Buscar

TRIBUTÁRIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

IMUNIDADE TRIBUTÁRIA 
A imunidade tributária sobre impostos cabe desde que seja estabelecido constitucionalmente, pois apenas a CF pode conferir imunidade tributária sobre os impostos municipais.
Incide a imunidade tributária sobre o IPTU desde que o bem se enquadre nos requisitos estabelecidos no art. 150 da CF, inciso VI, alínea B e C. Sendo eles: imóvel que tenha destinação religiosa, edifícios de partidos políticos, fundações, entidades sindicais dos trabalhadores, instituições de educação, assistência social desde que tenham fins filantrópicos.
O STF garante a imunidade tributária do IPTU sobre os imóveis pertencentes a instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos, ainda que temporariamente ocioso.
IPTU – IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO
O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana.
Fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos dois dos itens seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I – meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II – abastecimento de água; III – sistema de esgotos sanitários; IV – rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V – escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
Hipótese de Incidência: é a localização do imóvel, ou seja, o critério espacial. Isso porque, o IPTU incidirá sobre os imóveis localizados na zona urbana do Município.
Sujeito Passivo: Contribuinte do imposto que é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.
Base de cálculo é o valor venal (valor de venda) dos imóveis.
Alíquota varia de um Município para outro, sendo admissível que a alíquota máxima a ser aplicada para cobrança do IPTU progressivo no tempo é de 15%.
IPVA – IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEICULOS AUTOMOTORES
Fato gerador: ser proprietário de veiculo automotor.
Hipótese de incidência do IPVA recai sobre a propriedade de veículos automotores, o legislador escolhe como critério temporal da hipótese tributária o termo inicial desse estado de fato (quando se instaura a relação de propriedade do veículo) ou data próxima dele (de aquisição de veículo novo pelo consumidor).
Sujeito Ativo: é o titular do dever-direito de arrecadar e fiscalizar o recolhimento do IPVA. Este esta elencado nas leis estaduais ou distrital que o instituem e disciplinam sua exigência.
Sujeito passivo: o contribuinte, o proprietário do veículo (PF e PJ).
Base de cálculo: é calculado de acordo com o valor venal do veículo, ou seja, o valor de mercado.
Alíquota: é o cálculo feito em forma de percentual, tomando por referência de base de cálculo o valor do veículo, modelo, marca e ano, o que varia de Estado pra Estado, tendo em vista que o IPVA possui capacidade tributária estadual e distrital. 
Cumpre lembrar, por fim, que, nos casos de embarcações e aeronaves, o STF entendeu não incidir IPVA. 
CREDITO TRIBUTÁRIO
O credito tributário se aperfeiçoa com a notificação do sujeito passivo, esta é a condição para que o lançamento tenha eficácia demarcando assim a constituição de credito, que a partir daí passa a ser exigível do contribuinte.
Seu prazo para ingressar em juízo com a ação de execução é prescricional, de 5 anos, e se inicia no dia seguinte ao da data do vencimento da exação, pois antes desse momento o crédito não é exigível do contribuinte.
A notificação do IPVA é presumida. De acordo com o art. 142 do CTN, o IPVA é lançado de oficio no início de cada exercício e constituído definitivamente com a cientificação do contribuinte para o recolhimento da exação, a qual pode ser realizada por qualquer meio idôneo, como o envio de carnê ou com a publicação do calendário de pagamento.

Continue navegando