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Apontamentos. Currículo, Cultura e Sociedade: Considerações sobre Moreira e Silva. Por: Mariana Venica P. Felix, Sara Fernanda Carvalho, Samuel Ribeiro Lopes e Thaynara Fernandes de Souza Origens de campo nos Estados Unidos. Final do século XIX, Marcado pelo surgimento de um novo campo . Preocupações do novo campo: Racionalização, Sistematização e controle. Nova Ideologia de Currículo: Cooperação e especialização, ao invés de competição. Novas características: Ordem, Racionalidade e Eficiência. Novas tendência: - escolanovista - tecnicista. O Desenvolvimento Posterior A Guerra Fria influencia o Currículo, surge uma preocupação com o tipo de ensino (USA). O currículo sofre alteração e investimentos são realizados na educação. -> Melhor formação do Professor -> Revisão dos programas, materiais e estratégias. A principal preocupação era “enfatizar a descoberta, a investigação e o pensamento indutivo, a partir do estudo dos conteúdos que correspondiam às estruturas das diferentes disciplinas curriculares.” (p. 12-13) Ênfase associada na estrutura de Jerome Bruner -> Entretanto esta não apresentou uma real contribuição para a “revolução pedagógica” pretendida no contexto. Neste recorte temos a construção sócio-histórica da década de 60, que marca uma onda contrária a proposta educacional. Afinal este contexto é repleto de lutas sociais, preconceitos e guerras (Viatnã) Contracultura x Fundamentalismo. Este conflito se estende quando Nixon assume o governo impondo uma postura conservadora e neutralizadora aos movimentos da contracultura. A principal ideia deste período conservador se estabelece através da Produtividade e eficiência. -> Resultando na chamada Escola para a Eficaz, humanista. A escola e o currículo não se importava com as questões sociais e sim com a formação de um indivíduo produtivo para a sociedade capitalista. Em contrapartida surge: * Neomarxismo * Escola de Frankfurt * Sociologia da educação Inglesa * Psicanálise * Fenomenologia * Dentre Outras. Estas contrapartidas estão mais ligadas em pensar o currículo e a sociedade, ou seja, pensavam mais nas questões sociais. A emergência de uma nova tendência 1973 se inicia com a Conferência na Universidade de Rocherster, na qual é proposto uma Reconceituação/Reformulação do campo (no caso do Currículo). A crítica universal dos estudiosos ao caráter do currículo, que não apresentava um ensino crítico e sim instrumental, apolítico e ateórico. Neste contexto levam em conta as teorias de mediação. -> O papel da Cultura no Currículo. De certa forma o currículo estava sendo pensado e reformulado para proporcionar uma liberdade ao indivíduo. São estruturadas então duas grandes correntes a partir da conferência: -> Uma associada a Universidade de Wisconsin e Columbia, fundamentadas no Neomarxismo -> Outra associada à tradição humanista e hermenêutica, mais presente na Universidade de Ohio. Os reconceitualistas não formavam um grupo único, mas possibilitaram uma nova formação do currículo. O final dos anos 60 marca então a formulação de novas tendências. De certa forma podemos dizer que a uma transferência de quantitativo para qualitativo. Surge então a chamada: -> Sociologia do currículo Os estudos advindos deste campo produziu o que foi definido como Nova Sociologia da Educação, que se importa mais com as relações sociais do que em uma instrumentação do currículo. Visão social, histórica e cultural do currículo. A emergência da NSE na Inglaterra 1950 – 1980 fica marcado por novos rumos teóricos e metodológicos do ensino e da pesquisa de Sociologia na Grã-Bretanha Novas influências teóricas passaram a ser recebidas: Fenomenologia; Etnometodologia; Internacionalismo simbólico Marxismo reelaborado. O desenvolvimento da Sociologia da Educação nos anos sessenta, são atribuídos aos seguintes aspectos: Mudança na formação de professores; Criação de cursos de pós-graduação de Sociologia da Educação; Oferecimento de cursos da disciplina na Open University para professores formados; Concessão de recursos para pesquisa e bolsas para estudos pós-graduados pelo Concelho de Pesquisa em Ciências Sociais. NSE: primeira corrente sociológica voltada para o estudo do currículo. II. Uma visão sintética dos temas centrais da análise crítica e sociológica do currículo 1. Currículo e ideologia “Althusser argumenta que a educação constitui um dos principais dispositivos através da qual a classe dominante transmitir suas ideias sobre o mundo social, garantindo assim a reprodução da estrutura social existente.” (1994) Na primeira fase da teorização crítica, havia uma tendência a ver o campo ideológico como muito pouco contestado. Currículo e Cultura A cultura passa de geração em geração e vai se transformando conforme as mudanças e avanços, ou seja a cultura não é estática pois o conhecimento é contínuo. O currículo está interligada com a educação e nas ações de produção do conhecimento. Currículo e Poder O currículo tem cunho educacional e heterogêneo, o poder fica nas entrelinhas de forma que o jogo dos interesses não se manifeste de forma cristalina e passe a gerar conflitos. Ponderamentos De forma geral o grupo não encontrou dificuldade na execução da leitura, interpretação e compreensão do texto. Pois este apresenta uma linguagem de fácil assimilação, os termos, conceitos e discussões são bem exemplificados e bem conectados. Entretanto podemos destacar como dificuldade, a realização deste trabalho pela plataforma do Docs da Google, pois não tínhamos uma experiência direta na modalidade de apresentação do Docs.
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