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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA. CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Ciências Sociais, Economia, Responsabilidade Social e Meio Ambiente, Teorias da Administração, Teorias da Contabilidade. UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 2 CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA. UNIDADE DE ULIANÓPOLIS – PA CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Ciências Sociais, Economia, Responsabilidade Social e Meio Ambiente, Teorias da Administração, Teorias da Contabilidade. Trabalho de avaliação semestral, apresentado à banca examinadora da universidade anhanguera – UNIDERP como requisito parcial para obtenção de notas. Sobre orientação do tutor presencial Franquilom Alves Olímpio. SUMARIO INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------------04 PASSO 01 – Modelo de produção da indústria de pneus --------------------------------------05 PASSO 02 – Relação econômica social da indústria --------------------------------------------07 PASSO 03 - Vantagens e desvantagens ao lançar o novo produto no mercado-----------08 PASSO 04 – Demonstração do resultado do exercício------------------------------------------11 3 PASSO 05 – Princípios contábeis -------------------------------------------------------------------12 Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------------15 Bibliografia ----------------------------------------------------------------------------------------------16 Introdução Neste trabalho será apresentada uma indústria de pneus que está em busca de maiores vendas, e que está disposto a lançar um novo produto, para ser líder no mercado nas vendas de pneus de motocicletas e bicicletas. A indústria de pneus é uma das maiores lojas da rede varejista e atacadista, do estado do Paraná, que tem como objetivo prezar pelo preço de venda aos seus clientes e ser líder de mercado. Uma empresa que atua no mercado a mais de 20 anos que tem como pratica a 4 compra de seus insumos, exclusivamente da região noroeste do Paraná, e tem como objetivo principal a redução de custos de produção e a otimização no atendimento de seus cliente e consumidores. Ao analisarmos esta indústria, é fácil perceber que a empresa não foca, e investe no conhecimento e na especialização de seus funcionários, ou seja, a mão de obra da empresa não é muito capacitada, e tem como método de produção, funcionários que trabalham apenas na área que lhe foi ordenada. A indústria tem como modelo de produção o fordismo, que funciona como estoques de matéria prima e seu processo de produção e divido em etapas: A primeira etapa consiste em verificar a quantidade de borracha necessária para a produção diária, a segunda etapa e a entrada dos insumos para o início da produção de pneus, a terceira etapa é onde o produto é moldado, testado, e depois direcionado aos distribuidores no Brasil. É importante ressaltar que os funcionários da indústria são alienados as suas funções, ou seja, os mesmo não têm outro conhecimento em relação à forma de produção e funcionamento da empresa, e para a gestão da empresa não é importante que isso ocorra, o que por sua vez se torna um ponto negativo na administração da empresa, pois acaba gerando funcionários descontes e inconformados muitos deles gostariam de conhecer todo o processo e até mesmo para uma possível ascensão de cargos e melhoria de seus salários. PASSO 01 Modelo de produção da indústria de pneus A grande competitividade entre as organizações fez com que se desenvolvessem mudanças estratégicas com vistas à adaptação ao novo cenário empresarial, em que uma empresa sólida no mercado é observada por seu estilo clássico de administração. Toda essa organização tem um propósito “desenvolvimento” por isso estão sempre em constantes 5 evoluções e processos de mudança, levando em consideração o avanço tecnológico e a competitividade existente entre uma empresa e outra. A Teoria Clássica de Henri Ford, fordismo é um termo que se refere ao modelo de produção em massa de um produto, ou seja, ao sistema das linhas de produção, que tem como objetivo reduzir ao máximo os custos de produção, conseqüentemente barateando os seus produtos para a venda, atingindo um maior número de consumidores. Essa teoria tem características que se adaptam melhor em certos tipos de empresa, definindo assim uma busca pelo aperfeiçoamento de seus produtos e serviços prestados. Observando a teoria é possível perceber que para a indústria existem algumas vantagens e desvantagens de se ter o modelo clássico do fordismo como base, vamos colocar alguns pontos dos quais mais se destacam. VANTAGENS • Redução de custos na linha de produção; • Aperfeiçoamento da linha de montagem do produto; • Especialização técnica de cada operário de acordo com sua função; • Produção de produtos em massa, ou seja, em grandes quantidades; • Grande investimento em máquinas e instalações nas fábricas; • Uso de máquinas operadas pelo homem no processo de produção; Podemos destacar que o fordismo ainda se preocupa com a divisão na organização das funções, sabendo que assim o trabalhador tem que seguir regras de seu superior por meio hierárquico, tendo respeito e responsabilidade para que todos os interesses possam ser executados de forma organizada e controlada. Procura sempre nova analises de tecnologia para continuar sendo referência no mercado, mas sem perder o foco, para que seu produto chegue até a etapa final com os melhores resultados possível, para se obter a satisfação do consumidor garantida. DESVANTAGENS • Pouca qualificação dos operários • Divisão das funções de trabalho; 6 • Repetitividade do trabalho; • Trabalho em cadeia; • Trabalho contínuo Como desvantagens podemos colocar em destaque que o empregado nunca exercerá um cargo diferente dentro da empresa, ficará sempre na mesma função a qual foi contratado, mas a empresa não ver problemas neste sistema de trabalho, limitando assim os trabalhadores a uma única área dentro da empresa. Todo esse processo está relacionado com o desenvolvimento do produto, alternando as mudanças exigidas pelo mercado ao longo do seu desenvolvimento, procurando extrair melhores vantagens econômicas oferecidas pelo mesmo. Quando a empresa consegue conciliar o interesse da mesma, com os interesses dos funcionários há um maior rendimento e produtividade, proporcionando eficiência ao longo do tempo gasto. O modo clássico (fordismo) está priorizando a autoridade e responsabilidade, em que ambos têm que esta em equilíbrio na estrutura organizacional interna, para se ter retorno garantido de consumidores cada dia mais satisfeitos, preservando o desempenho da empresa e aumentando a produtividade da mesma. PASSO 02 Relação econômica social da indústria A relação econômica social que a indústria deve possuir para com seus fornecedores é fundamental na obtenção de um produto de qualidade, pois incentivam cada vez mais os produtores desta região a produzirem e a cuidarem das seringueiras. Assim fazendo crescer significativamente a produção, gerando renda e emprego para os moradores. É importante ressaltar que estes moradores são beneficiados com esta parceria, isso o incentiva a cada vez7 mais produzirem, com competência naquilo que executam buscando assim qualidade na matéria-prima. Esta parceria é rentável tanto para o fornecedor da matéria-prima quanto para o comprador. Isso significa que a empresa que compra o látex extraído das seringueiras pelos produtores consegue obter um produto de qualidade e os fornecedores lucram por produzirem um produto bom e qualitativo. Embora a lista de vantagens de uma estratégia de fornecedor único seja mais longa, é importante não subestimar a importância de diminuir a dependência. Os negócios dependem de um fluxo ininterrupto de produtos ou serviços ao longo da cadeia de suprimentos e, quando esse fluxo é interrompido devido a limitações de capacidade, logo ocorrem complicações financeiras, problemas de qualidade ou desastres naturais em uma empresa. Entre cliente e fornecedor procura-se desenvolver um clima de confiança mútua onde ambos saem ganhando, gerando desta forma uma parceria entre eles. Nesta parceria, o fornecedor ajuda no desenvolvimento do projeto do produto, na análise e melhorias do processo produtivo de seu cliente, garante a qualidade, recebe um contrato de fornecimento por um período normalmente igual ao da vida do produto para o qual foi escolhido fornecedor. O relacionamento cliente-fornecedor se desenvolve a partir de uma atuação do cliente (comprador) sobre seus fornecedores, procurando atingir o grau de entendimento e confiança mútua até então inexistente. Desta forma, o cliente procurará atuar nos aspectos que possam lhe trazer vantagens competitivas através da avaliação dos fornecedores e se for o caso, de seu desenvolvimento, para finalmente chegar à fase de negociação de uma parceria. Concluindo que fazer parceria em negócios, é necessariamente dizer que é lucrativo quando ambas estão de acordo com os critérios estabelecidos no momento da compra e venda. PASSO 03 Vantagens e desvantagens ao lançar o novo produto no mercado • VANTAGENS ✓ Economias de escala na produção e distribuição ✓ Custos de marketing reduzidos 8 ✓ Potência e alcance ✓ Consistência na imagem de marca ✓ Possibilidade de alavancar boas idéias de forma rápida e eficiente ✓ Uniformização das práticas de marketing ✓ Ajuda a estabelecer relações fora da “arena política” ✓ Apoia e incentiva as indústrias subsidiárias a estarem preparadas para atenderem às necessidades do “jogador global” ✓ Benefícios do marketing digital em relação ao marketing tradicional A partir dos estudos realizados, conclui-se que as vantagens das empresas estão intrinsecamente ligadas a inovação e o domínio das aplicações tecnológicas. Essa vantagem por sua vez tem feito senti a sua influência no processo de desenvolvimento de novos produtos e estão presentes ao longo de toda a cadeia de valor. As empresas estão cada vez mais reconhecendo a necessidade e as vantagens do desenvolvimento regular de novos produtos. Seus produtos mais maduros e em declínio devem ser substituídos por produtos mais novos. Entretanto, os novos produtos podem fracassa. O risco da inovação pode ser tanto elevado quanto recompensador. A chave para uma inovação bem-sucedida reside no desenvolvimento de pesquisa e procedimentos de decisão bem elaborados em cada estágio do processo de desenvolvimento do novo produto. O processo de desenvolvimento de um novo produto consiste em geração e seleção de idéias, desenvolvimento e teste de conceito, desenvolvimento do produto, comercialização, entre outros. O propósito de cada estágio e decidir se a idéia deve ser desenvolvimento ou abandonada posteriormente. A empresa deseja minimiza a chance de idéias fracas seguirem em frente e as idéias boas rejeitadas. A grande vantagem do desenvolvimento desse trabalho é a contribuição para a discussão da teoria de desenvolvimento de novos produtos sobre tudo quando há inovação que empoe mudanças na tragédia tecnológica da empresa. • DESVANTAGENS ✓ Diferenças nos desejos e necessidades do consumidor e nos padrões de consumo. ✓ Diferenças na resposta do consumidor às variáveis do marketing. ✓ Diferenças nas marcas e no desenvolvimento de produto e ambiente competitivo. 9 ✓ Diferenças no contexto jurídico que podem entrar em conflito com a legislação do mercado interno. ✓ Diferenças nos procedimentos administrativos complicações na distribuição de produtos. ✓ Diferenças entre procedimentos administrativos e distribuição de produtos. Os riscos envolvidos no lançamento do novo produto Um produto é considerado uma inovação quando este é um novo bem ou quando este bem passa por uma melhoria incremental. Para um produto ser considerado uma inovação ele precisa primeiro ser submetido ao mercado e se mostrar uma solução tecnicamente viável e com potencial de vendas. A inovação é uma solução técnica que contribuem para a empresa se adapte ao mercado, para que ela obtenha um aumento no faturamento, no lucro que se torne mais competitiva. A indústria de pneus ao optar pela inovação está correndo riscos em todas as suas etapas, ou seja, na criação dos projetos, no desenvolvimento do produto e na etapa de lançamento de produtos no mercado. Isso ocorre por que, além da falta de informação sobre a aceitação do produto no mercado existe ainda o risco de ocorrência de problemas técnicos de engenharia e mesmo no funcionamento do produto, incerteza sobre o prazo de colocação do produto no mercado, sobre a garantia de qualidade do produto, as mudanças nas necessidades dos clientes e a incerteza em relação ao retorno comercial e financeiro. Lança um novo produto envolve inúmeros riscos motivados ainda pela grande oferta de produtos no mercado e ou encurtamento do clico de vida dos produtos. O produto deve apresenta, basicamente, o desempenho técnico e financeiro positivo. Isto significa que os consumidores aceitaram o produto e sua venda e capaz de gerar receita suficiente para que a empresa consiga cobri seus custos e obter lucro. Os riscos envolvidos no lançamento de um novo produtor podem variar conforme o setor de atuação e o porte da empresa. O insucesso do lançamento de um novo produto está, normalmente, relacionado às decisões de marketing tais como: as análises de mercado inadequadas, falhas em prevê antecipadamente as ações da concorrência e pouco esforço para uma distribuição efetiva. Atualmente, as empresas lançam um produto com o objetivo de permanecer por mais tempo no mercado. Embora muitas empresas, fracassam ao lançar um produto, seria um mito 10 dizer que a maioria dos novos produtos fracassam, ou que seu sucesso vai de acordo com sua atratividade. A modernização trás consigo as premissas, a eficiência, a qualidade e a produtividade que de certa forma impõe uma carga a sociedade, como um todo. Superar as expectativas dos consumidores, por meio de produtos e serviços inovadores, assegura vantagens competitivas e permite às empresas a ocupação de possíveis de liderança, em mercados altamente competitivos. Muitos estudos desde a década de 60 ate os dias de hoje alertam para o fato de que nem tudo esta bem no desenvolvimento de novos produtos, o estudo de Moreira (2005) revelou que metade dos recursos de desenvolvimento foi alocada em projetos de novos produtos que falharam no mercado. Novos produtos são fundamentais para o sucesso de longo prazo de uma empresa, mais o processo não e fácil a capacidade de inovação e fator de diferenciação junto aos consumidores. A importância do marketing no lançamento de novos produtos é grande. Primeiramente por saber o que os consumidores estão desejando para que os produtos já nasçam com grande chance de sucesso.As empresas que planejam lançar um produto devem decidir o momento de ingressar no mercado. O processo de decisão de compra do consumidor e compromisso de cinco etapas: identificação de necessidade, busca de informação, avaliação de alternativas, compras e comportamento pós compra. Com o lançamento de novos produtos busca-se a diferenciação, estratégia mercadológica, que pode atingida através de atributos do produto, tais como aparência, origem , higiene, qualidade, sabor, teor de ingredientes, desempenho, durabilidade, estilo, métodos de produção orgânico, também é através de serviços oferecidos. Outra fonte de definição seria através do atendimento. PASSO 04 Demonstração do resultado do exercício da indústria de pneus. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO 2016 2015 2014 (=) RECEITA DE VENDAS 63.603.750,00 11.928,17 9.827,17 (-) IMPOSTO SOBRE VENDAS 13.515.796,88 2.534,74 2.088,27 (=) RECEITA LIQUIDA 50.087.953,13 9.393,44 7.738,90 11 (-) CUSTO DE MERCADORIAS VENDIDAS 18.933.246,28 3.350,48 4.629,18 (=) RESULTADO BRUTO 31.154.706,85 6.042,95 3.109,72 (-) DESPESAS OPERACIONAIS 6.813.534,39 3.717,70 2.258,97 DESPESA COM VENDAS 3.676.255,41 889, 884 702, 601 DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS 3.137.278,98 2.827,82 1.556,37 (=) RESULTADOS ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL 24.341.172,46 2.325,25 850, 743 (+) RECEITAS FINANCEIRAS 00.000.000,000 476, 281 115, 296 (-) DESPESAS FINANCEIRAS 00.000.000,000 522, 015 453, 299 (=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUCOES 24.341.172,46 2.279,52 512,74 (-) ADICIONAL DE ULTRAPASSAGEM 2.434.117,25 00.000,00 (=) RESULTADO ANTES IR/CSSL 21.907.055,22 2.279,52 512,74 (-) PROVISAO PARA IR E CSLL 5.622.810,84 455, 904 102, 548 IMPOSTO DE RENDA 3.651.175,87 CONTRIBUICAO SOCIAL SOBRE LUCRO LIQUIDO 1.971.634,97 (=) RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO 16.284.244,38 1.823,61 410.192 Analisando o DRE exposto, é possível perceber que com o lançamento do novo produto no mercado, a indústria teve um lucro liquido, maior que os anos anteriores, então está evidente que a indústria pode atender a este novo pedido, e que pode obter um saldo positivo, efetivando o crescimento da empresa, e assim podendo alcançar o seu objetivo, que é ser líder no mercado. PASSO 05 A última etapa do desafio traz a área de contabilidade, vindo à empresa a infringir alguns princípios contábeis. 1ª SITAÇÃO A forma de contabilização da empresa é por regime de competência e todas as notas de compra de mercadorias são contabilizadas. Acontece que uma nota fiscal de mercadorias 12 emitida no dia 31/12/2015 de um fornecedor, devido a ser uma época festiva e a empresa estar em férias coletivas, à empresa que vendeu as mercadorias não conseguiu efetuar a entrega. O pessoal do setor de almoxarifado recebeu, então, esta mercadoria no dia 05/01/2016, quando foi repassada ao contador a nota fiscal. O contador perguntou quando a mercadoria chegou e se havia colocado data no canhoto da nota fiscal, e o funcionário João Cleber disse que sim, que havia recebido a mercadoria na manhã do dia 05/01/2016 e assinado com esta data. Resolve então o contador contabilizar esta nota fiscal emitida em 31/12/2015 no dia 05/01/2016. Diante deste fato narrado, qual princípio contábil o contador está infringindo e por quê? Neste caso infringe o princípio da competência onde determina que os efeitos das transações ou outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. É o Artigo 9º da instituição: Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10). 2ª SITUAÇÃO Segunda questão relata: Também devido ao final de ano, resolveram os sócios fazer uma retirada na conta bancária da empresa, no valor de R$ 300.000,00 para que pudessem passar o final de ano com certo valor para comprar presentes, viajar entre outras necessidades que viriam a surgir nestes dias. Acontece que, chegando do retorno das férias coletivas, no dia 05/01/2016, os sócios disseram ao gerente do financeiro que não havia dinheiro a ser devolvido, que como a empresa é deles, para apenas dar baixa na contabilidade na conta bancos. Diante deste fato narrado, qual princípio da contabilidade está sendo infringido e por quê? Neste caso o princípio da oportunidade onde rege a lei: Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da 13 informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) Entende-se então que os sócios se aproveitaram de uma oportunidade para efetuar uma retirada e ao final implicaram em colocar como contabilidade bancaria sem especificação ou determinação correta da retirada. 3ª SITUAÇÃO E a última questão: Por último, foi detectado no balanço patrimonial que o contador da indústria não efetuou a depreciação de imóveis e de imobilizado. O que deve ser feito e qual princípio contábil não está sendo respeitado? A depreciação corresponde ao encargo periódico que determinados bens sofrem, por uso, obsolescência ou desgaste natural. A taxa é fixada em função do prazo, durante o qual se possa esperar utilização econômica. Nas empresas industriais a manutenção da contabilidade de custos integrados e coordenado pode depreciar mensalmente, por trimestre, ou encerramento do último dia do ano. Esta infringindo a lei da prudência onde: Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10). Ou seja a organização estaria omitindo valores (no caso da depreciação). A Contabilidade possui muitas ambiguidades, uma vez que existem diversas opções de uma mesma contabilização a ser feita, devido à subjetividade de entendimento de determinadas operações contábeis. Essa conduta maleável, à qual a companhia está sujeita, dificulta a fiscalização que depende também da conduta do profissional contábil para ajudar a 14 detectar e denunciar quaisquer indícios de irregularidades. Entre esses meios, destaca-se a aplicação de técnicas contábeis, que, em alguns casos, não refletem a realidade da empresa, ou seja, não estão em conformidade com a transparência exigida pelos procedimentos contábeis, o que é denominado de Contabilidade Criativa. Entretanto, o conceito de Contabilidade Criativa causa polêmicas, pois, de um lado, estão aqueles que a utilizam no dia a dia da empresae, de outro, estão aqueles que entendem ser essa contabilidade sinônimo de fraude. Com esses resultados é necessário que a empresa se alerte aos princípios que estão sendo infringidos, e tomem cuidados para que certos erros como estes, não voltem a acontecer. CONCLUSÃO É imprescindível que diante das situações expostas, os gestores da indústria de pneus se conscientizem de que a forma tradicional que a empresa trabalha precisa ser modificada de acordo com o desenvolvimento organizacional que vem sendo implantada, visando melhorias, e uma boa lucratividade, sem abrir mão dos quesitos que um mundo globalizado espera de um empreendimento, para satisfazer as necessidades dos clientes, e ter mais sucesso. É necessário um investimento em estratégias de marketing para a divulgação da empresa e de seus novos 15 produtos, e é preciso que se tenha uma reflexão e preparação para solucionar problemas definidos pela comunicação de ambas as partes existentes em uma negociação e que a mesma é primordial para um negocio de sucesso. Que investir em conhecimento tanto dos proprietários, quanto dos funcionários é um ato de empreender, pois uma negociação em que se tem conhecimento especializado no que se vende passa uma confiança e mais clareza para o cliente comprador e contratador do serviço, tendo assim uma satisfação de ambas às partes. Investir em capacitação dos funcionários desta empresa pode gerar mais lucros, pois uma mão de obra capacitada gera produtos mais bem feitos, e funcionários satisfeitos exercem suas atividades com mais prazer, fazendo com que a indústria tenha um rendimento maior. A inovação e essencial para uma empresa de sucesso e os gestores precisam analisar o mercado e correr riscos calculados. Tem sempre que ter um propósito e uma meta a alcançar, seguindo esses protocolos expostos e se aperfeiçoando as novas idéia a indústria de pneus como qualquer ou empresa poderá obter um sucesso maior e ser líder de mercado, como deseja. BIBLIOGRAFIA CARAVANTES, Geraldo R. et al. Teorias da Adminstração. 1. Ed. Porto Alegre: ICDEP, 2014. PLT 823 COSTA, Cristina Sociologia: Questões da atualidade. 1. Ed. São Paulo: SARAIVA, 2010. MARION, Jose Carlos. Teoria da Contabilidade. 2 ed. Campinas: ALINEA, 2010. PLT 146 http://cead.aeduvirtual.com.br/201602/mod/multimediaroomtwo/view.php?id=2561 16 MARTINEZ, A.A. Borracha: São Paulo é o maior produtor nacional. 2006 http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/principiosfundamentais.htm http://www.geografiaopinativa.com.br/2015/03/modelos-produtivos-as-diferencas-entre.html.
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