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1º Seminário Compostagem Lodo Sabesp

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Compostagem de Lodo de Esgoto e uso na 
Agricultura 
 
ALTERNATIVAS ATUAIS PARA A DESTINAÇÃO 
FINAL DO LODO DE ESGOTO 
1. DISPOSIÇÃO EM ATERROS SANITÁRIOS 
 - Co-disposição com resíduos sólidos urbanos 
2. RECICLAGEM NA AGRICULTURA 
 - Como resíduo orgânico 
 - Como “Fertilizante Orgânico Composto Classe D” ou “Substrato” 
COMPOSTAGEM DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS 
• É a disposição ordenada do lodo de esgoto em solos cultivados, orientada por técnicas 
agronômicas e ou silviculturais, justificada pela reciclagem dos nutrientes e aproveitamento do 
seu conteúdo essencialmente orgânico. Deve atender, ainda que parcialmente, a demanda da 
cultura instalada por fertilização. 
• Esta prática pode ser implementada por duas vias de procedimentos: 
 
1. Resíduo: 
 projetos agronômicos 
 rastreabilidade de uso 
 monitoramento ambiental (atendimento a legislação ambiental aplicável) 
 
2. Produto: 
 tratamento adicional do lodo 
 enquadramento dispositivos legais do MAPA 
 registro de produto de uso seguro na agricultura: 
• Fertilizante Orgânico Composto Classe D 
• Fertilizante Organomineral Classe D 
• Substrato para produção de mudas e plantas ornamentais 
RECICLAGEM DE LODO DE ESGOTO NA 
AGRICULTURA 
. 
Ministério do Meio Ambiente 
Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA 
 
Resolução nº 375 de 29/08/2006 
 
“Define critérios e procedimentos para o uso agrícola de lodos 
de esgoto gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário 
e seus produtos derivados, e dá outras providências.” 
Evolução 
(SP / PR) 
Projetos 
Agronômicos 
(rastreabilidade) 
Pré–aprovação 
(órgãos ambientais) 
Monitoramento 
Ambiental 
. 
ASPECTOS LEGAIS 
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
Lei Federal nº 12.305 de 02/08/2010 
 
“Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de 
fevereiro de 1998; e dá outras providências.” 
 
CAPÍTULO II - DEFINIÇÕES 
 
Art. 3o Para os efeitos desta Lei, entende-se por: 
 
VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, 
a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras 
destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a 
disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à 
saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; 
 
VIII - disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, 
observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à 
segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; 
ASPECTOS LEGAIS 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
Decreto Federal 4.954 – 14/01/2004 
Estabelece a possibilidade legal de transformar o resíduo lodo de esgoto 
sanitário em produto fertilizante orgânico contendo lodo de esgoto. 
 
 
 
ASPECTOS LEGAIS 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
Instrução Normativa 23 de 31/08/2005 
Substituída pela IN 25 de 27/07/2009 
 
aprova as “definições e normas sobre as especificações e as garantias, as tolerâncias, o 
registro, a embalagem e a rotulagem dos fertilizantes orgânicos simples, mistos, 
compostos, organominerais e biofertilizantes destinados à agricultura”. 
Algumas definições desta IN são relevantes ao assunto em tela. 
 
 
 
CLASSE A CLASSE B CLASSE D 
(granel) 
ASPECTOS LEGAIS 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
Instrução Normativa 25 de 27/07/2009 
 
 
 
d) lodo de esgoto: fertilizante orgânico composto, proveniente do sistema de 
tratamento de esgotos sanitários, que resulte em produto de utilização segura na 
agricultura, atendendo os limites estabelecidos para contaminantes; 
 
 
IV – Fertilizante Orgânico Composto Classe “D”: fertilizante orgânico que, em 
sua produção, utiliza qualquer quantidade de matéria-prima oriunda do 
tratamento de despejos sanitários, resultando em produto de utilização segura na 
agricultura. 
ASPECTOS LEGAIS 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
Decreto Federal 4.954 – 14/01/2004 
b) fertilizante orgânico: produto de natureza fundamentalmente orgânica, obtido por processo físico, 
químico, físico-químico ou bioquímico, natural ou controlado, a partir de matérias-primas de origem 
industrial, urbana ou rural, vegetal ou animal, enriquecido ou não de nutrientes minerais; 
 
n) fertilizante orgânico composto: produto obtido por processo físico, químico, físico-químico ou 
bioquímico, natural ou controlado, a partir de matéria-prima de origem industrial, urbana ou rural, 
animal ou vegetal, isoladas ou misturadas, podendo ser enriquecido de nutrientes minerais, principio 
ativo ou agente capaz de melhorar suas características físicas, químicas ou biológicas. 
 
 
 
ASPECTOS LEGAIS 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
Instrução Normativa 27 de 05/06/2006 
 
• Dispõe sobre fertilizantes, corretivos, inoculantes e biofertilizantes, para serem 
produzidos, importados ou comercializados, deverão atender aos limites 
estabelecidos no Anexos I, II, III, IV e V desta Instrução Normativa no que se refere 
às concentrações máximas admitidas para agentes fitotóxicos, patogênicos ao 
homem, animais e plantas, metais pesados tóxicos, pragas e ervas daninhas. 
 
ASPECTOS LEGAIS 
Decisão de Diretoria CETESB nº 388/2010/P de 
21/12/2010 
 
“1.13) A aplicação em solo agrícola de resíduos ou efluentes que 
possuam registro do MAPA como fertilizante não depende de 
manifestação da CETESB uma vez que resíduos ou efluentes registrados 
no MAPA são enquadrados como produto agronômico.” 
 
 
 
ASPECTOS LEGAIS 
CULTURAS AUTORIZADAS / NÃO AUTORIZADAS 
• Culturas autorizadas: 
– para o uso do lodo de esgoto: grandes culturas 
(cana, citros, café, seringueira, grãos), 
povoamentos homogêneos (eucaliptos e pinus). 
– para produto derivado somam-se: plantas 
ornamentais, tapetes de gramas, parques e jardins. 
 
 
• Culturas não autorizadas: 
– Hortaliças em geral, olerícolas diversas, pastagens 
e capineiras, tubérculos, raízes e outras plantas 
cuja parte comestível entre em contato direto com 
o solo. 
1. O uso agrícola do lodo de esgoto é uma das alternativas mais interessantes do 
ponto de vista ambiental e com grande apelo econômico. Há muita coisa a ser 
melhorada neste processo! 
 
2. A Norma Técnica CETESB P4.230 teve o grande mérito de possibilitar as primeiras 
experiências no Estado de São Paulo e no Brasil. Ela iniciou as discussões sobre o 
tema no Brasil e foi a principal precursora da Resolução Conama 375/2006; 
 
3. A Resolução Conama 375/2005 ampliou sobremaneira as discussões sobre o tema, 
criou os procedimentos a serem seguidos em todo território nacional, trouxe 
aprendizado porém, abaixo de seu potencial. Rebuscada e proibitiva acabou 
dificultando novas experiências; 
VAMOS REVER 
O FOCO? 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
MUITO OBRIGADO

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