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Esparavão Equino

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POSICIONAMENTO RADIOLÓGICO E PRINCIPAIS ACHADOS RADIOGRAFICOS DO ESPARAVÃO EQUINO
POSICIONAMENTO RADIOLÓGICO E PRINCIPAIS ACHADOS RADIOGRAFICOS DO ESPARAVÃO EQUINO
	
ANA LUCIA KRUGERGOMEDIANO 	R.A:86411284455 
ELAINE CRISTINA GOULART 		R.A: 8409141546	
PATRICIA OLIVEIRA DA SILVA 		R.A:8409148444 TALISSA BASSI DE OLIVEIRA		R.A:9861499147 RAFAEL AUGUSTO SPOLIANTE 	R.A:8202934059
Trabalho multidisciplinar apresentado ao curso de Medicina Veterinaria .
Orientador: Prof. Dr. Bruno Zambelli Loiacono
POSICIONAMENTO RADIOLÓGICO E PRINCIPAIS ACHADOS RADIOGRAFICOS DO ESPARAVÃO EQUINO
Prof. Dr. Bruno Zambelli Loiacono
Orientador
Resumo
A radiografia é a primeira escolha médica como método de diagnóstico por imagem, a qual se faz necessário para uma correta analise de lesões ósseas. Os achados radiográficos são alterações na forma e opacidade das margens articulares, formação de osteófitos, estreitamento do espaço articular, interface osso subcondral/ cartilagem mal definida, irregularidade da placa e lise subcondral e esclerose do osso trabecular ou osso esponjoso e fraturas.
Estaremos apresentando a manifestação do Esparavão Ósseo em equinos que é uma doença capaz de reunir várias características, afetando os ossos e articulações. Para a execução de tais projeções radiográficas dos membros posteriores serão apresentados neste texto os seguintes itens: características para a execução de exames e sua anatomia, as incidências radiográficas e respectiva condução para a realização desses exames radiológicos e suas causas clinicas, sintomas e seu tratamento.
Campinas 2017
Abstract
The radiograph is the first medical choice as a method of diagnosis by the image, which is necessary for a correct analysis of injuries osseous. The findings radiographic changes in the shape and opacity of the margins of the joints, formation of osteophytes, joint space narrowing, bone subchondral/ cartilage ill-defined, irregularity of the plate and lysis subchondral and sclerosis of the trabecular bone or spongy bone, and fractures
We will be presenting the manifestation of Spavin Bone in horses that is a disease that is able to gather various features, affecting the bones and joints. For the execution of such projections: x-ray of the hindquarters will be presented in this text, the following items: features to the running of exams and their anatomy, the implications of the x-ray and conducting them to the achievement of these x-ray examinations and their causes.
 
 
12
 
1. DOENÇA DEGENERATIVA ARTICULAR (ESPARAVÃO)
É uma doença degenerativa articular (osteoartrite) pode estar presente em qualquer articulação do tarso, geralmente na articulação intertársica distal e tarsometatársico e, ocasionalmente podendo aparecer na articulação intertársica proximal.
 	 Figura 1 – membro com articulaçao afetada
 	 Autor: escolado cavalo 2016/10/10 esparavao-osseo-em-equinos 
Comumente um achado radiográficos em animais adultos que são muito exigidos no galope e meio galope, cavalos que saltam e cavalos western usados para rédea e apartação de gado; os cavalos islandeses tendem a ter uma pré-disposição a doença.
Os equinos com jarretes em foice e de vaca (má conformação) estão pré-dispostos a apresentar osteoartrite.
As alterações radiográficas estão frequentemente presentes também em cavalos jovens com características hereditárias que pioram com a idade e uso contínuo.
A doença geralmente se inicia na superfície dorsomedial destas articulações distais do jarrete, contudo as alterações destrutivas muitas vezes se estendem dorsalmente até afetarem a superfície dorsal destas articulações.
Clinicamente pode-se observar dores nas articulações, rigidez, inchaço da articulação, alteração na ambulação, crepitação, amplitude limitada de movimentos da articulação afetada e derrame e inflamação local em graus variáveis (PIERMATTEI & FLO, 1999).
 
Considerações Anatômicas
A articulação do tarso é uma articulação composta de 6 a 7 ossos curtos, dispostos em duas fileiras, a proximal e a distal, constituindo diversas articulações, entre elas a articulação tarsocrural ou tíbiotársica, as articulações intertársicas e a articulação tarso-metatársica. (SISSON 1986)
As estruturas ósseas compõem a articulação tíbio-társica da região proximal para a distal constituem-se da epífise distal do osso tíbia, contendo os maléolos medial e lateral e a crista dorsal intermedia logo abaixo está a primeira fileira de ossos do tarso, onde estão localizados os ossos tarso-tibial ou talus, na posição mais dorsal e mais medial, com suas cristas trocleares, medial e lateral, com um sulco central profundo, formando a tróclea da articulação tíbio-tarsica e o osso tarso-fibular ou calcâneo, mais caldal, que se articula com o osso talus, formando a articulação talo-calcaneal, praticamente isenta de movimentos. As cristas e o sulco do talus estão direcionados obliquamente para a região dorso-lateral, formando um ângulo de aproximadamente 12° a 15° com o plano sagital. A superfície troclear tem aproximadamente o dobro da extensão da tíbia e suas cristas tem curvatura espiral. O talus se articula distalmente com os ossos da segunda fileira, o osso central do tarso e o quarto tarsiano. O calcâneo, ainda na fileira proximal.
E o maior osso do tarso, sendo alongado, aplanado transversalmente, formando uma alavanca para os músculos extensores da articulação do curvilhão. A região proximal forma a tuberosidade calcânea. A parte plantar desta eminencia possibilita a inserção dos tendões dos músculos flexor digital superficial, bíceps femoral e semitendioso. Em sua extremidade distal, face medial localiza-se um processo robusto, o sustentáculo do talão. As outras articulações são planas, com superfícies articulares e ligamentos de natureza tal permitem somente quantidade mínima de movimento de deslizamento. (GETTY198) 
A articulação tíbio-társica é classificada, quanto ao seu movimento, em gínglimo típico, formado pela tróclea do talus e a cóclea da tíbia, permitindo apenas o movimento de flexão e extensão. Com o equino em pé o ângulo articular, medido dorsalmente, é de aproximadamente 150°. Envolvendo esta articulação, existe a bainha sinovial, que forma o chamado saco tíbio-társico, que pode conter acumulo de liquido sinovial, quando há lesão da articulação. (SISSON 1986)
Classificou-se as entidades da DDA em cinco tipos, sendo elas:
1) aguda, associada à sinovite e articulações com grande movimentação como articulações do carpo e metacarpofalângicas;
2) insidiosa, articulações que suportam grandes cargas, mas movem-se pouco como a articulação interfalângica e intertársica;
3) erosão da cartilagem articular incidental “não progressiva” (DDA primária);
4) secundária a outros problemas já identificados;
5) condromalácia - lesão da cartilagem articular devido ao excesso das forças de cisalhamento (“atrito”) (MCILWRAITH,1994).
2. Revisão da Literatura
Alguns pesquisadores acreditam que o Esparavão Ósseo e o Esparavão Silencioso não devem ser considerados formas diferentes da doença, mas sim representam estágios diferentes do desenvolvimento do mesmo processo.
3. Conclusão
As primeiras alterações radiográficas incluem formações císticas que afetam o osso subcondral adjacente. Conforme a lesão progride, uma atrofia irregular do osso subcondral faz com que os espaços articulares pareçam mais largos no exameradiográfico, e uma reação periosteal local torna-se evidente.
 	 Figura 2 – Presença de proliferação óssea ponteaguda (osteofito) em articulação tarso-metatársica
Autor: ebah – alteracoes radiologicas equino sistema locomotor
Outros termos que devem ser mencionados são o esparavão sanguíneo e o alto. O termo esparavão sanguíneo é utilizado para indicar um inchaço proeminente que faz com que o ramo cranial da veia safena se distenda; esparavão alto é um esparavão ósseo localizado mais proximalmente, no jarrete, que um esparavão verdadeiro.
De entre inúmeras patologias que se manifestam por claudicação nos cavalos e que afetam a sua vida desportiva, o esparavão ósseo (ou osteoartrite társica proliferativa) tem relevância no que concerne ao desempenho dos membros pélvicos destes ani- mais. Esta afecção surge nas articulações do jarrete (que compõem o osso tarso e a sua relação com o metatarso) como consequência da evolução da doença articular degenerativa (DAD). A este nível, as articulações mais envolvidas na patologia são a tarsometatársica e a intertársica distal e, ocasionalmente, a intertársica proximal. A degeneração articular que origina a evolução do processo parece ser devida a situações de compressão e rotação repetidas dos ossos társicos bem como a existência Nestes animais a claudicação tende a ser pior no início do exercício, melhorando depois de serem exercitados algum tempo . Uma exceção a este padrão são os casos já graves, nos quais o exercício dos animais piora significativamente a claudicação (mesmo depois de “aquecidos” pelo exercício). Também os que vivem em piso duro piora a manifestação em relação ao exercício em piso mole (macio, como por exemplo a serradura). Para orientar o diagnóstico do esparavão podem ser realizadas flexões do membro pélvico as quais ao serem positivas pode dar indicação para a realização de bloqueios anestésicos regionais. Estes bloqueios permitem concluir nos casos positivos que, se quando determinadas regiões ou articulações são anestesiadas o animal melhora, a origem do problema poderá estar identificada. A realização de radiografias é obrigatória para identificar as eventuais lesões articulares. No entanto, existem casos clínicos que apresentam radiografias normais ou com poucas alterações mas têm uma claudicação significativa. Portanto, o diagnóstico terá de ser apoiado no conjunto dos meios de diagnóstico utilizados e nunca apenas num único resultado isoladamente (apenas nas flexões, ou nas anestesias ou nas radiografias). Quanto ao tratamento, naturalmente que dependerá da severidade dos sintomas/quadro clínico mas poderá incluir apenas repouso de duração variável, anti-inflamatórios sistémicos que, não sendo suficientes, são associados a corticosteroides intra-articulares. Em qualquer situação clínica que exista, é sempre exigida a avaliação mecânica e angular dos membros pélvicos do cavalo para instituir a mais adequada ferração corretiva, por ferradores especializados e com o auxílio do médico veterinário assistente. A ferração tecnicamente estudada pode ter resultados muitos bons e ser bastante efetiva a ponto de ser o único suporte a manter, desde que a inflamação aguda do processo seja aliviada.
4. Posicionamento e Alterações Radiográficas Sinais Radiográfi-cos
O sinal inicial é a formação de osteófitos na margem das articulações társicas menores, principalmente nas margens articulares dorsal e dorsomedial.
A localização da formação de osteófitos pode variar com o tipo e/ou uso do cavalo e o estágio da doença.
Para a avaliação das margens articulares três projeções são necessárias – a lateromedial, a dorsolateral-plantaromedial oblíqua e a dorsomedial- plantarolateral oblíqua.
O exame radiográfico do sistema locomotor dos equinos apresentam algumas dificuldades:
- Tamanho do animal Dificuldade na contenção;
- Aparelhagem adequada;
- Presença de sensibilidade dolorosa exacerbada em algumas afecções dificultando o exame radiográfico;
- Devemos considerar ainda a necessidade de preparação prévia do animal antes da realização do exame radiográfico;
- Limpeza da região a ser examinada;
 - Retirada de ferraduras;
 - Contenção química ou física adequada;
 - Colocar algodão nos ouvidos e tapar os olhos do animal
4.1. Dicas
No primeiro sinal da doença o animal deve ser encaminhado a um médico veterinário, pois o quanto antes o Esparavão Ósseo for diagnosticado, mais chances de sucesso terá o tratamento.
Bibliografia
http://www.escoladocavalo.com.br/2016/10/10/esparavao-osseo-em-equinos
https://www.portaleducacao.com.br Home Artigos Veterinária http://cvvfc.pt/blog/wpcontent/uploads/2013/01/CONSULTORIO_16_12_2012pdf https://docs.ufpr.br/∼digima/leitura/Afeccoes%20dos%20membros%20dos%20equinos%20(alunos).pdf
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAANnIAI/alteracoes- radiologicas-equino-sistema-locomotor
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/W4zvoxHa
V7LsNUZ_2013-5-20-1034-39.pdf
https://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=rWCPBQAAQBAJ&oi=fnd&pgQe&sig=0AKTzA_PFX5vRUY8TqDdkshuKg#v=onepage&q=oste%C3%B3fitos%2%20e file:///C:/Users/Dell/Downloads/MARCO_AURELIO_GALLO.pdf
Livro: Donald E. THRALL - Diagnostico de radiologia Veterinária - 6° ediçao
Livro: Ted S. Stashak - Claudiçao em Equinos segundo Adams - 5º edição
Campinas 2017

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