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Questões - Cidade Antiga de Fustel de Coulanges

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS
DIREITO
LAÍS DOS SANTOS BRANDÃO CARDOSO
INDAGAÇÕES 
Cidade Antiga – Fustel de Coulanges
Jequié-BA
2017
LAÍS DOS SANTOS BRANDÃO CARDOSO
INDAGAÇÕES
Cidade Antiga – Fustel de Coulanges
Trabalho apresentado ao Curso de Direito, da Faculdade de Tecnologia e Ciências como requisito parcial da Avaliação da I unidade da disciplina Fundamentos da Antropologia e Sociologia Jurídica.
Orientação: Byron Teixeira
 
 
Jequié-BA
2017
Questões
As crenças antigas estabelecem parâmetros para a sociedade contemporânea. Quais são esses parâmetros?
R- As crenças antigas foram a base das instituições que ergueram os gregos e romanos, deram lugar a regras e conduta constituindo uma herança que atravessou séculos até chegar aos dias correntes. Tais como, a formação estatal e o renascimento do culto ao Estado pelos modernos, mas especificamente o sepultamento para que a alma se mantivesse em morada subterrânea, as cerimônias fúnebres, ao epitáfio e a cultura patriarcal. A cultura patriarcal se originou desde os primórdios, quando os homens eram os únicos que seriam imortalizados e se tornariam uma divindade, caso cumprissem suas obrigações com os seus ancestrais. Salvo que apenas a linha masculina da família se tornaria deuses. As crenças antigas também nos trouxe a expressão “lar”, que originou-se do deus romano que era responsável por proteger a casa. Em remate, as crenças primitivas tornou-se o suporte para fundamentar as ações e condutas da sociedade atual, vista como um complemento de caráter.
a) No Livro Segundo, traz “a família” como “pano de fundo”. Quais semelhanças e diferenças com as famílias atualmente?
R- De acordo com a civilização greco-romana a família das épocas remotas eram patriarcais. Sustentava a teoria de que em um núcleo familiar a autoridade suprema deveria pertencer ao ascendente varão mais velho, e que o casamento era realizado apenas entre homem e mulher, já que o principal objetivo era a reprodução, acionando a anulação do casamento apenas em casos de esterilidade feminina. Em contrapartida, na contemporaneidade, o conceito de família não é mais o mesmo. Hoje testemunhamos núcleos familiares em que mulher é o ser que provem o sustento da casa, assim como também existem filhos de pais solos e famílias compostas por casais do mesmo sexo. Por outro lado, assim como as famílias de épocas remotas, a família atual em casos especiais também optam pela adoção, e mesmo com alguns princípios em discrepância ainda há resquícios e eficácia do direito de sucessão e do direito ao divórcio.
b) Como a sociedade romana via o direito de propriedade e o direito de sucessão? 
R- O direito de propriedade era um direito absolutamente religioso, onde os deuses delimitavam o seu território. Os supracitados concediam o direito à família de morar na propriedade. Era um acordo entre o deus que pertencia a uma certa porção de terra, e os vivos que cultuavam aquele deus, que consequentemente ganhavam o direito de viver naquelas terras. O sacerdote (pai de família) não podia vender aquela propriedade, era inalienável, nem mesmo em caso de dividas civis, pois permanecia sendo direito da família. Como ponderado, não foram as leis que asseguraram o preceito do direito de propriedade, foi a religião. Noutro giro, o direito de sucessão sustentava a tradição que apenas a primogenitura da linha masculina da família tinha direito a herança. Este filho primogênito, herdava o patrimônio e perpetuava a realização dos cultos domésticos aos antepassados. Eram isentos do direito de sucessão o filho emancipado, a filha casada e o filho que não participava da religião familiar. Desta sorte, o direito a sucessão era sentenciado, não pelo nascimento mas pelos direitos de cooperação no culto, em conformidade com o que a religião estipulou.
Explique os argumentos do autor quando ele aponta a religião como sendo principal elemento constitutivo da família antiga.
R- A religião foi o princípio constitutivo da família antiga, à medida que o culto ao Fogo Sagrado e aos Antepassados reunia os seus membros de forma rotineira e sistematicamente. Apud Fustel de Coulanges, a família era como uma associação religiosa, um corpo único, tendo como principal preceito de vínculo a religião doméstica. A religião era restrita apenas para membros de uma mesma família, inacessível para outrem. Essas famílias indissolúveis, tanto gregas quanto romanas, não era constituídas por laços de sangue ou de afeto, o critério de família era o pertencimento ao mesmo culto. Bem como, o intuito do casamento é apenas a perpetuação da família. Em alternativa, é o marco da mudança de religião da mulher. Era considerado uma cerimônia religiosa do desligamento de culto do pai para o ligamento ao culto do marido. Como ora epigrafado, a família era considerada o fato de cultuar o mesmo deus doméstico, o parentesco era visado como uma comunidade de culto. O pai consagrado o ditador local, ensinava para o filho mais velho como ser um sacerdote, para assumir seu posto quando morresse. Para Coulanges, as condutas da família estavam interligadas as práticas religiosas.
Referência Infográfica
COULANGES, Fustel de. A Cidade Antiga. Trad. De Jonas Camargo Leite e Eduardo Fonseca. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

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