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55Faculdade On-Line UVB
Anotações do Aluno
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Aula Nº14 – As novas relações 
de trabalho
Objetivos da aula:
Na aula 5, falamos sobre terceirização, que é uma das relações de trabalho 
existentes nas organizações.
Nesta aula, trataremos de outras formas de trabalho, cujo objetivo é tornar 
a organização mais competitiva.
Introdução
A globalização e a competitividade entre as organizações mudaram as 
relações de trabalho entre empregador e empregado. A necessidade de 
produzir com menores custos fez com que, entre outras coisas, fossem 
reduzidos os custos de mão-de- obra.
A forma de contratação do pessoal foi uma das mudanças ocorridas para 
economizar. Dessa forma, mudam as relações legais entre empregador 
e empregado, assunto que será discutido nesta aula. Discutiremos duas 
formas antagônicas: a CLT e as cooperativas de trabalho.
1. CLT
CLT é a Consolidação das Leis do Trabalho. Aprovada pelo Decreto-Lei 
nº 5.452, de 1º de maio de 1943, ela incorpora, de forma sistemática, as 
normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho.
A CLT garante ao trabalhador direitos, como FGTS – Fundo de Garantia 
por Tempo de Serviço –, férias, aposentadoria, proteção contra demissão 
sem justa causa, seguro-desemprego, remuneração de serviço extra, 
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56Faculdade On-Line UVB
Anotações do Aluno
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piso salarial, salário família, licença maternidade, licença paternidade, 
estabilidade da gestante, vale-transporte, 13º salário, descanso semanal 
remunerado, adicional noturno, proteção contra trabalho insalubre, entre 
outros, além das convenções coletivas que garantem direitos específicos.
2. Cooperativa de Trabalho
Cooperativa de Trabalho é uma sociedade de pessoas, sem fins lucrativos, 
de natureza civil, com forma jurídica própria e não sujeita à falência, 
podendo adotar, como objeto, a prestação de serviços aos associados, 
arregimentando clientes para serem atendidos por eles, sem que percam 
a condição de profissionais autônomos. 
A Lei 5.764, de 16/12/71 - Resoluções do Conselho Nacional de Cooperativismo 
- define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico 
das sociedades cooperativas.
A cooperativa é uma forma de terceirização de atividades. Não é qualquer 
atividade da organização que pode ser terceirizada. O Enunciado 331 do 
TST – Tribunal Superior do Trabalho – dispõe quais são essas atividades:
1 – A Lei nº 6019/74 prevê o trabalho temporário, pressupondo a 
substituição (ou acréscimo) transitória de pessoal regular e permanente 
da empresa contratante;
2 - Atividade de vigilância regida pela Lei no 7.102/83;
3 - Atividades de conservação e limpeza;
4 - Serviços ligados à atividade-meio do contratante;
Deve-se tomar o cuidado em não utilizar cooperativas de forma fraudulenta. 
Fica caracterizada simulação fraudulenta, ao se verificar que a empresa 
tomadora de serviços está utilizando empresa locadora de mão-de-obra, 
com intuito apenas de fugir da aplicação da legislação trabalhista. Também 
somente se considera lícita a terceirização dos serviços ligados à atividade-
meio do tomador. O objetivo é evitar que empresas terceirizem suas 
atividades essenciais e passem a se isentar dos riscos inerentes à atividade 
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Anotações do Aluno
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empresarial. De fato, qualquer tentativa nesse sentido seria insustentável, 
uma vez que, nos termos do art. 2o da CLT, assumir os riscos da atividade 
econômica faz parte do próprio conceito de empregador (empresa).
3. Vantagens e desvantagens
Como optar pela forma ideal de relação de trabalho? Existe muita discussão 
e polêmica sobre o assunto.
Trabalho por contrato pela CLT 
Desvantagens para o empregador:
- custos trabalhistas mais altos;
- maior dificuldade para ajustar o quadro de funcionários devido aos 
trâmites burocráticos para demissão e contratação.
Vantagens para o empregador:
- o vínculo com o empregado é mais forte, sendo mais fácil controlar 
desempenho do seu trabalho.
Desvantagens para o empregado:
- mais dificuldade em trocar de emprego.
- mais dificuldade em recolocação.
Vantagens para o empregado
- os direitos garantidos pela CLT.
- mais estabilidade no emprego. 
Trabalho em regime de cooperativa
Desvantagens para o empregador:
- o vínculo criado entre empregado e a organização é mais fraco.
Vantagens para o empregador
- menor custo trabalhista com o não pagamento dos direitos da CLT.
- flexibilidade na substituição do pessoal.
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58Faculdade On-Line UVB
Anotações do Aluno
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Vantagens para o empregado
- mais flexibilidade para o empregado, possibilitando mudar de 
emprego com facilidade.
- mais facilidade de recolocação profissional.
Desvantagens para o empregado
- não recebimento dos direitos garantidos pela CLT.
Síntese
Nesta aula, vimos as mudanças nas relações de trabalho em uma 
organização. O desenho organizacional vai depender muito das formas 
de contratação da mão-de-obra, que é um dos atributos da OS&M.
A próxima aula será a última do curso e veremos as legislações. Até lá.
Referências
FARAH, F. Ética na Gestão de Pessoas: uma visão prática. São Paulo: 
Edições Inteligentes, 2004.
TEIXEIRA, P. H. Terceirização com Segurança São Paulo: Portal Tributário. 
Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/terceirizacao.
htm>.
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/teste/010304-
novas_relacoes_trabalho.shtm
http://www.escritorioiris.com.br/perg-inss.htm
http://www.neticoop.org.uy/article155.html
http://www.fecosul.com.br/cartilhadireitostrabalhador.html

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