Buscar

produção textual 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

0 
 
 
 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
GENAIR FERNANDES SOUZA 
JÉSSICA DOMICIANO PEDRO 
LUCIENE DE LIMA NOBRE 
MOISÉS PEREIRA DE SOUZA NETO 
RENATO JÚNIOR MORAIS DA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manhuaçu 
2017 
 1 
GENAIR FERNANDES SOUZA 
JÉSSICA DOMICIANO PEDRO 
LUCIENE DE LIMA NOBRE 
MOISÉS PEREIRA DE SOUZA NETO 
RENATO JÚNIOR MORAIS DA COSTA 
 
 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO 
 
 
Trabalho de: dança enquanto conteúdo da 
educação física escolar; alunos com síndrome 
de Down nas aulas de educação física; 
trabalhos com alunos com deficiência nas aulas 
de educação física, apresentado à 
Universidade Norte do Paraná UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção de média 
semestral nas disciplinas Metodologia do 
Ensino da Atividade Rítmica e Dança; 
Educação Física Escolar e Saúde; Metodologia 
do Ensino da Ginástica Escolar; Educação 
Física Adaptada e Primeiros Socorros. 
 
Professor (@):Túlio Moura; Patrícia Proscêncio; 
Eloise Werle de Almeida; Alessandra Begiatto; 
Luana Conti. 
 
 
Manhuaçu 
2017 
 2 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO……………….……………………………………………………………03 
OBJETIVO……………………………………………………………………………...…04 
PRODUÇÃO DE TEXTO……………………………………………………………...…04 
TEXTO 01…………………………………………………………………..………......…04 
TEXTO 02………………………………………………………………………...….…....09 
ENTREVISTA……………………………………………………………………………..13 
CONSIDERAÇÕES DO GRUPO……………………………………………………….15 
CONCLUSÃO………………………………………………………………………….....16 
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………………..17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
Ao contrário do que poderíamos esperar para um país dito 
“dançante”, a dança é um dos conhecimentos da Educação Física pouco trabalhado 
nas escolas. Na verdade, referimo-nos a pouco trabalhado, pois entendemos que 
um conhecimento escolar deva ter sentido, significado, contextualização, além de 
objetivos específicos associados ao componente curricular a que se destina. E, 
geralmente, o trabalho de dança que encontramos nas escolas se remete a simples 
composições coregráficas com fins em si mesmo. 
Neste texto buscamos uma nova relação em nossos estudos ao 
utilizar um conceito já sugerido por Daolio (1994) de cultura como categoria principal 
para a Educação Física. Na realidade esta relação não é apenas nova para nós e 
sim para a área como um todo, afinal as Ciências Humanas têm tido um 
reconhecimento mais significativo na Educação Física, entre avanços e críticas, há 
pouco mais de uma década. Nesse caso, a dança, sendo o conhecimento sobre o 
qual nos debruçamos nesse momento, também será vislumbrada à luz de uma 
abordagem cultural. 
Para iniciar tal reflexão consideramos necessário reportar-nos à fase 
mais antiga da inclusão da Educação Física em nossas escolas, a fim de verificar 
como o seu reconhecimento tem se dado ao longo dos anos e como esse 
componente curricular tem sido tratado até os dias de hoje com possibilidades de 
entendimento cultural. 
Trataremos também do conteúdo quanto à síndrome de Down na 
dança. Segundo Winnick (2004), a síndrome de Down é uma condição genética 
associada a retardo mental. A síndrome de Down ocorre devido a uma anormalidade 
cromossômica, que pode ser de três tipos diferentes. A causa mais comum é a 
trissomia 21, ou trissomia simples, que se caracteriza pela presença de um 
cromossomo extra no par 21, disfunção essa que ocorre no momento da divisão 
celular, representando 95% dos casos. Outra causa é o mosaicismo, que representa 
2% dos casos e ocorre quando um par de cromossomos não se divide durante a 
divisão celular por meiose e uma célula haploide fica com 24 cromossomos e a outra 
com 22. Já a translocação é a causa mais rara. Essa anormalidade cromossômica 
ocorre quando dois cromossomos crescem juntos, aparentando ser apenas um, mas 
 4 
com o material genético de dois (WINNICK, 2004). 
Ainda não se sabe a causa exata que gera uma criança síndrome de 
Down, mas já se sabe que alguns fatores podem interferir, como a idade avançada 
da mãe, ou seja, após os 35 anos o risco de gerar um feto com essa anormalidade 
se torna maior; exposição ao raio x; o uso de certas drogas; problemas hormonais 
ou imunológicos; espermaticidas e infecções virais específicas; mas não há 
evidências definitivas que qualquer dessas situações tenham sido responsáveis pelo 
nascimento de um portador de síndrome de Down. 
Dentre as características dos portadores de síndrome de Down, as 
mais comuns são a baixa estatura, o rosto com um contorno achatado, as pálpebras 
estreitas e levemente oblíquas, cabelo esparso e fino, boca pequena e pescoço com 
aparência larga e grossa (IBIDEM). 
 
2 OBJETIVO 
 Compreender a dança enquanto um relevante conteúdo da 
educação física escolar; 
 Compreender a importância do domínio de conhecimentos 
específicos sobre a prática pedagógica com alunos com deficiência nas aulas 
de educação física; 
 Refletir sobre a realidade do professor de educação física no 
trabalho com alunos com deficiência. 
3 PRODUÇÃO DE TEXTO 
TEXTO 1 
A Dança enquanto conteúdo da educação física escolar. 
A inclusão da Educação Física na escola brasileira ocorreu ainda no 
século passado, no entanto é certo que a preocupação com os exercícios físicos já 
era uma constante no século XVIII, principalmente na Europa. 
Soares (1998) afirma que a ginástica era considerada como parte 
significativa dos novos códigos de civilidade e uma “educação do físico”, como cita a 
autora, era reconhecida com extrema importância ao longo de todo o século XIX 
europeu. O corpo reto de porte rígido era essencial e os exercícios físicos eram 
 5 
instrumentos capazes de moldar e adestrar os corpos a fim de instaurar a ordem 
coletiva. Esta ginástica, proveniente da Europa, chega ao Brasil e passa a ser 
disciplina obrigatória no ensino primário enquanto a dança é inserida para as 
mulheres no ensino secundário com o objetivo de promover exercícios físicos que 
eram sinônimos de boa saúde, além de possibilitar e preparar estas mulheres para a 
maternidade. A característica destas aulas de dança dá-se por exercícios 
calistênicos, com reprodução de gestos de forma harmônica e padronizada, ritmadas 
por uma música de fundo. Segundo Darido (1999) isto ocorre por volta de 1854, três 
anos após a reforma de Couto Ferraz. 
A trajetória da Educação Física no interior das escolas é longa e 
repleta de (re) configurações. Os conteúdos e os objetivos desta área de 
conhecimento vão se moldando com influências e interferências de diferentes 
instituições, sejam estas em alguns momentos médicas, militares ou esportivistas, 
todas já bastante criticadas e superadas. No entanto, reconhecemos que estas 
tiveram seu valor, principalmente se considerarmos que estas instituições foram a 
gênese da sistematização da Educação Físicana escola. O que não se pode negar 
é que em todos os momentos a Educação Física brasileira tendeu-se a uma forte 
influência das Ciências Naturais e o conceito de homem sempre foi defendida sobre 
uma ótica exclusivamente biológica. 
Durante algum tempo estamos atendo-nos ao estudo da dança 
acreditando que esse seja mais um dos elementos a ser trabalhado pela Educação 
Física no contexto escolar. Atualmente temos nos preocupado com este 
conhecimento focando principalmente os processos metodológicos utilizados pelos 
professores que trabalham com o mesmo. 
Os significados da dança para os alunos são os mais variados, 
diferenciando-se muito de acordo com a prática metodológica utilizada pelo 
professor. O que percebemos, em estudo recente, é que a dança, na escola, 
assume as características mais tradicionais da Educação Física, fazendo-se valer 
como uma mera oportunidade de reprodução de movimentos rítmicos. 
Em geral, o professor escolhe uma música, elabora uma sequência 
coregráfica de acordo com uma data festiva vigente e os alunos, todos iguais, 
copiam a movimentação (EHRENBERG, 2003). Aquela dança, inserida na escola 
 6 
brasileira com caráter e objetivos biotologistas iniciada em 1854, citada 
anteriormente, parece perpetuar-se. 
 Frequentemente, ao serem questionados sobre o valor cultural que 
a dança possibilita aos alunos, os professores o reconhecem e o consideram como 
positivos. Muitos professores dizem que buscam passar estes significados aos seus 
alunos valorizando a cultura nacional, apresentando danças típicas brasileiras, 
aquelas que eles não conhecem, mas que fazem parte da nossa história 
(EHRENBERG, 2003). Implicitamente, percebemos neste discurso que, ainda nos 
dias de hoje, falar de cultura pode significar falar “do outro”, do que não nos é 
comum. 
Sugerimos que a dança, inserida nas aulas de Educação Física não 
ultrapasse o âmbito da vivência, proporcionando aos alunos que experimentem e 
apropriem-se desta possibilidade de manifestação corporal. O interesse pedagógico 
não deve estar centrado predominantemente no domínio técnico do Sugerimos que 
a dança, inserida nas aulas de Educação Física não ultrapasse o âmbito da vivência, 
proporcionando aos alunos que experimentem e apropriem-se desta possibilidade 
de manifestação corporal. O interesse pedagógico não deve estar centrado 
predominantemente no domínio técnico do conhecimento trabalhado, mas sim na 
possibilidade de incorporação das muitas técnicas de execução que possibilitem a 
sua transferência para várias outras situações ou contextos (PÉREZ GALLARDO, 
2002). 
A educação e a fábrica de corpos 
O indivíduo age no mundo através de seu corpo, mais 
especificamente através do movimento. É o movimento corporal que possibilita às 
pessoas se comunicarem, trabalharem, aprenderem, sentirem o mundo e serem 
sentidos. No entanto, há um preconceito contra o movimento. Solange Arruda, na 
introdução de seu livro Arte do movimento, afirma que “é mais chic, educado, 
correto, civilizado e intelectual permanecer rígido. Os adultos, em sua maioria, não 
se movimentam e reprimem a soltura das crianças.” Isso começa em casa e se 
prolonga na escola. 
A noção de disciplina na escola sempre foi entendida como “não-
movimento”. As crianças educadas e comportadas eram aquelas que simplesmente 
 7 
não se moviam. O modelo escolar militar da primeira metade do século XX era 
aplicado desde o momento em que a criança chegava na escola. As filas por ordem 
de tamanho para se dirigirem às salas de aula, o levantar-se cada vez que o diretor 
ou supervisor de ensino entrava na sala etc. Atualmente, são raros os 
estabelecimentos escolares que mantêm este tipo de atitude, encontrado ainda 
apenas em escolas de cunho religioso e em algumas escolas públicas de cidades 
pequenas do interior do estado. 
O movimento corporal sempre funcionou como uma moeda de troca. 
Se observarmos brevemente as atitudes disciplinares que continuam sendo 
utilizadas hoje em dia nas escolas, percebemos que não nos diferenciamos muito 
das famosas “palmatórias” da época de nossos avós. Professores e diretores 
lançam mão da imobilidade física como punição e da liberdade de se movimentar 
como prêmio. 
A dança no espaço escolar busca o desenvolvimento não apenas 
das capacidades motoras das crianças e adolescentes, como de suas capacidades 
imaginativas e criativas. As atividades de dança se diferenciam daquelas 
normalmente propostas pela educação física, pois não caracterizam o corpo da 
criança como um apanhado de alavancas e articulações do tecnicismo esportivo, 
nem apresentam um caráter competitivo, comumente presente nos jogos 
desportivos. Ao contrário, o corpo expressa suas emoções e estas podem ser 
compartilhadas com outras crianças que participam de uma coreografia de grupo. 
Em instituições onde a dança começou a ser trabalhada, professores 
e diretores sentiram a diferença de comportamento de seus alunos. A começar pelo 
número de faltas, que diminuiu razoavelmente. A participação dos alunos em outras 
atividades promovidas pela escola (festas, semanas culturais e científicas, gincanas 
etc.) começou a ser mais efetiva. De maneira geral, os professores são unânimes ao 
afirmar que o interesse do aluno pelo ensino melhorou, como se, através das 
atividades de dança na escola, o aluno tivesse reencontrado o prazer de estar nesta 
instituição. 
A primeira delas é a receptividade dos próprios professores da 
escola. Alguns tendem a “menosprezar” o trabalho, considerando a dança um “luxo” 
de menor importância no conjunto das disciplinas oferecidas pelo currículo. Estes 
 8 
professores acabam assumindo posturas que dificultam o trabalho dos estagiários, 
como, por exemplo, intitularem o trabalho “aula de recreação”. Ao ouvirem esta 
nomenclatura, os alunos saem correndo dispersos para o pátio e ninguém consegue 
mais reagrupá-los para a aula. Alguns professores que aprovam a iniciativa, por 
outro lado, reclamam que as crianças ficam mais agitadas nos dias em que há 
atividades de dança. Em algumas escolas, os estagiários são obrigados a 
chamarem o trabalho de “expressão corporal”, pois se o nome “dança” aparece, 
muitos meninos se recusam a participar da atividade por não serem “mulherzinhas” 
 
No trabalho com adolescentes, a realidade é outra. Quando 
interrogados sobre o que é a dança ou sobre qual dança gostariam de aprender na 
escola, a maior parte dos jovens (sobretudo os rapazes) opta pelas danças de rua 
(rap, funk, break). Apesar destas danças possuírem uma movimentação considerada 
agressiva pelos adultos, elas fazem parte do universo destes jovens. A violência é 
um dos temas mais explorados. Eles simulam lutas, fazem gestos obscenos, criam 
na execução da coreografia grupos que se enfrentam etc. No entanto, é interessante 
notar que tudo isso é a “ritualização” da violência, não a violência em si. Há 
exemplos de grupos de jovens que saíram da marginalidade através das danças de 
rua. Como eles mesmo afirmam: “através da dança a gente ‘canaliza’ nossa 
agressividade e, assim, não precisamos mais ser violentos com ninguém”. 
Alguns poucos professores participantes esperavam receber 
fórmulas pré-fabricadas ou receitas prontas de como trabalhar a dança no espaço 
escolar. Tinham a expectativa de aprender alguns “passinhos”(como disseram) ou 
mesmo algumas coreografias para poderem, mais tarde, transmitir a seus alunos, 
seja na festa junina, que se aproximava, seja nas comemorações folclóricas do mês 
de agosto. Normalmente, professores com este tipo de expectativa costumam ficar 
apavorados cada vez que chega uma data comemorativa e que se veem “obrigados” 
a preparar algum evento escolar com crianças. 
É inerente ao ser humano sua capacidade de imitação. A criança 
aprende através da reprodução dos gestos dos adultos. Marcel Mauss, sociólogo e 
antropólogo francês e um dos primeiros a classificar as técnicas do corpo, concluiu 
que todas as ações humanas, desde a mais simples posição deitada (simples 
 9 
entendido como mínimo esforço físico solicitado) até as ações mais elaboradas, 
como nadar (que requer um treinamento específico), são técnicas adquiridas por 
meio da imitação. O adulto faz e a criança copia. Temos que ressaltar que não 
apenas a movimentação serve de modelo. A própria postura também é objeto de 
imitação. 
Fica claro que a questão da educação corporal não é de 
responsabilidade exclusiva das aulas de educação física, nem de dança ou de 
expressão corporal. O corpo está em constante desenvolvimento e aprendizado. 
Possibilitar ou impedir o movimento da criança e do adolescente na 
escola; oferecer ou não oportunidades de exploração e criação com o corpo; 
despertar ou reprimir o interesse pela dança no espaço escolar, servir ou não de 
modelo de uma forma ou de outra, estamos educandos corpos. Nós somos nosso 
corpo. Toda educação é educação do corpo. A ausência de uma atividade corporal 
também é uma forma de educação: a educação para o não-movimento – educação 
para a repressão. Em ambas as situações, a educação do corpo está acontecendo. 
O que diferencia uma atitude da outra é o tipo de indivíduo que formaremos. Cabe 
agora a cada um de nós fazer a reflexão. 
 TEXTO 2 
Alunos com Síndrome de Down nas aulas de Educação Física 
Para alcançar o desenvolvimento da consciência corporal em 
crianças portadoras de deficiência mental é necessário que elas passem por três 
etapas: movimentos simples, movimentos combinados e consciência corporal, sendo 
que os movimentos têm que ser executados gradativa e progressivamente, 
começando pelos movimentos básicos e simples, passando por movimentos 
combinados, até os movimentos mais complicados, estimulando a consciência 
corporal (FRUG, 2001). 
Segundo Blascovi-Assis (1991), o esquema corporal sempre é 
analisado de forma especial nos trabalhos de desenvolvimento psicomotor realizado 
com portadores de síndrome de Down, já que a estruturação adequada do mesmo 
conduz a um desenvolvimento satisfatório para as demais habilidades referentes à 
área da psicomotricidade. 
As crianças com Síndrome de Down têm maior dificuldade em 
 
10 
nomear o corpo, suas articulações e suas partes, mas conseguem perceber o corpo, 
mesmo com as diversidades. O importante é que cada criança tenha a possibilidade 
de troca com outros seres, pois é por intermédio da experiência e dessas trocas que 
se dá à consciência corporal. O trabalho com a consciência corporal, através da 
educação motora estimula muitas crianças com síndrome de Down, pois contribui 
para uma melhor qualidade de vida e movimentação (FRUG, 2001). 
A educação motora é o ponto principal de um desenvolvimento físico 
satisfatório, permitindo que a pessoa possa se expressar através de sentimentos e 
pensamentos, como um corpo completo. Todas as crianças, incluindo as com 
necessidades especiais também têm direito a educação motora, por isso elas devem 
ser estimuladas de forma adequada, partindo-se de um princípio básico – a 
consciência corporal. 
Todo ser humano tem a necessidade de expressar-se corporalmente 
e a dança é uma forma para que o homem expresse suas emoções e sentimentos. 
Desde a antiguidade ela está presente, tanto nos rituais sagrados, como no 
divertimento, se tornando, uma forma de comunicação não-verbal, com expressões 
por meio de gestos e movimentos corporais. 
Para Garaudy (1980, p. 9) “a dança é uma das raras atividades 
humanas em que o homem se encontra engajado: corpo, espírito e coração. A 
dança é um esporte, só que completo”. 
Segundo Fonseca (1995), a dança pode vir a contribuir para o 
desenvolvimento da percepção corporal dos portadores de síndrome de Down, o 
que permite um desenvolvimento adequado em relação com o meio, aprofundando 
as características de dissociação entre o esquema e a imagem corporal desses 
indivíduos. 
A prática da dança pelos portadores de síndrome de Down os 
beneficia pelos aspectos lúdicos que o movimento, a música ou sons proporcionam, 
dando oportunidade para a facilitação do movimento, da reabilitação ou reeducação 
do gesto (CASTRO, 2005). 
 
 
 
 
11 
RELAÇÃO DA SÍNDROME DE DOWN COM A OBESIDADE. 
A obesidade e uma patologia cuja prevalência, em alguns países, já 
está sendo considerada um problema de saúde pública. Dados brasileiros mostram 
que houve um aumento na frequência da obesidade entre crianças de dois a dez 
anos nos últimos anos (Taddei, citado por Schwartzman e vitolo, 2004). 
Os pacientes com Síndrome de Down têm como regra tendência 
para o excesso de peso. Observa-se ultimamente, a preocupação em informar, 
mudar atitudes e criar oportunidades para estimular comportamentos saudáveis no 
cotidiano de pessoas com Síndrome de Down, por meio de atividades que 
promovam o controle do estresse, alimentação adequada, boa higiene, 
independência nas tarefas diárias espiritualidade e atividades físicas regulares 
(Rimmer, citado por Marques e Nahas,1999). 
 Em um estudo sobre a Qualidade de vida de pessoas portadoras de 
Síndrome de Down, com mais de 40 anos, encontraram O IMC médio para as 
mulheres foi de 31,3 kg/m2, e para os homens de 26,8 kg/m2, com 40% sendo 
obesos (IMC>30). Contudo, em se tratando do IMC, existe um risco maior para 
sobrepeso/obesidade nas mulheres que moram na zona urbana e essa obesidade 
acaba se tornando mais uma barreira para a prática de atividades físicas. 
Os cuidados iniciais são os mesmos recomendados para as crianças 
em geral que apresentam excesso de peso. A manutenção do peso e aumento da 
estatura e a melhor proposta de intervenção, pois a manutenção do peso vai garantir 
o mesmo gasto calórico do metabolismo basal, além de não colocar em risco a 
massa magra das crianças (Garrow, 1990). De acordo com recomendações já 
publicadas para crianças obesas sem Síndrome de Down, pequenas mudanças no 
comportamento alimentar são mais eficientes do que a imposição de dietas mais 
rigorosas (Vitolo e Valverde, 1995). As orientações gerais implicam em: (A) 
estabelecer horários para a ingestão de alimentos, de modo que a criança se 
alimente cinco a seis vezes por dia, mantendo intervalo de duas a três horas entre a 
ingestão de refeição ou lanche; (B) Criar o habito de utilizar pequena quantidade dos 
alimentos gordurosos; (C) Garantir, em todas as refeições, a presença de alimentos 
fontes de carboidratos; (D) evitar que a criança coma na frente da TV. As 
orientações devem ser individualizadas, pois as dietas tradicionais para o tratamento 
 
12da obesidade apresentam inconveniências para crianças de modo geral, pois são 
incompatíveis com o crescimento adequado. 
Na Síndrome de Down os inconvenientes são ainda maiores, pois 
acabam agravando os défices existentes (menor velocidade de crescimento e 
metabolismo lento). 
De acordo com Prasher, citado por Vitolo, (2003) os indivíduos com 
Síndrome de Down apresentam um comprometimento importante de estatura em 
relação a indivíduos sem a Síndrome, de mesma idade. A estatura e a velocidade de 
crescimento nestes indivíduos são reduzidos, na maioria das idades, desde o 
nascimento até a adolescência; este comprometimento estende-se ate a idade 
adulta. Portanto, a velocidade do crescimento parece estar mais comprometida 
durante a infância e a adolescência. O estirão do crescimento em crianças com 
Síndrome de Down e menos intenso, e estima-se que ele seja 0,5 cm a 1,5 cm 
menor que o de crianças sem Síndrome de Down (Arnell e colaboradores, 1996). 
É fato que uma alimentação desequilibrada e a falta de exercícios 
físicos são elementos que causam o sobrepeso infantil. Quanto mais cedo existir a 
mudança nutricional e uma alteração no estilo de vida sedentário, mais fácil será 
mudar os hábitos da criança, contribuindo para uma vida saudável futuramente. Para 
que isto aconteça e indispensável a participação ativa da família, já que a criança 
reproduz as praticas de seus familiares. Segundo Viuniski, (2000) a família age 
sobre o peso corporal das crianças tanto pela hereditariedade como pelos hábitos e 
fatores socioculturais. A atividade física e outro fator que combate e previne a 
obesidade infantil. 
Partindo desta premissa Alves, (2003) nos leva a acreditar que ser 
fisicamente ativo desde a infância apresenta muitos benefícios, não só na área 
física, mas também nas esferas sócio e emocional, e pode levar a um melhor 
controle das doenças crônicas da vida adulta. Além disso, a atividade física melhora 
o desenvolvimento motor da criança, ajuda no seu crescimento e estimula a 
participação futura em programas de atividade física. 
 
 
 
 
13 
 
4 ENTREVISTA 
Entrevista realizada no município de Ibatiba-ES. Com o professor Nilo Fábio 
Nunes, atua no Serviço de convivência e fortalecimentos de vínculos. 
I. Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o 
trabalho com alunos com deficiência? Sim. 
II. Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento 
desses alunos? A educação física pode ser importante para esses alunos, porém, 
nem todos os profissionais têm capacidade para trabalhar corretamente nessa área. 
III. Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram 
as deficiências com as quais você trabalhou? (Caso a resposta seja sim). Fale 
um pouco sobre essa experiência. Sim. Tive vários alunos com necessidades 
especiais. A experiencia foi boa, pois percebi a qualidade de vida desses alunos e 
como foi melhorando com o passar do tempo. 
IV. Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica 
realizada com alunos com deficiência? Minha maior dificuldade era em relação a 
minha limitação de conteúdo, pois eu só tive um período dessa disciplina que era 
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA, não tive mais especializações nesse campo de 
atuação. 
V. Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência? 
Devido ao meu conteúdo reduzido nessa especialidade, eu não me sinto totalmente 
confiante para trabalhar com grupos totalmente complexos. 
VI. Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros 
durante a aula de educação física? As situações são relacionadas de acordo com 
o espaço físico, no caso de uma piscina que pode ocorrer um afogamento. Em caso 
de áreas de campos de futebol, temos contusões ou até problemas respiratórios e 
cardíacos, que mesmo sendo raro, pode acontecer. Nunca presenciei essas 
situações em minhas aulas, mas no caso de problemas cardíacos, temos 
desfibriladores. 
 
14 
VII. Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar 
primeiros socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit 
de materiais para este fim? No meu caso, por ser uma área de atuação para o 
apoio escolar, eu mesmo tenho que lidar com os primeiros socorros e com uma 
variedade limitada de equipamentos. 
VIII. Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros? 
Sim. Disciplina fundamental para essa área. 
SEGUNDA ENTREVISTA. 
IX. Entrevista realizada em Iúna-ES, na instituição particular Porto Seguro com o 
professor de educação física Witalo José. 
X. Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o 
trabalho com alunos com deficiência? Sim. 
XI. Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento 
desses alunos? É importante para que os alunos se sentem inclusos e 
possibilitados de realizar atividades físicas. Trabalhando seu esquema corporal. 
XII. Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram 
as deficiências com as quais você trabalhou? (Caso a resposta seja sim). Fale 
um pouco sobre essa experiência. Sim. Trabalho com esses alunos atualmente, 
surdos, mudos, deficientes mentais, síndrome de Down e outros. É uma experiencia 
incrível, pois eles ficam mais felizes com essa exploração corporal. 
XIII. Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica 
realizada com alunos com deficiência? Com esses alunos não tive dificuldades, 
trabalho na APAE em Iúna e no Colégio Porto Seguro, áreas totalmente equipadas 
para essas situações. 
XIV. Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência? 
Sim, por causa da experiência que tive na APAE. 
XV. Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros 
durante a aula de educação física? Fratura por conta de quedas . 
XVI. Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar 
primeiros socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit 
de materiais para este fim? O professor de educação física presente na aula. 
 
15 
Temos todos os tipos de equipamentos necessários. 
XVII. Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros? 
Sim. Disciplina de primeiros socorros. 
 
Considerações do grupo 
Podemos perceber com esse trabalho, a importância de trabalhar a 
movimentação corporal aos alunos, especialmente aqueles que apresentam 
síndrome de Down. A Educação Física pode colaborar e muito para o 
desenvolvimento das pessoas tanto deficientes quanto pessoas sem nenhum tipo de 
deficiência. Os portadores da síndrome de Down conseguem um desenvolvimento 
impressionante, com o exercício físico. 
Como se pode notar os portadores nascem com vários “Défices”, 
tanto mentais quanto físicos. Sua característica mais evidenciada é sua estatura 
baixa e hipotonia muscular dentre outras. O trabalho bem-feito, assim como 
apresentado neste trabalho, faz com que os portadores da síndrome de Down 
tenham uma vida praticamente igual às pessoas normais. O trabalho deve começar 
desde criança, passando até a vida adulta. 
Pode-se perceber que o trabalho com o exercício físico, o resultado 
que se obteve foram extremamente importantes para os Portadores da Síndrome de 
Down, os resultados mais relevantes foram: aumento da capacidade da atenção,força muscular, diminuição da hipotonia. 
O brincar ou jogar para a criança com a síndrome é determinado por 
suas características peculiares. Por meio de jogos e da brincadeira na atividade 
física pode ser estimulado o seu desenvolvimento e fornecer experiência nos 
aspectos socioafetivos, motor, sensorial, cognitivo, também nos aspectos 
perceptual, afetivo e cultural. 
Sendo ele organizado, o brincar e a brincadeira exploram o seu 
próprio corpo e seu ambiente desenvolvendo uma liberdade de criar situações e de 
realizar outro movimento que não é o esperado, e o papel da atividade física, é criar 
situações em atividade funcionais, que estimulem a criança com a síndrome de 
Down de uma forma global. 
 
16 
Sabemos que a atividade física é de suma importância para a 
manutenção da qualidade de vida, da saúde e na prevenção de doenças. A 
atividade física para pessoas com Síndrome de Down deve ser adequada as suas 
características e principalmente as suas necessidades. (JUNIOR et al, 2007). 
 Independente das discriminações e indiferenças ainda perdurar, 
muito já se conquistou no aspecto positivo, referindo-se ao reconhecimento da 
capacidade da pessoa com debilidade intelectual e nas considerações atendidas de 
suas necessidades, todavia, é preciso ainda mais, na busca do sentido construtivo 
do desenvolvimento psicossocial destas. Sendo a dança um canal educacional e 
interativo, a qual oferece inúmeros benefícios as PSD, uma vez em que estas 
participem ativamente, de tal arte. 
CONCLUSÃO 
A ideia da inclusão não é nova, mas ainda precisa amadurecer nas 
mentes de pais, educadores, governantes e toda sociedade, antes de tudo é preciso 
deixar de ignorar a existência do problema e torná-lo parte de nossas vidas como 
algo natural. 
O professor precisa perceber que trabalhar com uma criança com 
síndrome de Down não requer apenas empenho na transmissão de conhecimentos, 
mas demarca uma relação de confiança, segurança, amor e respeito entre ambos. 
Estes elementos são imprescindíveis para o favorecimento da aprendizagem, os 
quais poderão trazer satisfação e reforços positivos. Estas crianças merecem 
respeito independente de suas diferenças no ritmo de aprendizagem ou qualquer 
outra limitação, seja ela física ou intelectual. 
A prática de exercício físico permite, assim, a aquisição de 
competências ao nível da socialização, e a inclusão destas crianças no ensino 
regular favorece a interação com os restantes colegas e implica uma melhoria 
significativa no desempenho de tarefas diárias. 
As aulas de Educação Física permitem o desenvolvimento motor e 
intelectual das crianças com Down. A inclusão escolar proporciona a 
conscientização de que os seres humanos são diferentes e várias são as diferenças, 
que devem ser entendidas e atendidas, especialmente na escola. A percepção da 
importância da participação dos pais na educação dos filhos e, com mais ênfase dos 
 
17 
filhos portadores de Síndrome de Down também é de extrema importância. Os pais 
precisam entender a necessidade das crianças vivenciarem espaços abertos às 
diferenças, para que elas possam crescer com valores éticos, de entendimento e 
atendimento aos seres humanos, a partir do que eles são e não do que eles 
deveriam ser. 
A prática regular de Atividade Física, seja ela através do desporto ou 
da educação física, é um fator de proteção contra os processos degenerativos do 
organismo, atuando como um agente promotor de saúde das crianças com 
Síndrome de Down. Através dessa atividade o professor pode de uma forma 
harmônica e lúdica desenvolver e aumentar o repertório motor, a integração e a 
sociabilização da criança, aluno, Down. 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Daolio (1994) “cultura é categoria principal para a Educação Física”. 
Segundo Winnick (2004), “a síndrome de Down é uma condição 
genética associada a retardo mental”. 
Essa anormalidade cromossômica ocorre quando dois cromossomos 
crescem juntos, aparentando ser apenas um, mas com o material genético de dois 
(WINNICK, 2004). 
o professor escolhe uma música, elabora uma sequência 
coreográficas de acordo com uma data festiva vigente e os alunos, todos iguais, 
copiam a movimentação (EHRENBERG, 2003) 
Muitos professores dizem que buscam passar estes significados aos 
seus alunos valorizando a cultura nacional, apresentando danças típicas brasileiras, 
aquelas que eles não conhecem, mas que fazem parte da nossa história 
(EHRENBERG, 2003). 
a possibilidade de incorporação das muitas técnicas de execução 
que possibilitem a sua transferência para várias outras situações ou contextos 
(PÉREZ GALLARDO, 2002). 
Para alcançar o desenvolvimento da consciência corporal em 
crianças portadoras de deficiência mental é necessário que elas passem por três 
 
18 
etapas: movimentos simples, movimentos combinados e consciência corporal, sendo 
que os movimentos têm que ser executados gradativa e progressivamente, 
começando pelos movimentos básicos e simples, passando por movimentos 
combinados, até os movimentos mais complicados, estimulando a consciência 
corporal (FRUG, 2001). 
Blascovi-Assis (1991), o esquema corporal sempre é analisado de 
forma especial nos trabalhos de desenvolvimento psicomotor realizado com 
portadores de síndrome de Down 
O trabalho com a consciência corporal, através da educação motora 
estimula muitas crianças com síndrome de Down, pois contribui para uma melhor 
qualidade de vida e movimentação (FRUG, 2001). 
Garaudy (1980, p. 9) “a dança é uma das raras atividades humanas 
em que o homem se encontra engajado: corpo, espírito e coração. A dança é um 
esporte, só que completo”. 
Fonseca (1995), a dança pode vir a contribuir para o 
desenvolvimento da percepção corporal dos portadores de síndrome de Down 
A prática da dança pelos portadores de síndrome de Down os 
beneficia pelos aspectos lúdicos que o movimento, a música ou sons proporcionam, 
dando oportunidade para a facilitação do movimento, da reabilitação ou reeducação 
do gesto (CASTRO, 2005). 
A manutenção do peso e aumento da estatura e a melhor proposta 
de intervenção, pois a manutenção do peso vai garantir o mesmo gasto calórico do 
metabolismo basal, além de não colocar em risco a massa magra das crianças 
(Garrow, 1990). 
Pequenas mudanças no comportamento alimentar são mais 
eficientes do que a imposição de dietas mais rigorosas (Vitolo e Valverde, 1995). 
Viuniski, (2000) a família age sobre o peso corporal das crianças 
tanto pela hereditariedade como pelos hábitos e fatores socioculturais.

Continue navegando