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- SEQUESTRO INTERPARENTAL 1. Legislação aplicável: Convenção de Haia de 25/10/1980 sobre os aspectos civis do sequestro internacional de crianças OBS: sequestro= subtração. Decreto presidencial 3.413/2000, que promulgou a convenção de Haia no Brasil. 2. Objeto, conteúdo e alcance da Convenção: Não busca decidir/definir a guarda do menor. Somente busca versar sobre a volta da criança/adolescente [de até 16 anos] para o país de sua residência habitual, já que a convenção prevê como juízo competente para decidir sobre a guarda de tal menor o juízo do país de sua residência habitual. O que é residência habitual? É aquela em que a criança tinha as suas raízes, estava vivendo em caráter de permanência antes de indevidamente levada a outro país (REsp 1.315.342/RS) 3. Exceções a volta do menor: Arts. 12, 13 e 20 da Convenção • Integração da criança ao novo meio (art.12) (exceção: período de menos de 1 ano entre a data da transferência ou da retenção indevidas e a data do início do processo perante a autoridade judicial ou administrativa do Estado Contratante onde a criança se encontra) • Riscos de danos físicos ou psíquicos se retornar (art. 13) • Direitos humanos (art. 20) 3. Exceções a volta do menor: Arts. 12, 13 e 20 da Convenção • Integração da criança ao novo meio (art.12) (exceção: período de menos de 1 ano entre a data da transferência ou da retenção indevidas e a data do início do processo perante a autoridade judicial ou administrativa do Estado Contratante onde a criança se encontrar) • Riscos de danos psíquicos se retornar (art. 13) • Direitos humanos (art. 20) 4. As autoridades centrais e a competência para julgar a ação sobre a matéria: Juízo competente: é o juiz federal, já que o signatário da Convenção é a União. As autoridades centrais: art. 6º e 7º da convenção de Haia: Cada Estado Contratante designará uma Autoridade Central encarregada de dar cumprimento às obrigações que Ihe são impostas pela Convenção. As autoridades centrais devem cooperar entre si e promover a colaboração entre as autoridades competentes dos seus respectivos Estados, de forma a assegurar o retorno imediato das crianças e a realizar os demais objetivos da presente Convenção. 5. O pedido de devolução na prática: INTERESSADO: GENITOR, ORGANISMO, ETC Obs: Os países envolvidos devem, obviamente, ser signatários da Convemção. 1º Pedido de assistência, pedindo o retorno da criança para a sua residência habitual. AUTORIDADE CENTRAL AUTORIDADE CENTRAL BRASILEIRA SEDH (SECRETARIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS) - O Dec. 3.951/2001. 2º Tenta, no período de 6 semanas, a entrega voluntária da criança. 3º Se a entrega voluntária não ocorrer, a SEDH encaminhará o caso para a AGU , que deverá ajuizar a ação na JF. Veja que o genitor abandonado pode oferecer, diretamente, ação na JF também, atuando a AGU, nesse caso, apenas como assistente.
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