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AULAS FARMACO P3 ANTIBIÓTICOS

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ANTIBIÓTICOS
Classifica-se:
Bactericida - quando consegue efetivamente matar a bactéria. 
Bacterostático – objetivo é inibir a proliferação bacteriana. 
 Grupo das Sulfonamidas 
Exemplos de fármacos desse grupo: 
SULFONAMIDA
SULFOMETOXAZOL
SULFADIAZINA
É AÇÃO BACTEROSTÁTICA, DIMINUI A PROLIFERAÇÃO BACTERIANA.
Mecanismo de ação – inibem a síntese de folato (ácido fólico)
Como ocorre essa inibição? A enzima responsável pela síntese do folato é a DIIDROPTEROATO SINTETASASE (ela pega o PABA e o anel de pteridina e constrói o folato), as sulfonamidas vão funcionar como um falso substrato para a enzima. O PABA é o verdadeiro substrato para a enzima, o antibiótico vai ser um falso (o antibiótico tem uma estrutura similar ao PABA), com isso diminui a quantidade de substratos verdadeiros que se ligam à enzima por competição e com isso diminui a sintese de folato.
Pq que a redução da síntese de folato vai fazer com que a proliferação bacteriana (ação bacterostática) diminua? Folato vira tetraidrofolato que é a sua forma ativa e esse vai ser importante na síntese de timidilato (nucleotídeo q tem como base nitrogenada a timina)e isso é importante para a construção de síntese de DNA. O FOLATO VAI CONTRIBUIR PARA A SINTESE DE DNA, LOGO SE INIBE A SINTESE DE FOLATO VAI INIBIR A SINTESE DE DNA E A BACTÉRIA NÃO SE PROLIFERA PQ NÃO TEM COMO HAVER DUPLICAÇÃO.
O folato tem q ser convertido em TETRAIDROFOLATO quem faz isso é a enzima DIIDROFOLATO REDUTASE ela vai add 2 h+ na molécula de folato no anel de teridina, e o folato vira diidrofolato e depois add mais 2 H+ e vira TETRAIDROFOLATO.
Uma outra enzima chamada TIMIDILATO SINTETASE que é responsável pela síntese do nucleotídeo que tem timina, essa enzima vai pegar o grupamento metil do tetraidrofolato e vai add na URACILA e esta vira TININA. 
Qual a importância do tetraidrofolato e do folato para a síntese de DNA? Como doador de metil pra transformar URACILA em TININA (conversão do nucleotídeo de RNA em de DNA) e esta vai ser usada para a síntese da fita de DNA.
Portanto se as sulfonamidas inibem a síntese de folato, inibem tudo. A síntese de DNA e a proliferação bacteriana.
*Os mamíferos obtêm o ácido fólico em sua dieta, enquanto as bactérias precisam sintetizá-las. Portanto as sulfonamidas não interferem na síntese de DNA, pq não sintetizamos os folato.
A ação das sulfonamidas pode ser inibida: 
Pela presença de pus (pq no pus contém timidinas e purinas, e aí sintetiza o DNA com essa timina);
Por alguns anestésicos locais, como a procaína (éster do PABA, tem estrutura semelhante e pode Ser usada para sintetizar o folato). 
São bem absorvidas pelo trato gastrointestinal distribuindo-se amplamente pelos tecidos (exemplos: sulfametoxazol, sulfisoxazol). 
A sulfazalazina é utilizada no tratamento da colite ulcerativa (bactéria difícil de ser erradicada) por não sofrer absorção gastrointestinal ela é mais eficiente no combate a bactéria q está na luz do intestino. 
Sulfadiazina de prata – usado topicamente em queimaduras, amplamente recomendado pq um dos efeitos secundários da queimadura é a infecção.
Efeitos indesejáveis: 
Náuseas e vômitos; 
Cefaléia; 
Depressão mental; 
Hepatite; 
Depressão da medula óssea; (altas doses)
Cristalúria (cristais na urina) 
Usos clínicos: 
Combinadas com trimetoprima para combater infecção por Pneumocystis carinii (mt comum essa associação);
Combinadas com pirimetamina para a malária resistente a fármacos e para a toxoplasmose; 
Queimaduras infectadas (sulfadiazina de prata administrada topicamente); 
Algumas infecções sexualmente transmitidas (clamídia, cancróide); 
Infecções respiratórias;
Infecções urinárias.
Infecções gastrointestinais
Fármaco Trimetoprima
Não é um grupo.
Bem absorvida pelo trato gastrointestinal e distribuída amplamente por todo o organismo, alcançando altas concentrações nos pulmões, rins e líquor. 
Atua no mesmo mecanismo das Sulfonamidas, só que na etapa seguinte, por isso se completam. 
Mecanismo de ação - A TRIMETROPINA inibe a conversão de folato em tetraidrofolato.
Inibe a enzima Diidrofolato redutase que add 4 h+ no folato, com menos tetraidrofolato diminui a síntese do nucleotídeo e diminui a síntese de DNA
A inibição da enzima ocorre por semelhancia, pq a trimetoprina funciona como um falso substrato pra diidrofolato redutase..
Mesmo que a bactéria consiga sintetizar folato, a trimetroprima não deixa o folato virar Tetraidrofolato.
TRIMETOPRIMA TEM AÇÃO BACTEROSTATICA. 
ASSOCIAÇÃO DE SULFONAMIDA + TRIMETOPRIMA = AÇÃO BACTERICIDA 
Efeitos indesejáveis: 
Vômitos; 
Distúrbios hematológicos; 
Erupções cutâneas.
Usos clínicos:
Infecções respiratórias; 
Infecções urinárias; 
Infecção por Pneumocystis carinii.
Grupo de Antibióticos β-lactâmicos
São todos os antibióticos que possuem um anel β-lactâmico.
São divididos em subgrupos:
Penicilinas
Cefalosporinas
β-lactamicos resistentes as β-lactamases
Todos β-lactâmico são bactericidas, o mecanismo de cão de todos é igual e o local de ação é a parede celular da bactéria.
Mecanismo de ação - Inibe a formação das ligações cruzadas que constituem a parede celular, o B-lactamico vai inibir a ação das enzimas peptidases e com isso essas ligações cruzadas não se estabelecem e a parede celular ou não se forma ou desarranjam. E sem a parede celular a célula se rompe. (28’’ não entendi).
Inibeos B-lactamicos inibem as peptidases interagindo com uma proteína que recebe o nome de proteína de ligação á penicilina. 
Penicilinas 
Classificação: 
Penicilinas (Penicilina G ou benzilpenicilina, fenoximetilpenicilina); 
Penicilinas antiestafilocócicas (Nafcilina); 
Penicilinas de espectro ampliado (Ampicilina, amoxilina).
 Penicilinas 
Espectro de ação: Maior atividade contra G+, cocos G- e anaeróbios não produtores de betalactamase. Pouca atividade contra bastonetes G- e não pega os anearobios produtores de B-lactamase.
Obs.: B-lactamases é uma enzima produzida pela bactéria como forma de resistência ao antibiótico, pq ela pode distruir o anel B-lactamico do antibiótico e com isso ele perderia a função. Tem antibióticos mais e menos resistentes a B-lactamase, quanto mais resistente ele for, menor a possibilidade de desenvolver resistência a ele.
Penicilinas antiestafilocócicas 
São resistentes às beta-lactamases estafilocócicas e estreptocócicas.
 São ativas contra estafilococos e estreptococos, porém inativas contra enterococos, bactérias anaeróbias e cocos e bastonetes G-. 
Penicilinas de espectro ampliado 
Ela tem o mesmo espectro da Penicilina normal, mas pega bastonetes Tb, porém são destruídas pelas beta-lactamases. 
Por via oral as diferentes penicilinas são absorvidas em diferentes graus, dependendo de sua estabilidade em meio ácido e de sua adsorção aos alimentos. 
Distribui-se amplamente nos líquidos corporais e tecidos, porém não atravessam a barreira hematoencefálica a não ser que as meninges se encontrem inflamadas. 
A administração intratecal (espinhal) não é aconselhável, particularmente com a benzilpenicilina, visto que pode causar convulsões. 
EXCREÇÃO DAS PENICILINAS
10% por filtração glomerular e 90% por secreção tubular (papel mt importante) – ajustar a dose na presença de insuficiência renal.
Nafcilina – excreção biliar
Oxacilina, Dicloxacilina e a Cloxacilina – renal e biliar.
*Probenecida – Utilizado para manter a Penicilina no sangue por mais tempo. Inibe o transporte tubular e com isso inibe a secreção tubular, acarretando num aumento da meia vida do fármaco. Ela vai competir com a penicilina pelo mesmo carreador e a probenecida tem uma afinidade maior pelo carreador.
Efeitos indesejáveis: (reações alérgicas)
Choque anafilático; 
Erupções cutâneas; 
Broncoespasmo; 
Urticária. 
Usos clínicos: 
Meningite bacteriana; 
Infecções ósseas e articulares; 
Infecções cutâneas e de tecidos moles; 
Faringite; 
Otite média; 
Bronquite; 
pneumonia; 
Gonorréia; 
Sífilis; 
Infecções graves por Pseudomonas aeruginosa
Cefalosporinas 
São mais estáveis do que aspenicilinas as muitas beta-lactamases (são mais resistentes as B-lactamases). Não são ativas contra enterococos e Listeria monocytogenes. 
Exibem ampla distribuição pelo organismo. Apresentam como efeitos indesejáveis: 
Reações de hipersensibilidade* 
Nefrotoxicidade; 
Colite pseudomembranosa; 
Intolerância ao álcool.
*Desenvolve hipersensibilidade cruzada, paciente se tem reação alergica a penicilina, pode desenvolver reação a Cefalospirina e vice e versa.
Podem ser classificados em: 
1° geração – cefalexina, cefazolina, cefadroxil, cefalotina 
2° geração – cefoxitina, cefuroxima, cefotetano, cefaclor 
3° geração – ceftriaxona, cefotaxima, ceftazidima. 
4° geração - cefepima 
Geração diz respeito ao tempo em que foi desenvolvido, com a época que foi desenvolvido e algumas características.
1° geração - São muito ativas contra G+, incluindo pneumococos, estreptococos e estafilococos. 
2° geração – São menos ativas contra microorganismos afetados pelas de 1° geração, mas possuem cobertura ampliada contra G-.
 3° geração – Cobertura ampliada contra microorganismos G- e capacidade de algumas delas em atravessar a barreira hematoencefálica.
 4° geração – Assemelha-se ao de terceira geração, porém é mais resistente as β-lactamases. 
(Não costuma pedir pra diferenciar, mas é bom saber exemplo de 1 ou 2 farmacos de cada geração.)
Usos clínicos: 
Septicemia; 
Pneumonia; 
Meningite; 
Otite; 
Infecção do trato biliar; 
Infecção do trato urinário. 
Antibióticos β-lactâmicos resistentes as β- lactamases
São de usos mais hospitalar e humanos.
Subgrupos: 
 Carbapenens 
O IMIPENEM possui amplo espectro com boa atividade contra numerosos bastonetes G-, microorganismos G+ e anaeróbios.
Mostra-se resistente à maioria das beta-lactamases, mas não às metalo-beta-lactamases. Penetra adequadamente nos tecidos e líquidos corporais, incluindo liquor. 
Monobactâmicos
Mostram-se relativamente resistentes às beta-lactamases e exibem atividade contra bastonetes G- (incluindo Pseudomonas e Serratia). Não tem atividade contra bactéria G+ ou anaeróbios. Ex: Aztreonam 
Inibidores da β-lactamase
Não seria um antibiótico em si, seria uma substancia adjuvante pra ajudar na ação do antibiótico. Fraca ação antibacteriana.
São ativos contra β-lactamases da classe A, como as produzidas por estafilococos. H.influenzae, N.gonorrhoeae, Salmonella, Shigella, E.coli e K.pneumoniae. 
Não são inibidores das β-lactamases da classe C – Enterobacter, Citrobacter, Serratia, e Pseudomonas.
Fornecem o anel β-lactamico para ser degradado pelas β-lactamases e diminui a incidência dessas sobre o anel do antibiótico. Normalmente são associados com as Penicilinas pois são os menos resistentes a enzima bacteriana
Grupo das Tetraciclinas
São bacteriostáticas para numerosas bactérias G+ e G-, incluindo anaeróbios, riquetsias, clamídias e micoplasmas. 
São também ativas contra amebas.
 Exemplos: Tetraciclina, Oxitetraciclina, Doxiciclina, Pinociclina 
Mecanismo de ação: Não deixa o RNAt se ligar os RNAm, e a síntese proteira é interrompida. Portanto ela INIBE A SINTESE PROTEICA BACTERIANA.
Local de ação: Apresenta ligação com o ribossoma bacteriano na porção 30S (a menor). 
Importante: São quelantes de íons metálicos, interage quimicamente com metais ex. ferro, cálcio, magnésio, formando complexos não absorvíveis. Por isso é contraindicado usar alimentos que possuem esses íons metálicos junto com a tetraciclina (leite). Ocorre diminuição da absorção da tetraciclina na presença de leite, certos antiácidos e preparações de ferro. 
Na maioria das vezes são administradas por via oral, mas podem também por via parenteral. 
Efeitos indesejáveis: 
Distúrbios gastrointestinais (diarreia) provocados inicialmente por ação irritante direta e posteriormente pela modificação da microbiota; 
Depósito nos ossos e dentes em crescimento causando manchas e deformidades ósseas, sendo por isso contra-indicado em crianças e gestantes (por ser quelante de cálcio); 
Pode causar, no tratamento a longo prazo, distúrbios na medula óssea
Usos clínicos: 
Primeira escolha para riquetsioses, infecções por micoplasma e clamídia, brucelose, cólera e doença de Lyme; 
Infecções por vários microorganismos diferentes; 
Infecções mistas das vias respiratórias e acne; 
Utilizadas em combinação para o tratamento de H.pylori (causa ulcera gástrica).
Cloranfenicol
É um bacteriostático de amplo espectro, ativo contra microorganismos G+ tanto aeróbios quanto anaeróbios, bem como os G-. Mostra-se também ativo contra riquétsias, mas não contra clamídias. 
Distribui-se amplamente pelo organismo, inclusive no líquor.
Mecanismo de ação – inibe a síntese proteica bacteriana, inibe a formação da nova ligação peptidica no ribossoma e dessa forma não são formadas as proteínas bacterianas isso impede qua a bactéria se multiplique que ela se prolifere. Age na porção 50S do ribossoma
Efeitos indesejáveis: 
O efeito adverso mais importante é que se for usado sistemicamente ele tem grandes chances de produzir grave depressão da medula óssea, resultando em PANCITOPENIA*¹.
Deve ser usado com cautela em recém-nascidos, visto que a inativação e a excreção inadequadas podem levar a “síndrome do bebê cinzento” (vômitos, diarreia, hipotermia, pigmentação acinzentada), associada com uma taxa de mortalidade de 40%*².
Reações de hipersensibilidade e distúrbios gastrointestinais (alteração da microbiota).
*¹ pode ser usado mas não é aconselhável, apenas em ultimo caso. É mais usado como colírio.
*² caso específico da idade pq o bebe não tem ainda as enzimas necessárias para biotransformar o cloranfenicol.
Usos clínicos: 
Tornou-se obsoleto como fármaco sistêmico; 
O uso sistêmico deve ser reservado para infecções graves nas quais o benefício é superior ao risco de toxicidade, como infecções causadas por Haemophilus influenzae e meningite em pacientes que não podem utilizar penicilina; 
Conjuntivite bacteriana (uso tópico); MAIS COMUM
Pode ser empregado para o tratamento de riquetsioses graves (humanos e animais), como o tifo ou a febre maculosa em crianças com menos de 8 anos em que as tetraciclinas são contra-indicadas. (Pode ser usado em animais jovens em que a tetraciclina seria contraindicado por conta das deformidades ósseas que a tetraciclina pode cauxar nas crianças.)
Grupo dos Aminoglicosídeos
A ação dos aminoglicosídeos é bactericida, sendo potencializada por agentes que interferem na síntese da parede celular.
Sua penetração através da membrana celular da bactéria depende de transporte ativo oxidativo. 
O cloranfenicol inibe este sistema de transporte. Portanto é contraindicado a associação do clorofenicol com o aminoglicosídeo. 
Tem sua ação potencializada pelos β-lactamicos, pq tanto os aminoglicosídeos quanto os B-lactamicos são bactericida e pelo fato de que o β-lactamico por impedir a formação da parede celular, é menos uma barreira que o aminoglicosídeo tem que transpor, por ele ser polar.
Exemplos: gentamicina, estreptomicina, amicacina, tobramicina, neomicina. 
São altamente POLARES, logo:
não são absorvidos pela via oral pq tem dificuldade de ser absorvido pela mucosa gastrointestinal por isso são administrados por via parenteral ou uso tópico.
Não atravessam a barreira hematoencefálica, 
Não penetram no humor vítreo do olho, 
Nem se distribuem amplamente pelo organismo. 
Vai dificultar Tb de entrar na bactéria sozinho 
Mecanismo de ação – ele vai promover a inserção de um aminoácido incorreto na cadeia de aminoácidos que está sendo construída na tradução, se tem um aminoácido errado já não é a proteína que deveria formada e esse prejuízo na síntese dessa proteína vital para a bactéria, causa a morte da bactéria. 
 Efeitos indesejáveis: 
Ototoxicidade – Pode causar vertigem, ataxia e perda de equilíbrio (lesão vestibular causada pelo antibiótico) e distúrbios auditivos incluindo surdez (lesão coclear). 
Nefrotoxicidade – (uso sistêmico) Consiste em lesão dos túbulos renais, que pode ser revertida com a interrupçãodo fármaco. A nefrotoxicidade compromete sua própria excreção já que sua eliminação é quase totalmente renal; 
Paralisia (condição rara) – Quando administrados junto com bloqueadores neuromusculares. 
Potencializa a ação de um fármaco relaxante muscular (mais comum) – na placa motora diminui a liberação de acetilcolina (ACH promove a contração) 
Usos clínicos: 
São utilizados mais largamente contra bactérias Gram neg. Especialmente quando o microorganismo isolado pode ser resistente a outros fármacos. 
Infecção por Listeria monocytogenes – Causa rara de meningite e infecção generalizada em recém-nascidos. 
Mt usado para otite
Grupo dos Macrolídeos
Sua ação pode ser bactericida ou bacteriostática dependendo da concentração alcançada no tecido em questão e da susceptibilidade do microorganismo (se ele é mais sensível ou resistente). Sofrem rápida difusão, porém não atravessam a barreira hematoencefálica. Penetram nos fagócitos (onde se concentram) podendo potencializar a destruição fagocítica das bactérias. 
Exs: eritromicina, claritromicina, azitromicina. 
Efeitos indesejáveis: 
Distúrbios gastrointestinais; 
Erupções cutâneas; 
Distúrbios transitórios de audição.
Usos clínicos: 
Coqueluxe; 
Difteria; 
Pneumonia; 
Sífilis; 
Infecções respiratórias, neonatais, oculares ou genitais causadas por clamídias.
Mecanismo de ação – interfere na síntese proteica inibindo a síntese proteica bacteriana, inibe a translocação, o deslocamento do ribossomo ao longo do RNAm, se o ribossomo não deslica não abre espaço pra chegar outro RNAt. Atua na porção 50s do ribossomo.
Grupo das Estreptograminas
A quinupristina e a dalfopristina, individualmente, exibem apenas atividade bacteriostática muito moderada, entretanto quando combinadas (por via endovenosa) constituem uma forma eficaz de tratamento para infecções graves, geralmente quando nenhum outro agente é apropriado. 
A dalfopristina altera a estrutura do ribossoma de modo a promover a ligação da quinupristina, o que explica a melhor eficácia dos fármacos quando associados. 
Mecanismo de ação - Inibem a síntese de proteínas bacterianas pela ligação do fármaco à subunidade 50S do ribossoma bacteriano para inibir o deslocamento dele, de forma semelhante aos macrolídeos.
Efeitos indesejáveis: 
Inflamação e dor no local da infusão; 
Artralgia (dor articular); 
Mialgia (dor muscular); 
Náuseas e vômitos. 
Grupo das Lincosamidas
Apresenta ação bacteriostática. Penetra bem nos abscessos e na maioria dos tecidos, exceto no SNC e Liquor. 
Ex: Clindamicina.
Mecanismo de ação - Inibem a síntese de proteínas bacterianas (Inibem translocação - subunidade 50S do ribossoma bacteriano), além de possuir atividade imunoestimuladora, potencializando a opsonização e acelera a quimiotaxia e fagocitose dos leucócitos.
Efeitos indesejáveis:
Distúrbios gastrointestinais – Colite pseudomembranosa, que consiste em inflamação aguda do cólon, em virtude de toxina necrosante produzida por microorganismo resistente a clindamicina (Clostridium difficile); 
Vômito; 
Diarréia.
Usos clínicos: 
Infecções estafilocócicas dos ossos e das articulações; 
Conjuntivite estafilocócica.
Grupo das Oxazolidinonas
Possui ação bactericida sobre grande variedade de microorganismos gram + e algumas variedades de gram – e anaeróbios. Seu uso é limitado a infecções bacterianas graves, quando outros tratamentos falharam. Pode ser utilizado em pacientes com insuficiência renal leve a moderada
Ex: Linezolida
Mecanismo de ação - Liga-se aos sítios do ribossomo bacteriano (23S da subunidade 50S) e impede a formação de um complexo de iniciação 70S funcional, essencial para o processo de transcrição. Inibe a trancrição.
Efeitos adversos: 
Diarréia; 
Náusea; 
Raramente exantema e tonteira. 
Usos clínicos: 
Infecção das vias respiratórias baixas; 
Infecção da pele e tecidos moles; 
Infecção por enterococos. 
Grupo das Fluoroquinolonas
Bastante utilizado na veterinária, como Batril, fotri (enrofloxacina)
Exs: enrofloxacina, ciprofloxacina, norfloxacina, ofloxacina. Bactericida. 
Apresentam amplo espectro de ação. São bem absorvidas por via oral, se concentrando em muitos tecidos como: rins, próstata e pulmões. A maioria não atravessa a barreira hematoencefálica, com exceção da perfloxacina e ofloxacina. 
Efeitos indesejáveis: 
Distúrbios gastrointestinais; 
Erupções cutâneas; 
Tendinites; 
Cefaléia; 
Convulsões (com menos frequência).
Mecanismo de ação - Ação bactericida. Inibem as TOPOISOMERASES II e IV. 
A TOP II Tb é chamada DNAgirase, que faz o superespiralamento negativo do DNA (desfaz o superespiralamento) sem isso não é possível uma das fitas ser utilizadas como molde para uma nova fita de DNA ou de RNA. 
A TOP IV separa o DNA cromossômico replicado nas células-filhas durante a divisão celular, é importante na mitose. Tem a formação do fuso mitótico para promover a segregação cromossômica, e é a top IV que vai separar os cromossomos e como o antibiótico inibe a TOP IV, não separa.
Usos clínicos:
Carbúnculo (Antrax): causado pelo Bacillus anthracis; (Ciprofloxacina)
Gonorréia; 
Infecções do trato urinário mais graves; 
Infecções respiratórias com Pseudomonas aeruginosa; 
Otite externa por Pseudomonas aeruginosa; 
Osteomielite por bacilo gram-negativo; 
Prostatite bacteriana; 
Cervicite (infecção do colo do útero) por bactérias.
Fármaco Vancomicina
É bactericida. Não é absorvida pelo intestino, normalmente para ter ação sistêmica é usada por via parenteral, sendo administrada por via oral somente no tratamento da infecção gastrointestinal por Clostridium difficile. 
Efeitos indesejáveis: 
Febre; 
Flebite no local de aplicação; 
Erupções cutâneas; 
Ototoxicidade e nefrotoxicidade.
Usos clínicos: 
Colite pseudomembranosa (causado pelo Clostridium difficile – uso oral);
Infecções estafilocócicas resistentes a múltiplos fármacos; (ex bactéria resistente á penicilina ou se o paciente for alérgico ao b-lactamico)
Infecções estafilocócicas graves em pacientes alérgicos aos β-lactâmicos.
 Mecanismo de ação – Age sobre a parede celular bacteriana. Liga-se firmemente à extremidade terminal D-Ala-D-Ala do pentapeptídeo, com isso não tem como formar ligação cruzada e não forma a parede da bactéria. A bactéria desenvolve um ecanismo de resistência se dá pela substituição da subunidade D-Alalanina por Dlactato, aí o antibiótico não reconhece e não tem como se prender ali.
Antimicobacterianos
Antibióticos utolizado contra Micobactérias causadoras da tuberculose e hanseniase.
 Isoniazida
 Mecanismo de ação - Inibe a síntese de ácidos micólicos, fazem parte da parede celular da micobactéria e portanto causam a morte dessa bactéria. É bactericida.
É rapidamente absorvida por via oral e apresenta ampla distribuição pelos tecidos. Penetra adequadamente nas lesões tuberculosas caseosas. O metabolismo do fármaco depende de fatores genéticos, que determinam a duração de ação do fármaco. 
Importante: Principal fármaco utilizado no tratamento da tuberculose e ineficaz no tratamento da hanseníase 
Efeitos indesejáveis:
Erupções cutâneas alérgicas, febre, hepatotoxicidade, vasculite, alterações hematológicas; 
Distúrbios sobre o sistema nervoso central ou periférico em pacientes com deficiência de piridoxina; 
Anemia hemolítica em pacientes com deficiência de glicose-6- fosfato desidrogenase. 
Rifampicina
 É bactericida para as micobactérias. Bem absorvida por via oral, conferindo uma coloração laranja a saliva, ao escarro, às lágrimas, ao suor e apresenta ampla distribuição pelos tecidos. 
Importante: Provoca indução das enzimas do metabolismo hepático acelerando a biotransformação de vários fármacos. Pode causar alteração hepática por isso é importante avaliação hepática antes e durante o tratamento. 
Utilizada no tratamento de tuberculose e hanseníase.
Efeitos indesejáveis: 
Erupções cutâneas; 
Febre; 
Distúrbios gastrointestinais. 
Mecanismo de ação - Inibe a subunidade β da RNA-polimerasedependente do DNA da bactéria. Enzima responsávelpela síntese da fita de RNA a partir da fita molde de DNA, ocorrendo um prejuízo na síntese de novas fitas de RNA e consequentemente na síntese de proteínas que são vitais a vida da bactéria, e morte.
Etambutol 
É Bacteriostático. Pode atingir concentrações terapêuticas no líquor na presença de meningite tuberculosa. Os efeitos adversos são incomuns, sendo o mais importante a neurite ótica. 
Mecanismo de ação - É um inibidor da arabinosil transferase (enzima envolvida na polimerização do arabinoglicano, componente essencial da parede celular). Só vai dificultar a proliferação bacteriana, vai impedir a síntese de novas micobactérias.
Pirazinamida 
Mecanismo de ação - Possui ação bactericida em pH ácido. Se mostra eficaz contra microorganismos intracelulares presentes no interior dos fagolisossomas (funciona melhor em ambientes com pH ácido). O alvo do fármaco é o gene responsável pela síntese da enzima ácido graxo sintase I das micobactérias, que é a enzima envolvida na síntese do ácido micólico. Inibindo a enzima, inibe a sintese do acido micólico.
Efeitos indesejáveis: 
Desconforto gastrointestinal; 
Gota (associada a níveis elevados de urato); 
Lesão hepática (doses elevadas).
Ciclosserina 
Mecanismo de ação - Inibe as enzimas alanina racemase (sintetiza D-alanina) e D-alanilD-alanina ligase. Inibe a sintese de D-alanina e a ligação dessas D-alaninas com os outros aminoácidos, ou seja, não vai formar pentapeptideos, não forma ligação cruzada e portanto não tem como formar parede celular. Bactericida.
Efeitos indesejáveis relacionados ao sistema nervoso central, como: depressão, irritabilidade, convulsões, estados psicóticos. 
Fármacos uitlizados no tratamento da tuberculose:
De primeira linha*³ – Izoniazida, rifampicina, etambutol e pirazinamida. 
De segunda linha – Capreomicina**, estreptomicina** e Ciclosserina.
*³ tem uma eficiência melhor.
** grupo dos aminoglicosídeos
Terapia farmacológica da tuberculose: (tratamento de pelo menos 6 meses)
Primeira fase (2 meses) – Uso concomitante de isoniazida, rifampicina e pirazinamida associada ou não ao etambutol (é associado se houver suspeita de resistência do microorganismo); 
Segunda fase (4 meses) - Uso concomitante de isoniazida e rifampicina 
Isso pq na primeira fase o indivíduo se ver livre dos sintomas, mas o indivíduo não tá curado, tem que tratar por mais 2 meses para ser curado. Abandono do tratamento pode acarretar em nova infecção e resistência bacteriana.
Dapsona 
Tratamento da hanseníase. É bacterostática.
Mecanismo de ação - Inibe a síntese de folato. Está quimicamente relacionada as sulfonamidas (mesmo mecanismo de ação)
Efeitos indesejáveis: 
Hemólise; 
Metemoglobinemia; 
Dermatite alérgica; 
Neuropatia; 
Exacerbação das lesões lepromatosas (no tratamento da hanseníase). 
Clofazimina 
É bacterostática.
Mecanismo de ação – Mecanismo desconhecido; pode envolver uma ação sobre o DNA. 
Efeitos indesejáveis: 
Pele e urina apresentando coloração avermelhada; 
Lesões apresentando pigmentação azul-preta; 
Cefaléia; 
Distúrbios gastrointestinais.
Fármacos utilizadso no tratamento da hanseníase: 
Lepra tuberculóide – dapsona e rifampicina (6 meses); 
Lepra lepromatosa – dapsona, rifampicina e clofazimina (2 anos).
ANTIFUNGICOS
Fármacos utilizados no controle de infecções produzidas por fungos.
Classifica-se:
Fungicida – inibe a proliferação
Fungistático – mata o fungo
Anfotericina B
Mecanismo de ação – Liga-se a membrana celular dos fungos (grande afinidade do fármaco pelo ergosterol presente na membrana dos fungos), e uma vez na membrana forma poros, por onde há perda de K+ (eletrólitos) e com isso causa morte do fungo. 
É pouco absorvido por via oral, sendo administrado parenteral ou topicamente. Normalmente não atravessa a barreira hematoencefálica, sendo uma exceção nos casos de meningite, por exemplo, meningite criptocócica.
 Efeitos indesejáveis: 
Anemia; 
Trombocitopenia; 
Nefrotoxicidade.
Continua sendo o agente antifúngico com maior espectro de ação. Possui atividade contra leveduras clinicamente importantes (Candida albicans, Cryptococcus neoformans), microorganimso responsáveis por micoses endêmicas (Histoplasma capsulatum, Blastomyces dermatitidis) e fungos filamentosos patogênicos (Aspergillus fumigatus) 
Nistatina 
Mecanismo de ação – O mesmo da anfotericina. Por ser demasiadamente tóxica por via parenteral é utilizada apenas topicamente. Praticamente não ocorre absorção pelas mucosas ou pela pele. O uso limita-se a infecções de pele e do trato gastrointestinal. Mostra-se ativa contra a maioria das espécies de Candida. Usado na candidíase oral, objetivo não sistêmico. Comum em cremes vaginais. 
Griseofulvina 
Mecanismo de ação – É fungistático. Interage com os microtúbulos interferindo na mitose, interfere na formação do fuso mitótico (responsável pela separação do DNA duplicado), não deixando haver a separação. É administrada por via oral e tb induz as enzimas microssomais, sendo importante fonte de interações. Foi substituída em grande parte por antifúngicos mais novos, como o itraconazol e a terbinafina. 
Efeitos indesejáveis: 
Cefaléia; 
Fotossensibilidade; 
Distúrbios gastrointestinais
Efeito de impregnação na pele, nos pelos, nas unhas,...
Grupo dos AZÓIS
Todos os antifúngicos terminados em AZOIS são desse grupo e tem o mesmo mecanismo de ação.
Mecanismo de ação – São fungistáticos. Inibem a ação da enzima lanosina 14α-desmetilase (enzima CYP3A - microssomal), que é responsável pela conversão de lanosterol em ergosterol (constitui a membrana do fungo). A inibição da enzima causa uma depleção de ergosterol altera a fluidez da membrana e inibe enzimas presentes na membrana do fungo importante na proliferação desse fungo.
Ao inibir a enzima CYP3A que é microssomal, Tb a inibe no organismo do animal, isso causa uma alteração medicamentosa pq ela pode interferir na metabolização de outro fármaco. O alvo farmacológico é uma enzima microssomal importante para a biotransformação de outros fármacos. Ela fica no reticulo do hepatócito e no reticulo do fungo, portanto apesar do efeito final ser sobre a membrana o alvo inicial desse fármaco é o reticulo endoplasmático pq é La q é sintetizado a enzima. 
Exibem atividade contra: espécies de Candida, Histoplasma capsulatum, Aspergillus spp, Sporothrix schenckii.
Cetoconazol 
Foi o primeiro antifúngico oral introduzido para uso clínico. É bem absorvido por via oral, porém foi substituído nesta via por itraconazol. É comum a ocorrência de recidiva. Só atinge concentrações terapêuticas no SNC se for administrado em doses elevadas. 
*Pode ser utilizado para inibir a produção excessiva de glicocorticóides em pacientes com síndrome de Cushing 
Efeitos adversos: hepatotoxicidade, distúrbios gastrointestinais. 
Fluconazol
 Pode ser administrado por via oral e endovenosa. Constitui o fármaco de escolha na maioria dos tipos de meningite fúngica, pois atinge concentrações elevadas no líquor.
 Efeitos adversos: São leves (náuseas, cefaléia).
Itraconazol
Pode ser administrado por via oral e endovenoso. Por VO sofre intenso efeito de 1° passagem, além de absorção variável pelo trato gastrointestinal. Não penetra no líquor.
Efeitos adversos: inibe as enzimas microssomais, distúrbios gastrointestinais, cefaléia.
Miconazol 
Pode ser administrado topicamente e por VO (no tratamento de infecções do trato gastrointestinal). Não penetra no líquor. 
Efeitos adversos: distúrbios gastrointestinais, prurido, reações anafiláticas.
Efeitos adversos que só cita, não cobra a prova. Apenas os que ele se prendeu mais. 
Flucitosina ***
. É Fungistático. É um pro-fármaco.
Mecanismo de ação – vai ser convertida em 5-fluorouracil nas células dos fungos, mas não nas humanas. Para isso se baseia na semelhança do 5-fluorouracil com a Uracila. A 5-fluorouracil inibe a timidilato sintetase (compete com a uracila) e consequentemente a síntese de DNA. O 5-fluorouracil como é mt parecido com a Uracila, em sua estrutura vai ser colocado um açúcare um grupamento fosfato e vai ser transformado num falso nucleotídeo de RNA e vai ser incorporado na fita, o objetivo vai ser enganar a enzima, ele inibi gerando um falso substrato.
Obs. É antineuplásico, inibe a síntese de células.
Quando administrada isoladamente é comum o aparecimento de resistência, de modo que é geralmente combinada com a anfotericina. É administrada por via oral e endovenosa. Distribui-se amplamente incluindo o líquor. 
Efeitos adversos: São raros (anemia, distúrbios gastrointestinais). São revertidos com a interrupção do tratamento. 
Terbinafina 
Mecanismo de ação – Inibe a enzima esqualeno epoxidase (enzima que converte esqualeno em ergosterol). O acúmulo de esqualeno é tóxico para o fungo e não a redução do ergosterol.. É um composto fungicida. É administrado por via oral e topicamente. 
Efeitos adversos: são leves e raros (prurido, tonteira, cefaléia).

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