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Aula 3 Diabetes

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Ações básicas de prevenção da Diabetes 
Mellitus, controle da doença e prevenção 
de suas complicações
1
PROFª ANNE FAYMA
JULIANA ALENCAR
ROSILEA ALVES
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ENSINO CLÍNICO I
Epidemiologia
 A prevalência de DM nos países da América
Central e do sul foi estimada em 26,4 milhões
de pessoas e projetada para 40 milhões, em
2030 (INTERNATIONAL DIABETES FEDERATION, 2012).
 Segundo estimativas, o Brasil passará da 8ª
posição de prevalência, com 4,6% da população,
para a 6ª posição, com 11,3%, em 2030.
2
Epidemiologia
Juntamente com a HAS, corresponde ao
principal fator de risco para doenças
cardiovasculares.
As doenças cardiovasculares constituem a
principal causa de morbi-mortalidade no Brasil.
Mais prevalente nos idosos
Até 50% das pessoas com mais de 65 anos de
idade sofrem algum grau de intolerância à
glicose
3
IMPACTO ECONÔMICO
O DM representa em torno de 2,5 a 15% dos
gastos nacionais em saúde
Metade de todas as pessoas com DM com idade
acima de 65 anos são hospitalizadas anualmente
Perda de produtividade e aposentadoria precoce
Gastos individuais e familiares  ansiedade,
baixa qualidade de vida
4
Diabetes Mellitus (DM)
É um grupo de doença metabólicas caracterizadas
por hiperglicemia, decorrente da falta de insulina
e/ou da incapacidade de a insulina exercer
adequadamente seus efeitos (BRASIL, 2013).
5
INSULINA
É hormônio produzido pelo pâncreas (ilhotas de
Langerhans – cels. β), controla o nível de glicose no
sangue ao regular a produção e o armazenamento de
glicose.
No estado diabético:
- ↓ resposta à insulina pelas cels.
- Cessação ou ↓ da produção
de insulina pelo pâncreas.
Complicações metabólicas agudas
Complicações a longo prazo
6
INSULINA
• Transporta e metaboliza a glicose para a energia.
• Estimula o armazenamento de glicose no fígado e
músculo (glicogênio).
• Sinaliza ao fígado para interromper a liberação de
glicose.
• Estimula o armazenamento de lipídios da dieta no
tecido adiposo.
7
Diabetes Mellitus
8
Tipos de Diabetes
 Diabetes Tipo 1;
- Destruição das cels β pouca ou nenhuma insulina 
produzida
- Início abrupto, ocorrendo de forma rapidamente progressiva, 
principalmente, em crianças e adolescentes (pico de incidência 
entre 10 e 14 anos).
 Diabetes Tipo 2;
- Estado de resistência à ação da insulina, associado a um defeito na
sua secreção
- Início insidioso e sintomas mais brandos. A maioria dos casos
apresenta excesso de peso ou deposição central de gordura,tende
ocorrer na fase adulta.
9
Tipos de Diabetes
 Diabetes Gestacional
- É a hiperglicemia diagnosticada na gravidez, devido a hormônios
secretados pela placenta.
- Intensidade variada, geralmente se resolvendo no período pós-parto,
mas retornando anos depois em grande parte dos casos.
10
RASTREAMENTO PARA DM
EXCESSO DE PESO (IMC >25 KG/M2) E UM DOS SEGUINTES 
FATORES DE RISCO:
11
 História de pai ou mãe com diabetes;
 Hipertensão arterial;
 História de diabetes gestacional ou de recém-nascido 
com mais de 4 kg;
 Dislipidemia: hipertrigliceridemia (>250 mg/dL) ou 
HDL-C baix o (<35 mg/dL);
 Exame prévio de HbA1c ≥5,7%, tolerância diminuída à 
glicose ou glicemia de jejum alterada;
FATORES DE RISCO
EXCESSO DE PESO (IMC >25 KG/M2) E UM DOS SEGUINTES 
FATORES DE RISCO:
12
Obesidade severa, 
Síndrome de ovários policísticos;
História de doença cardiovascular;
Inatividade física;
OU
OU
IDADE ACIMA DE 45 ANOS
RISCO CADIOVASCULAR MODERADO
Rastreamento e prevenção do 
Diabetes
13
 Os objetivos da consulta de rastreamento 
são: 
- Conhecer a história pregressa;
- Realizar o exame físico;
- Identificar fatores de risco;
- Avaliar as condições de saúde;
- Solicitar exames laboratoriais.
Como captar a população de 
risco ou os portadores de 
diabetes precocemente???
14
15
PRINCIPAIS SINTOMAS DE
DIABETES
 Sinais e sintomas clássicos (“os quatro P’s”):
Poliúria, polidipsia, polifagia e perda involuntária
de peso;
 Sintomas menos específicos: Fadiga, fraqueza,
letargia, visão turva, prurido vulvar e infecções
de repetição.
16
17
Diagnóstico do diabetes
 Glicemia casual;
 Glicemia de jejum;
 Teste oral de tolerância à glicose (TTG-
75g);
 Hemoglobina glicada (HbA1c)
18
19
BRASIL,2013
20
Consulta de Enfermagem ao Paciente 
Diabético
21
 Baseado na Sistematização da Assistência 
de Enfermagem
- Histórico;
- Diagnóstico;
- Planejamento;
- Implementação;
- Avaliação
22
HISTÓRICO:
•Identificação da pessoa
•Antecedentes familiares e pessoais (história familiar de 
diabetes, hipertensão, doença renal)
• Queixas atuais, história sobre o diagnóstico de DM e o 
tratamento prévio;
• Percepção da pessoa diante da doença, tratamento e 
autocuidado;
• Medicamentos utilizados para DM e presença de efeitos 
colaterais.
23
HISTÓRICO:
• Hábitos de vida: alimentação, sono e repouso, atividade física, 
higiene, funções fisiológicas.
• Identificação de fatores de risco (tabagismo, alcoolismo, 
obesidade, dislipidemia, sedentarismo).
24
EXAME FÍSICO:
-Peso, altura , circunferência abdominal e IMC
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL - IMC
 IMC = P/ A2
Normal 18,5 – 24,9 Kg/m2
Sobrepeso 25,0 – 29,9
Obesidade I 30,0 – 34,9
Obesidade II 35,0 – 39,9
Obesidade III > = 40
Ministério da Saúde, 2013
26
EXAME FÍSICO:
-PA com pessoa sentada e deitada
- Alterações de visão;
Escala de SNELLEN
27
EXAME FÍSICO:
- Exame da cavidade oral;
- Avaliação da pele
28
EXAME FÍSICO:
- Frequência cardíaca e respiratória
- Ausculta cardiopulmonar
29
EXAME FÍSICO:
- Avaliação dos pés
Avaliação da pele;
Avaliação musculoesquelética;
 Avaliação vascular;
 Avaliação neurológica
30
EXAME FÍSICO:
 Avaliar a pele
Higiene dos pés e corte das
Unhas;
Pele ressecada e/ou descamativa,
Unhas espessadas e/ou 
onicomicose, intertrigo micótico
Presença de edema, bolhas, 
ulceração ou áreas de eritema.
Acúmulo de líquidos nos espaços intercelulares;
Verificado através da pressão dos tornozelos na região do maléolo ou 
tíbia;
Escala de graduação de edema:
1 + Cacifo discreto, ausência de edema perceptível;
2 + Cacifo moderado, a pressão cede rapidamente;
3 + Cacifo intenso, pressão permanece e o inchaço é visivelmente percebido;
4 + Cacifo muito intenso, pressão demorada a voltar ao normal e o inchaço é intenso. 
EXAME FÍSICO – EDEMA
01/09/2016
32
EXAME FÍSICO:
 Avaliar pulsos arteriais periféricos
PULSO TIBIAL POSTERIOR PULSO PEDIOSO
33
EXAME FÍSICO:
Avaliação Neurológica
- Teste com o diapasão de 128 Hz - avaliar a 
sensibilidade vibratória
34
Teste de sensibilidade – Monofilamento 10g
Testar no 1º, 3º e 5º cabeças dos 
metatarsos
 Utiliza-se um objeto pontiagudo para testar a percepção tátil 
dolorosa da picada como uma agulha ou palito, na superfície 
dorsal da pele próxima a unha do hálux
Teste para o reflexo aquileu
 Com o tornozelo em posição neutra, utiliza-se um martelo 
apropriado para percussão do tendão de Aquiles. O teste é 
considerado alterado quando há ausência da flexão do pé
EXAME FÍSICO
Teste da Picada
01/09/2016
36
EXAMES LABORATORIAIS:
ROTINA COMPLEMENTAR MÍNIMA PARA PESSOA 
COM DM
• Glicemia de jejum e HbA1C.
• Colesterol total (CT), HDL e triglicerídeos (TG).
• Creatinina sérica.
• Exame de urina tipo 1
• FundoscopiaExames Complementares
GLICOSÚRIA
 Teste que mede a quantidade de glicose na urina. 
 Esvaziar a bexiga, ingerir água, aguardar 30 
minutos, urinar e efetuar a glicosúria. 
 Resultado deve ser negativo ou inferior a 5 g/l
Exames Complementares 
CETONÚRIA
 É o exame que nos indica o nível de cetona na
urina, o que ocorre quando há um acentuado
estado de descontrole metabólico.
 Este teste deve ser realizado sempre que a
glicemia capilar estiver acima de 250 - 300
mg/dl.
39
DIAGNÓSTICOS
Dificuldades e déficit cognitivo, analfabetismo;
Diminuição da acuidade visual e auditiva;
Problemas emocionais, sintomas depressivos e 
outras barreiras psicológicas;
Sentimento de fracasso pessoal, crença no 
aumento da severidade da doença;
Medos: da perda da independência; de hipoglicemia, 
do ganho de peso, das aplicações de insulina;
40
Dieta Medicação
Exercícios
físicos
Educação em diabetes
Equilíbrio
emocional
Motivação
pessoal
Controle domiciliar 
da glicemia
Disciplina
e força de
vontade
Apoio social e
familiar
PLANEJAMENTO
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO
41
Terapia nutricional e educação alimentar
Interrupção do tabagismo
Atividade física
Educação
ALIMENTAÇÃO
 Dieta fracionada 5-6 refeições/lanche por dia.
 Ingestão de 50-60% de carboidratos. Porém evite comer 
dois carboidratos 
 Encorajar a comer alimentos ricos em fibras, como frutas,
verduras, legumes, feijão e cereais integrais.
 As frutas devem ser consumidas ao natural, não muito 
maduras, se possível com cascas.
 Procure evitar ata, caju, manga, jaca, sapoti, uva 
quando sua glicemia estiver descontrolada; 
 Todas as verduras e legumes podem fazer parte da 
sua alimentação, mas as batatas, beterraba e jerimum 
devem ser usados em pequenas quantidades.
 Substitua o açúcar por um adoçante natural para 
adoçar café ou sucos 
 Evitar sucos concentrados e refrigerantes substituí-
los por sucos naturais diluídos
 Ingestão de no máximo 30% de gordura. Eliminar
manteiga, margarina, óleo, molhos de saladas e
creme na comida ou durante o preparo da
refeição.
 A carnes devem ser magras. Preparadas cozidas,
grelhadas ou ao forno. Retire a pele da galinha,
separe a gordura da carne.
 Tome leite desnatado.
 Tome cuidado com o que pedir em restaurantes
e lanchonetes. As comidas do gênero "fast food"
geralmente têm muita gordura.
 Procure evitar alimentos refinados, ricos em 
amido. Exemplos: bolacha doce, torrada, 
biscoitos, salgadinhos tipo “chips”, doces, 
açúcares, mel, caldo de cana, rapadura, bombons, 
achocolatados;
 A pressão arterial alta é comum em pessoas 
com diabetes. Por isso, utilize pouco sal nos 
alimentos, mesmo no seu preparo. Use temperos 
naturais, como alho em pó, cebola, pimenta e 
ervas.
ATIVIDADE FÍSICA
 Roupas adequadas
 Calçados confortáveis
 Alimentar-se antes da atividade
 Transportar algo que contenha açúcar
 Controle glicêmico –acima de 250 mg/dl o exercício 
está contra indicado, principalmente se cetose.
 Pacientes que usam insulina devem evitar nadar em
mar aberto, praticar asa-delta, pois poderão
necessitar de glicose
ATIVIDADE FÍSICA
 Iniciar exercícios de forma gradual, caminhadas por 
5-10 minutos, até 30-60 minutos por 5-7 dias.
 Evitar exercícios de intensidade elevada e de longa 
duração
 Levar sempre no bolso um carboidrato simples em 
casos de hipoglicemia
 Se retinopatias – avaliação médica
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Hipoglicemiantes orais:
 Biguanidas (reduzem a resistência insulínica)
Primeira droga de escolha
Ex: Metformina
 Sulfonilúreias (aumentam a secreção de insulina) 
Associada com a Metformina
Ex: Glibenclamida
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
49
INSULINAS
Propriedades Farmacocinéticas da 
Insulina
Conservação da Insulina
Insulina em uso pode ser mantida a temperatura
ambiente (15ºC a 30ºC);
Observar Prazo de validade das insulinas em
uso;
Não usar a insulina se notar alterações
Para transporte colocar os frascos de insulina
em bolsa térmica ou caixa de isopor. Não colocar
gelo!
Jamais expor ao sol ou calor, ou congelar (2ºC).
Técnica de Aplicação
Material Necessário:
Seringa e agulha estéreis
Insulina
Chumaço de Algodão
Álcool a 70 %
53
54
55
Locais de aplicação da Insulina
Localização:
 braços – face externa e superior, 
 coxas - face anterior e lateral externa.
 abdome - regiões laterais direita e esquerda
 nádegas - quadrante superior lateral externo
da região glútea.
LOCAIS DE APLICAÇÃO
57
INSULINAS: locais de aplicação
Aplicação da Insulina
Prevenção de Complicações
Lipodistrofia 
hipertrófica
Lipoatrofia 
Insulínica
Reutilização de Materiais Descartáveis
Reutilização da seringa – até 08 aplicações
Seringa deve ser retampada e guardada
Agulha não deve ser limpa com álcool
METAS DO TRATAMENTO DE DM
 Hemoglobina glicada < 7%
 GLICEMIA DE JEJUM < 70-130 mg/dl
 GLICEMIA PÓS-PRANDIAL < 180 mg/dl
COMPLICAÇÕES DO DM
AGUDAS:
 Hipoglicemia
 Cetoacidose diabética
 Coma hiperosmolar
Hipoglicemia
SINAIS/SINTOMAS:
 Tremores; Sudorese intensa (suor frio)
 Palidez; Fome intensa
 Visão borrada; tontura, cefaléia
 Perda da consciência; Coma
63
Hipoglicemia
Conduta:
Conduta:
• Oferecer alimento com carboidrato de 
absorção rápida
• 20ml de glicose 50% EV e/ou Glucagon IM 
ou SC
• Encaminhar ao hospital
• Detectar causa do episódio
• Mais frequente e perigoso no idoso
64
Cetoacidose
65
 Definida como uma disfunção metabólica grave causada
pela deficiência relativa ou absoluta de insulina e
caracteriza-se clinicamente por desidratação,
respiração acidótica e alteração do sensório; e
laboratorialmente por:
◦ - Hiperglicemia (glicemia > 250 mg/dl);
◦ - Acidose metabólica (pH < 7,3 ou bicarbonato < 15 
mEq/l);
◦ - Cetonemia e cetonúria.
Sinais / sintomas
• Poliúria - polidipsia
• Dor abdominal
• Desidratação
• Rubor facial
• Hálito cetônico
• Hiperventilação
• Náuseas
• Sonolência
• Vômitos
66
CETOACIDOSE
Conduta
• Tratar a doença intercorrente
• Monitorar a glicemia a cada 2 horas, nas primeiras 
12 horas e, depois, a cada 4-6 horas
• Aplicar suplementos de insulina regular subcutânea, 
conforme a glicemia:
- Até 200mg/dl  não se aplica insulina
- 201 a 300mg/dl = 4 unidades
- ≥ 300mg/dl = 8 unidades
- Ou IR, 8 a 10U/h
• Se persistirem vômitos, descompensação 
metabólica ou redução do sensório, encaminhar 
para hospital
COMA HIPEROSMOLAR
Estado de hiperglicemia grave (> 700 mg/dl)
 Desidratação intensa
 Hipertermia
 Sonolência
 Obnubilação mental e coma
Conduta:
 Encaminhar ao hospital
CRÔNICAS:
 Microvasculares: retinopatias, nefropatias e
neuropatias.
 Macrovasculares: cardiopatias, doença
cerebrovascular e vascular periférica
(isquemia).
RETINOPATIA
 É a principal causa de cegueira
 A retinopatia é assintomática nas suas fases iniciais, não sendo 
possível detectá-la sem a realização de fundoscopia.
NEFROPATIAS
 Constitui-se por alterações nos vasos dos
rins, fazendo com que haja a perda de
proteína na urina.
 É uma situação em que o órgão pode
reduzir sua função lentamente, porém de
forma progressiva, até a paralisação total.
 Até 40% dos pacientes apresentam
nefropatia, após 20 anos da doença.
NEUROPATIA DIABÉTICA
 É a complicação mais comum;
Afeta: 
 Sistema nervoso sensitivo-motor 
 Autonômico: gastroparesia, disfunção erétil e 
bexiga neurogênica.
PÉ DIABÉTICO
Sinais e sintomas: Diminuição dos reflexos 
 Diminuição na sensibilidade térmica e dolorosa 
Fatores de Risco
 Proeminências (calos)
 Dedos em garra
 Limitação das articulações – aumento da pressão 
plantar
 Calçados inadequados
 Unhas erroneamente cortadas
 Traumas
73
74
75
Proporcione QUALIDADE DE VIDA ao paciente!
OBRIGADA!

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