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REVISÃO FILOSOFIA E ÉTICA

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OS PRIMEIROS FILÓSOFOS – Os primeiros filósofos foram chamados pela tradição de Pré-Socráticos porque possuíam características comuns: a temática da Physis (natureza) e partiam de elementos presentes no mundo natural (arqué). Vimos que o elemento primordial para Tales é a água. Eles entendiam que havia um mundo ordenado (cosmo) e que era postulado numa linguagem (logus).
A grande diferença é que esses filósofos buscaram informações atravbés da natureza. 
O logus é a materialização do conhecimento. 
PRÉ-SOCRÁTICOS: TALES DE MILETO – Como a formulação do conhecimento era escrita, podemos refutar o argumento do outro filósofo, postulando-se uma nova arqué. Daí o caráter crítico a filosofia. Tales foi o primeiro pensador a indagar porque as coisas são e pelos princípios de sua mudança. Ele descobre na água a origem da composição de todas as coisas.
PARADOXO – Pensamento ou argumento que, apesar de aparentemente correto, apresenta uma conclusão ou consequência contraditória, em oposição a determinadas verdades aceitas. Há varios tipos de paradoxos, podendo-se destacar aqueles de auto-referência como o de Epimênides, o Cretense: ¨Todos os cretenses são mentirosos¨. Se ele está mentindo, a afirmação é verdadeira, já que é cretense. 
SÓCRATES E OS SOFISTAS – A ética nasceu na Grécia, praticamente junto com a filosofia, embora seus preceitos fossem praticados entre outros povos, desde os primórdios da humanidade, mesclados ao contexto mítico e religioso. Destarte, de maneira a pautar regras de comportamento para permitir o convívio entre indivíduos agrupados no conjunto da sociedade. 
Os gregos foram os primeiros a racionalizar as relações entre as pessoas, repensando posturas e sistematizando ações. Momento em que surgiram discussões que até hoje fomentam reflexões éticas. Apesar dos pré-socráticos se inserirem neste contexto, a maioria dos autores atribuem a tradição socrática um olhar mais atento sobre as problemáticas ético, políticas.
Para Sócrates, o verdadeiro objeto do conhecimento seria a alma humana, onde reside a verdade e a possibilidade de alcançar a felicidade. O grande problema é que o indivíduo não está preparado para encontrar a verdade dentro do seu próprio espírito. Tentando eliminar os próprios erros, ocultos em sentimentos confundidos como a felicidade, o sujeito acaba somente buscando o prazer puramente hedonista.
A missão do filósofo é conduzir o sujeito ao conhecimento, direcionando sua eudaimonia, a verdadeira felicidade. Um conceito importante para os gregos, tanto que a palavra tem a mesma origem etimológica, vem a ser o domínio do conhecimento, tonando o homem poderoso e com boa fortuna. 
PLATÃO – A doutrina central de Platão é a distinção de dois mundos: o mundo visível, sensível ou mundo dos reflexos, e o mundo invisível, intelegível ou mundo das ideias. A essa concepção dos dois mundos se ligam as outras partes de seu sistema. 
O método é a dialética, consistindo em que o espírito se eleve do mundo sensível ao mundo verdadeiro, o mundo inteligível, o mundo das ideias.
Chegar à ideia do bem e realizar o ideal de perfeição que é o bem. Abaixo dessa virtude quase divina situa-se a virtude propriamente humana: a justiça, que consiste na harmonia interior da alma. 
Toda a doutrina de Platão pode ser interpretada como uma critica em relação ao dado sensível, social ou político, e com uma exortação em transformá-lo se inspirando nas ideias, cuja ação (cognitiva, moral e política) deve reproduzir, o mais fielmente possível, a ordem perfeita no mundo do futuro. 
ARISTÓTELES – Preocupado com as primeiras causas e com os princípios de tudo ocorre a dessacratização do ¨ideal¨ platônico, realizando as ideias nas coisas. O primado é o da experiência, de modo que os caminhos do conhecimento são os da vida. Sua teoria capital é a distinção entre potência e ato. O que leva a segunda intenção básica, entre matéria e forma: ¨a substância é a forma¨.
A felicidade consiste na contemplação da realização de nossa forma essencial. A política aparece como um prolongamento da moral. A virtude não se confundecom o heroísmo, mas é uma atividade racional por excelência. O equilíbrio da conduta só se realiza na vida social. A verdadeira humanidade só é adquirida na sociabilidade.

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