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psicologia e seu começo

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50 ANOS DE PROFISSÃO
A psicologia no Brasil é centenária ,apesar de sua legalidade costar no inicio de 1962,O seguinte texto aborda temas relevantes de cinquenta anos de legalidade dessa profissão de evolução e possibilidade de contribuir para um processo de mudanças social, pesquisas feitas nos últimos anos mostram o crescimento extraordinário da profissão, hoje são uma estimativa de mais de 300 mil formados um numero crescente que vem acompanhando o números de escolas de formação que vem sendo privatizadas, duas questões de grande preocupação vem sendo levantada pois apenas metades desses psicólogos estão em condições legais para exercer a profissão e a segunda é a desqualificação da formação. Quanto as condições de trabalho ,tanto assalariados como autônomos ,a remuneração precária e a deteriorada faz com quer esses psicólogos alterne com duas ou mais inserções (alternando áreas diferentes),os valores do mundo mudaram ,e aprender a se adequar a realidade e essência para viver melhor e compreender as mudanças do mundo e se adequar a elas .o modelo etilista e de mudanças urgentes foram levantadas a partir da tese de Mello, que a psicologia como ciência e como instrumento de mudança social estava tendo suas técnicas usadas erroneamente ,pois estava sendo direcionada para uma minoria privilegiada, e por isso a foi considerada por muitos anos , uma profissão de luxo. o problema do baixo alcance da população e pelas atividades proposta que deixava desassistida grande parte da população ,provocou um distanciamento com a população ,que não entendia o papel do psicólogo ,quando esses passaram a participar de ações sociais ,tiveram que se adaptar a novas demandas . Devido aos serviços oferecidos pela psicologia ter, por muito tempo, sido direcionada a uma parcela pequena da população, muitos questionamentos passaram a ser feitos por diversos autores ao longo dos anos.
Já na década de 60 havia uma preocupação quanto ao alcance da profissão, sua utilização como agente de mudança social, extensão das técnicas para parcelas mais amplas da população e mudança na formação. Dessa forma, surgiram críticas desde a formação até a prática profissional limitada. Com isso, ao longo dos anos, a profissão passa a atingir, de fato, parcelas mais amplas da população e teve um avanço significativo em relação ao alcance social e melhorias na formação. 
Porém, segundo o texto, é necessário considerar a adequação para cada segmento da população atendida, com isso algumas barreiras foram encontradas, devido ao pouco tempo de regulamentação da profissão, dentre elas a insuficiência de recursos teóricos e técnicos.
Atualmente, a psicologia já se encontra no setor do bem-estar social, o chamado campo das políticas sociais (saúde pública e assistência social), e não há novidades na prática efetiva do psicólogo ao mudar o seu foco de atenção para as chamadas parcelas mais amplas da população.
Por fim, a Psicologia da comunidade é um bom exemplo de possíveis locais em que há atuação dos psicólogos dentro das políticas sociais:
Psicologia da comunidade: há uma institucionalização, e o psicólogo atua em locais como: CRAS (através de ações sócio-educativas grupais) e CREAS (através da promoção a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuindo para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão), diferente da Psicologia na comunidade, em que não há institucionalização e a Psicologia comunitária, que é um campo de atuação. Toda as ações profissionais feita pelo psicólogo, são ações ligadas ao cunho político uma vez que essas ações estão ligadas com relações de poder da sociedade. Com isso, existe uma responsabilidade politica envolvida para com o psicologo, como qualquer outra profissão situada dentro dos marcos de uma formação social capitalista, seguindo as regras estabelecidas, às determinações do modo de produção dominante. Esse é um dos limites da profissão que foi posto para ser discutido e repensado. Seguir restritamente ao que é imposto seria um ponto negativo fazendo o psicólogo obedecer exatamente às imposições do seu empregador, ou seja, combatendo a famigerada tese da obediência devida, onde não há flexibilidade no alcance ações feitas por esses . Uma antiga tese que deve ser citada, referindo que historicamente, não cabe ao psicólogo ou a qualquer outra categoria profissional como tal, um papel decisivo em processo algum de transformação estrutural da sociedade, isso não significa dizer que as tais ações não possam influenciar transformação da sociedade, apenas se estar ressaltando que não é uma decisão extramamente direta do psicologo nessa situação.São muitas as demandas seguidas por um profissional de psicologia, seu compromisso com a sociedade e instituições onde ele pode trabalhar o coloca de frente para o compromisso social, ou seja sua responsabilidade com o outro e até onde lhe é possível atuar. Existe na psicologia uma grande divisão relacionada ao papel do psicólogo, onde alguns participam de atividades que influem para a melhora da sociedade e outros que não participam. Bastos (2009) crítica exatamente esse tipo de profissional que não está envolvido socialmente. 
 A complexidade das categorias que compõe a psicologia e suas diversas áreas de atuação, resultam em uma pluralidade na qual, até certo ponto atrapalha a construção de projetos e ações, resultando em uma certa disputa pelo poder, ou seja qual vertente é a melhor. É necessário que os atuantes na psicologia se unam e criem novos projetos voltados para um olhar mais sensível, principalmente no que diz respeito ao crescimento da sociedade como um todo e não apenas uma parte dela.