa levantou um empréstimo de S 3.000 a juros simples de 18% a.a. para ser liquidado daqui a 270 dias. Se a pessoa amortizou S 1.000 no 75º dia, quanto deverá pagar na data de vencimento para liquidar a dívida? (data focal: 270º dia) R$ 2.307,50 © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 38 EXERCÍCIOS JUROS SIMPLES II - PROFESSOR RAFAEL ANTONINI 1) Uma pessoa aplica 2/5 de seu capital a 6% ao mês e o restante a 5% ao mês,recebendo um juro mensal de R$ 324,00. Qual o capital aplicado?R$ 6.000,00 2) Dois capitais C' e C", sendo C' < C", colocado o primeiro a 4% ao mês, durante 8 meses, e o segundo a 3% ao mês, durante 9 meses, rendem juros iguais. Determine os capitais, sabendo-se que a diferença entre eles é de R$ 12.500,00.C' = R$ 67.500,00 e C" = R$ 80.000,00 3) Uma pessoa empregou seu capital à taxa de juros simples de 5% a.a. Retirou, no fim de 6 meses, capital e juros e os colocou à taxa de juros simples de 6% a.a. durante 4 meses recebendo no fim desse prazo, o montante de R$ 20.910,00. Calcular o capital primitivo. R => R$ 20.000,00 4) Uma pessoa deposita num banco um capital que, no fim de 3 meses se eleva juntamente com o juro produzido, a R$ 18.180,00. Este montante, rendendo juro, a mesma taxa, produz no fim de 6 meses, o montante de R$ 18.543,60. Calcular a taxa de juros simples utilizada e o valor do capital inicial. R => i = 4% a.a. e C = R$ 18.000,00 5) Um capital de R$ 2.500,00 foi aplicado à taxa de juros de 25% a.a., em 12/02. Se o resgate for efetuado em 02/05 do mesmo ano, qual será o juro recebido pelo aplicador? R=>137,15 6) Dois capitais de valores diferentes foram investidos, simultaneamente, a juros simples e à mesma taxa. Ao final de 6 meses constatou-se que o primeiro capital rendeu a quantia de R$ 43.200,00 e o segundo capital rendeu a quantia de R$ 97.200,00 de juros. Determine o valor desses capitais sabendo-se que o segundo é de R$ 75.000,00 maior que o primeiro. R => Cl = R$ 60.000,00 e C2 = RS 135.000,00 7) Um capital acrescido de seus juros de 21 meses soma $156.400. O mesmo capital diminuído de seus juros de nove meses é reduzido a $88.400. Calcular o capital e a taxa de juros simples R$ 108.800,00;25%a.a 8) Um capital foi dividido em duas parcelas e aplicado a taxas e prazos diferentes. A primeira foi aplicada a juros simples de 10% a.m. durante seis meses, e a segunda a juros simples de 2% a.m. durante 12 meses. Se a primeira parcela for $50 maior e render $60 a mais que a segunda, determinar os valores de ambas as parcelas. R$ 133,33; R$ 83,33 9) Calcular: © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 39 a) O valor do capital que aplicado a juros simples de 24% a.a. rende $300 em 126 dias; b) O valor do capital que aplicado a juros simples de 26% a.a. rende $ 800 em 7 trimestres; c) O rendimento de uma aplicação de $ 10.000 por 446 dias a juros simples de 24% a.a. R$ 3.571,43; R$ 1.758,24; R$ 2973,33 10) Determinar o rendimento de um capital de $2.000 aplicado desde o dia 3 de março até o dia 28 de junho do corrente ano. A taxa de juros simples inicialmente contratada foi de 3% a.m., mas posteriormente teve uma queda para 2,8% a.m. no dia 16 de abril e para 2,6% a.m. no dia 16 de junho. R$ 222,67 MATEMÁTICA FINANCEIRA – EXERCÍCIOS DESCONTO SIMPLES PROF. Rafael Antonini 1. Um título de R$ 10.000,00 com vencimento em 23/09/95 foi resgatado em 15/06/95. Qual foi o desconto recebido se a taxa de juros contratada foi de 27% a.a.? R => R$697,67 2. O desconto de um título foi de R$ 750,00, adotando-se uma taxa de desconto simples de 5% ao bimestre. Quanto tempo faltaria para o vencimento do título,se o seu valor nominal fosse R$ 20.000,00? R => 45 dias 3. Numa operação de desconto de um título a vencer em 5 meses, o desconto comercial é de R$ 140,00 maior que o desconto racional. Qual será o valor nominal do título, se a taxa empregada nos descontos for de 24% ao ano? R => 15.400,00 4. Qual a taxa de juros mensal que equivale à taxa de descontos de 20% ao mês? R => 25% ao mês 5. Um título foi descontado com 40 dias de antecipação à taxa de desconto de 5% ao mês, e na mesma data, o valor atual foi aplicado à taxa de juros simples de 8% ao mês durante 90 dias. Sabendo-se que o montante dessa aplicação foi de R$ 173.600,00, determine o valor nominal do título na operação de descontos. R => 150.000,00 6. Uma nota promissória no valor de R$ 52.400,00 foi descontada à taxa de juros simples de 5 % ao trimestre, faltando 4 meses e 20 dias para o seu vencimento. Qual o valor do desconto e o valor recebido pela nota promissória? R => Desconto = R$ 3.781,44; Valor atual = R$ 48.618,56. © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 40 7. Uma nota promissória foi emitida no dia 20/02/95 com seu vencimento marcado para o prazo de 5 meses (20/07/95). No dia 12/05/95 foi descontada por R$ 28.300,00. Qual o valor do desconto, sabendo-se que a taxa de desconto simples utilizada era de 10% ao quadrimestre? R => 1.726,53 8. Um título no valor de R$ 120.000,00 foi descontado por R$ 108.380,00, faltando 95 dias para o seu vencimento. Qual a taxa de juros simples semestral utilizada? R =i> i = 20,31% ao semestre 9. Utilizando os dados do problema anterior, determine a taxa de desconto simples equivalente. R => d = 18,34% ao semestre 10. Uma nota promissória foi descontada por R$ 25.000,00 no dia 10/10, à taxa de desconto simples de 15% ao semestre, sabendo-se que o desconto foi de R$ 2.930,00. Qual a data do vencimento da nota promissória e qual o seu valor? R => 13/02 e R$ 27.930,00 11. Uma nota promissória no valor de R$ 40.000,00 foi descontada faltando 129 dias para o seu vencimento, à taxa de desconto simples de 10% ao bimestre. Determine a taxa de juros simples equivalente e o valor recebido pela nota na data do desconto. R =i> i = 12,73% ao bimestre e R$ 31.400,00 12. Determine a taxa de juros simples, equivalente à taxa de desconto simples de 15% ao mês num prazo de 82 dias.R => i = 25,42 ao mês 13. um título no valor de R$ 12.415,00 emitido em 10/08/94, com seu vencimento marcado para o dia 20/12/94 foi descontado em 12/11/94, à taxa de desconto simples de 12% ao mês. Determine o valor recebido pelo título na data do desconto e a taxa de juros simples equivalente? R => 10.527,92 e i = 14,15% ao mês 14. Qual o valor da taxa de desconto simples, equivalente à taxa de juros simples de 30% ao semestre, num período de 90 dias. R => d = 26,08 ao semestre 15. Uma nota promissória de R$ 30.000,00 vencível em 45 dias, será substituída por outra nota promissória vencível em 25 dias. Determine o valor da nova nota promissória, sabendo-se que a taxa de desconto simples é de 30% ao ano. R => N = R$ 29.489,36 16. Um título de R$ 28.450,00, vencível em 38 dias, será substituído por outro no valor de R$ 32.500,00. Se a taxa de desconto simples utilizada foi de 40% ao ano, determine o prazo do vencimento do título de R$ 32.500,00. R => t = 145 dias © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 41 EXERCÍCIOS JUROS COMPOSTOS - PROFESSOR RAFAEL ANTONINI 1. Um capital de R$ 12.500,00 foi aplicado a juros compostos à taxa de 20% ao ano com capitalização anual. Determine o montante, avaliando-o no prazo de 13 anos. R => R$133.741,51 2. Qual o valor que aplicado a juros compostos à taxa de 17% ao ano, com capitalização anual, produziu no prazo de 6 anos o montante de R$ 22.500,00? R => R$ 8.771,37 3. Determine o prazo necessário para que o capital de R$ 15.000,00 venha produzir o montante de R$ 27.576,88, sabendo-se que a taxa de juros compostos é de 7% ao ano com capitalização anual. R => n = 9 anos 4. Determine a taxa anual, capitalizada anualmente, necessária para que o capital de R$ 12.800,00 venha a produzir, no prazo de 18 anos, um montante de R$ 55.583,41.R =* i = 8,5% a.a./a 5. Determine o prazo necessário para que o capital de R$ 2.850,00 venha a produzir o montante de R$ 48.450,18, sabendo-se que a taxa de juros compostos é de 12% ao ano com capitalização anual. R => n = 25 anos 6. Determine a taxa anual, capitalizada anualmente, necessária para que o capital de R$ 5.458,00 venha a produzir, no prazo de 7 anos, um montante de R$ 7.552,86.R => i = 4,75% a.a./a 7. Qual o valor, que aplicado a juros compostos à taxa de 14% ao ano com capitalização anual, produz no prazo de 18 anos, o montante de R$ 48.722,80? R => R$ 4.607,28 8. Um capital de R$ 22.845,70, foi aplicado, a juros compostos, à taxa de 8,5% ao ano com capitalização anual. Determine o montante avaliando-o no prazo de 21 anos. R =>R$ 126.715,27 9. Um capital de R$ 2.850,00 foi aplicado a juros compostos à taxa de 2,25% ao ano com capitalização anual. Determine o prazo necessário para produzir o montante de R$ 4.068,72. R => n = 16 anos 10. Determine o valor do capital, que foi aplicado a juros compostos à taxa de 15% ao ano com capitalização anual, sabendo-se que produziu o montante de R$ 7.820,00 no prazo de oito © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 42 anos. R => R$ 2.556,37 11. O capital de R$ 1.425,00 foi aplicado a juros compostos durante o prazo de 7 anos. Determine a taxa anual, capitalizada anualmente, necessária para produzir o montante de R$2.214,43. R => i = 6,5% a.a./a 12. Determine o valor da taxa anual, capitalizada anualmente, necessária para que o capital de R$ 7.800,00 se transforme no montante de R$ 114.767,88 no prazo de 22 anos. R=> i = 13% a.a./a 13. Um capital de R$ 3.780,00 foi aplicado a juros compostos, à taxa de 9% a.a., com capitalização anual. Determine o montante produzido no prazo de 22 anos. R => R$ 25.169,51 14. Determine o valor do capital, sabendo-se que foi aplicado a juros compostos, à taxa de 18% ao ano, com capitalização anual, tendo produzido, no prazo de 30 anos, o montante de R$ 25.748,00.R => R$ 179,59 15. Qual o prazo necessário para que o capital de R$ 228,79 se transforme no montante de R$ 30.658,48, sabendo-se que a taxa de juros compostos utilizada foi de 16% ao ano com capitalização anual? R => n = 33 anos 16. Um capital de R$ 12.500,00 foi aplicado a juros compostos à taxa de 12% ao ano com capitalização anual. Determine o montante avaliando-o no prazo de 5 anos, 8 meses e 10 dias.R => R$ 23.833,03 conv. exponencial e R$ 23.865,04 conv. Linear 17. Determine o valor do capital que, aplicado a juros compostos à taxa de 10% ao ano com capitalização anual, produziu o montante de R$ 23.850,00 no prazo de 3 anos e 9 meses. R => R$ 16.682,68 conv. exponencial e R$ 16.668,71 conv.Linear 18. Qual o valor do capital que no prazo de 4 anos, 8 meses e 16 dias produziu o montante de R$ 51.300,00, sabendo-se que a taxa de juros compostos utilizada é de 5,5% ao ano com capitalização anual ? R => R$ 39.863,23 conv. exponencial e R$ 39.851,58 conv. Linear 19. Determine o prazo (anos, meses e dias. se for o caso) necessário para que o capital de R$ 5.000,00 produza o montante de R$ 7.646,29, sabendo-se que a taxa de juros compostos utilizada é de 8% ao ano com capitalização anual. Utilizar a convenção exponencial. R => n = 5 anos, 6 meses e 7 dias conv. Exponencial © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 43 20. Um capital de R$ 7.800,00foi aplicado a juros compostos à taxa de 15% ao ano com capitalização anual. Qual o prazo (anos, meses e dias, se for o caso) para produzir o montante de R$ 16.824,13? Utilizar a convenção exponencial. R ==> 5 anos e 6 meses 21. Determine a taxa anual, capitalizada anualmente, que equivale à taxa de 30% ao ano com capitalização mensal. R ==> i = 34,48% a.a./a 22. Determine a taxa anual, capitalizada anualmente, que equivale à taxa de l ,5% ao mês com capitalização mensal. R => i = 19,56% a.a./a 23. Determine a taxa trimestral, com capitalização trimestral, que equivale à taxa de 15% ao ano, com capitalização anual. R => i = 3,5558% ao trim. com capitalização trim 24. Qual a taxa anual, capitalizada mensalmente, que equivale à taxa de 22% ao ano com capitalização anual? R => i = 20,05% ao ano com capitalização mensal 25. Determine o valor da taxa semestral capitalizada semestralmente, que equivale à taxa de 16% ao ano com capitalização anual. R => i = 7,7033% ao sem. com cap. sem. 26. Determine a taxa anual, capitalizada anualmente, que produz o mesmo rendimento do que a taxa de 5% ao bimestre com capitalização bimestral.R => i = 34% a.a. com capitalização anual 27. Calcule a taxa anual, capitalizada anualmente, que equivale à taxa de 28% ao ano com capitalização semestral.R => i = 29,96% ao ano com capitalização anual 28. Determine a taxa anual, capitalizada trimestralmente, que produz o mesmo rendimento que a taxa de 28% ao ano com capitalização anual.R => i = 25,46% a.a. com capitalização trimestral. 29. Determine a taxa quadrimestral, capitalizada quadrimestralmente, que equivale à taxa de 12% ao ano com capitalização anual. R => i = 3,8498% ao quadr. com cap. quadr. 30. Qual é o valor da taxa anual, com capitalização bimestral, que equivale à taxa de 2% ao mês com capitalização mensal? R => i = 24,24% a.a. com capitalização bimestral 31. Conhecendo-se a taxa de 40% a.a. com capitalização trimestral, determine a taxa anual capitalizada bimestralmente equivalente. R => i = 39,3613% a.a. com capitalização bimestral © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 44 32. Qual é a taxa semestral, capitalizada bimestralmente, que equivale à taxa de juros compostos de 28% ao trimestre com capitalização mensal? R => i = 58,6133% ao semestre com capitalização bimestral Matemática Financeira – Exercícios Taxas de Juros. Prof. Rafael Antonini 1. Dada a taxa efetiva de 48% a.a., determinar a taxa equivalente ao mês, ao trimestre e ao semestre. R:3,32%a.m./10,2974%a.t/21,6552%a.s 2. Calcular as taxas de juros efetivas mensal, trimestral e semestral, equivalentes à taxa nominal de 60% a.a. capitalizada mensalmente. R: 5%a.m/15,76%a.t/34,01%a.s 3. Calcular a taxa nominal anual equivalente à taxa efetiva de 40% a.a. nas seguintes hipóteses de capitalização dos juros da taxa nominal: mensal, trimestral e semestral. R:34,12%a.a / 35,10%a.a / 36,64%a.a 4. A que taxa nominal anual capitalizada mensalmente uma aplicação de $13.000 resulta em um montante de $23.000 em sete meses?R:101,9%a.a 5. Se uma aplicação de $18.000 à taxa nominal de 180% a.a. capitalizada mensalmente resultou em um montante de $36.204,48, quantos meses o capital ficou aplicado? R:5meses 6. Quanto devemos aplicar em um CDB que paga uma taxa nominal de 84% a.a. capitalizada mensalmente de modo que obtenhamos um montante de $76.000 após quatro meses?R:57.980,04 © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 45 7. Calcular o montante para .um capital de $2.000 aplicado conforme as hipóteses a seguir: prazo Taxa capitalização a) 3 48% a.s. mensal b) 2 anos 18% a.a. mensal c) 17 dias 35% a.m. diária R:2.519,42/ 2.859,01 /2.435,94 8. A juros nominais de 48% a.a. capitalizados mensalmente, determinar em quantos meses um capital de $ 10.000 rende juros de $3.685,69.R: 8 meses 9. Qual é a melhor alternativa: investir à taxa nominal de 240% a.a. capitalizada mensalmente ou a 264% a.a. capitalizada bimestralmente? 10. O Produto Interno Bruto (PIB) de um país cresceu 200% em dez anos. Qual foi a taxa de crescimento anual média? R:11,6123%a.a 11. Em 12/10/1997 um capital de $2.300 foi aplicado à taxa nominal de 36% a.a capitalizada diariamente. Calcular os juros acumulados em 24/11/1999 (trabalhar com o ano civil).R:2.628,05 12. Um capital de $4.000 foi aplicado por 11 meses. Nos primeiros três meses à taxa de 24% a.a. capitalizada mensalmente e nos oito últimos meses à taxa de 36% a.s. capitalizada trimestralmente. Calcular o rendimento da aplicação.R:6.600,00 13. Um capital de $6.000 foi aplicado por 27 meses. Nos primeiros 11 meses à taxa de 48% a.a. capitalizada mensalmente, nos seguintes 13 meses à taxa de 40% a.s. capitalizada trimestralmente e nos últimos 3 meses à taxa de 36% a.a. capitalizada bimestralmente. Calcular o montante final.R:22.212,39 © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 46 MATEMÁTICA FINANCEIRA – EXERCÍCIOS RENDAS FINANCEIRAS PROF. RAFAEL ANTONINI 1. Determinada pessoa depositou R$ 870,00 no final dos meses de janeiro até agosto do mesmo ano, à taxa de juros compostos de 5% ao mês com capitalização mensal. Determine o montante, avaliando-o na data do último investimento. R => R$ 8.307,72 2. Qual a importância que depositada trimestralmente, durante 3 anos à taxa de 28% ao ano com capitalização trimestral, produz o montante de R$ 28.350,00 na data do último depósito? R => R$ 1.584,82 3. Depositando-se a importância de R$ 8.000,00 no final de cada mês, durante 6 meses, tem-se um montante de R$ 55.104,41. Qual a taxa mensal de juros compostos capitalizada mensalmente? R => 5,5% ao mês com capitalização mensal 4. Foram depositados R$ 3.500,00 no fim de cada mês, a taxa de 18% ao mês com capitalização mensal. Determine o número de investimentos sabendo-se que produzem um montante de R$ 722.206,75. R => n. = 22 depósitos 5. Determinada pessoa, depositou R$ 15.000,00 em uma conta remunerada. Em seguida, efetuou 10 depósitos mensais de R$ 2.500,00 cada um. Qual o valor acumulado na data do último investimento, sabendo-se que a taxa de juros compostos utilizada é de 12% ao mês com capitalização mensal? R => R$ 90.459,56 6. Um aparelho está à venda por R$ 2.520,00 à vista. A prazo, poderá ser adquirido com R$ 800,00 de entrada e mais 12 prestações mensais de R$ 199,57. Determine a taxa mensal capitalizada mensalmente utilizada pela loja. R => i = 5,5 am/m 7. Determinada pessoa planejando a construção de uma casa prevê dispêndios mensais de R$ 752.450,00 nos meses de outubro, novembro e dezembro. Quanto deverá depositar mensalmente, nos meses de janeiro até setembro do mesmo ano, para que seja possível efetuar aquelas retiradas? Utilizar a taxa de 3,25% ao mês com capitalização mensal. R => R$ 206.387,94 8. Uma mercadoria está à venda na seguinte condição: 10 prestações mensais, vencíveis em 30, 60, ... 300 dias, no valor de R$ 2.500,00 cada uma. Sabendo-se que a taxa de juros compostos utilizada é de 12% ao mês com capitalização mensal, determine o preço à vista desta mercadoria. R => R$ 14.125,56 © Professor Rafael Antonini CRA-RS:24.421 - 2011/Versão 2.1.2 47 9. Um eletrodoméstico está à venda por R$ 25.850,00 à vista. Sabendo-se que a loja o coloca à venda a prazo mediante 8 prestações mensais, sem entrada, qual o valor das prestações, admitindo-se uma taxa de juros compostos de 18% ao mês com capitalização mensal. R => R$ 6.339,57 10. Um empréstimo no valor de R$ 230.000,00 será amortizado no
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