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principal a associação o mico-leão-dourado como trabalhamos denuncie sala de imprensa | VEJA TAMBÉM | f ragmentação mata a t lânt ica t rans locação Pr inc ipa l « corredores florestais Um dos problemas que mais ameaçam a sobrevivência do mico- leão-dourado é a falta de florestas, ou seja, de hábitat apropriado, com as seguintes características: localizadas em baixas alti tudes; de tamanho suficiente para abrigar populações de micos-leões- dourados; que não sejam isoladas; que permitam que os micos se desloquem de uma área para outra. Além das Reservas Biológicas de Poço das Antas e União, os micos-leões-dourados também vivem em florestas no interior de propriedades particulares, onde foram reintroduzidos com sucesso e são estudados e monitorados sistematicamente. Porém, a maioria dessas florestas está isolada, não permitindo a troca natural de indivíduos entre os grupos famil iares. O isolamento desses animais pode comprometer a sobrevivência da espécie devido principalmente ao cruzamento entre parentes próximos e à consangüinidade, o que pode levar a um empobrecimento da diversidade genética e, conseqüentemente, à extinção do mico-leão-dourado. Conectar pessoas e florestas é o grande desafio Para unir novamente os fragmentos de florestas isolados, temos trabalhado com os proprietários rurais na implantação de corredores f lorestais, os quais são entendidos como faixas de florestas entre os remanescentes de Mata Atlântica. O comprimento desses corredores é determinado pela distância entre os fragmentos a serem conectados, e a largura ideal é a máxima possível; a AMLD procura sempre adotar a proporção de 10% do comprimento total do corredor, garantindo um mínimo de 30 metros de largura. Uma vez implantado o corredor florestal, os micos-leões-dourados e outros animais podem uti lizar essas áreas para se deslocar, favorecendo a reprodução, a variabilidade genética e a dispersão dos indivíduos desta espécie e de toda a biota. As primeiras áreas de corredores foram implantadas na ReBio de Poço das Antas (1996); posteriormente, o Programa de Conservação em Áreas Privadas da AMLD passou a atuar também em propriedades particulares onde ocorrem micos-leões- dourados reintroduzidos. O aumento da demanda de restabelecimento da conectividade da paisagem fez com que a AMLD criasse um projeto cujo objetivo principal é o de interligar fragmentos florestais localizados entre a ReBio de Poço das Antas e a Fazenda do Rio Vermelho – cabe ressaltar que esta fazenda apresenta o maior fragmento de Mata Atlântica contido em área particular da região –, cujo trajeto alcança cerca de 35 quilômetros. Clique aqui para ver a tabela de áreas plantadas Cr iação Grevy•Cont i Comunicação+Design - Adaptação e Desenvolv imento Maur ic io Fernandes Página 1 de 1Associação Mico-Leão-Dourado 27/07/2011http://micoleao.org.br/template.php?pagina=/ptg/como_trabalhamos/manejando/corre...
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