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Caso Concreto 5

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DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
SEMANA 5
Descrição
Caso Concreto
Tício, contribuinte da Receita Federal, foi autuado pelo Fisco por ter sido apurado, em procedimento denominado “malha-fina” que deixou de declarar no exercício-financeiro de 2013 rendimentos auferidos de pessoa jurídica. Mesmo após a inscrição em divida ativa e notificação de lançamento fiscal, Tício não paga o imposto devido, em razão do que a Fazenda Nacional ajuíza ação de Execução Fiscal. Em embargos à execução, Tício alega que a conduta da Administração está errada, pois ainda não há título executivo, o que só aconteceria se a União propusesse Ação de Conhecimento a fim de declarar o direito (existência ou não de crédito fiscal) e só depois partir para ação de execução fiscal na hipótese de ser julgado procedente o pedido da Fazenda Federal. Analise a pretensão de Tício.
Resposta: Os atos administrativos, inclusive os praticados na administração tributária, são dotados de presunção de legitimidade e de auto-executoridade. Pelo primeiro atributo, presume-se que os fatos que justificaram a lavratura do auto de infração e a inscrição em dívida ativa do débito fiscal são verdadeiros (presunção de legitimidade) e que estão de acordo com a legislação (presunção de legalidade). Em razão do segundo atributo, tem-se que a Administração não carece de decisão judicial para a prática de atos que interfiram na esfera jurídica dos administrados. Desse modo, a pretensão de Tício, formulada em embargos à execução, deve ser rejeitada, pois não há necessidade de o Fisco obter uma decisão judicial que declare o inadimplemento do contribuinte em relação aos tributos federais uma vez que a certeza, liquidez e exigibilidade do título executivo estão asseguradas pela presunção de legitimidade e pela auto-executoriedade.
Questão Objetiva
Dentre os atributos do ato administrativo, a imperatividade:
garante ao Poder Público a execução de determinado ato administrativo, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário;
autoriza a Administração Pública a executar os atos que não respeitaram os requisitos necessários para sua formação válida, enquanto não decretada sua nulidade pelo Judiciário;
exige que os atos administrativos correspondam a figuras definidas previamente na lei como aptas a produzir determinados resultados;
permite que determinado ato obrigacional expedido pela Administração Pública se imponha a terceiros, independentemente de sua concordância;
é o resultado que a Administração quer alcançar com a prática de atos que conferem direitos solicitados pelos administrados.
Desenvolvimento

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