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Emergência em Ortopedia Veterinária

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ORTOPEDIA
Paciente de traumatismo
- Emergência: Paciente com risco eminente/ Pode vir a óbito.
- Urgência: Paciente que tem chance de vir a óbito, mas tem tempo.
A equipe que chega tem que ter:
- Abordagem sistematizada.
- Treinamento da equipe de emergência.
Hora de ouro
Anamnese: isso não é feito na emergência.
Estrutura
- Queixa principal.
- Sistema envolvido
- Sistema correlato
- Outros sistemas
- Histórico reprodutivo
- Manejo
- Contratantes
- Antecedentes mórbidas/ familiares/ viagens.
ANAMNESE DE EMERGÊNCIAA
C A P U M
C- CENA
A – ALERGIA
P – PASSADO
U – ÚLTIMA REFEIÇÃO
M – MEDICAÇÃO EM USO
AVALIAÇÃO CLÍNICA ( É USADO NA EMERGÊNCIA)
A – VIAS AÉREAS: Laringe, traquéia, brônquios.
B – BOA VENTILAÇÃO
C – CIRCULAÇÃO
D – DEAMBULAÇÃO
E – EXPOSIÇÃO (AREAS CORPORAIS)
- VERIFICAR SE NÃO TEM NADA OBSTRUINDO A LARINGE.
Melhor forma de saber se está tudo bem é entubar.
Em caso de edema de glote o melhor é a traqueostomia de emergência ( não se preocupar com tricotomia e antissepsia).
- Cricotireoideotomia: oxigena por seringa na traqueia.
- toda vez que que ver enfisema subcutâneo na região do pescoço, suspeitar de lesão de traqueia.
B) Boa ventilação
- Lesão pulmonar.
- Hérnia diafragmática
- Lesão da parede costal (torácica)
- Pneumotórax fechado ou de tensão: quando há uma perfuração no pulmão.
- Pneumotorax aberto: lesão na parede torácica.
- Raio x clássico de pneumotórax: cavidade torácica escura, coração flutuante e pulmão ?
- Instabilidade costal: fratura de costelas.
- Hérnia diafragmática: lesão diafragmática, tórax tem pressão negativa, puxando as vísceras abdominais por vácuo. Animal respira rápido o quanto consegue expandir.
- Como avaliar a boa ventilação?
Através das mucosas: Avaliar coloração das mucosas.
- Mucosas pálidas ou cianóticas.
- Avaliar frequência e padrão respiratório
- Auscultar o toráx
- Inspecionar o toráx.
Como tratar a baixa oxigenação?
- Ofereça quanto o animal conseguir
- Mascara facial
- Gaiola de oxigenação
- Intubação orotraqueal.
Como tratar pneumotórax?
- Toracocentese:
1) sela a lesão com uma compressa umidecida com solução fisiológica – em caso de pneumotórax aberto.
- Entre o 6, 7 e 8 espaço intercostal que é feita a toracocentese.
- Ou ainda pode ser colocado um dreno de tórax feito principalmente em caso de lesão pulmonar.
- Se o animal continuar eliminando o ar, usa selo d’agua.
- Como tratar toráx instável?
1 opção: é a imobilização externa. Usar massa de acrílico para revestir tórax e estabilizar as costelas fraturadas – portanto joga o tórax para fora.
2 opção: se não der certo a 1 opção, estabiliza a fratura (imobilização interna costelas com pinos intramedulares.
- Como tratar hérnia diafragmática? Tratamento cirúrgico
- Incisão intercostal (8 espaço) se souber o lado da hérnia.
- Ao selar último ponto da parede deve ser feito hiperinsuflação, mas cuidado para não haver destruição alveolar
Circulação
Avaliar frequência cardíaca e ritmo cardíaco.
Avaliar pressão arterial (avaliar se o batimento está gerando pulso.
- Choque hipovolêmico
Diminuição aguda no volume circulante.
Pulso rápido e fraco.
- Hemorragias
Internas x Externas
Como identificar uma hemorragia interna?
- Puncionar
- Faz US para ver se tem liquido livre
- Mucosa cianótica ou pálida
- Pulso rápido e fraco
- Alteração do nível de consciência.
O que fazer em caso de hemorragia?
- Externa: comprime localmente
Pinçamento
Canular veias calibrosas: para repor sangue perdido pelo animal (v. cefálica ou v. safena)
- Ideal é repor sangue, mas até achar um doador usa colóide. Se não tem colóide usa um cristaloide (uma fluidoterapia)
- Interna: cirurgia emergência.
Deambulação
- Avaliação neurológica – trauma craniocefálico
- Trauma na coluna vertebral.
Exposição
- Fraturas
- Hematomas
- Feridas
- Faz tricotomia para melhorar a avaliação do local de trauma com sangramento.
Parada cardiorrespiratória
- Terá em torno de 3 minutos após o animal ter parado.
O que precisa fazer para fazer uma reanimação?
- Maleta bem organizada: equipo, ambu, traqueotubo, drogas, seringas, kit de instrumental cirúrgico.
- Equipe: ideal ter 4 pessoas
1 – massegeando;
2 – ventilar;
3
Intubação endotraqueal
Massagem cardíaca externa
- Animal em decúbito lateral esquerdo para baixo.
- Pessoa massageando atrás do animal (dorso-costas)
- 1 insuflação pulmonar a cada 5 compressão cardíacas ou insuflação a cada 15 compressões cardíacas (sozinho).
**CABDE: Sequencia para reanimação
Massagem Iminente enquanto outra pessoa entuba.
Canulação venosa;
Conectar os eletrodos do monitor cardíaco
Drogas – Adrenalina 0,2 mg/kg/ Atropina 0,02 – 0,04 mg/kg.
Fibrilação ventricular ( tem atividade cardíaca, mas não tem pulso)
Eletrocardiograma
- Carga 3 a 4 joules
- Choque
- Reanimação com sucesso
Atropina: 0,04 mg/kg
Dopamina (infusão continua: 10 ug/kg/ min IV)
CICATRIZAÇÃO ÓSSEA E CLASSIFICAÇÃO DE FRATURAS:
ABCDE DO TRAUMA – E: EXPOSIÇÃO
Fratura
Causa – Trauma
Sem predisposição de sexo e raça
Ossos mais afetados: ossos longos, de membros (fêmur, tíbia, úmero, rádio e ulna, pelve).
Anatomia óssea:
Cartilagem hialina: fica na extremidade externa + próxima ao corpo.
Epífise: são as extremidades ( distal ou proximal) – osso esponjoso
Metáfise: não tem como afirmar a região (linha de transição)
Diáfise: parte central do osso. – osso duro
Periósteo: reveste o osso, é uma membrana.
Endóstio: reveste o osso por dentro + importante no processo de cicatrização que o periósteo).
Artéria nutriente principal: artéria que nutre o osso internamente.
Artéria periosteal: nutre o osso por fora.
- Artérias extra-osseas: são formadas no remodelamento, calo ósseo.
Reparação e cicatriz óssea
- Principios
Suprimento sanguíneo
Estabilização
PARA CICATRIZAR SÃO NECESSÁRIOS, POIS SE NÃO HOUVER SUPRIMENTO SANGUÍNEO NÃO IRA CICATRIZAR, ISSO TAMBÉM OCORRE SE NÃO ESTIVER ESTÁVEL.
- Cicatrização:
Tecido de granulação torna-se fibroso – osso esponjoso – osso – remodelamento.
União óssea
Consolidação direta – primaria ---- virtual
Consolidação por lacunas – consolidação por contato
Reconstituição secundária
Pinos, fios metálicos, placas ósseas.
Consolidação indireta: Quando se coloca gesso
- Deformação interfragmentar
- Comprometimento da irrigação
- Lacuna muito larga.
- IMOBILIZAÇÃO EXTERNA.
Forças que agem sobre o osso
- Arqueamento;
- Deslocamento;
- Impactação;
- Rotação;
- Impactação;
- Avulsão;
- CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
1) Número de fragmentos:
A) simples: 1 a 2 fragmentos.
b) múltipla: 3 a 5 fragmentos.
c) cominutiva: são muitos fragmentos, incontáveis;
2) Separação dos fragmentos
- Completas;
- Incompletas – é o caso da fratura em galho verde, não há separação dos fragmentos.
3) Linha de fratura
- Transversa: fratura no eixo central do osso (são fraturas estáveis)
- Oblíquas ou espiral: é instável 
- Impactação.
4) Contato ambiental
- aberta (exposta) – emergência ortopédica.
Paciente tem chance de perder o membro (tem que entrar em cirurgia o quanto antes). 
- fechada: é uma urgência ortopédica. 
- Tratamento de fraturas expostas:
- Tricotomia ampla
- Lavar a área com água e solução fisiológica.
*Imobilização temporária 
- Redução de edema/evitar lesão adjacentes
- Porta de entrada
- AINEs
- Analgésicos
- ATB
- Marcar cirurgia.
- Colocar o osso exposto para baixo da pele (p/ diminuir a chance de matar o periósteo).
Uso de ATB
- Quais pacientes?
* Trauma grave de tec. Moles/ duros;
* Fraturas múltiplas.
* Procedimentos traumáticos.
* Fraturas expostas.
* Maior probabilidade de infecção pós- operatória.
Qual ATB usar?
- Gentamicina (ATB de amplo espectro).
- Cefalotina ( atb usado/recomendado) – quando posto um implante: organismo deposita proteínas matriciais (fibronectina) sobre o implante, o que predispõe a infecção bacteriana que irão tornar biofilme.
- Na ferida cirúrgica – staphyloccoccus sp. E.coli
- Se continuar a infecção, retira-se o implante.
- MÉTODOS DE ESTABILIZAÇÃO E CONDUÇÃO DO PACIENTE POLITRAUMATIZADO
- Imobilização externa: não tem contato com o osso. Ex: canaleta, tala de plástico.
- Imobilização interna: tem contato com osso. Ex: pino, parafuso, fixadores externos;
1) Redução aberta
Abre os tecidos e coloca no lugar
2) redução fechada: palpa a fratura e coloca no lugar fechada.
IMOBILIZAÇÃO EXTERNA
- Imobiliza sem contato direto com o osso.
- Quando usar? Fraturas transversas, estáveis, simples.
- Vantagens: Rápida de fazer, não precisa de cirurgia.
- Desvantagens: Necessita de cuidados, pois ficara de 30 a 40 dias imobilizado, pode haver formação de úlceras nas extremidades ósseas.
- Fator proprietário x paciente ( depende muito dos cuidados do proprietário para com o paciente)
Principios:
- Rigidez articular: imobilizar uma articulação para cima e outra para baixo da fratura.
Quais ossos pode imobilizar externamente?
- Rádio e ulna, tíbia.
- Coxofemoral não é possível
- Úmero também não é possível.
- É possível do joelho para baixo e do cotovelo para baixo.
Principios:
- Anestesiado
- Imobilizar articulações adjacentes;
- 50% de aposição
- Acolchoamento
- Higienização
- Tosa
Imobilização externa temporária x definitiva
Redução fechada
- Tração;
- Tração e envergamento;
- Tração e manipulação;
* IMOBILIZAÇÃO EXTERNA:
Bandagens – Robert Jones – Bandagem aderente: até passar o edema. Algodão, esparadrapo....atadura e tesoura. Algodão hidrófito). 
- Muleta de Thomas
- Tipóia de Ehmer: evitar que o animal apoie o membro pélvico. Imobilizar parcialmente a articulação coxofemoral. 
- Bandagem de velpeare: evitar apoiar o membro torácico, imobilização da escápula, evitar sobrecarga articular.
- Banda de flexão: Bandagem só de membro (pata).
- Talas.
- Talas de alumínio: Pegar alumínio do tamanho do membro do animal, passando um pouco da extremidade do membro pois a partir de agora irá apoiar membro com o alumínio.
- Fará o molde do membro, tracejando o alumínio para permitir que seja dobrado no lugar certo.
- Fixa a tala na própria pele com esparadrapo, lembrando de acolchoar com algodão.
Tempo de cicatrização:
30 dias filhotes;
40 a 50 dias adultos;
60 a 90 dias idosos
Gatos: pode fazer a tala, eles são bem aptos.
Má formação: também pode usar a tala.
Complicações das talas: São as úlceras.
IMOBILIZAÇÃO INTERNA
São imobilizações que tem contato com o osso.
Vantagens: animal pode caminhar.
Desvantagens: tem que ter equipamentos, saber fazer a cirurgia e custa mais.
Redução aberta: será feito incisão para fazer imobilização. 
Fechada: é uma osteosintese biológica. Só estabiliza e deixa o organismo agir.
- Material cirúrgico:
Goivas, alicates de corte, alicate de preensão, alicate de dobras, introdutor manual, introdutor elétrico: furadeira, parafusadeira, pinças de redução.
Tipos de pinos:
- Pinos de Sternmann
- Pino de Kirchmer: + fino.
- Pino de Rush: É usado nas extremidades.
- Pontas: já vem apontadas os pinos (com três facetas).
- Espessura do osso/ canal medular.
Pinos intramedulares
- Mais eficazes em fraturas estáveis;
- Preenchimento do canal medular – 70 a 90%
- Pontos de fixação
- Corrigir forças que agem contra o osso
- Contato entre os fragmentos ósseos.
- Número de pinos – mínimo 2 pinos;
- Apoio em três pontos;
- Neutralizar forças.
Formas de colocar os pinos
Forma normograda
Forma retrograda – expõe a fratura, atravessa a pele e coloca no lugar.
Pino de Rush: Usado para epífise.
- Entra em uma epífise, apoia na contra lateral e crava do lado que entrou.
- Filhote cortical mais fina pode atravessar o osso;
Pino de Steimmann
- Irá usar o fio com o mesmo princípio do pino de Rush.
Ex: 1 pino em cada condilo (fratura de fêmur) e introduz até o final, até não aparecer na cartilagem.
Cerclagem
- Usadas em fraturas oblíquas, longas e múltiplas.
LF >/ 2 X EO – Linha de fratura 2x maior que espessura do osso.
- Ponto com fio de aço.
- Reduz a fratura múltipla.
- Contra indicações: fratura exposta pois aumenta a chance de contaminações. 
- Quantos colocar? Quantos forem necessários.
- Não se removem.
* na tíbia não se coloca pino na forma retrógada.
- Distância mínima de 0,5 cm.
- Retorcedor de cerclagem.
O que é hemicerclagem? Faz um furinho em uma das partes e passa o fio. 
** USA FIO QUANDO A FRATURA FOR LONGA, OBLÍQUA E A LINHA DE FRATURA 2X MAIOR QUE A ESPESSURA DO OSSO. Ou quando for múltipla e quer reduzir.
FIXADORES EXTERNOS
Indicações: Fraturas expostas, fraturas instáveis e estáveis, fratura por arma de fogo, artrodese.
Contra indicações: filhotes.
Princípios: 
- Número de pinos por fragmentos
- Espessura dos pinos: 20% da espessura do osso.
- Angulação: pino é introduzido angulado, nunca paralelo.
- Divide o fragmento em partes iguais: 2 pinos no mínimo em cada fragmento.
Tipos de pinos:
TIPO 1: ATRAVESSA AS DUAS CORTICAIS E UM LADO; NÃO ATRAVESSA A PELOE
TIPO 2: ATRAVESSA OS DOIS LADOS E AS DUAS CORTICAIS.
TIPO 3: BIPLANAR – SÃO DOIS PLANOS DE FIXAÇÃO.
TIPO 4 – PINO DENTRO DO OSSO MAS É PERFURADO – É COMO UMA PLACA DENTRO DO OSSO – HASTE BLOQUEADA.
NÃO PODE USAR TIPO 2,3,4: FÊMUR, ÚMERO.
USA ACRÍLICO PARA FIXAR OS PINOS.
PÓS OPERATÓRIO CUIDADOSO
- ANTI INFLAMATÓRIO
- OPIÓDES
- REPOUSO
- CAMINHADAS LEVES
- QUANDO REMOVER? FAZ RX SE ESTA CONSOLIDADO, RETIRA O FIXADOR.
- Fixador externo fechado: Palpa o osso, a fratura, para estabelecer quais sessão os loccus de fixar os pinos.
PLACAS E PARAFUSOS ÓSSEOS
- Tipos de parafusos: Perfuração do osso com a broca com o tamanho do parafuso.
- Mede o tamanho do parafuso pelo tamanho, espessura do osso.
- Põe o parafuso.
*Placas:
Compressão: compressão de um fragmento com o outro. Fratura transversa. Tem uma rampinha que permite puxar a placa ( para melhor aproximação da fratura e compressão).
Neutralização: Estabiliza fragmentos em seguida uma placa maior com parafusos + afastadores da fratura (fios de cerclagem para fixar a fratura).
Apoio: Põe a placa e parafusos, sendo em fratura múltipla. Placa fixadoras só nas pontas (ponte).
EXAME ORTOPÉDICO – JOÃO EDUARDO
Identificação do paciente: Nome, espécie, raça, idade, sexo
Identificar possíveis enfermidades: displasia coxofemoral, luxação de patela, RLCC.
Animais de esporte ou trabalho – lesões especificas.
Obesidade – distúrbios de desenvolvimento. Sobrecarga em articulações.
INSPENÇÃO VISUAL:
- Pelagem longa (as vezes dificulta a visualização).
- Postura em estação.
- Desvio de peso.
- Posição da cabeça – arqueamento do dorso. Ex: contratura do m. quadríceps.
* Luxação coxofemoral: desvio é cranial dorsal – pata fica mais curta e para fora.
* Contratura do quadríceps para estendida – não tem reversão.
- contorno do quadril e postura membro posterior:
* Pelve caixão: trocanteres maiores salientes pela subluxação da articulação.
* Base estreita: subluxação da cabeça femoral.
* Base ampla: tentativa de direcionar as cabeças femorais para o interior dos respectivos acetábulos. 
- Simetria musculoesqueléticas: 
- Aumentos de volumes de tumefação;
- Atrofia muscular;
- Desvios angulares;
- Dedos do pé sadio;
- Unhas;
- Avaliação da marcha
- Locomoção normal: movimentos controlados e deliberados do centro de massa do animal de um ponto a outro.
- Claudicação: 
-Interferência da locomoção normal.
- SC: indica dor, enfraquecimento, deformidade ou outro impedimento do sistema musculoesquelético.
CLASSIFICAÇÃO: Distúrbio de sustentação de peso ou da não sustentação do peso.
Classificação claudicação:
- GRAU CARACTERISTICOS:
I – NÃO HÁ USO NEM APOIO DO MEMBRO
II – NÃO HÁ SUPORTE DE PESO EM ESTAÇÃO USO CLAUDICANTE AO CAMINHAR, ELEVANDO AO CORRER.
III – NÃO HÁ SUPORTE DE PESO EM ESTAÇÃO
IV
V
EXAME CLINICO DA CLAUDICAÇÃO:
1 – determinar o membro afetado.
2 – ossos/articulações envolvidas.
Avaliações: passo lento – trote lento – marcha em círculos- -subir escadas.
EXAME ORTOPÉDICO:
PALPAÇÃO: Necessita-se que o animal esteja sedado.
Estruturas
Posição: estação/ decúbito.
Iniciar pelo membro sadio. Comparar com o lado normal e sadio
Superficial e profundo.
Palpação das articulações.
Atrofia muscular: dor ou paresia (aguda, severa e localizada).
-Membro torácico: Região escápulo umeral
 
Luxação de cotovelo:
3 tipos principais: Congênita, ruptura quando filhote, trauma.
Congênita: Rotação lateral da ulna. Não ocorre contato entre comissura troclear e condilos umerais. 3 meses de idade ocorre remodelação secundária.
Diagnóstico: 
Anamnese: filhotes com flexão constante do membro torácico e andar agachado.
Exame físico: incapacidade de extensão da articulação do cotovelo.
RADIOGRAFIA CONFIRMA DIAGNÓSTICO!
Tratamento: Redução fechada por reposicionamento da articulação.
Redução aberta: varia conforme grau de comprometimento. Incisão da pele lateral a articulação – pino transarticular por 21 dias. Liberação lateral de tecidos moles.
Prognóstico: Retorno satisfatório da função articular, degeneração da cartilagem.
Desenvolvimento de DDA.
Luxação por crescimento ulnar incompleto:
Trauma na placa de crescimento distal da ulna. Impede que a ulna atinja seu tamanho ideal.
Diagnóstico: Anamnese: Claudicação e dor ao tocar. Muitas vezes não relatam trauma.
Exame físico: Claudicação intermitente.
Tratamento: Osteotomia ulnar: Incisão de pele, tec. Subcutâneo e fáscia lateral sobre a porção proximal da ulna. Realizar incisão obliqua na ulna, utilizando pino para prestabelecer posição.
Prognóstico: Bom se o procedimento cirúrgico for realizado precocemente. DAD em menor intensidade.
Luxação Traumática: 
Forte impacto – Ruptura ou avulsão dos ligamentos. Qualquer raça ou idade. Cães jovens normalmente sofrem fratura óssea. Menor frequência em gatos.
Diagnóstico: Anamnese: Relato de trauma ou briga. Claudicação aguda ou não, apoio do membro torácico.
Exame físico: Inaptidão em sustentar o peso, membro dianteiro abduzido e girado. Radiografia: verificar ausência de fraturas.
Tratamento: Redução fechada por manipulação e reposicionamento. Primeiras horas ou primeiros dias após a luxação. Anestesia geral, Relaxamento da musculatura por suspensão.
Avaliação: Estabilidade adequada? Grau de giro lateral e medial? Radiografia.
Tala ou canaleta acolchoada durante duas semanas.
Nova avaliação radiográfica.
Redução aberta: Uso de pinça curva para realizar alavanca. Mas há casos que a pinça não será suficiente, necessário fazer incisão do olecrano para restabelecer posição, usar pino.
Reparo primário dos ligamentos rompidos. Aplicação de pinos e fio de aço. Protese de cotovelo.
Prognóstico: Redução fechada – 50% de sucesso, função satisfatória, mas com algum grau de DAD. 
Redução aberta: Depende da cronicidade e grau de DAD pré-cirúrgica. 
Luxação coxofemoral
Diferença entre displasia coxofemoral: desenvolvimento ou crescimento anormal da articulação.
Luxação: desarticulação abrupta entre a cabeça femoral.
- Lesão do ligamento redondo da cabeça do fêmur. Ruptura ou avulsão da fóvea.
- Lesão da cápsula articular.
Tipo A: Rompe bem no meio da capsula 
TIPO B: Capsula esta se avulsionando
Tipo C: Capsula se desprende do colo do fêmur
A e B são mais estáveis. 
Diagnóstico: Anamnese: relato de trauma e claudicação aguda. Tuberosidade isquiática e crista do íleo – traça uma linha perceptível se luxado a cabeça do fêmur.
Exame físico: Posição rotacionamento do membro.
Tratamento: Anestesia geral – Redução fechada
Redução aberta: Lesão extensa da capsúla articular; Reduzir fechada antes da incisão. Trocanter maior.
Translocação do trocanter maior: Lesão extensa da capsula articular, mas musculatura glútea comprometida.
Reconstrução articular: capsula articular comprometidas. Parafusos em 10h e 1h, parafuso na fossa, trocantérica ou túnel, banda de tensão. Realizar Palpação retal (para evitar proeminência do pino – lembrar de deixar a pata em ângulo de 90).
Pós- operatório: uso de bandagem de Ehmem --- Pino Trancetabular.
- Tunel entre a fóvea da cabeça femoral entrando no acetábulo.
Fixador externo elástico
Capsula articular musculatura glútea e membro contralateral afetados. Pino com rosca na fossa trocantérica, 2 pino no corpo do íleo, 2 cm cranial ao acetábulo. Banda elástica e grampo e kinchrner. Limpeza dos pinos. Remoção entre 10 e 14 dias ( 21 dias ideal). Exercicios controlados por 2 semanas.
- REDUÇÃO FECHADA DO COTOVELO – DIFICIL DE FAZER + ESTAVEL
- REDUÇÃO FECHADA COXOFEMORAL FÁCIL DE COLOCAR – SAI FÁCIL.
6) Afecções da articulação do joelho
6.1) Luxação de patela
Desencontro das articulações, medialmente ou lateralmente ( em selação do sulco troclear). 
Maioria das luxações são laterais. Acesso é realizado ao oposto da luxação. 
Grau 1: sai e volta para o local.
Grau 4: não volta para o lugar.
Tratamento cirúrgico: não há outra forma até o momento para substituir. Aprofunda o sulco troclear com uma lima .
Translocação da crista da tíbia
Desloca crista e fixa mais lateralmente para permitir que a patela fique medialmente.
Técnica SM: usa fio de aço para fixar crista da tíbia deslocada com pontos de wolff, ao invés de usar pino.
Joelho: 2 meníscos, 2 lig. Cruzados, 2 lig. Laterais
- Ruptura do LCC – teste de gaveta (tíbia vira pro meio e pra frente).
DIAGNÓSTICO – PROVAAAAA
EXAME CLÍNICO; MOV. DE GAVETA
RADIOGRÁFICA (SE TEM DAD E SE NÃO TEM FRATURA).Serve para descartar fratura e saber se tem DAD.
Alterações associadas – luxação de patela
Tratamento: Divergências existentes
Conservador x Cirurgico – Intracapsular x Extracapsular
Intracapsular só se pode usar se não tiver DAD.
Implantes Biológicos x Sintéticos
Conservador é melhor tolerado em pacientes com peso inferior a 10kg.
AINES, REPOUSO, CONDROPROTETORES.
CIRURGICO:
Intracapsular: vantagem – tem possibilidade de substituir o ligamento original. Desvantagem: reage a corpo estranho.
Extracapsular: Não abro a articulação. Sutura fabelotibial – sesamóide a tíbia. Trás a tíbia para trás. Fio de poliéster sutura em x.
Técnica TPLO: 
Reconstituição com fáscia lata
Serra proximal da tíbia, rotacional para ficar reta, fixa com uma placa.
Técnica ATT (avanço da tuberosidade tibial)
Técnica intracapsular:
- autóloga;
- homológa;
- heteróloga
- implante sintético: tela de polipropileno dobrada ao meio.
Imobilização externa: para o animal não dobrar a pata. Todos animais tem que fazer fisioterapia depois.

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