ATIVIDADE ESTRUTURADA BRASIL IMPERIAL

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Resenha
Filme: Carlota Joaquina
Disciplina: História do Brasil Imperial	Curso: História
Aluna: Thais Azevedo Teodoro
Carlota Joaquina, lançado em 1995, é um filme que busca retratar a vida de D. João e sua esposa D. Carlota Joaquina, desde o casamento até a vinda para o Brasil e o retorno a Portugal após trezes anos de permanências em terras brasileiras. 
O casamento de ambos deu-se por interesse das duas famílias, que buscavam um acordo entre si, ou seja, dos dois países Espanha e Portugal e assim alcançar a união das coroas e reinos ibéricos. Carlota Joaquina ganhou fama por não atender os padrões de beleza daquela época e ter o gênio muito forte quando se tratava do que queria. Mudaram-se às pressas para o Brasil com a família Real para escapar das troas napoleônicas em 1807, fixando residência no Rio de Janeiro, onde viveram ate 1920 até retornarem para Portugal. 
O filme retrata também a noite de núpcias do casal, no qual foi um fracasso, pois Carlota Joaquina se casou ainda criança, e acabou mordendo a orelha de D. João, o que levou a colocar outra cláusula no contrato de casamento, e assim só poderia ter sua noite de núpcias quando a mesma completasse 14 anos de idade. 
Assim, Carlota Joaquina é apresentada como uma mulher cobiçosa, de humor único, que usa de vários truques para tentar mandar em seu esposo pois cobiçava o trono e o poder. Além de ter um apetite sexual voraz, mantendo vários amantes, chegando a conspirar ate contra seu esposo, que nas palavras dela era um covarde, frouxo. Já o príncipe é retratado como débil mental, fraco, submisso á corte.
O filme procura demonstrar como o casal D. João e Dona Carlota Joaquina foram imortalizados na história, ele como rei apático, político e comedor de galinhas, e ela como uma devassa, louca e obcecada, de humor doentio e manias inadequadas á dignidade real, com atitudes extremamente escandalosas. Mas o filme também procura aprofundar e das ênfases nas frases e feitos histórico, como a famosa dita por Carlota Joaquina: “Desta terra não quero nem o pó”, mostrando seu total desprezo e ódio pelo Brasil. E até mesmo a loucura da rainha D. Maria é explorada no filme com excesso. 
No mais, o filme trabalha o tempo todo com caricaturas de personagens que muito certamente eram mais complexos do que se mostra.