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TRANSTORNOS ALIMENTARES ?São doenças crônicas que estão relacionadas com a alimentação com características psicológicas próprias que afetam o modo de comer e incluem os distúrbios do humor e a autocrítica. ?O “modo de comer se torna prejudicial a saúde”, acarretando doenças de origem alimentar e dificuldades no relacionamento interpessoal podendo culminar, nos casos mais extremos, em morte. DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS ALIMENTARES ?ANOREXIA NERVOSA – Há importante conflito na imagem corporal, com medo excessivo de engordar. Acometem as pessoas magras e negam a fome. – ?ANOREXIA NERVOSA ATÍPICA - Transtornos que apresentam algumas das características da anorexia nervosa com ausência do temor acentuado de ser gordo mas com a presença de comportamento para emagrecer. ?BULIMIA NERVOSA – Em geral os pacientes apresentam peso normal ou sobrepeso, não negam a fome. ?TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA – O paciente come sem fome até sentir-se repleto e com culpa. Tem relação com a obesidade e há sintomas depressivos e ansiosos associados. ?OUTROS TRANSTORNOS ALIMENTARES - Incluem a orthorexia, vigorexia, drunkorexia, diaberexia etc... TIPOS DE DISTÚRBIOS ?BITE – Teste de Investigação Bulímica de Edimburgo - que permite identificar comedores compulsivos e obter dados sobre aspectos cognitivos e comportamentais da bulimia nervosa. ?EAT-26 – Teste de Atitudes Alimentares - que avalia os riscos de se desenvolver comportamento e atitudes típicos de pacientes com anorexia nervosa ?ECAP - ESCALA DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA – que tem como objetivo de estudar especificamente o comportamento do comer compulsivo. ?QEWP-R - Questionário sobre Padrões de Alimentação e Peso ?BSQ - Questionário de Imagem Corporal TESTES PARA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA ANOREXIA ?Yates, 1989, relatou que a maioria dos estudos estabeleceu uma prevalência de 1 caso entre 100 garotas adolescentes ?Cecil Loeb - Tratado de Medicina Interna, 14ª Edição relatou que a incidência de novos casos atinge uma faixa de 0,6 a 1,6 por 100.000 habitantes. A idade comum de início é entre 14 e 17 anos, mas pode ocorrer mais cedo entre 10 a 13 anos ou mais tarde até aos 40 anos de idade). A doença é pelo menos 10 vezes mais freqüente nas moças do que nos rapazes. Em média de 0,5 e 3,7% Fonte : V. Pinzon e F. C. Nogueira Revista de Psiquiatria Clínica Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo (IPq-HC-FMUSP) EPIDEMIOLOGIA DA ANOREXIA ?Recusa a manter o peso corporal em um nível igual ou acima do mínimo normal adequado à idade e à altura ou fracasso em ter o ganho de peso esperado durante o período de crescimento. ?O peso corporal é mantido em pelo menos 15% abaixo do esperado. Pacientes pré-púberes não alcançam o ganho de peso esperado durante o período de crescimento ?Perturbação no modo de vivenciar o peso ou a forma do corpo, influência indevida do peso ou da forma do corpo sobre a auto- avaliação, ou negação do baixo peso corporal atual. DIAGNÓSTICO A perda de peso é induzida pela abstenção de alimentos mas também por vômitos auto-induzidos, purgação auto- induzida, exercício excessivo, uso de anorexígenos e/ou diuréticos Distorção da imagem corporal – convicção de estar acima do peso ; o pavor de engordar persiste como uma idéia sobrevalorada As pacientes se pesam várias vezes por dia e o peso alvo é constantemente abaixado Diminuição de contatos sociais ; restrição de atividades DIAGNÓSTICO • Anemia leve • Desidratação • Colesterol elevado • Função hepática prejudicada • Constipação • Intolerância ao frio • Ressecamento da pele • Problemas cardiovasculares • Osteopenia e osteoporose • Função renal alterada • Outros ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS ?Altos níveis pós- prandiais de Colescistocinina ! intensificam sintomas como náuseas de vômitos ( Tomasik et al. , 2004) ?Níveis abaixo do ideal de ácidos graxos poliinsaturados ( Ayton, 2004) ? níveis séricos elevados de cortisol ?Hormônio do crescimento encontra-se elevado ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS • Restritivo: não apresenta r e g u l a r m e n t e e m comportamento de comer compuls ivamente ou de purgação. • Compu l s ão Pe r i ód i ca/ P u r g a t i v o : e n v o l v e - s e r e g u l a r m e n t e e m comportamento de comer compuls ivamente ou de purgação TIPOS DE ANOREXIA ?% de alteração de peso ?IMC ?HISTÓRICO ALIMENTAR ?Histórico de bulimia ou vômito ?Abuso de laxantes /diuréticos ? pressão arterial ( baixa?) ?Amenorréia ?Lanugem ?Edema AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ?Exames laboratorias : Hormônio luteinizantes diminuído FSH Estradiol sérico abaixo Cortisol sérico elevado Cortisol urinário elevado Albumina, pré- albumina Balanço nitrogenado Colesterol ( baixo?) TG Glicose Hemograma Na, k, Cl Amilase sérica Ca, Mg, P sérico Provas de função hepática leptina diminuída e grelina aumentada? AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ?Restarurar as funções fisiol[ogicas ?Estabelecer metas semanais de ganho de 450 – 900 g ;/ semana para o pciente interno e 225 / 450 g para o paciente ambulatorial ?Favorecer comportamento alimentar adequado. Não forçar alimentação ? aumentar a ingetsão alimentar gradualmente até uma dieta normal ou aquela que evite edema e consequencias da desnutrição DIETOTERAPIA ?Refeições atrativas e em pequenas quantidades ?Observar preferências alimentares ?Restringir alimentos volumosos ! intolerância gastrintetinal ?Iniciar cálculos com : 30- 40 kcal/ kg de peso/ dia ( 1000 – 1600 kcal/dia) ?Ingestão gradativa de 70- 100 kcal/kg ou DIETOTERAPIA A. Episódios recorrentes de compulsão periódica. ?(1) ingestão, em um período limitado de tempo (ex., em 2 horas) de uma quantidade de alimentos definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria em período e circunstâncias similares. ?um sentimento de falta de controle sobre o comportamento alimentar durante o episódio (ex., um sentimento de incapacidade de parar de comer ou de controlar o que ou quanto está comendo) BULIMIA NERVOSA B. Comportamento compensatório e recorrente: • Para prevenir o aumento de peso, • Com auto-indução de vômito, • Uso indevido de laxantes, • Diuréticos, • Enemas ou outros medicamentos, • Jejuns ou exercícios excessivos. C. A compulsão periódica e os comportamentos compensatórios inadequados ocorrem, em média, pelo menos duas vezes por semana, por 3 meses. CONCEITOS ? Fairburn e Cooper (1983), com base em uma amostra da comunidade, estimaram que 1,9% em mulheres. ? Pyle et al (1983) relatou que a prevalência de BN clinicamente significativa e maior em estudantes universitárias que a da comunidade, correspondendo a aproximadamente 4%. ? Fairburn e Beglin (1990) que fizeram uma média dos resultados de vários estudos, estimaram uma prevalência de 2,6%. Em média de 1,1% e 4,2%. Fonte : V. Pinzon e F. C. Nogueira Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo (IPq-HC-FMUSP) EPIDEMIOLOGIA DIAGNÓSTICO DA BULIMIA NERVOSA Mostram-se com peso corporal próximo ao normal, porém querem desesperadamente emagrecer usando de métodos purgativos para perder peso, tais como: ?Vômitos ?Uso de laxantes ?Diuréticos Outros Sentem-se culpadas e com medo Por ter perdido o controle sobre a compulsão alimentar ?Pode ocorrer irregularidade menstrual ?Distúrbio hidroeletrolítico CARACTERÍSTICAS ?Anormalidade ao exame físicos ?Sobrepeso ou peso próximo ao normal ?Aumento das glândulas parótidas, submandibular e sublingual (provocado pelo vômito em excesso)?Sinal de Russel (calosidade nos dedos das mãos que batem nos dentes na hora de provocar a expulsão do alimento) CARACTERÍSTICAS CARSCTERÍSTICAS • P u r g a t i v o : e n v o l v e - s e r e gu l a rmen te na au t o - indução de vômitos ou no uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas. • Sem Purgação: usou outros c o m p o r t a m e n t o s c o m p e n s a t ó r i o s inadequados: jejuns ou exercícios excessivos. TIPOS DE BULIMIA • Perda do esmalte dentário • Cáries dentárias • Rupturas de esôfago • Rupturas gástricas • Arritmias cardiacas • Problemas renais ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS
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