Buscar

Direito da Família, Direitos Reais e Sucessão: Descreva algumas normas desta área do Direito romano, comparando com o Código Civil Brasileiro

Prévia do material em texto

História do Direito
 A base e estrutura do DIREITO CIVIL BRASILEIRO, com suas perspectivas, modelos, classificação, métodos e conceitos são construção eminentemente romanas, trazidas pelas caravelas colonialistas. Consideramos então que o Direito privado romano foi a que mais marcou a cultura jurídica ocidental, o direito romano por ser um dos primeiros complexos jurídicos e um dos mais importantes, deixou muitos legados e serviu de base para o sistema jurídico, mas o foco é o direito privado, a relação de dinamismo possibilitou a absorção de seus preceitos por inúmeros ordenamentos jurídicos atuais, como por exemplo. 
 O Direito de família, a organização era bastante distinta da que conhecemos hoje, o matrimonio romano tinha alguns efeitos, como o reconhecimento social da mulher casada, os filhos podiam continuar a família paterna como descendentes, o dever de fidelidade conjugal ´´ apenas para mulher``, além dos efeitos patrimoniais. Os antigos princípios do Direito de Família foram aniquilados, surgindo outros, dentro dessa proposta de constitucionalização, remodelando esse ramo jurídico. Grande parte do Direito Civil está na CONSTITUIÇÃO que acabou envolvendo os temas sociais juridicamente relevantes para garantir-lhes efetividade. A intervenção do Estado nas relações de direito privado permite revigoramento das instituições de direito civil e, diante do novo texto constitucional, forçoso ao intérprete redesenhar o tecido do Direito Civil à luz da nova constituição, 
 Os Direitos reais, segundo o direito civil clássico, a aquisição da posse precisa ter um fundamento jurídico que justifique a aquisição da propriedade, é a denominada ´´ possessio civilis``. Esses títulos fazem com que a pessoa não só seja dona da coisa, mas também tenha vontade de tê-la para si. O propósito do legislador brasileiro ao reinserir no ordenamento, o direito real em tela é louvável. Portanto, o tratamento desvantajoso ao superficiário quando da sua extinção em caso de ausência de cláusulas prevendo pagamento de indenização pela construção ou plantação efetuadas por ele. Ressurge, em meio à necessidade de enfrentar as novas realidades e problemas jurídicos de grandes complexidades social, econômico e política da vida contemporânea.
 Sucessão, em Roma, da maneira que conhecemos, o herdeiro substituía o falecido em todas as relações jurídicas, assim como na religião, na medida em que era o continuador do culto familiar O direito das sucessões tem como fundamento o direito de propriedade, na medida em que, em razão da possibilidade de perpetuar a sua fortuna, o homem se vê incentivando a aumenta-la e a conservá-la. No Brasil, as normas concernentes ao Direito das Sucessões estão estabelecidas no artigo 5° da Constituição Federal, incisos XXX e XXXI, nos artigos 1784 a 2027 do Código Civil, na Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. 
 Por herança se entende que seja o conjunto de bens, direitos e obrigações deixados pelos de cujo, esta é indivisível até a sentença de partilha. O herdeiro pode ceder uma arte de seu quinhão, mas nunca um bem do acervo sem o consentimento dos demais. O conjunto de todos os bens deixados pelo de cujus é considerado na sua totalidade como bem imóvel para os efeitos legais até que seja feita a partilha, assim, mesmo que o acervo patrimonial transmitido pelo de cujus se componha totalmente de bens móveis, para alienação, torna-se necessária a outorga marital ou uxória.

Continue navegando