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� 1a Questão (Ref.: 201407176473) Pontos: 0,1 / 0,1 O Ministério Público denuncia Ticio pala prática de delito de estelionato. O juiz, ao receber a peça vestibular, determina a citação e consigna que está dispensando o interrogatório do denunciado, afirmando que o referido ato procedimental não teria relevância alguma para a decisão da causa, isto porque, à toda evidência, o estelionatário inventaria uma desculpa qualquer, a pretexto de enganar o julgador. A defesa técnica protestou, mas o juiz não reconsiderou. Nesta hipótese, o juiz decidiu ilegalmente, tendo havido ofensa ao direito de defesa técnica; o interrogatório, no procedimento por crime de estelionato, só é realizado a pedido do próprio réu; o juiz decidiu ilegalmente, tanto que ofendeu o direito de autodefesa; o juiz decidiu legalmente, por não ser hipótese de cerceamento de defesa, tanto que o interrogatório é ato facultativo; todas as alternativas são incorretas. � 2a Questão (Ref.: 201407661007) Pontos: 0,1 / 0,1 O juiz, no curso do processo, pratica inúmeros atos, seja para decidir a controvérsia entre as partes, seja para resolver questões incidentes. A respeito da sentença no processo penal, assinale a afirmativa incorreta. Na sentença absolutória, o juiz aplicará medida de segurança, se cabível. Na sentença condenatória, o juiz fixará o valor mínimo para reparação dos danos. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ordenando, neste caso, que o Ministério Público adite a denúncia. Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que esclareça a sentença, se houver obscuridade. A sentença conterá a exposição sucinta da acusação e da defesa. � 3a Questão (Ref.: 201407940861) Pontos: 0,1 / 0,1 No momento da prolação da sentença, o cabimento de nova definição jurídica ao fato imputado ao acusado, que não modifique a descrição fática, autoriza o juiz de direito a: e) Proferir sentença de acordo com a nova definição, sem dar nova vista à defesa ou ao Ministério Público, mesmo que a pena a ser aplicada seja mais grave. c) Notificar o acusado para se defender da nova classificação, dando vista à Defensoria Pública pelo prazo de dez dias, caso não se manifeste. a) Baixar os autos ao Ministério Público, a fim de que adite a denúncia, no prazo de cinco dias, remetendo os autos ao Procurador Geral de Justiça, na hipótese de não ser ofertado o aditamento. d) Absolver o acusado, tendo em vista que os fatos imputados na denúncia não foram suficientemente demonstrados. b) Dar vista à defesa, para que se manifeste no prazo de cinco dias, apresentando novas provas, se a pena a ser aplicada for mais grave. � 4a Questão (Ref.: 201407795538) Pontos: 0,0 / 0,1 XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO O Delegado de Polícia, desconfiado de que Fabiano é o líder de uma quadrilha que realiza assaltos à mão armada na região, decide, com a sua equipe, realizar uma interceptação telefônica sem autorização judicial. Durante algumas semanas, escutaram diversas conversas, por meio das quais descobriram o local onde a res furtiva era armazenada para posterior revenda. Com essa informação, o Delegado de Polícia representou pela busca e apreensão a ser realizada na residência suspeita, sendo tal diligência autorizada pelo Juízo competente. Munidos do mandado de busca e apreensão, ingressam na residência encontrando diversos objetos fruto de roubo, como joias, celulares, documentos de identidade etc., tudo conforme indicou a interceptação telefônica. Assim, Fabiano foi conduzido à Delegacia, onde se registrou a ocorrência. Acerca do caso narrado, assinale a opção correta. A realização da busca e apreensão é admissível, apesar da interceptação telefônica ter sido realizada sem autorização judicial, existindo justa causa para ajuizamento da ação penal. A realização da busca e apreensão é admissível, tendo em vista que houve autorização prévia do juízo competente, existindo justa causa para ajuizamento da ação penal. A realização da busca e apreensão não é admissível, pois derivou de uma interceptação telefônica ilícita, aplicando-se a teoria dos frutos da árvore envenenada, não existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal. A realização da busca e apreensão não é admissível porque houve representação do Delegado de Polícia, não existindo justa causa para o ajuizamento da ação penal. � 5a Questão (Ref.: 201407113802) Pontos: 0,1 / 0,1 (Ministério Público BA/2010) À luz do Código de Processo Penal, deve-se afirmar que: Todas as afirmativas estão incorretas. A confissão será indivisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do Juiz de Direito, fundado no exame das provas em conjunto; A prova testemunhal não pode suprir a falta do exame de corpo de delito, ainda que tenham desaparecidos os vestígios do crime; O ofendido não deve ser comunicado da sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem; As pessoas proibidas de depor em razão da profissão, poderão fazê-lo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho; neste caso, porém, não deverão prestar compromisso legal;