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Resumo de Comex (parte 2)

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UNIDADE 3.
Estratégias empresariais para atingir mercados no exterior:
1) Exportar/Vender o produto para o mercado que ela pretende alcançar.
2) Produzir esse produto no próprio mercado externo (multinacional).
No caso dois:
Horizontal: McDonalds (mesmo produto, diversos países).
Vertical: Adidas (diversos produtos dependendo da demanda, diversos países).
Gera mais empregos, mais renda, mais treino de mão de obra, mais tecnologia, efeito multiplicador de investimentos. A maior multinacional do mundo é a rede varejista Wal-Mart Stores, com uma receita de US$ 351 bilhões.
Incentivos: Dunning.
Fatores que levam as multinacionais a investir em países como o Brasil.
1) Tamanho
2) Recursos Naturais e Fatores de Produção
3) Incluir o país em seus planos de investimento
4) Investimento das multinacionais
Joint ventures – Uma associação entre duas empresas para desempenhar uma determinada atividade empresarial, na qual ambas mantém sua personalidade jurídica. Vantagens: (i) as empresas possuem apenas um relacionamento operacional, com prazo determinado para terminar; (ii) a empresa do país menos desenvolvido pode adquirir tecnologia, acesso a mercados e obter ganhos de escala; (iii) e a empresa do país menos desenvolvido absorve novas técnicas de gestão e tem ganhos decorrentes da experiência de comercialização internacional.
Razões para exportar:
Maiores lucros, qualidade e incorporação de tecnologia, novos produtos e maior eficiência no uso da capacidade, imagem da empresa, diminuição da carga tributária, diversificação de mercado, aumento da produtividade, melhora da qualidade do produto, melhora da empresa, ingresso de divisas, absorção de mão de obra, diversificação e maior competitividade das empresas, modernização e ampliação de estradas, portos e aeroportos, diminuição da vulnerabilidade do mercado doméstico.
Maiores Lucros + Ampliação de mercados
Qualidade + Incorporação de tecnologia
Novos produtos + Maior eficiência/uso da capacidade 
Know-how internacional + Imagem da empresa 
Diminuição da carga tributária (empresa exportadora está isenta de IPI, ICMS, Cofins, PIS e IOF)
	Competitividade – A capacidade da empresa de formular e implementar estratégias concorrenciais, que lhe permitam conservar, de forma duradoura, uma posição sustentável no mercado. É influenciada pela sua eficiência técnica – ou seja, pela produtividade dos insumos – e pela sua eficiência econômica; isto é, capacidade de acrescentar valor à mercadoria produzida.
Vantagens de preço ou vantagens de diferenciação (qualidade do produto, design, embalagem, assistência técnica, marca).
Marketing internacional: Quando as decisões de uma firma a respeito de suas estratégias de marketing são influenciadas pela ação da empresa em dois ou mais países. Dois dos principais instrumentos adotados por empresas exportadoras em seu esforço de marketing internacional: 
1) A pesquisa de mercado;
PIB, indicadores de credibilidade (corrupção, liberdade econômica e cumprimento da lei) e fluxos de comércio do país que é (ou será) alvo das exportações. Internet. Ex: Comtrade, sistema Alice web.
Como negociar com clientes.
2) A participação em Feiras Internacionais;
A comercialização através de feiras internacionais é mais eficiente, pois reduz custos de informação e de transação, com efeitos óbvios sobre a divulgação de produtos e sobre a disseminação de novidades (tecnológicas e de design). Funcionam como um ponto comum, minimizando os custos do lado da oferta e da demanda. Podem ser consideradas como uma forma de promoção de vendas, auxiliando empresas a fazer sua pesquisa de marketing, promover seus produtos e marcas e iniciar contratos de venda de produtos. Alto custo.
	Por que os governos estabelecem políticas especiais de apoio à exportação?
	As exportações são uma alternativa de expansão de demanda agregada e constituem-se em uma forma de expandir as vendas das empresas além da capacidade de consumo interno. Além disso, há a geração estratégica de divisas (acumulação de reservas em dólares), que permite aumentar, de modo sustentável, importações – que em casos de países em desenvolvimento são essenciais para financiar a modernização do parque fabril (importações de máquinas e equipamentos).
 Questões jurídicas: OMC (ex).
APEX – Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos – O objetivo da APEX é promover as exportações brasileiras, através da diversificação da pauta, abertura de novos mercados e crescimento das vendas de produto com maior valor agregado. Através de parcerias com o setor privado,
a APEX atua: (i) identificando vocações regionais; (ii) apoiando acordos de cooperação internacional; (iii) realizando eventos internacionais que têm o Brasil como tema; (iv) apoiando empresas brasileiras, especialmente pequenas e médias, na participação de missões, eventos e feiras internacionais. A APEX nos últimos 5 anos levou empresários brasileiros para expor e negociar seus produtos em mais de 60 países. Em 2007 foram executadas 761 ações entre Feiras Setoriais, Missões Comerciais e Rodadas de Negócios. Em 2004, a Apex implantou sua Unidade de Investimentos, atuando também em políticas de atração de investimentos externos.
UNIDADE 4.
Brasil conseguiu avançar na participação das exportações mundiais.
	21º maior exportador mundial. 10º PIB.
	Aumento do valor das exportações brasileiras:
- Efeito de um aumento da quantidade exportada e dos preços dos bens exportados (principalmente commodities neste último).
	O Brasil não exporta apenas commodities; porém, estes bens básicos e pouco industrializados têm um peso decisivo na pauta de exportação brasileira.
	O país não é dependente das nações mais desenvolvidas. O destino das exportações brasileiras é bastante diversificado. Principais:
1) Argentina;
Muito influenciado em proximidade e pelas facilidades comerciais estabelecidas pelo Mercosul.
2) China;
Consequência do rápido crescimento desse país e da sua necessidade de importação de bens primários.
	
Aumento de importações: Não deve ser visto como um indicador negativo – associado à baixa eficiência das empresas locais para fornecer produtos –, mas como um sinal de especialização da produção local.
	Taxa de Câmbio.
	É o preço, em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira.
	A competitividade das empresas exportadoras é muito afetada por mudanças no câmbio. Um exportador prefere uma taxa de câmbio alta ou baixa? Alta. Prefere um Real desvalorizado ou valorizado? Desvalorizado.
Para fazer com que o preço de sua mercadoria (dado em Reais) tenha um valor em Dólares mais barato – aumentando, assim, suas vendas – a taxa de câmbio (em R$/US$) deve ser alta; o que corresponde a um Real desvalorizado. Logo, um aumento da taxa de câmbio – digamos de R$/US$ 3,20 para R$/US$ 3,50 – significa uma desvalorização do Real e um aumento da competitividade das exportações. A tendência é que as exportações cresçam com o aumento do preço do Dólar. O contrário, uma redução da taxa de câmbio, desestimula as exportações.
	Seabra: Importante notar que uma queda da taxa de câmbio é uma valorização do Real e tende a aumentar as importações: o efeito sobre as exportações deve ser o inverso. O aumento da taxa de câmbio e a desvalorização do Real tende a aumentar as exportações.
	A Taxa Real de Câmbio.
Quando se faz uma análise em um período mais longo, quando efetivamente há efeito da inflação, então o que influencia a exportação é o que se chama de taxa real de câmbio. O termo real significa que se retira do valor o efeito da inflação. O valor da taxa de câmbio nominal deve ser corrigido pela mudança nos preços.
O Mercado de Câmbio no Brasil.
Existem três diferentes mercados de moeda estrangeira, segmentados e regulados. Estes são:
1) Dólar Comercial – Refere-se ao valor do Dólar usado para transações de comércio exterior e movimentações de capitais de empresas (investimento direto externo e aplicações financeiras). Transações dogoverno também.
2) Dólar Turismo – Embora legalmente os mercados de câmbio comercial e turismo tenham sido unificados (Resolução CMN 3265), as terminologias “Dólar comercial” e “Dólar turismo” continuam a ser utilizadas pelo mercado. O Dólar turismo é usado para designar as operações referentes à compra e venda de moeda para viagens ao exterior. Essa é a cotação usada para emissão de passagens, transações de turismo no exterior e débitos em moeda estrangeira ocorridos no cartão de crédito.
3) Dólar Paralelo – É o mercado de Dólar à margem da legislação e da regulamentação do BACEN. É um mercado ilegal. Este mercado é usado para atividades ilícitas – que envolvem moeda estrangeira, como lavagem de dinheiro, sonegação e tráfico de drogas – e também operações informais (também ilegais) de pessoas que lidam com moeda estrangeira (serviços a turistas estrangeiros e contrabando).
	Fluxos de investimento externo.
	Movimento de capitais que caracteriza as ações das empresas multinacionais. 
Dois fluxos:
1) O Investimento Direto Externo (IDE): é o investimento produtivo, em capacidade de produção e com interesses de longo prazo que uma empresa de um país faz em outro. Nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos se tornaram o principal destino de investimento direto. Especialmente a partir dos anos 1990, o IDE passou a ser direcionado para os denominados países emergentes. Desde então, China e Brasil rivalizam, entre os mercados emergentes, como os dois principais destinos do investimento de multinacionais.
2) O Investimento de Portfólio Externo (IPE): é o investimento em ativos financeiros em países estrangeiros. O IPE tem uma natureza mais instável do que o IDE, uma vez que os custos de saída são pequenos. Este capital especulativo é capaz de rapidamente mover-se entre mercados atrás de melhores condições de rentabilidade e segurança. O IPE pode ocorrer através de compra de ações e aquisição de títulos públicos e privados.
	Blocos Comerciais Regionais: Uma estratégia adotada por diversos países do mundo para ampliar o comércio, especialmente com países mais próximos. 
Estas medidas, em certo sentido, se opõem ao principio mais universal de liberalização comercial dada pelo Multilateralismo. (OMC > Defende e estimula os países do mundo a adotarem medidas de liberalização comercial de modo multilateral; Este é o princípio do Multilateralismo: não discriminação; todos os países que exportam para o meu tem o mesmo tratamento tarifário e não-tarifário. Na criação de um bloco regional estabelece-se uma preferência tarifária para países do bloco. Rodadas de negociação da OMC > Intenção de fazer com que o comércio mundial avance na direção de uma maior liberalização multilateral.)
Tipos de Integração/Blocos:
- Área de Livre Comércio: é um bloco comercial em que se estabelece um acordo de comércio preferencial (em geral tarifa zero) entre os países membros. Exemplos: NAFTA, ALCA, Acordos EUA-Chile, EUA-Jordânia;
- União Aduaneira: é um bloco comercial caracterizado por uma área de livre comércio e uma tarifa externa comum (TEC). Exemplos são o Mercosul e o Caricom. TEC > Quando todos os países membros concordam em fixar uma mesma tarifa de importação. 
- Mercado Comum: é quando o bloco comercial é uma união aduaneira em que existe livre circulação de pessoas e capital. O melhor exemplo de um mercado comum é a Comunidade Econômica Europeia (CEE). Na CEE, além de tarifa zero para o comércio intrabloco e a TEC, tem-se livre mobilidade de pessoas (e.g., portugueses podem trabalhar na França) e as empresas e os investidores podem transferir valores de um país para outro sem qualquer restrição.
- União Econômica: é um mercado comum em que os países membros têm a mesma política monetária (moeda única) e fiscal. O primeiro e único exemplo deste nível de integração é a União Europeia dos 16 países que adotam o Euro (a Eslováquia aderiu ao Euro em 1º de janeiro de 2009).
	União Europeia – UE.
- Liderança das iniciativas de se formar blocos, início dos anos 1950.
- Em 1993 é concluído o Mercado Único com as “quatro liberdades”: livre circulação de mercadorias, de serviços, de pessoas e de capitais.
- Acordos de Schengen: Uma convenção entre países europeus sobre uma política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signatários. Um total de 30 países, incluindo todos os integrantes da União Europeia (exceto Irlanda e Reino Unido) e três países que não são membros da UE (Islândia, Noruega e Suíça), assinaram o acordo de Schengen.
- O Euro passou a ser a moeda comum de mais de 300 milhões de europeus no dia 1º de Janeiro de 1999.
	Mercosul.
- Em 1985, Brasil e Argentina celebraram o Programa de Integração e Cooperação Econômica (PICE). Esse acordo é o embrião do Mercosul, na medida em que já estabelece um comércio com tarifas privilegiadas entre os dois.
- Mar/1991: Tratado de Assunção; implementação formal do Mercosul (entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai).
- Out/1996: Chile ingressa como membro associado.
- Mar/1997: Bolivia ingressa como membro associado;
- Jan/1999: Desvalorização do Real (Brasil).
- Jan/2002: Desvalorização do Peso (Argentina).
- 2003: Peru ingressa como membro associado.
- 2004: Colômbia e Equador ingressam como membros associados.
- Jul/2006: Adesão da Venezuela como membro pleno.
- Como uma união aduaneira (adota livre comércio entre os países membros e uma tarifa de importação comum: a TEC), o Mercosul começou a valer a partir de janeiro de 1995, quando entrou em vigor a TEC.
- União aduaneira imperfeita. Porque existem listas de exceções de todos os países que restringem o comércio livre entre os países membros e que estabelecem ainda algumas diferenças no valor da TEC de alguns produtos para alguns países (por exemplo, TEC sobre importação de leite, no caso do Brasil).
- Assimetria entre os quatro países membros é dada pelos seus indicadores socioeconômicos.
- Embora o Brasil seja a maior economia do bloco – com maior população, PIB e exportação global – seus indicadores sociais estão entre os piores do Mercosul.
- Diferenças no grau de dependência do comércio intrabloco.
- O Brasil, em relação aos países do Mercosul, é predominantemente um exportador de produtos manufaturados.
UNIDADE 5.
No Século XIX, as inovações mecânicas e a indústria moderna se espalham por vários países do mundo. O comércio internacional é dominado por poucos países, com destaque para a Inglaterra e Holanda. O início do Século XX é também caracterizado pelo livre mercado.
Especialmente nas últimas duas décadas daquele século, o crescimento econômico é fortemente associado com a expansão do comércio internacional – impulsionado pela inexistência de barreiras significativas ao comércio e ao movimento de pessoas e de capitais. 
De fato, o mundo passa a reconhecer a importância de organismos multilaterais, em áreas distintas como comércio, finanças e desenvolvimento, apenas depois da Segunda Grande Guerra. As principais instituições internacionais são criadas a partir de um acordo firmado pelos países aliados, em julho de 1944, em Bretton Woods/EUA.
Bretton Woods.
- Estabelecer um sistema de procedimentos e instituições para regular o sistema monetário internacional. 
- Foram instituídos o Fundo Monetário Internacional e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento.
	Banco Mundial.
- Fundado em julho de 1944, como: Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).
- Objetivo inicial de financiar a reconstrução dos países atingidos pela Segunda Guerra Mundial. 
- Hoje, constitui uma das cinco instituições que compreendem o grupo Banco Mundial.
- Principal objetivo é prover recursos técnicos e financeiros para países em desenvolvimento em projetos relacionados à redução da pobreza (como, estradas, saneamento básico e escolas).
- Originalmente 44 países, hoje possui 185 países membros.
- Têm taxas de juros menores.
	Dois tipos de financiamento: 
- Para investimento:projetos de infraestrutura e cunho social.
- Para políticas de desenvolvimento: Reformas estruturais e constitucionais (ex: combate a corrupção).
	Fundo Monetário Internacional – FMI.
- Fundado em 1944
- Objetivo de promover a cooperação monetária internacional, assegurar estabilidade financeira e oferecer assistência aos países com dificuldades de ajuste no balanço de pagamentos.
- O FMI exige o que ficou conhecido como “condicionalidades” do empréstimo, isto é, uma lista de medidas de política econômica que o Fundo considera adequadas para garantir o saneamento financeiro do país, a retomada do crescimento e condições de solvência do empréstimo. >> Associadas a um caráter de monitoramento e influência política do Fundo em relação aos países em desenvolvimento.
- 185 países membros.
- Quanto maior um país contribui sendo “cotista”, maior o peso do seu voto. USA é o maior.
	GATT/OMC/WTO.
- Na conferência de Bretton Woods foram iniciadas as discussões para a criação da Organização Internacional do Comércio – OIC (teria o papel de estimular e regular o comércio internacional; complementar ao BIRD e ao FMI).
- As discussões não avançaram tão rapidamente.
- Em face da necessidade mais operacional de estabelecer procedimentos de exportação e importação, 23 países passaram a negociar um acordo temporário para estimular o comércio exterior > Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (General Agreement on Tariffs and Trade – GATT), assinado em 1947.
- O GATT passou a ser o instrumento de regulação e estímulo ao comércio internacional.
- Em 1995, o GATT foi substituído pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
	Principal diferença entre OMC/WTO e GATT.
A vinculação que se atribui nas ações e políticas da OMC entre comércio internacional e desenvolvimento. Embora se reconheça a importância do comércio livre para a redução da pobreza e para o desenvolvimento, também se admite que o comércio entre países com níveis tecnológicos distintos tende a ser desigual. Portanto, o papel da OMC é promover abertura e liberalização comercial de modo efetivamente multilateral – que se garanta, por exemplo, acesso aos mercados de países desenvolvidos em produtos que são cruciais para os países mais pobres (principalmente produtos agrícolas).
	Rodadas Multilaterais.
Na intenção de estimular o comércio internacional, o GATT, agora OMC, tem estimulado a realização de rodadas internacionais com todos os países membros. Os temas e os objetivos a serem alcançados são previamente estabelecidos e a rodada só é fechada quando tais objetivos são alcançados.
	As decisões do GATT/OMC são tomadas por consenso.
	
	Rodada Uruguai.
- Aspectos inovadores. 
- Discutiu-se pela primeira vez temas como o comércio de serviços.
- Avançou-se em assuntos controversos como investimentos estrangeiros (proposta revisão do acordo TRIMs/Trade Related Investment Measures) e propriedade intelectual (proposta do acordo TRIPS/Trade Related Aspects of Intellectual Property Rights) . 
Duas principais conquistas comerciais:
- Redução dos subsídios agrícolas, especialmente por parte dos EUA. 
- Determinação do fim do Acordo Multifibras > tal acordo estabelecia cotas de importação dos países desenvolvidos com a intenção de proteger suas indústrias têxteis. A Rodada Uruguai estabeleceu o fim destas cotas, de modo gradual, de 1994 até 2005;
	Principal mudança política:
- A criação da OMC (Organização Mundial do Comércio), em substituição ao GATT. A OMC entrou em funcionamento em 1995, com 123 países membros e localizada em Genebra, Suíça. Hoje (dezembro/2008) são 153 países membros.
	OMC/WTO.
- Promover rodadas para negociações multilaterais de comércio;
- Disciplinar e julgar disputas comerciais entre os países membros;
- Regular e acompanhar acordos comerciais entre os países membros; 
- Prover assistência técnica e treinamento em comércio internacional e atividades afins para países em desenvolvimento.
	Princípio da não-discriminação. 
Este princípio, também conhecido como cláusula da nação mais favorecida, afirma que quando um país conceder a outro país um determinado privilégio comercial (como uma redução de tarifa de importação), este privilégio deverá ser estendido para todos os demais membros da OMC.
	Comércio livre e políticas de promoção de exportações.
	No período após a Segunda Guerra Mundial houve uma grande controvérsia entre duas propostas de crescimento econômico para os países menos desenvolvidos: 
1) Crescimento via substituição de importações;
O crescimento é voltado para dentro da economia doméstica. A ideia era incentivar a industrialização local em função da criação de obstáculos à importação.
2) Crescimento via promoção de exportações. 
Focava em medidas de incentivo à exportação, como, por exemplo, crédito subsidiado à exportação
e financiamento à inovação voltada para o comércio externo.
	Essas ideias continuam influenciando as políticas de desenvolvimento, mas bem menos do que antes. Porque não há mais tanto espaço para políticas intervencionistas. Dificilmente um país hoje poderia decidir aumentar significativamente suas tarifas de importação, restringir movimentos de capitais e atuar de modo intervencionista no apoio às exportações de suas empresas, sem que fosse discriminado no contexto do comércio e finanças internacionais.
	A redução da pobreza através do comércio.
O comércio atua em três níveis no sentido de incrementar o crescimento de um país e reduzir a pobreza:
1) O aumento do comércio representa aumento de renda, o que resulta na geração de recursos para o desenvolvimento;
2) Os incentivos do governo para promoção de exportações podem ser direcionados para setores que maximizem os efeitos sobre geração de emprego e renda;
3) As políticas públicas podem diretamente apoiar as regiões mais pobres no sentido destas engajarem-se em atividades exportadoras.
Contudo, comunidades mais pobres em geral não possuem as habilidades de como fazer negócios
para alcançarem o comércio global. Portanto, além de educação básica, treinamento em negócios e formação de redes com empresas e instituições já atuantes são essenciais para trazer negócios informais e competitivos para dentro da formalidade e da via para exportações. 
Países em desenvolvimento que conseguem aumentar suas exportações não necessariamente também reduzem a pobreza.
Políticas Especiais de Promoção de Exportações.
Duas medidas especiais que tem impacto sobre o desempenho das exportações de países em desenvolvimento. 
1) ZPEs (Zonas de Processamento de Exportações). Tratam de uma política no sentido de criar regiões especializadas em exportações. Crítica: Dumping – OMC.
2) SGP (Sistema Geral de Preferências). Os países desenvolvidos estabelecem parceiros com acesso preferencial aos seus mercados.

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