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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ DE DIREITO DA __VARA CÍVEL DA COMARCA FORTALEZA/ ESTADO DO CEARÁ.
 CARLOS ALMEIDA, brasileiro, casado, autônomo, portador da cédula de identidade nº 3000 – (órgão emissor/UF) , inscrito no CPF sob nº 1522, (endereço eletrônico) , residente e domiciliado na rua B, nr. 10, (bairro), Guaraciaba do Norte, Ceará, (Cep), vem , com o devido acatamento por intermédio do advogado que esta subscreve, com escritório profissional na (Rua), (número), (bairro), (cidade), (Estado), (Cep), onde recebe notificações e intimações , perante Vossa Excelência , propor a presente AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE em face de JOÃO DE DEUS, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cédula de identidade nº 2000, (órgão emissor/UF) , inscrito no CPF sob nº 1239, (endereço eletrônico) , residente e domiciliado na Rua A, nr. 20, (bairro), Fortaleza/CE, (Cep), pelo motivos fático e jurídicos que passa a discorrer para, ao final, postular: 
DA JUSTIÇA GRATUITA
 A parte autora, inicialmente, postula os beneplácitos da gratuidade da justiça, em razão de não ter condições de arcar com as despesas processuais e os honorários advocatícios , sem prejuízo dos sustento próprio e de sua família ,estando , assim enquadrado na situação legal de necessitado, nos termos do art. 98 do Código de Processo Civil.
 DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
 Por atenção a busca da celeridade processual e visando prestigiar a composição amigável dos conflitos , o Promovente vem manifestar interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação, nos termos do art. 319, inc. VII do Código de Processo Civil. 
DOS FATOS
 Há mais de 1 ano e dias, o requerente residiu de forma mansa e pacífica no imóvel situado em Guaraciaba do Norte/CE na Rua B, nr. 10, sendo este uma fazenda produtiva avaliada em R$ 300.000,00 (Trezentos mil reais).
 Ocorre nobre Magistrado, que recentemente o mesmo fora esbulhado na sua posse pelo requerido. Utilizando este, medidas coercitivas para a retomada do referido imóvel, possuindo ainda testemunha do fato ocorrido.
 Vale ressaltar , que as benfeitorias necessárias realizadas pelo mesmo, no referido imóvel.
 Assim, o Promovente está imensamente prejudicado, uma vez que além de ter investido no imóvel, ainda não se encontra em posse do mesmo por ter sido expulso da propriedade que estava sob sua posse.
DO DIREITO
 O Código Civil Brasileiro prevê , em seu art. 1200, como justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária. Se não, vejamos:
 Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.(Grifamos)
1.1 Reintegração de Posse
            É o remédio processual adequado à restituição da posse àquele que a tenha perdido em razão de um esbulho, sendo privado do poder físico sobre a coisa. A pretensão contida na ação de reintegração de posse é a reposição do possuidor à situação pregressa ao ato de exclusão da posse, recuperando o poder fático de ingerência socioeconômica sobre a coisa. Não é suficiente o incômodo ou perturbação; essencial é que a agressão provoque a perda da possibilidade de controle e atuação material no bem antes possuído. ( . . . ) (Grifamos)
            Frise-se que o esbulho não apenas consequente a um ato de força ou ameaça contra a pessoa do possuidor ou de seus detentores. Seu espectro é mais amplo e abarca as situações em que a posse é subtraída por qualquer dos vícios objetivos, enumerados no art. 1.200 do Código Civil. Vale dizer, violência, precariedade e clandestinidade. “ (Ob. e aut. cits. Pág. 126)(Grifamos)
 Nesse sentido, com base no Código de Processo Civil, podemos dizer que a Ação de reintegração de posse é um tipo de ação possessória e que deve ser manejada quando ocorrer o esbulho. 
 Nas palavras de Maria Helena Diniz (2015, p.104), “A ação de reintegração de posse é a movida pelo esbulhado, a fim de recuperar posse perdida em razão da violência, clandestinidade, ou precariedade e ainda pleitear indenização por perdas e danos”.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO POSSESSÓRIA. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. LIMINAR DEFERIDA. PRESENTES OS REQUISITOS DO ART. 927, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. DIREITO DOMINIAL. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. Para o deferimento da liminar de reintegração de posse, em se tratando de ação de força espoliativa nova, basta que o requerente comprove sua posse, o esbulho, e data de sua ocorrência, que deverá ser de menos de ano e dia, sendo, portanto irrelevante a alegação da parte contrária de que detém o domínio do bem objeto da lide. Outrossim, é fato notório que as ações possessórias seguem o rito especial previsto no art. 920 e seguintes do CPC, e tem por escopo assegurar ao possuidor direito ou indireto, o direito de ser mantido ou reintegrado na posse, quando ocorrer a turbação ou o esbulho, sendo irrelevante a discussão acerca do direito de propriedade que deverá ser decidido em ação própria. (TJMG; AI 1.0079.13.083319-1/001; Rel. Des. Alexandre Santiago; Julg. 13/08/2014; DJEMG 21/08/2014)(Grifamos)
 Diante dos fatos narrados anteriormente, confrontados a legislação e a doutrina acima exposta, facilmente constatamos que o Requerente , inegavelmente, foi exposto a um profundo sentimento de frustração, indignação e revolta decorrente do esbulho da propriedade, além de ter sido lesado em virtude do que foi invertido e não ressarcido. 
DO PEDIDO
 EX POSITIS, é a presente para requerer que Vossa Excelência digne-se de :
a) Conceder a gratuidade da justiça, uma vez que a parte autora se amolda perfeitamente à situação lega de necessitados, não podendo , assim, arcar com o pagamento das custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do sustento próprio e de sua família;
b) Que seja designada audiência de conciliação ou mediação e consequentemente a citação do réu para comparecer em audiência de conciliação ou medição, ficando ciente de que não havendo acordo, iniciará o prazo para contestar , na forma da lei;
 c) Requer a estipulação de penalidade ao Réu , em face de eventuais e novos atos de ilícitos possessórios (NCPC, art. 555, inc. I);
 d) Entende o Autor que o resultado da demanda prescinde de produção de provas, tendo em conta a prova documental colacionada aos autos. Todavia, ressalva que, caso esse não seja o entendimento de Vossa Excelência, protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direitos admitidos, por mais especiais que sejam, sobretudo com a oitiva de testemunhas, perícia, depoimento pessoal do réu , o que desde já requer, sob pena de confissão. Na amplitude do art. 369 do NCPC.
e) Condenar o Requerido ao pagamento das verbas de sucumbência , isto é, custas processuais e honorários advocatícios.
 Dá-se à causa o valor de R$ 300.000,00 ( Trezentos mil reais) para os efeitos de lei.
 Nestes termos,
 Pede Deferimento.
 
 LOCAL/DATA.
 ADVOGADO
 OAB/UF

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