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ORTOPEDIA Paciente de traumatismo - Emergência: Paciente com risco eminente/ Pode vir a óbito. - Urgência: Paciente que tem chance de vir a óbito, mas tem tempo. A equipe que chega tem que ter: - Abordagem sistematizada. - Treinamento da equipe de emergência. Hora de ouro Anamnese: isso não é feito na emergência. Estrutura - Queixa principal. - Sistema envolvido - Sistema correlato - Outros sistemas - Histórico reprodutivo - Manejo - Contratantes - Antecedentes mórbidas/ familiares/ viagens. ANAMNESE DE EMERGÊNCIAA C A P U M C- CENA A – ALERGIA P – PASSADO U – ÚLTIMA REFEIÇÃO M – MEDICAÇÃO EM USO AVALIAÇÃO CLÍNICA ( É USADO NA EMERGÊNCIA) A – VIAS AÉREAS: Laringe, traquéia, brônquios. B – BOA VENTILAÇÃO C – CIRCULAÇÃO D – DEAMBULAÇÃO E – EXPOSIÇÃO (AREAS CORPORAIS) - VERIFICAR SE NÃO TEM NADA OBSTRUINDO A LARINGE. Melhor forma de saber se está tudo bem é entubar. Em caso de edema de glote o melhor é a traqueostomia de emergência ( não se preocupar com tricotomia e antissepsia). - Cricotireoideotomia: oxigena por seringa na traqueia. - toda vez que que ver enfisema subcutâneo na região do pescoço, suspeitar de lesão de traqueia. B) Boa ventilação - Lesão pulmonar. - Hérnia diafragmática - Lesão da parede costal (torácica) - Pneumotórax fechado ou de tensão: quando há uma perfuração no pulmão. - Pneumotorax aberto: lesão na parede torácica. - Raio x clássico de pneumotórax: cavidade torácica escura, coração flutuante e pulmão ? - Instabilidade costal: fratura de costelas. - Hérnia diafragmática: lesão diafragmática, tórax tem pressão negativa, puxando as vísceras abdominais por vácuo. Animal respira rápido o quanto consegue expandir. - Como avaliar a boa ventilação? Através das mucosas: Avaliar coloração das mucosas. - Mucosas pálidas ou cianóticas. - Avaliar frequência e padrão respiratório - Auscultar o toráx - Inspecionar o toráx. Como tratar a baixa oxigenação? - Ofereça quanto o animal conseguir - Mascara facial - Gaiola de oxigenação - Intubação orotraqueal. Como tratar pneumotórax? - Toracocentese: 1) sela a lesão com uma compressa umidecida com solução fisiológica – em caso de pneumotórax aberto. - Entre o 6, 7 e 8 espaço intercostal que é feita a toracocentese. - Ou ainda pode ser colocado um dreno de tórax feito principalmente em caso de lesão pulmonar. - Se o animal continuar eliminando o ar, usa selo d’agua. - Como tratar toráx instável? 1 opção: é a imobilização externa. Usar massa de acrílico para revestir tórax e estabilizar as costelas fraturadas – portanto joga o tórax para fora. 2 opção: se não der certo a 1 opção, estabiliza a fratura (imobilização interna costelas com pinos intramedulares. - Como tratar hérnia diafragmática? Tratamento cirúrgico - Incisão intercostal (8 espaço) se souber o lado da hérnia. - Ao selar último ponto da parede deve ser feito hiperinsuflação, mas cuidado para não haver destruição alveolar Circulação Avaliar frequência cardíaca e ritmo cardíaco. Avaliar pressão arterial (avaliar se o batimento está gerando pulso. - Choque hipovolêmico Diminuição aguda no volume circulante. Pulso rápido e fraco. - Hemorragias Internas x Externas Como identificar uma hemorragia interna? - Puncionar - Faz US para ver se tem liquido livre - Mucosa cianótica ou pálida - Pulso rápido e fraco - Alteração do nível de consciência. O que fazer em caso de hemorragia? - Externa: comprime localmente Pinçamento Canular veias calibrosas: para repor sangue perdido pelo animal (v. cefálica ou v. safena) - Ideal é repor sangue, mas até achar um doador usa colóide. Se não tem colóide usa um cristaloide (uma fluidoterapia) - Interna: cirurgia emergência. Deambulação - Avaliação neurológica – trauma craniocefálico - Trauma na coluna vertebral. Exposição - Fraturas - Hematomas - Feridas - Faz tricotomia para melhorar a avaliação do local de trauma com sangramento. Parada cardiorrespiratória - Terá em torno de 3 minutos após o animal ter parado. O que precisa fazer para fazer uma reanimação? - Maleta bem organizada: equipo, ambu, traqueotubo, drogas, seringas, kit de instrumental cirúrgico. - Equipe: ideal ter 4 pessoas 1 – massegeando; 2 – ventilar; 3 Intubação endotraqueal Massagem cardíaca externa - Animal em decúbito lateral esquerdo para baixo. - Pessoa massageando atrás do animal (dorso-costas) - 1 insuflação pulmonar a cada 5 compressão cardíacas ou insuflação a cada 15 compressões cardíacas (sozinho). **CABDE: Sequencia para reanimação Massagem Iminente enquanto outra pessoa entuba. Canulação venosa; Conectar os eletrodos do monitor cardíaco Drogas – Adrenalina 0,2 mg/kg/ Atropina 0,02 – 0,04 mg/kg. Fibrilação ventricular ( tem atividade cardíaca, mas não tem pulso) Eletrocardiograma - Carga 3 a 4 joules - Choque - Reanimação com sucesso Atropina: 0,04 mg/kg Dopamina (infusão continua: 10 ug/kg/ min IV) CICATRIZAÇÃO ÓSSEA E CLASSIFICAÇÃO DE FRATURAS: ABCDE DO TRAUMA – E: EXPOSIÇÃO Fratura Causa – Trauma Sem predisposição de sexo e raça Ossos mais afetados: ossos longos, de membros (fêmur, tíbia, úmero, rádio e ulna, pelve). Anatomia óssea: Cartilagem hialina: fica na extremidade externa + próxima ao corpo. Epífise: são as extremidades ( distal ou proximal) – osso esponjoso Metáfise: não tem como afirmar a região (linha de transição) Diáfise: parte central do osso. – osso duro Periósteo: reveste o osso, é uma membrana. Endóstio: reveste o osso por dentro + importante no processo de cicatrização que o periósteo). Artéria nutriente principal: artéria que nutre o osso internamente. Artéria periosteal: nutre o osso por fora. - Artérias extra-osseas: são formadas no remodelamento, calo ósseo. Reparação e cicatriz óssea - Principios Suprimento sanguíneo Estabilização PARA CICATRIZAR SÃO NECESSÁRIOS, POIS SE NÃO HOUVER SUPRIMENTO SANGUÍNEO NÃO IRA CICATRIZAR, ISSO TAMBÉM OCORRE SE NÃO ESTIVER ESTÁVEL. - Cicatrização: Tecido de granulação torna-se fibroso – osso esponjoso – osso – remodelamento. União óssea Consolidação direta – primaria ---- virtual Consolidação por lacunas – consolidação por contato Reconstituição secundária Pinos, fios metálicos, placas ósseas. Consolidação indireta: Quando se coloca gesso - Deformação interfragmentar - Comprometimento da irrigação - Lacuna muito larga. - IMOBILIZAÇÃO EXTERNA. Forças que agem sobre o osso - Arqueamento; - Deslocamento; - Impactação; - Rotação; - Impactação; - Avulsão; - CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS 1) Número de fragmentos: A) simples: 1 a 2 fragmentos. b) múltipla: 3 a 5 fragmentos. c) cominutiva: são muitos fragmentos, incontáveis; 2) Separação dos fragmentos - Completas; - Incompletas – é o caso da fratura em galho verde, não há separação dos fragmentos. 3) Linha de fratura - Transversa: fratura no eixo central do osso (são fraturas estáveis) - Oblíquas ou espiral: é instável - Impactação. 4) Contato ambiental - aberta (exposta) – emergência ortopédica. Paciente tem chance de perder o membro (tem que entrar em cirurgia o quanto antes). - fechada: é uma urgência ortopédica. - Tratamento de fraturas expostas: - Tricotomia ampla - Lavar a área com água e solução fisiológica. *Imobilização temporária - Redução de edema/evitar lesão adjacentes - Porta de entrada - AINEs - Analgésicos - ATB - Marcar cirurgia. - Colocar o osso exposto para baixo da pele (p/ diminuir a chance de matar o periósteo). Uso de ATB - Quais pacientes? * Trauma grave de tec. Moles/ duros; * Fraturas múltiplas. * Procedimentos traumáticos. * Fraturas expostas. * Maior probabilidade de infecção pós- operatória. Qual ATB usar? - Gentamicina (ATB de amplo espectro). - Cefalotina ( atb usado/recomendado) – quando posto um implante: organismo deposita proteínas matriciais (fibronectina) sobre o implante, o que predispõe a infecção bacteriana que irão tornar biofilme. - Na ferida cirúrgica – staphyloccoccus sp. E.coli - Se continuar a infecção, retira-se o implante. - MÉTODOS DE ESTABILIZAÇÃO E CONDUÇÃO DO PACIENTE POLITRAUMATIZADO - Imobilização externa: não tem contato com o osso. Ex: canaleta, tala de plástico. - Imobilização interna: tem contato com osso. Ex: pino, parafuso, fixadores externos; 1) Redução aberta Abre os tecidos e coloca no lugar 2) redução fechada: palpa a fratura e coloca no lugar fechada. IMOBILIZAÇÃO EXTERNA - Imobiliza sem contato direto com o osso. - Quando usar? Fraturas transversas, estáveis, simples. - Vantagens: Rápida de fazer, não precisa de cirurgia. - Desvantagens: Necessita de cuidados, pois ficara de 30 a 40 dias imobilizado, pode haver formação de úlceras nas extremidades ósseas. - Fator proprietário x paciente ( depende muito dos cuidados do proprietário para com o paciente) Principios: - Rigidez articular: imobilizar uma articulação para cima e outra para baixo da fratura. Quais ossos pode imobilizar externamente? - Rádio e ulna, tíbia. - Coxofemoral não é possível - Úmero também não é possível. - É possível do joelho para baixo e do cotovelo para baixo. Principios: - Anestesiado - Imobilizar articulações adjacentes; - 50% de aposição - Acolchoamento - Higienização - Tosa Imobilização externa temporária x definitiva Redução fechada - Tração; - Tração e envergamento; - Tração e manipulação; * IMOBILIZAÇÃO EXTERNA: Bandagens – Robert Jones – Bandagem aderente: até passar o edema. Algodão, esparadrapo....atadura e tesoura. Algodão hidrófito). - Muleta de Thomas - Tipóia de Ehmer: evitar que o animal apoie o membro pélvico. Imobilizar parcialmente a articulação coxofemoral. - Bandagem de velpeare: evitar apoiar o membro torácico, imobilização da escápula, evitar sobrecarga articular. - Banda de flexão: Bandagem só de membro (pata). - Talas. - Talas de alumínio: Pegar alumínio do tamanho do membro do animal, passando um pouco da extremidade do membro pois a partir de agora irá apoiar membro com o alumínio. - Fará o molde do membro, tracejando o alumínio para permitir que seja dobrado no lugar certo. - Fixa a tala na própria pele com esparadrapo, lembrando de acolchoar com algodão. Tempo de cicatrização: 30 dias filhotes; 40 a 50 dias adultos; 60 a 90 dias idosos Gatos: pode fazer a tala, eles são bem aptos. Má formação: também pode usar a tala. Complicações das talas: São as úlceras. IMOBILIZAÇÃO INTERNA São imobilizações que tem contato com o osso. Vantagens: animal pode caminhar. Desvantagens: tem que ter equipamentos, saber fazer a cirurgia e custa mais. Redução aberta: será feito incisão para fazer imobilização. Fechada: é uma osteosintese biológica. Só estabiliza e deixa o organismo agir. - Material cirúrgico: Goivas, alicates de corte, alicate de preensão, alicate de dobras, introdutor manual, introdutor elétrico: furadeira, parafusadeira, pinças de redução. Tipos de pinos: - Pinos de Sternmann - Pino de Kirchmer: + fino. - Pino de Rush: É usado nas extremidades. - Pontas: já vem apontadas os pinos (com três facetas). - Espessura do osso/ canal medular. Pinos intramedulares - Mais eficazes em fraturas estáveis; - Preenchimento do canal medular – 70 a 90% - Pontos de fixação - Corrigir forças que agem contra o osso - Contato entre os fragmentos ósseos. - Número de pinos – mínimo 2 pinos; - Apoio em três pontos; - Neutralizar forças. Formas de colocar os pinos Forma normograda Forma retrograda – expõe a fratura, atravessa a pele e coloca no lugar. Pino de Rush: Usado para epífise. - Entra em uma epífise, apoia na contra lateral e crava do lado que entrou. - Filhote cortical mais fina pode atravessar o osso; Pino de Steimmann - Irá usar o fio com o mesmo princípio do pino de Rush. Ex: 1 pino em cada condilo (fratura de fêmur) e introduz até o final, até não aparecer na cartilagem. Cerclagem - Usadas em fraturas oblíquas, longas e múltiplas. LF >/ 2 X EO – Linha de fratura 2x maior que espessura do osso. - Ponto com fio de aço. - Reduz a fratura múltipla. - Contra indicações: fratura exposta pois aumenta a chance de contaminações. - Quantos colocar? Quantos forem necessários. - Não se removem. * na tíbia não se coloca pino na forma retrógada. - Distância mínima de 0,5 cm. - Retorcedor de cerclagem. O que é hemicerclagem? Faz um furinho em uma das partes e passa o fio. ** USA FIO QUANDO A FRATURA FOR LONGA, OBLÍQUA E A LINHA DE FRATURA 2X MAIOR QUE A ESPESSURA DO OSSO. Ou quando for múltipla e quer reduzir. FIXADORES EXTERNOS Indicações: Fraturas expostas, fraturas instáveis e estáveis, fratura por arma de fogo, artrodese. Contra indicações: filhotes. Princípios: - Número de pinos por fragmentos - Espessura dos pinos: 20% da espessura do osso. - Angulação: pino é introduzido angulado, nunca paralelo. - Divide o fragmento em partes iguais: 2 pinos no mínimo em cada fragmento. Tipos de pinos: TIPO 1: ATRAVESSA AS DUAS CORTICAIS E UM LADO; NÃO ATRAVESSA A PELOE TIPO 2: ATRAVESSA OS DOIS LADOS E AS DUAS CORTICAIS. TIPO 3: BIPLANAR – SÃO DOIS PLANOS DE FIXAÇÃO. TIPO 4 – PINO DENTRO DO OSSO MAS É PERFURADO – É COMO UMA PLACA DENTRO DO OSSO – HASTE BLOQUEADA. NÃO PODE USAR TIPO 2,3,4: FÊMUR, ÚMERO. USA ACRÍLICO PARA FIXAR OS PINOS. PÓS OPERATÓRIO CUIDADOSO - ANTI INFLAMATÓRIO - OPIÓDES - REPOUSO - CAMINHADAS LEVES - QUANDO REMOVER? FAZ RX SE ESTA CONSOLIDADO, RETIRA O FIXADOR. - Fixador externo fechado: Palpa o osso, a fratura, para estabelecer quais sessão os loccus de fixar os pinos. PLACAS E PARAFUSOS ÓSSEOS - Tipos de parafusos: Perfuração do osso com a broca com o tamanho do parafuso. - Mede o tamanho do parafuso pelo tamanho, espessura do osso. - Põe o parafuso. *Placas: Compressão: compressão de um fragmento com o outro. Fratura transversa. Tem uma rampinha que permite puxar a placa ( para melhor aproximação da fratura e compressão). Neutralização: Estabiliza fragmentos em seguida uma placa maior com parafusos + afastadores da fratura (fios de cerclagem para fixar a fratura). Apoio: Põe a placa e parafusos, sendo em fratura múltipla. Placa fixadoras só nas pontas (ponte). EXAME ORTOPÉDICO – JOÃO EDUARDO Identificação do paciente: Nome, espécie, raça, idade, sexo Identificar possíveis enfermidades: displasia coxofemoral, luxação de patela, RLCC. Animais de esporte ou trabalho – lesões especificas. Obesidade – distúrbios de desenvolvimento. Sobrecarga em articulações. INSPENÇÃO VISUAL: - Pelagem longa (as vezes dificulta a visualização). - Postura em estação. - Desvio de peso. - Posição da cabeça – arqueamento do dorso. Ex: contratura do m. quadríceps. * Luxação coxofemoral: desvio é cranial dorsal – pata fica mais curta e para fora. * Contratura do quadríceps para estendida – não tem reversão. - contorno do quadril e postura membro posterior: * Pelve caixão: trocanteres maiores salientes pela subluxação da articulação. * Base estreita: subluxação da cabeça femoral. * Base ampla: tentativa de direcionar as cabeças femorais para o interior dos respectivos acetábulos. - Simetria musculoesqueléticas: - Aumentos de volumes de tumefação; - Atrofia muscular; - Desvios angulares; - Dedos do pé sadio; - Unhas; - Avaliação da marcha - Locomoção normal: movimentos controlados e deliberados do centro de massa do animal de um ponto a outro. - Claudicação: -Interferência da locomoção normal. - SC: indica dor, enfraquecimento, deformidade ou outro impedimento do sistema musculoesquelético. CLASSIFICAÇÃO: Distúrbio de sustentação de peso ou da não sustentação do peso. Classificação claudicação: - GRAU CARACTERISTICOS: I – NÃO HÁ USO NEM APOIO DO MEMBRO II – NÃO HÁ SUPORTE DE PESO EM ESTAÇÃO USO CLAUDICANTE AO CAMINHAR, ELEVANDO AO CORRER. III – NÃO HÁ SUPORTE DE PESO EM ESTAÇÃO IV V EXAME CLINICO DA CLAUDICAÇÃO: 1 – determinar o membro afetado. 2 – ossos/articulações envolvidas. Avaliações: passo lento – trote lento – marcha em círculos- -subir escadas. EXAME ORTOPÉDICO: PALPAÇÃO: Necessita-se que o animal esteja sedado. Estruturas Posição: estação/ decúbito. Iniciar pelo membro sadio. Comparar com o lado normal e sadio Superficial e profundo. Palpação das articulações. Atrofia muscular: dor ou paresia (aguda, severa e localizada). -Membro torácico: Região escápulo umeral Luxação de cotovelo: 3 tipos principais: Congênita, ruptura quando filhote, trauma. Congênita: Rotação lateral da ulna. Não ocorre contato entre comissura troclear e condilos umerais. 3 meses de idade ocorre remodelação secundária. Diagnóstico: Anamnese: filhotes com flexão constante do membro torácico e andar agachado. Exame físico: incapacidade de extensão da articulação do cotovelo. RADIOGRAFIA CONFIRMA DIAGNÓSTICO! Tratamento: Redução fechada por reposicionamento da articulação. Redução aberta: varia conforme grau de comprometimento. Incisão da pele lateral a articulação – pino transarticular por 21 dias. Liberação lateral de tecidos moles. Prognóstico: Retorno satisfatório da função articular, degeneração da cartilagem. Desenvolvimento de DDA. Luxação por crescimento ulnar incompleto: Trauma na placa de crescimento distal da ulna. Impede que a ulna atinja seu tamanho ideal. Diagnóstico: Anamnese: Claudicação e dor ao tocar. Muitas vezes não relatam trauma. Exame físico: Claudicação intermitente. Tratamento: Osteotomia ulnar: Incisão de pele, tec. Subcutâneo e fáscia lateral sobre a porção proximal da ulna. Realizar incisão obliqua na ulna, utilizando pino para prestabelecer posição. Prognóstico: Bom se o procedimento cirúrgico for realizado precocemente. DAD em menor intensidade. Luxação Traumática: Forte impacto – Ruptura ou avulsão dos ligamentos. Qualquer raça ou idade. Cães jovens normalmente sofrem fratura óssea. Menor frequência em gatos. Diagnóstico: Anamnese: Relato de trauma ou briga. Claudicação aguda ou não, apoio do membro torácico. Exame físico: Inaptidão em sustentar o peso, membro dianteiro abduzido e girado. Radiografia: verificar ausência de fraturas. Tratamento: Redução fechada por manipulação e reposicionamento. Primeiras horas ou primeiros dias após a luxação. Anestesia geral, Relaxamento da musculatura por suspensão. Avaliação: Estabilidade adequada? Grau de giro lateral e medial? Radiografia. Tala ou canaleta acolchoada durante duas semanas. Nova avaliação radiográfica. Redução aberta: Uso de pinça curva para realizar alavanca. Mas há casos que a pinça não será suficiente, necessário fazer incisão do olecrano para restabelecer posição, usar pino. Reparo primário dos ligamentos rompidos. Aplicação de pinos e fio de aço. Protese de cotovelo. Prognóstico: Redução fechada – 50% de sucesso, função satisfatória, mas com algum grau de DAD. Redução aberta: Depende da cronicidade e grau de DAD pré-cirúrgica. Luxação coxofemoral Diferença entre displasia coxofemoral: desenvolvimento ou crescimento anormal da articulação. Luxação: desarticulação abrupta entre a cabeça femoral. - Lesão do ligamento redondo da cabeça do fêmur. Ruptura ou avulsão da fóvea. - Lesão da cápsula articular. Tipo A: Rompe bem no meio da capsula TIPO B: Capsula esta se avulsionando Tipo C: Capsula se desprende do colo do fêmur A e B são mais estáveis. Diagnóstico: Anamnese: relato de trauma e claudicação aguda. Tuberosidade isquiática e crista do íleo – traça uma linha perceptível se luxado a cabeça do fêmur. Exame físico: Posição rotacionamento do membro. Tratamento: Anestesia geral – Redução fechada Redução aberta: Lesão extensa da capsúla articular; Reduzir fechada antes da incisão. Trocanter maior. Translocação do trocanter maior: Lesão extensa da capsula articular, mas musculatura glútea comprometida. Reconstrução articular: capsula articular comprometidas. Parafusos em 10h e 1h, parafuso na fossa, trocantérica ou túnel, banda de tensão. Realizar Palpação retal (para evitar proeminência do pino – lembrar de deixar a pata em ângulo de 90). Pós- operatório: uso de bandagem de Ehmem --- Pino Trancetabular. - Tunel entre a fóvea da cabeça femoral entrando no acetábulo. Fixador externo elástico Capsula articular musculatura glútea e membro contralateral afetados. Pino com rosca na fossa trocantérica, 2 pino no corpo do íleo, 2 cm cranial ao acetábulo. Banda elástica e grampo e kinchrner. Limpeza dos pinos. Remoção entre 10 e 14 dias ( 21 dias ideal). Exercicios controlados por 2 semanas. - REDUÇÃO FECHADA DO COTOVELO – DIFICIL DE FAZER + ESTAVEL - REDUÇÃO FECHADA COXOFEMORAL FÁCIL DE COLOCAR – SAI FÁCIL. 6) Afecções da articulação do joelho 6.1) Luxação de patela Desencontro das articulações, medialmente ou lateralmente ( em selação do sulco troclear). Maioria das luxações são laterais. Acesso é realizado ao oposto da luxação. Grau 1: sai e volta para o local. Grau 4: não volta para o lugar. Tratamento cirúrgico: não há outra forma até o momento para substituir. Aprofunda o sulco troclear com uma lima . Translocação da crista da tíbia Desloca crista e fixa mais lateralmente para permitir que a patela fique medialmente. Técnica SM: usa fio de aço para fixar crista da tíbia deslocada com pontos de wolff, ao invés de usar pino. Joelho: 2 meníscos, 2 lig. Cruzados, 2 lig. Laterais - Ruptura do LCC – teste de gaveta (tíbia vira pro meio e pra frente). DIAGNÓSTICO – PROVAAAAA EXAME CLÍNICO; MOV. DE GAVETA RADIOGRÁFICA (SE TEM DAD E SE NÃO TEM FRATURA).Serve para descartar fratura e saber se tem DAD. Alterações associadas – luxação de patela Tratamento: Divergências existentes Conservador x Cirurgico – Intracapsular x Extracapsular Intracapsular só se pode usar se não tiver DAD. Implantes Biológicos x Sintéticos Conservador é melhor tolerado em pacientes com peso inferior a 10kg. AINES, REPOUSO, CONDROPROTETORES. CIRURGICO: Intracapsular: vantagem – tem possibilidade de substituir o ligamento original. Desvantagem: reage a corpo estranho. Extracapsular: Não abro a articulação. Sutura fabelotibial – sesamóide a tíbia. Trás a tíbia para trás. Fio de poliéster sutura em x. Técnica TPLO: Reconstituição com fáscia lata Serra proximal da tíbia, rotacional para ficar reta, fixa com uma placa. Técnica ATT (avanço da tuberosidade tibial) Técnica intracapsular: - autóloga; - homológa; - heteróloga - implante sintético: tela de polipropileno dobrada ao meio. Imobilização externa: para o animal não dobrar a pata. Todos animais tem que fazer fisioterapia depois.
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