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Ciências Sociais, Economia, Responsabilidade Social e Meio Ambiente, Teorias da Administração, Teorias da Contabilidade.

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA. 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
Ciências Sociais, Economia, Responsabilidade Social e Meio Ambiente, Teorias da 
Administração, Teorias da Contabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
 
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CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA. 
UNIDADE DE ULIANÓPOLIS – PA 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
Ciências Sociais, Economia, Responsabilidade Social e Meio Ambiente, Teorias da 
Administração, Teorias da Contabilidade. 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de avaliação semestral, apresentado à 
banca examinadora da universidade 
anhanguera – UNIDERP como requisito 
parcial para obtenção de notas. Sobre 
orientação do tutor presencial Franquilom 
Alves Olímpio. 
 
 
 
 
SUMARIO 
 
 
INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------------04 
PASSO 01 – Modelo de produção da indústria de pneus --------------------------------------05 
PASSO 02 – Relação econômica social da indústria --------------------------------------------07 
PASSO 03 - Vantagens e desvantagens ao lançar o novo produto no mercado-----------08 
PASSO 04 – Demonstração do resultado do exercício------------------------------------------11 
 
3 
 
PASSO 05 – Princípios contábeis -------------------------------------------------------------------12 
Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------------15 
Bibliografia ----------------------------------------------------------------------------------------------16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
Neste trabalho será apresentada uma indústria de pneus que está em busca de maiores 
vendas, e que está disposto a lançar um novo produto, para ser líder no mercado nas vendas de 
pneus de motocicletas e bicicletas. 
A indústria de pneus é uma das maiores lojas da rede varejista e atacadista, do estado 
do Paraná, que tem como objetivo prezar pelo preço de venda aos seus clientes e ser líder de 
mercado. Uma empresa que atua no mercado a mais de 20 anos que tem como pratica a 
 
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compra de seus insumos, exclusivamente da região noroeste do Paraná, e tem como objetivo 
principal a redução de custos de produção e a otimização no atendimento de seus cliente e 
consumidores. 
Ao analisarmos esta indústria, é fácil perceber que a empresa não foca, e investe no 
conhecimento e na especialização de seus funcionários, ou seja, a mão de obra da empresa 
não é muito capacitada, e tem como método de produção, funcionários que trabalham apenas 
na área que lhe foi ordenada. 
A indústria tem como modelo de produção o fordismo, que funciona como estoques de 
matéria prima e seu processo de produção e divido em etapas: A primeira etapa consiste em 
verificar a quantidade de borracha necessária para a produção diária, a segunda etapa e a 
entrada dos insumos para o início da produção de pneus, a terceira etapa é onde o produto é 
moldado, testado, e depois direcionado aos distribuidores no Brasil. É importante ressaltar 
que os funcionários da indústria são alienados as suas funções, ou seja, os mesmo não têm 
outro conhecimento em relação à forma de produção e funcionamento da empresa, e para a 
gestão da empresa não é importante que isso ocorra, o que por sua vez se torna um ponto 
negativo na administração da empresa, pois acaba gerando funcionários descontes e 
inconformados muitos deles gostariam de conhecer todo o processo e até mesmo para uma 
possível ascensão de cargos e melhoria de seus salários. 
 
 
 
 
 
 
 
PASSO 01 
Modelo de produção da indústria de pneus 
 
A grande competitividade entre as organizações fez com que se desenvolvessem 
mudanças estratégicas com vistas à adaptação ao novo cenário empresarial, em que uma 
empresa sólida no mercado é observada por seu estilo clássico de administração. Toda essa 
organização tem um propósito “desenvolvimento” por isso estão sempre em constantes 
 
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evoluções e processos de mudança, levando em consideração o avanço tecnológico e a 
competitividade existente entre uma empresa e outra. 
A Teoria Clássica de Henri Ford, fordismo é um termo que se refere ao modelo 
de produção em massa de um produto, ou seja, ao sistema das linhas de produção, que tem 
como objetivo reduzir ao máximo os custos de produção, conseqüentemente barateando os 
seus produtos para a venda, atingindo um maior número de consumidores. Essa teoria tem 
características que se adaptam melhor em certos tipos de empresa, definindo assim uma busca 
pelo aperfeiçoamento de seus produtos e serviços prestados. 
Observando a teoria é possível perceber que para a indústria existem algumas vantagens e 
desvantagens de se ter o modelo clássico do fordismo como base, vamos colocar alguns 
pontos dos quais mais se destacam. 
 
VANTAGENS 
• Redução de custos na linha de produção; 
• Aperfeiçoamento da linha de montagem do produto; 
• Especialização técnica de cada operário de acordo com sua função; 
• Produção de produtos em massa, ou seja, em grandes quantidades; 
• Grande investimento em máquinas e instalações nas fábricas; 
• Uso de máquinas operadas pelo homem no processo de produção; 
Podemos destacar que o fordismo ainda se preocupa com a divisão na organização das 
funções, sabendo que assim o trabalhador tem que seguir regras de seu superior por meio 
hierárquico, tendo respeito e responsabilidade para que todos os interesses possam ser 
executados de forma organizada e controlada. Procura sempre nova analises de tecnologia 
para continuar sendo referência no mercado, mas sem perder o foco, para que seu produto 
chegue até a etapa final com os melhores resultados possível, para se obter a satisfação do 
consumidor garantida. 
 
DESVANTAGENS 
• Pouca qualificação dos operários 
• Divisão das funções de trabalho; 
 
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• Repetitividade do trabalho; 
• Trabalho em cadeia; 
• Trabalho contínuo 
Como desvantagens podemos colocar em destaque que o empregado nunca exercerá um 
cargo diferente dentro da empresa, ficará sempre na mesma função a qual foi contratado, mas 
a empresa não ver problemas neste sistema de trabalho, limitando assim os trabalhadores a 
uma única área dentro da empresa. 
Todo esse processo está relacionado com o desenvolvimento do produto, alternando as 
mudanças exigidas pelo mercado ao longo do seu desenvolvimento, procurando extrair 
melhores vantagens econômicas oferecidas pelo mesmo. Quando a empresa consegue 
conciliar o interesse da mesma, com os interesses dos funcionários há um maior rendimento e 
produtividade, proporcionando eficiência ao longo do tempo gasto. 
O modo clássico (fordismo) está priorizando a autoridade e responsabilidade, em que 
ambos têm que esta em equilíbrio na estrutura organizacional interna, para se ter retorno 
garantido de consumidores cada dia mais satisfeitos, preservando o desempenho da empresa e 
aumentando a produtividade da mesma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PASSO 02 
Relação econômica social da indústria 
 
A relação econômica social que a indústria deve possuir para com seus fornecedores é 
fundamental na obtenção de um produto de qualidade, pois incentivam cada vez mais os 
produtores desta região a produzirem e a cuidarem das seringueiras. Assim fazendo crescer 
significativamente a produção, gerando renda e emprego para os moradores. É importante 
ressaltar que estes moradores são beneficiados com esta parceria, isso o incentiva a cada vez7 
 
mais produzirem, com competência naquilo que executam buscando assim qualidade na 
matéria-prima. Esta parceria é rentável tanto para o fornecedor da matéria-prima quanto para 
o comprador. Isso significa que a empresa que compra o látex extraído das seringueiras pelos 
produtores consegue obter um produto de qualidade e os fornecedores lucram por produzirem 
um produto bom e qualitativo. 
Embora a lista de vantagens de uma estratégia de fornecedor único seja mais longa, é 
importante não subestimar a importância de diminuir a dependência. Os negócios dependem 
de um fluxo ininterrupto de produtos ou serviços ao longo da cadeia de suprimentos e, quando 
esse fluxo é interrompido devido a limitações de capacidade, logo ocorrem complicações 
financeiras, problemas de qualidade ou desastres naturais em uma empresa. 
Entre cliente e fornecedor procura-se desenvolver um clima de confiança mútua onde 
ambos saem ganhando, gerando desta forma uma parceria entre eles. Nesta parceria, o 
fornecedor ajuda no desenvolvimento do projeto do produto, na análise e melhorias do 
processo produtivo de seu cliente, garante a qualidade, recebe um contrato de fornecimento 
por um período normalmente igual ao da vida do produto para o qual foi escolhido 
fornecedor. O relacionamento cliente-fornecedor se desenvolve a partir de uma atuação do 
cliente (comprador) sobre seus fornecedores, procurando atingir o grau de entendimento e 
confiança mútua até então inexistente. Desta forma, o cliente procurará atuar nos aspectos que 
possam lhe trazer vantagens competitivas através da avaliação dos fornecedores e se for o 
caso, de seu desenvolvimento, para finalmente chegar à fase de negociação de uma parceria. 
Concluindo que fazer parceria em negócios, é necessariamente dizer que é lucrativo quando 
ambas estão de acordo com os critérios estabelecidos no momento da compra e venda. 
 
 
PASSO 03 
Vantagens e desvantagens ao lançar o novo produto no mercado 
• VANTAGENS 
✓ Economias de escala na produção e distribuição 
✓ Custos de marketing reduzidos 
 
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✓ Potência e alcance 
✓ Consistência na imagem de marca 
✓ Possibilidade de alavancar boas idéias de forma rápida e eficiente 
✓ Uniformização das práticas de marketing 
✓ Ajuda a estabelecer relações fora da “arena política” 
✓ Apoia e incentiva as indústrias subsidiárias a estarem preparadas para 
atenderem às necessidades do “jogador global” 
✓ Benefícios do marketing digital em relação ao marketing tradicional 
A partir dos estudos realizados, conclui-se que as vantagens das empresas estão 
intrinsecamente ligadas a inovação e o domínio das aplicações tecnológicas. Essa vantagem 
por sua vez tem feito senti a sua influência no processo de desenvolvimento de novos 
produtos e estão presentes ao longo de toda a cadeia de valor. As empresas estão cada vez 
mais reconhecendo a necessidade e as vantagens do desenvolvimento regular de novos 
produtos. Seus produtos mais maduros e em declínio devem ser substituídos por produtos 
mais novos. Entretanto, os novos produtos podem fracassa. O risco da inovação pode ser tanto 
elevado quanto recompensador. A chave para uma inovação bem-sucedida reside no 
desenvolvimento de pesquisa e procedimentos de decisão bem elaborados em cada estágio do 
processo de desenvolvimento do novo produto. O processo de desenvolvimento de um novo 
produto consiste em geração e seleção de idéias, desenvolvimento e teste de conceito, 
desenvolvimento do produto, comercialização, entre outros. O propósito de cada estágio e 
decidir se a idéia deve ser desenvolvimento ou abandonada posteriormente. A empresa deseja 
minimiza a chance de idéias fracas seguirem em frente e as idéias boas rejeitadas. A grande 
vantagem do desenvolvimento desse trabalho é a contribuição para a discussão da teoria de 
desenvolvimento de novos produtos sobre tudo quando há inovação que empoe mudanças na 
tragédia tecnológica da empresa. 
 
 
• DESVANTAGENS 
✓ Diferenças nos desejos e necessidades do consumidor e nos padrões de 
consumo. 
✓ Diferenças na resposta do consumidor às variáveis do marketing. 
✓ Diferenças nas marcas e no desenvolvimento de produto e ambiente 
competitivo. 
 
9 
 
✓ Diferenças no contexto jurídico que podem entrar em conflito com a 
legislação do mercado interno. 
✓ Diferenças nos procedimentos administrativos complicações na 
distribuição de produtos. 
✓ Diferenças entre procedimentos administrativos e distribuição de 
produtos. 
 
Os riscos envolvidos no lançamento do novo produto 
Um produto é considerado uma inovação quando este é um novo bem ou quando este 
bem passa por uma melhoria incremental. 
Para um produto ser considerado uma inovação ele precisa primeiro ser submetido ao 
mercado e se mostrar uma solução tecnicamente viável e com potencial de vendas. A 
inovação é uma solução técnica que contribuem para a empresa se adapte ao mercado, para 
que ela obtenha um aumento no faturamento, no lucro que se torne mais competitiva. 
A indústria de pneus ao optar pela inovação está correndo riscos em todas as suas 
etapas, ou seja, na criação dos projetos, no desenvolvimento do produto e na etapa de 
lançamento de produtos no mercado. Isso ocorre por que, além da falta de informação sobre a 
aceitação do produto no mercado existe ainda o risco de ocorrência de problemas técnicos de 
engenharia e mesmo no funcionamento do produto, incerteza sobre o prazo de colocação do 
produto no mercado, sobre a garantia de qualidade do produto, as mudanças nas necessidades 
dos clientes e a incerteza em relação ao retorno comercial e financeiro. Lança um novo 
produto envolve inúmeros riscos motivados ainda pela grande oferta de produtos no mercado 
e ou encurtamento do clico de vida dos produtos. O produto deve apresenta, basicamente, o 
desempenho técnico e financeiro positivo. Isto significa que os consumidores aceitaram o 
produto e sua venda e capaz de gerar receita suficiente para que a empresa consiga cobri seus 
custos e obter lucro. 
Os riscos envolvidos no lançamento de um novo produtor podem variar conforme o 
setor de atuação e o porte da empresa. O insucesso do lançamento de um novo produto está, 
normalmente, relacionado às decisões de marketing tais como: as análises de mercado 
inadequadas, falhas em prevê antecipadamente as ações da concorrência e pouco esforço para 
uma distribuição efetiva. 
Atualmente, as empresas lançam um produto com o objetivo de permanecer por mais 
tempo no mercado. Embora muitas empresas, fracassam ao lançar um produto, seria um mito 
 
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dizer que a maioria dos novos produtos fracassam, ou que seu sucesso vai de acordo com sua 
atratividade. A modernização trás consigo as premissas, a eficiência, a qualidade e a 
produtividade que de certa forma impõe uma carga a sociedade, como um todo. Superar as 
expectativas dos consumidores, por meio de produtos e serviços inovadores, assegura 
vantagens competitivas e permite às empresas a ocupação de possíveis de liderança, em 
mercados altamente competitivos. 
Muitos estudos desde a década de 60 ate os dias de hoje alertam para o fato de que 
nem tudo esta bem no desenvolvimento de novos produtos, o estudo de Moreira (2005) 
revelou que metade dos recursos de desenvolvimento foi alocada em projetos de novos 
produtos que falharam no mercado. 
Novos produtos são fundamentais para o sucesso de longo prazo de uma empresa, 
mais o processo não e fácil a capacidade de inovação e fator de diferenciação junto aos 
consumidores. A importância do marketing no lançamento de novos produtos é grande. 
Primeiramente por saber o que os consumidores estão desejando para que os produtos já 
nasçam com grande chance de sucesso.As empresas que planejam lançar um produto devem 
decidir o momento de ingressar no mercado. O processo de decisão de compra do consumidor 
e compromisso de cinco etapas: identificação de necessidade, busca de informação, avaliação 
de alternativas, compras e comportamento pós compra. Com o lançamento de novos produtos 
busca-se a diferenciação, estratégia mercadológica, que pode atingida através de atributos do 
produto, tais como aparência, origem , higiene, qualidade, sabor, teor de ingredientes, 
desempenho, durabilidade, estilo, métodos de produção orgânico, também é através de 
serviços oferecidos. Outra fonte de definição seria através do atendimento. 
 
 
 
 
PASSO 04 
Demonstração do resultado do exercício da indústria de pneus. 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 
EXERCICIO 2016 2015 2014 
 (=) RECEITA DE VENDAS 63.603.750,00 11.928,17 9.827,17 
 (-) IMPOSTO SOBRE VENDAS 13.515.796,88 2.534,74 2.088,27 
 (=) RECEITA LIQUIDA 50.087.953,13 9.393,44 7.738,90 
 
 
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(-) CUSTO DE MERCADORIAS VENDIDAS 18.933.246,28 3.350,48 4.629,18 
 (=) RESULTADO BRUTO 31.154.706,85 6.042,95 3.109,72 
 (-) DESPESAS OPERACIONAIS 6.813.534,39 3.717,70 2.258,97 
 DESPESA COM VENDAS 3.676.255,41 889, 884 702, 601 
 DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS 3.137.278,98 2.827,82 1.556,37 
 (=) RESULTADOS ANTES DOS JUROS E NÃO 
OPERACIONAL 24.341.172,46 2.325,25 850, 743 
 (+) RECEITAS FINANCEIRAS 00.000.000,000 476, 281 115, 296 
 (-) DESPESAS FINANCEIRAS 00.000.000,000 522, 015 453, 299 
 (=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E 
DEDUCOES 24.341.172,46 2.279,52 512,74 
 (-) ADICIONAL DE ULTRAPASSAGEM 2.434.117,25 00.000,00 
 (=) RESULTADO ANTES IR/CSSL 21.907.055,22 2.279,52 512,74 
 (-) PROVISAO PARA IR E CSLL 5.622.810,84 455, 904 102, 548 
 IMPOSTO DE RENDA 3.651.175,87 
 CONTRIBUICAO SOCIAL SOBRE LUCRO 
LIQUIDO 1.971.634,97 
 (=) RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO 16.284.244,38 1.823,61 410.192 
 
Analisando o DRE exposto, é possível perceber que com o lançamento do novo 
produto no mercado, a indústria teve um lucro liquido, maior que os anos anteriores, então 
está evidente que a indústria pode atender a este novo pedido, e que pode obter um saldo 
positivo, efetivando o crescimento da empresa, e assim podendo alcançar o seu objetivo, que é 
ser líder no mercado. 
 
 
PASSO 05 
A última etapa do desafio traz a área de contabilidade, vindo à empresa a infringir 
alguns princípios contábeis. 
 1ª SITAÇÃO 
A forma de contabilização da empresa é por regime de competência e todas as notas de 
compra de mercadorias são contabilizadas. Acontece que uma nota fiscal de mercadorias 
 
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emitida no dia 31/12/2015 de um fornecedor, devido a ser uma época festiva e a empresa estar 
em férias coletivas, à empresa que vendeu as mercadorias não conseguiu efetuar a entrega. 
O pessoal do setor de almoxarifado recebeu, então, esta mercadoria no dia 
05/01/2016, quando foi repassada ao contador a nota fiscal. O contador perguntou quando a 
mercadoria chegou e se havia colocado data no canhoto da nota fiscal, e o funcionário João 
Cleber disse que sim, que havia recebido a mercadoria na manhã do dia 05/01/2016 e 
assinado com esta data. Resolve então o contador contabilizar esta nota fiscal emitida em 
31/12/2015 no dia 05/01/2016. 
Diante deste fato narrado, qual princípio contábil o contador está infringindo e 
por quê? 
Neste caso infringe o princípio da competência onde determina que os efeitos das 
transações ou outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, 
independentemente do recebimento ou pagamento. É o Artigo 9º da instituição: 
Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros 
eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do 
recebimento ou pagamento. 
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da 
confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 
1.282/10). 
2ª SITUAÇÃO 
Segunda questão relata: Também devido ao final de ano, resolveram os sócios fazer 
uma retirada na conta bancária da empresa, no valor de R$ 300.000,00 para que pudessem 
passar o final de ano com certo valor para comprar presentes, viajar entre outras necessidades 
que viriam a surgir nestes dias. Acontece que, chegando do retorno das férias coletivas, no dia 
05/01/2016, os sócios disseram ao gerente do financeiro que não havia dinheiro a ser 
devolvido, que como a empresa é deles, para apenas dar baixa na contabilidade na conta 
bancos. 
Diante deste fato narrado, qual princípio da contabilidade está sendo infringido 
e por quê? 
Neste caso o princípio da oportunidade onde rege a lei: 
Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e 
apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. 
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da 
 
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informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar 
a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela 
Resolução CFC nº. 1.282/10) 
Entende-se então que os sócios se aproveitaram de uma oportunidade para efetuar 
uma retirada e ao final implicaram em colocar como contabilidade bancaria sem 
especificação ou determinação correta da retirada. 
3ª SITUAÇÃO 
E a última questão: Por último, foi detectado no balanço patrimonial que o contador 
da indústria não efetuou a depreciação de imóveis e de imobilizado. 
O que deve ser feito e qual princípio contábil não está sendo respeitado? 
A depreciação corresponde ao encargo periódico que determinados bens sofrem, por 
uso, obsolescência ou desgaste natural. A taxa é fixada em função do prazo, durante o qual se 
possa esperar utilização econômica. 
Nas empresas industriais a manutenção da contabilidade de custos integrados e 
coordenado pode depreciar mensalmente, por trimestre, ou encerramento do último dia do 
ano. 
Esta infringindo a lei da prudência onde: 
Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os 
componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem 
alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o 
patrimônio líquido. 
Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução 
no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no 
sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não 
sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e 
apresentação dos componentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 
1.282/10). 
Ou seja a organização estaria omitindo valores (no caso da depreciação). 
A Contabilidade possui muitas ambiguidades, uma vez que existem diversas opções 
de uma mesma contabilização a ser feita, devido à subjetividade de entendimento de 
determinadas operações contábeis. Essa conduta maleável, à qual a companhia está sujeita, 
dificulta a fiscalização que depende também da conduta do profissional contábil para ajudar a 
 
14 
 
detectar e denunciar quaisquer indícios de irregularidades. Entre esses meios, destaca-se a 
aplicação de técnicas contábeis, que, em alguns casos, não refletem a realidade da empresa, 
ou seja, não estão em conformidade com a transparência exigida pelos procedimentos 
contábeis, o que é denominado de Contabilidade Criativa. Entretanto, o conceito de 
Contabilidade Criativa causa polêmicas, pois, de um lado, estão aqueles que a utilizam no dia 
a dia da empresae, de outro, estão aqueles que entendem ser essa contabilidade sinônimo de 
fraude. 
Com esses resultados é necessário que a empresa se alerte aos princípios que estão 
sendo infringidos, e tomem cuidados para que certos erros como estes, não voltem a 
acontecer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 É imprescindível que diante das situações expostas, os gestores da indústria de pneus 
se conscientizem de que a forma tradicional que a empresa trabalha precisa ser modificada de 
acordo com o desenvolvimento organizacional que vem sendo implantada, visando melhorias, 
e uma boa lucratividade, sem abrir mão dos quesitos que um mundo globalizado espera de um 
empreendimento, para satisfazer as necessidades dos clientes, e ter mais sucesso. É necessário 
um investimento em estratégias de marketing para a divulgação da empresa e de seus novos 
 
15 
 
produtos, e é preciso que se tenha uma reflexão e preparação para solucionar problemas 
definidos pela comunicação de ambas as partes existentes em uma negociação e que a mesma 
é primordial para um negocio de sucesso. Que investir em conhecimento tanto dos 
proprietários, quanto dos funcionários é um ato de empreender, pois uma negociação em que 
se tem conhecimento especializado no que se vende passa uma confiança e mais clareza para 
o cliente comprador e contratador do serviço, tendo assim uma satisfação de ambas às partes. 
Investir em capacitação dos funcionários desta empresa pode gerar mais lucros, pois uma mão 
de obra capacitada gera produtos mais bem feitos, e funcionários satisfeitos exercem suas 
atividades com mais prazer, fazendo com que a indústria tenha um rendimento maior. 
A inovação e essencial para uma empresa de sucesso e os gestores precisam analisar o 
mercado e correr riscos calculados. Tem sempre que ter um propósito e uma meta a alcançar, 
seguindo esses protocolos expostos e se aperfeiçoando as novas idéia a indústria de pneus 
como qualquer ou empresa poderá obter um sucesso maior e ser líder de mercado, como 
deseja. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
CARAVANTES, Geraldo R. et al. Teorias da Adminstração. 1. Ed. Porto Alegre: ICDEP, 
2014. PLT 823 
COSTA, Cristina Sociologia: Questões da atualidade. 1. Ed. São Paulo: SARAIVA, 2010. 
MARION, Jose Carlos. Teoria da Contabilidade. 2 ed. Campinas: ALINEA, 2010. PLT 146 
http://cead.aeduvirtual.com.br/201602/mod/multimediaroomtwo/view.php?id=2561 
 
 
16 
 
MARTINEZ, A.A. Borracha: São Paulo é o maior produtor nacional. 2006 
 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/principiosfundamentais.htm 
 
http://www.geografiaopinativa.com.br/2015/03/modelos-produtivos-as-diferencas-entre.html.

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