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ANTLTM07 do curso de anaises clinicas

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1 
TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS 
 TÉCNICAS LABORATORIAIS EM 
MICROBIOLOGIA 
 
PESQUISA DE BACTÉRIAS 
FASTIDIOSAS 
 
AULA 07 
Prof.º Dr. Zenaldo Porfírio 
analisesclinicas@rederesidencia.com.br 
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CLASSIFICAÇÃO BACTERIANA 
Gram Positivas Gram Negativas 
Enterobactérias 
Aerococcus sp. 
Staphylococcus sp. 
Micrococcus sp. 
Planococcus sp. 
Stomatococcus sp 
Bacilos Gram Negativo 
Não Fermentadores 
Neisserias sp. 
Anaeróbios 
Anaeróbios 
Enterococcus sp.. 
Streptococcus sp. 
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MICRO-ORGANISMOS 
FASTIDIOSOS DE IMPORTÂNCIA 
CLÍNICA 
4 
 
C. trachomatis causa infecções restritas ao 
seres humanos; 
São susceptíveis a numerosos antibióticos 
antibacterianos; 
São parasitas obrigatórios intracelulares; 
Desprovidos de camada de peptidoglicano. 
 
 
 
CHLAMYDIA TRACHOMATIS 
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FISIOPATOLOGIA 
 
 
Chlamydia trachomatis: 
Duas biovariantes nos seres humanos: 
Tracoma (com 15 sorovariantes: A, B, Ba, 
C, D, Da, E, F, G, Ga, H, I, Ia, J e K) e 
linfogranuloma venéreo (LGV; 4 
sorovariantes: L1, L2, L2a e L3). 
 
6 
PATOGENIA E IMUNIDADE 
Infecta células epiteliais não ciliadas colunares, 
cúbicas ou de transição; 
Membrana mucosa da uretra, endocérvix, 
endométrio, trompas ovarianas, reto, trato 
respiratório e conjuntiva. 
 
Uretrite 
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CICLO REPRODUTIVO 
Corpúsculo 
Elementar (EB) 
e Reticular (RB) 
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DOENÇAS 
 A biovariante tracoma é responsável pela tracoma 
ocular, conjuntivite de inclusão nos adultos, 
conjuntivite neonatal, pneumonia do lactente e 
infecções urogenitais. 
 
Tracoma ocular LGV 
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DIAGNÓSTICO 
 A Cultura é altamente específica, mas é 
relativamente pouco sensível. Os testes de 
amplificação molecular são testes mais sensíveis e 
específicos e estão altamente disponíveis. 
 
Corpúsculos elementares corados por 
fluoresceína(setas) em amostra clínica Corpúsculos de inclusão de chlamydia 
trachomatis corados pelo iodo(setas) 
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MYCOPLASMA 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 
 
 São considerados os menores micro-
organismos de vida livre. Não possuem 
parede celular, esporos, fímbrias, corpúsculos 
de inclusão ou flagelos. 
 Podem viver dentro de células, sem matar a 
célula hospedeira e nos fluídos corporais. 
 
 
 
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• Anaeróbios facultativos. 
• Coloração: adquirem coloração Gram 
negativa pela ausência da parede celular 
(Giemsa); 
• Possuem membrana flexível (ao invés 
de uma parede sólida); 
• Sensíveis: variações de pH, 
temperaturas, detergentes, álcoois. 
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 PRINCIPAIS ESPÉCIES DE MYCOPLASMAS 
ASSOCIADOS A DOENÇAS HUMANAS: 
• M. pneumoniae: 
Pneumonia atípica 
• M. genitalium: 
• Uretrite não gonocócica e não por 
clamídia. Sinergismo com M.pneumoniae 
• M. hominis: Pielonefrite aguda, doença 
inflamatória pélvica, febre puerperal. 
13 
UREAPLASMA 
14 
UREAPLASMA 
 São bactérias cuja singularidade é a ausência de 
parede celular rígida. 
Membros do gênero ureaplasma: 
U.urealyticum 
U.dirursum 
U.gallordi 
U.telinum 
U.cati 
U.canigmatolium 
 
 
 
 
15 
 
UREAPLASMA 
 
 
Diagnóstico 
 
Método de gram não recomendado 
Cultura para isolamento quantitativa 
Realização de antibiograma 
Antibióticos mais frequentes: 
tetraciclina, eritromocina, 
roxitromicina, afloxacina e tianfenicol. 
 
 
 
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• Através de relações sexuais; 
• De mãe para filho (no 
nascimento ou mesmo no 
útero); 
• Tecidos transplantados. 
TRANSMISSÃO 
MYCOPLASMA SP, UREAPLASMA SP 
CLAMYDIA SP 
 
17 
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DOENÇAS SEXUALMENTE 
TRANSMISSÍVEIS 
 
INTRODUÇÃO 
• A propagação das DSTs – Atualmente fora de 
controle 
• Bactérias, Vírus, Leveduras e Protozoários 
• Contato sexual 
• Agulhas hipodérmicas contaminadas ou 
transfusões de sangue 
• Crianças nascidas de mães infectadas 
• Sintomas: leves, esterilidade ou morte 
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INTRODUÇÃO 
As doenças sexualmente transmitidas 
predominantes 
AIDS 
Gonorreia 
Sífilis 
Herpes Genital 
20 
Durante a apresentação da 
aula, muitas ilustrações 
falarão mais do que 
mil palavras. 
21 
DSTs - BACTÉRIAS 
• Neisseria gonorrhoeae - Gonorreia 
• Treponema pallidum - Sífilis 
• Chlamydia trachomatis – LGV 
• Ureaplasma urealyticum – Uretrite NG 
• Mycoplasma genitalium – Doença inf. pélvica 
• Mycoplasma hominis - Doença inf. pélvica -PID 
• Haemophilus ducreyi – Cancro mole 
(cancroide) 
• Gardnerella vaginalis - Vaginoses 
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Sífilis Primária 
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Sífilis Primária 
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Pápulas – Sífilis secundária 
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Sífilis Secundária 
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Sífilis Terciária 
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Sífilis Congênita 
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Dentes de 
Hutchinson 
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SÍFILIS 
Diagnóstico Laboratorial: 
• Microscopia de campo escuro 
• Testes sorológicos – teste rápido da reagina 
plasmática (RPR) – o antígeno = cardiolipina (os 
anticorpos são chamados de reagina) 
• Teste treponêmico – Teste dos Acs treponêmicos 
fluorescentes (FTA) 
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Espiroquetas 
Treponema pallidum 
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OUTRAS DSTs CAUSADAS POR 
BACTÉRIAS 
Cancroide 
Granuloma Inguinal 
Vaginose Bacteriana 
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VAGINOSE BACTERIANA 
• Gardnerella vaginalis – pequeno bacilo Gram-
negativo que pode ser variável. 
• Também chamada de vaginite inespecífica. 
• Comum em mulheres jovens após a puberdade. 
• Secreção vaginal sem dor ou prurido. 
• Homens infectados não apresentam sintomas, mas 
são capazes de transmitir a bactéria. 
• Metronidazol. 
34 
Gardnerella 
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DST’s 
CAUSADAS 
POR 
VÍRUS 
36 
Fui.com 
Beijos! 
37 
Prof.º Dr. Zenaldo Porfírio 
analisesclinicas@rederesidencia.com.br

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