AULA MODELOS ETIOLOGICOS E HISTORIA NATURAL DOENÇA (2)

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SAÚDE E DOENÇA
• CONCEITO DE SAÚDE.
• HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA.
• PADRÕES DE PROGRESSÃO DA DOENÇA:
• DESUNIFORME NO ORGANISMO.
• VARIÁVEL DE UM CASO PARA OUTRO.
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
É A DESCRIÇÃO DA EVOLUÇÃO DA DOENÇA, ABRANGENDO
O SEU INÍCIO, AMBIENTE E O SEU DESENVOLVIMENTO NO
DOENTE.
A HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA APRESNETA DUAS
VERTENTES (LADOS) EM SEU DESENVOLVIMENTO:
1 - EPIDEMIOLÓGICA:
RELAÇÃO AGENTE - HOSPEDEIRO - AMBIENTE.
2 - PATOLÓGICA:
NO MEIO AMBIENTE EXTERNO - OCORREM OS AGENTES.
NO MEIO INTERNO - DESENVOLVE A DOENÇA.
O HOMEM ESTÁ PRESENTE EM AMBOS OS AMBIENTES.
MEIO AMBIENTE
AGENTE HOSPEDEIRO
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
EVOLUÇÃO DO PROCESSO DA DOENÇA SEM A
INTERVENÇÃO DO HOMEM OU ANIMAL, POR MEIO
DE INFORMAÇÕES SOBRE A SUA EVOLUÇÃO =
CURSO CLÍNICO.
• FORMAS DE OBSERVAÇÃO:
• OBSERVAÇÕES CLÍNICAS.
• OBSERVAÇÕES NO AMBIENTE – BUSCA DE
ANIMAIS DOENTES OU NÃO NUM DETERMINADO
TERRITÓRIO.
INVESTIGAÇÃO CLÍNICA
PERÍODOS DA HISTÓRIA NATURAL DA 
DOENÇA 
FASES DA HISTÓRIA NATURAL DA 
DOENÇA 
OBJETIVOS:
COMPREENDER O PROCESSO SAÚDE-DOENÇA.
• CATEGORIZAR A POPULAÇÃO DE ACORDO COM OS 
RISCOS E DANOS À SAÚDE.
• LOCALIZAR AÇÕES PREVENTIVAS E CURATIVAS.
• DETERMINAR O ESTADO DE SAÚDE DE UM ANIMAL OU 
DE UMA COLETIVIDADE.
FASE INICIAL – NÃO HÁ DOENÇA, MAS JÁ EXISTEM
CONDIÇÕES QUE FAVORECEM O SEU APARECIMENTO.
FASE PATOLÓGICA PRÉ-CLÍNICA – A DOENÇA ESTÁ
ASSINTOMÁTICA, EMBORA O ORGANISMO JÁ
APRESENTE ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS.
FASE CLÍNICA – A DOENÇA JÁ EXISTE E O PACIENTE
APRESENTA SINAIS E SINTOMAS.
FASE DE INCAPACIDADE RESIDUAL- CURA, MORTE
OU A PRESENÇA DE SEQUELAS.
ETIOLOGIA E MEDIDAS PREVENTIVAS 
• ETIOLOGIA NA FASE PRÉ-PATOLÓGICA:
• EVENTOS PRECEDENTES À RESPOSTA BIOLÓGICA
INICIAL DO ORGANISMO.
• CONHECIMENTO DO COMPLEXO CAUSAL DA
DOENÇA.
• ETIOLOGIA NA FASE PATOLÓGICA:
• PROCESSOS QUE OCORREM NO INTERIOR DO
ORGANISMO, QUE PRECEDEM A EXTERIORIZAÇÃO
DA AFECÇÃO.
• CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTOS,
COM INTUITO DE DETECTAR E INTERROMPER O
PROCESSO INSTALADO.
• PREVENÇÃO:
• PREVENÇÃO PRIMÁRIA.
• PREVENÇÃO SECUNDÁRIA.
CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS 
• MEDIDAS INESPECÍFICAS E ESPECÍFICAS:
• ORGANIZAÇÃO DE AÇÕES PROPOSTAS PELA
COMUNIDADE NO INTUITO DE INFLUIR NA
OCORRÊNCIA DA DOENÇA
• INESPECÍFICAS = GERAIS (BEM ESTAR DAS
PESSOAS).
• ESPECÍFICAS = RESTRITAS (TÉCNICAS
PRÓPRIAS PARA LIDAR COM CADA DANO).
•PREVENÇÃO PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA E
TERCIÁRIA:
• PRIMÁRIAS – ADOTADAS NA FASE ANTERIOR AO
INÍCIO BIOLÓGICO DA DOENÇA = PREVENÇÃO DA
OCORRÊNCIA.
• SECUNDÁRIAS – ADOTADAS APÓS O INÍCIO DA
DOENÇA = PREVENÇÃO DA EVOLUÇÃO.
• TERCIÁRIAS – MEDIDAS RECOMENDADAS EM
FASE MAIS AVANÇADA DA DOENÇA, COM O INTUITO
DE PREVENIR DETERIORAÇÃO AINDA MAIOR.
CINCO NÍVEIS DE PREVENÇÃO:
CINCO NÍVEIS DE PREVENÇÃO:
MODELOS PARA ESTUDOS ETIOLÓGICOS:
1. CADEIA DE EVENTOS
CONCISO, CLARO E RACIONAL.
APLICAÇÃO: DOENÇA INFECCIOSA E NÃO INFECCIOSA.
LIMITAÇÃO: NÃO COGITA OUTROS FATORES CAUSAIS.
UTILIDADE: FACILITA A COMPREENSÃO DAS RELAÇÕES 
ENTRE AGENTES E SUGERE QUE A RUPTURA DA 
CADEIA SIGNIFICA A PREVENÇÃO DA DOENÇA.
ENFASE:NA FIGURA DO AGENTE DAS DOENÇAS: 
BIOLÓGICOS – BACTÉRIAS, VÍRUS.
GENÉTICOS – TRANSLOCAÇÃO DE CROMOSSOMAS.
QUÍMICOS – NUTRIENTES, DROGAS, PESTICIDAS.
FÍSICOS – RADIAÇÃO, IMPACTO DE VEÍCULOS.
PSICOSSOCIAIS – STRESS(HABITAT), MANEJO.
RESERVATÓRIO
ANIMAL
INFECTADO
ANIMAL
SUSCEPTÍVEL
VETOR ANIMAL
SUSCEPTÍVEL
MICRORGANISMO
AGENTE AGENTE
MODELOS PARA ESTUDOS ETIOLÓGICOS:
2. ECOLÓGICOS
APLICAÇÃO: DOENÇA INFECCIOSA.
LIMITAÇÃO: DÁ IMPORTÂNCIA IGUAL NO PROCESSO 
SAÚDE-DOENÇA ÀS RELAÇÕES ENTRE AGENTE, 
MEIO E HOSPEDEIRO.
UTILIDADE: ANÁLISE DO PROCESSO DA DOENÇA E A 
LOCALIZAÇÃO RACIONAL DAS INTERVENÇÕES.
AGENTE
MEIO AMBIENTE
HOSPEDEIRO
MODELOS PARA ESTUDOS ETIOLÓGICOS:
2.1 DUPLA ECLÓGICA: HOSPEDEIRO E MEIO 
AMBIENTE
ANIMAL
ESTILO DE VIDA
ANATOMIA 
E 
FISIOLOGIA
HERANÇA 
GENÉTICA
MEIO BIOLÓGICO
MEIO 
SOCIAL
MEIO 
FÍSICO
MODELOS PARA ESTUDOS ETIOLÓGICOS:
3. REDE DE CAUSAS:
A DOENÇA NÃO É PRODUTO DE UM ÚNICO FATOR,
MAS CONSEQUÊNCIA DE NUMEROSOS EVENTOS
ANTERIORES.
APLICAÇÃO: DOENÇAS INFECCIOSAS OU NÃO.
UTILIDADE: ELIMINAÇÃO OU CONTROLE DE UM FATOR
CAUSAL TENDE A REDUZIR A INCIDÊNCIA DA
DOENÇA.
FATOR CAUSAL 
1
FATOR CAUSAL 
2
FATOR CAUSAL 
3
FATOR CAUSAL 
4
FATOR CAUSAL 
SUBSEQUENTE 1
FATOR CAUSAL 
SUBSEQUENTE 2
DOENÇA
ETIOLOGIA SOCIAL DA DOENÇA
1. EPIDEMIOLOGIA SOCIAL:
É O ESTUDO DE FATORES NÃO BIOLÓGICOS NA
DETERMINAÇÃO DA SAÚDE.
É A PARTE DA EPIDEMIOLOGIA QUE INVESTIGA O
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA COMO PRODUTO
RESULTANTE DOS DIFERENTES MODOS DE VIDA
DAS PESSOAS E ANIMAIS EM SOCIEDADE.
PRINCIPAIS VERTENTES:
• A QUE CENTRALIZA AS INVESTIGAÇÕES NAS
RELAÇÕES EXISTENTES ENTRE OS AGRAVOS À
SAÚDE E OS PROCESSOS SOCIAIS, ECONÔMICOS E
POLÍTICOS.
• A QUE FOCALIZA, PREDOMINANTEMENTE, A
INFLUÊNCIA DOS FATORES COMPORTAMENTAIS NA
ETIOLOGIA DOS DANOS À SAÚDE, O QUE INCLUI
PESQUISAS SOBRE O STRESS, HÁBITOS E O TIPO
DE PERSONALIDADE, DENTRE OUTROS ASPECTOS.