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Diabetes
Roberta, 45 anos, DM2
• Dificuldades para controlar a glicemia  sempre alta (>250 mg/dl), e 
quando baixa mais do que isso passa mal
• Metformina 850 mg (café-almoço-jantar)
• Glibenclamida 5 mg (café-almoço)  começou a tomar e passou 
mal, por isso parou
HbA1c: 8,5%
Prevalência
175 milhões não sabem!
O que é?
• Hiperglicemia, resultante de insuficiência relativa ou absoluta da 
secreção de insulina e/ou vários graus de resistência periférica à ação 
da insulina
Célula β
Célula α
Célula Delta
Célula PP
Polipeptídeo 
Pancreático
Somatostatina
Glucagon
Insulina
O que acontece no organismo?
E se a insulina falta ou se ela não funciona?
• Redução na captação da glicose pelo músculo, fígado e tecido adiposo;
• Aumento da produção hepática de glicose;
• Hiperglicemia, no jejum e no pós-prandial;
• Aumento na produção de ácidos graxos livres a partir da lipólise;
• Depleção de proteínas e aumento de aminoácidos plasmáticos.
Se o DM está descompensado os 
valores de triglicerídeos do 
paciente permanecem elevados
E se a insulina falta ou se ela não funciona?
Ácidos graxos + def. insulina
Lipoproteínas
conversão hepática de ácidos graxos 
em fosfolipídios e colesterol
Classificação
DM1 DM2
Gestacional Outros
>99% DOS CASOS
Pâncreas Normal
DM1
DM2
Insulina
Glicose
Diabetes tipo 1
O pâncreas perde a capacidade de produzir insulina (rápida 
ou lentamente – LADA)
• Destruição das células β pancreáticas
• Deficiência absoluta de insulina
• O paciente precisará invariavelmente de insulina
Diabetes tipo 2
Graus variáveis de resistência e deficiência insulínica
• Inicialmente ocorre aumento da quantidade de insulina
• Em longo prazo pode ocorrer disfunção das células β 
pancreáticas
• O paciente PODE precisar de insulina
DM1 (5-10%)
• Destruição autoimune das células beta (tipo 1A)
▪ Rápida (crianças / jovens)
▪ Lenta (LADA)
• Idiopática (tipo 1 B)
DM2 (90-95%)
• Hiperglicemia, resistência à insulina, e deficiência parcial na secreção 
de insulina
• Prevalência aumenta com obesidade
DM 2 – Fatores de risco
Clínicos
Estilo de vida
Gordura visceral 
Obesidade
Etnia
História familiar
Condições clínicas
Medicamentos 
Metabólicos
Hemoglobina glicada de 5 a 
6,5% 
Glicemia de jejum alterada
Tolerância a glicose 
diminuída
Outros
Amamentação
Hormônios sexuais
F
a
to
re
s
 d
e
 R
is
c
o
 D
M
2
100 X com IMC >35kg/m2
Como acontece?
1. Resistência a insulina tecidos periféricos + hiperinsulinemia
compensatória
2. ilhotas de Langerhans perdem gradualmente sua habilidade de 
responder às flutuações na glicemia (PP)
3. Liberação basal de insulina é afetada
4. Falência
DM 2 (90-95%)
DM 2 - Prevenção
• Benefícios da redução do peso (se sobrepeso ou obesidade) e da prática de atividades 
físicas regulares (150 minutos/semana) na prevenção do diabetes
• Dieta
• Necessidade de controle de comorbidades que aumentam o risco cardiovascular 
(hipertensão, dislipidemia, tabagismo, doença renal)
• Medicamentos
Resumindo
Síndrome metabólica
• Coexistência de um conjunto de fatores de 
risco cardiovasculares, usualmente 
relacionados à deposição central de gordura 
e à resistência à insulina. Estes fatores 
incluem a obesidade abdominal, a 
hiperglicemia, a dislipidemia e a 
hipertensão.
Síndrome metabólica
A síndrome metabólica ocorre quando pelo menos 3 critérios são observados simultaneamente
Diagnóstico DM
• Glicemia casual ≥200 mg/dl + sintomas (sede, poliúria, perda de peso, 
visão embaçada)
Glicemia jejum 
≥126
TOTG ≥200 HbA1c ≥6,5%
Um resultado anormal deve 
ser confirmado
Pré-DM
Glicemia jejum 100-
125
TOTG 
140-200E
Tolerância a glicose 
diminuída
Glicemia de jejum 
alterada
Glicemia jejum 110-125
Complicações Agudas
• Infecções
• Condições críticas
• Medicamentos 
(Corticosteroides, α e β
bloqueadores, pentamidina, 
agentes simpatomiméticos, 
diuréticos)
• Privação de tratamento
Complicações Agudas
Glicemia (mg/dl)
90
36
18
54
Normoglicemia
Sintomas de 
hipoglicemia
Neuroglicopenia
Neuroglicopenia severa
Classificação Contrarregulação ou consequência 
fisiológica
↓ insulina endógena
Hipoglicemia
GH: hormônio do crescimento
Liberação glucagon e adrenalina
Liberação GH
Liberação cortisol
Início sintomas autonômicos
Prejuízo da cognição
Coma, convulsão
Complicações Agudas
Hipoglicemia na farmácia: o que fazer?
• Sintomas do paciente e esta deve preferencialmente confirmados por teste de 
glicemia capilar;
• Administração de tabletes de glicose via oral ou carboidratos de absorção rápida 
tais como balas, suco de frutas com açúcar, refrigerantes, mel, açúcar puro, entre 
outros;
• Para pacientes inconscientes, caso os familiares disponham de kit para injeção de 
glucagon (intramuscular ou subcutânea), administrar. Apesar das evidências 
conflitantes, a maioria dos especialistas recomendam a aplicação de açúcar 
diretamente sobre a mucosa oral do paciente, massageando a fim de promover 
a absorção local.
Complicações crônicas
Nefropatia
• Principal causa de doença renal crônica
• Rastreamento a partir do diagnóstico
• Microalbuminúria e é marcador precoce para o desenvolvimento de 
doença renal crônica
Nefropatia
• Prevenção  controle da glicemia e PA
• IECA e BRA (redução albuminúria)
• Hipolipemiantes
• AAS
• Cessação tabagismo
Retinopatia
• A retinopatia diabética é uma complicação crônica do DM que, após 
20 anos de duração da doença, ocorre em 99% dos pacientes com 
diabetes tipo 1 e em 60% dos pacientes com diabetes tipo 2
• Níveis de glicemia e PA elevados, junto com longo tempo de duração 
do DM, são os principais fatores de risco
▪ Exame oftalmológico completo
▪ Tratamento medicamentoso controverso
▪ Fotocoagulação – Cx a laser
Neuropatia
• A polineuropatia diabética é a complicação mais frequente e tem sua prevalência 
aumentada de acordo com o tempo de diagnóstico (50%)
Neuropatia
• Controle metabólico
• Tratamento da dor  ADP tricíclicos (amitriptilina: 25-150mg/d), pregabalina
(150-600mg/d), gabapentina (900-1800mg/d)
Manifestação clínica: dormência ou queimação, formigamento, 
pontadas, choques, agulhadas, desconforto ou dor ao toque e 
diminuição ou perda de sensibilidade tátil.
Autonômica: hipotensão postural, arritmias, retenção urinária, 
gastroparesia, pele seca, redução do reflexo fotomotor e miose
Disfunção erétil
• 6-75% de acordo com a idade
• Tratamento
Mecanismo que sinaliza o estímulo erétil pode ser afetado por alterações vasculares, 
neurológicos, hormonais e psicológicas
▪ Controle da glicemia
▪ Mudança de estilo de vida, aconselhamento psicossocial, abandono do tabagismo e 
terapia de reposição hormonal
▪ Inibidores de fosfodiesterase
Pé diabético
• Transtornos tróficos que ocorrem na pele e estrutura osteoarticular do pé de indivíduos 
diabéticos podendo levar a ulceração, infecção e gangrena
• Até 25% dos pacientes desenvolvem ulceração no pé em alguma fase da evolução da 
doença
▪ Neuropatia periférica
▪ Vasculopatia periférica
▪ Alteração biomecânica do pé
Pé diabético
Doença vascular periférica Neuropatia periféricaNeuropatia autonômica
Ateros-
clerose
Embolia distal
Aporte 
reduzido de 
oxigênio, 
nutrientes, 
antibióticos
Gangrena 
extensa
Síndrome do 
dedo azul
Retardo na 
cicatrização
Infecção
Gangrena
Amputação
Déficit 
reação 
de alerta
Déficit 
sudorese
Auto-
simpatectomia
Pele seca
Redução fluxo
Sanguíneo
Aumento 
reabsorção 
óssea
Colapso articular
Pé de Charcot
Novos pontos 
de pressão
Sensitiva Motora
Perda da 
sensibilidade 
protetora
Predisposição 
a trauma
Atrofia de 
inter-ossos
Deformidades 
dos dedos
Ulceração
Pé diabético
• Exame pés 1x/ano ou a cada visita a profissional de saúde
O que investigar?
▪ Dor
▪ Câimbras
▪ Parestesia
▪ Eritema
▪ calosidades ou algum problema ou alteração nos pés ou nas 
unhas
▪ dificuldade de marcha ou no equilíbrio
Pé diabético
• Tratamento
▪ Retirarcarga: evitar estresse mecânico sobre a área afetada
▪ Debridamento
▪ Curativo: solução salina 3-4 x/dia
▪ Tratamento da infecção: não indicar neomicina+bacitracina (ineficaz e pode 
prejudicar o tratamento)
▪ Reconstrução vascular
▪ Amputação
Pé diabético
• Orientações
▪ Cigarro: restrição absoluta
▪ Sapatos
▪ Couro macio, salto baixo, frente folgada e profundidade suficiente 
para acomodar a deformidade dos dedos. Tênis para caminhada, 
com essas mesmas características, também são adequados. 
▪ Examinar os sapatos antes de calçá-los a fim de identificar 
presença de objetos estranhos. 
▪ Não usar sandálias abertas, com tiras entre os dedos, nem 
sandálias ou sapatos de plástico. Nunca andar descalço.
Pé diabético
• Orientações
▪ Higiene dos pés
▪ Usar espelho para ver região plantar
▪ Lavar os pés diariamente enxugando bem entre os dedos
▪ Procurar por calos, bolhas, frieiras, ferimentos
▪ Aplicar hidratante neutro (ex. Ureia 10% creme), exceto entre os 
dedos.
▪ Temperaturas extremas
▪ Evitar bolsa de água quente, evitar deixar os pés de molho em 
água quente ou exposição ao frio excessivo.
Pé diabético
• Orientações
▪ Unhas e calos
▪ Cortar as unhas retas
▪ Não cortar calos ou usar calicidas
▪ Não tirar cutícula
▪ Unhas encravadas e calosidades devem ser avaliadas por equipe de saúde
▪ Evitar tratar pés/unhas em salão de beleza
▪ Não usar lixa metálica
▪ Cuidado com animais e insetos: evitar ferimentos e picadas
Doenças Macrovasculares
Fatores Patogênicos
• Disfunção endotelial
• Microangiopatia diabética
• Dislipidemia
• Resistência a insulina
• Estresse oxidativo
• Glicação não-enzimática
• Alteração da hemostasia
Doenças Macrovasculares
• O risco cardiovascular de um paciente diabético aumenta na medida em que se soma a 
presença de fatores de risco
• IAM
▪ Apenas diabetes - 2,5X
▪ Diabetes + hipertensão – 8X
▪ Diabetes + hipertensão + dislipidemia – 19X
Doenças Macrovasculares
• Novidades quanto ao risco cardiovascular!!!
Doenças Macrovasculares
• Novidades quanto ao risco cardiovascular!!!
*Estratificadores de risco: idade > 49 anos no
homem e > 56 anos na mulher; tempo de
diagnóstico do diabetes > 10 anos (válido para
pacientes que receberam o diagnóstico de
diabetes após os 18 anos de idade); história
familiar de parente de primeiro grau com DCV
prematura (< 55 anos para homem e < 65 anos
para mulher); tabagismo (pelo menos um
cigarro no último mês); hipertensão arterial
sistêmica; síndrome metabólica; presença de
albuminúria > 30 mg/g de creatinina;
retinopatia; Taxa de filtração glomerular < 60
mL/min; retinopatia diabética; neuropatia
diabética.
AAS E 
ESTATINA
Doenças Macrovasculares
• Prevenção secundária
▪ Hipoglicemiantes
▪ Estatina
▪ AAS
▪ Betabloqueador
▪ IECA ou BRA
Tratamento DM
Gestão da doença por 
equipe multiprofissional
Farmacoterapia anti-
hiperglicemiante
Educação do paciente para 
autocuidado e 
monitoramento
Mudança de estilo de vida
Não-farmacológico
• Redução de peso
• Atividade física
• Dieta
▪ Reduzir consumo de gordura (exceto poli-insaturados – ômega 3 e 6)
▪ Reduzir consumo de carboidratos
▪ 30 a 45 gramas de carboidratos nas refeições e 15 a 20 gramas de carboidratos para 
lanches, com o objetivo de não menos de 130 gramas de carboidratos/dia.
Preferir alimentos com menor índice glicêmico (impacto 
relativo de alimentos contendo carboidratos na glicose 
sanguínea)
Não-farmacológico
• Dieta
Antidiabéticos orais
• Hipoglicemiantes
1. Medicamentos que aumentam a 
secreção
de insulina
• Anti-hiperglicemiantes
2. Medicamentos que não 
aumentam a
secreção de insulina
• Dependente de glicose
• Supressão de glucagon
3. Medicamentos que aumentam a
secreção de insulina de forma 
dependente
Medicamentos que aumentam a 
secreção de insulina
Hipoglicemiantes
• Sulfoniluréias
Célula 
Hiperglicemia
ATP
ADP
Canais K+ATP 
fechados
Ca++
Ca++
Sulfoniluréias 
e Glinidas
Liberação de 
insulina
Redução de 50-60 mg/dl e de 
1,5-2% na HbA1c
Hipoglicemiantes
• Sulfoniluréias
Hipoglicemiantes
• Sulfoniluréias
Reações Adversas
1. Hipoglicemia
2. Ganho de peso 
Hipoglicemiantes
• Sulfoniuréias
Orientações aos pacientes
▪ Monitorar sinais/sintomas de hiperglicemia ou hipoglicemia e relatar dificuldades no 
controle glicêmico, especialmente durante períodos de estresse causado por infecção, febre, 
trauma ou cirurgia
▪ Hipoglicemia, que pode prejudicar a concentração e os tempos de reação, o paciente deve 
ter cuidado ao fazer atividades que exigem prontidão ou coordenação mental, tais como 
dirigir ou operar máquinas pesadas
Hipoglicemiantes
• Sulfoniuréias
Orientações aos pacientes
▪ Não ingerir bebidas alcoólicas enquanto estiver tomando este medicamento, pois 
isso pode aumentar o risco e a gravidade da hipoglicemia
▪ Tomar o medicamento após a refeição e não permanecer em jejum por períodos 
prolongados, a fim de evitar hipoglicemia
▪ Se o paciente pular uma refeição, não deve tomar a dose do medicamento neste 
horário.
Hipoglicemiantes
• Glinidas
▪ Início de ação rápido (30 min) e curta duração (até 4h) – Útil para reduzir a glicemia pós-
prandial
▪ Redução na glicemia pós-prandial entorno de 50 mg/dl, e da HbA1c em 1,0-1,5%
▪ Menos episódios de hipoglicemia
▪ 3 tomadas por dia
Hipoglicemiantes
• Glinidas
Reações Adversas
1. Hipoglicemia (16-31%)
**Cautela com pacientes com doença renal
Por quê não pegou?
Medicamentos que não aumentam 
a secreção de insulina
Anti-hiperglicemiantes
• Inibidores da alfa-glucosidase (Acarbose)
▪ Retardam a absorção de carboidratos no intestino delgado, com resultados 
principalmente na glicemia pós-prandial
▪ Redução de 15-130 mg/dl na glicemia PP e 0,5-1,0% de HbA1c
▪ Modesta redução nos níveis de triglicerídeos
▪ Devido à baixa eficácia, são raramente utilizados isoladamente e não são 
recomendados como terapia inicial em pacientes com hiperglicemia moderada a 
grave (HbA1c ≥9%)
▪ Dose: 25mg 1-2x ao dia  100mg 3x ao dia (máximo)
Anti-hiperglicemiantes
• Inibidores da alfa-glucosidase (Acarbose)
Reações Adversas
1. Desconforto abdominal (11%-21%)
2. Diarreia (28%-33%) 
3. Flatulência (41%-77%)
Anti-hiperglicemiantes
• Inibidores da alfa-glucosidase (Acarbose)
Orientações aos pacientes
▪ O paciente deve ingerir o medicamento com a primeira porção de comida em cada 
refeição principal
▪ Se a dose for esquecida e a refeição já foi completa, o paciente deve ignorar a dose
Anti-hiperglicemiantes
• Glitazonas
▪ Alteração na função dos adipócitos (metabolismo de ácidos graxos)
▪ Redução de 20-40% (reduz lipotoxicidade)
▪ Melhora a ação da insulina nos músculos (efeito sensibilizador)
▪ Reduz glicemia de jejum em 35-40 mg/dl e HbA1c em 1,0-1,5%
▪ Reduz triglicerídeos
▪ Pioglitazona: 15mg 1x ao dia  45 mg/d (dose máxima)
▪ Rosiglitazona: 4-8 mg/d
Anti-hiperglicemiantes
• Glitazonas
Reações Adversas
1. Ganho de peso (2 kg)
2. Edema em membros inferiores (redução na 
excreção renal de sódio e aumento da retenção 
de água)
**Precauções em doença hepática e ICC
Anti-hiperglicemiantes
• Glitazonas
Orientações aos pacientes
▪ Aconselhar mulheres na pré-menopausa e pacientes anovulatórias a utilizar método 
contraceptivo, pois o medicamento pode estimular a ovulação
▪ Instruir o paciente para relatar imediatamente sinais/sintomas suspeitos de insuficiência 
cardíaca congestiva(por exemplo, falta de ar, edema, rápido ganho de peso), disfunção 
hepática, ou qualquer tipo de alteração visual
Anti-hiperglicemiantes
• Glitazonas
Orientações aos pacientes
▪ Indicar ao paciente que o controle glicêmico pode não ocorrer durante cerca de 2 semanas e 
o efeito completo não pode ser realizado até 2-3 meses de terapia
▪ Aconselhar o paciente para monitorar sinais/sintomas de hipoglicemia e relatar dificuldades 
com o controle glicêmico
Anti-hiperglicemiantes
• Biguanidas
▪ Diminui a produção hepática de glicose
▪ Aumenta a utilização de glicosemediada por insulina em tecidos periféricos (tais como 
músculos e fígado)
▪ Reduz eventos cardiovasculares
▪ 50-80 mg/L e HbA1c de 1,5-2%
▪ Primeira escolha para o tratamento oral da diabetes do tipo 2
▪ Redução de mortalidade cardiovascular e por todas as causas
Metformina: 850mg 1x ao dia  3 x ao dia/ 500mg XR 1x ao dia 
 2g 1x ao dia (ou fracionado em 2 doses)
Anti-hiperglicemiantes
• Biguanidas
Reações Adversas
1. Gastrointestinais (20-30%)
2. Acidose Lática
**Precauções em doença renal : Não 
recomendado quando ClCr 30-45ml/min e 
contra-indicado quando ClCr <30ml/min
O que fazer se o paciente tem 
intolerância GI?
Agentes que aumentam a secreção de 
insulina dependente de glicose e que 
diminuem a secreção de glucagon
Incretinas
• Sistema de incretinas
GIP: Polipeptídeo
inibitório gástrico
GLP-1: Peptídeo 
semelhante ao 
glucagon 1
Incretinas
• Análogo do GLP-1
• Exenatina-4
▪ dose-dependente e glicose-dependente
▪ 1% HbA1C
▪ SC
▪ Redução de peso
5-10mcg a cada 12 horas
Incretinas
• Análogo do GLP-1
Reações Adversas
1. Náuseas e vômitos
2. Pancreatite e IR (raros)
**não deve ser utilizada em pacientes com clearance de creatinina inferior a 30 
mL/min
Anti-hiperglicemiantes
• Exenatida
Orientações aos pacientes
▪ Instruir o paciente a procurar atendimento médico imediato em casos de sintomas de 
pancreatite: dor abdominal intensa, quase sempre de início abrupto, na região superior do 
abdômen, que pode se irradiar para as costas
▪ Aconselhar o paciente a relatar reações no local da injeção (por exemplo: nódulos, abscesso, 
celulite, ou necrose)
▪ Caso uma dose tenha sido omitida, instruir que o paciente pule a dose. Não administrar a 
dose após uma refeição
Tratamento
• Análogo GLP1
• Liraglutida
▪ 1% HbA1C
▪ Não é tratamento de 1° Linha
▪ SC
▪ 0.6mg 1x ao dia  1,2mg 1x ao dia  1,8mg 1x ao dia
Tratamento
• Inibidores da DPP-IV (Gliptinas)
▪ Dipeptidil peptidase-4 (DPP-4)  desativa peptídeos bioativos
▪ Sitagliptina, saxagliptina, linagliptina, vildagliptina e alogliptina
▪ Redução de HbA1C 0,6-0,8%
Tratamento
• Inibidores da DPP-IV (Gliptinas)
Reações Adversas
1. Dor de cabeça
2. Infecção do trato respiratório superior
3. Pancreatite aguda (raro)
Tratamento
• Inibidores do co-transportador glicose-sódio do tipo 2 (SGLT2)
▪ Promovem a excreção renal de glicose
▪ Reduzem modestamente a elevação dos níveis de glicose (0,5-1,0%)
▪ Efeito limitado pela quantidade de filtração de glicose renal
▪ Dapaglifozina (5-10mg 1x/d)
▪ Empaglifozina (10-25mg 1x/d)
▪ Canaglifozina (100-300mg 1x/d)
Glifozinas
Glifozinas
• Inibidores do co-transportador glicose-sódio do tipo 2 (SGLT2)
Reações Adversas
1. Candidíase
2. ITU
3. Câncer de bexiga (raro)
Como escolher o tratamento
Monitoramento
Metas 
GLICEMIA DE 
JEJUM
GLICEMIA PRÉ-
PRANDIAL
GLICEMIA PÓS 
PRANDIAL
HbA1C
ADA/EASD <100 mg/dl <130mg/dl <180mg/dl
<7% 
<6,5% em populações específicas*
<8% em populações específicas**
SBD <100mg/dl <100mg/dl Até 160mg/dl
Em torno de 7% em adultos, entre 7,5-8,5% 
em idosos dependendo do estado de 
saúde**
ADA: American Diabetes Association; EASD: European Association for the Study of Diabetes; SBD: Sociedade Brasileira 
de Diabetes.
*Sem risco de hipoglicemia ou outros efeitos colaterais da medicação, com duração curta de DM.
**Com história de hipoglicemia grave, expectativa de vida limitada, complicação micro ou macrovascular avançada, 
muitas comorbidades associadas ou duração prolongada de DM.
OBSERVAÇÃO: Jejum definido como 8 horas sem ingestão calórica; pré-prandial definido como imediatamente antes de 
uma refeição; pós-prandial definido como 1-2 após o horário do início de uma refeição 
Como monitorar a GC?
Tipo 1 ou 2 usuários de 
insulina, 2 testes /dia 
horários diferentes
Tipo 2, 2 testes /semana 
horários diferentes
Insulinas
Caso
• Luis, professor, procura o farmacêutico e pede para falar com o 
farmacêutico “João, to precisando de ajuda com a insulina, de uns tempos 
para cá parece que isso não funciona mais”
• Identificação (ID): 50 anos, caucasiano, 1.82m, 85kg (IMC 25,86 – Sobrepeso)
• História Médica Pregressa (HMP): Diabetes tipo 2 (DM2), diagnosticada há 5 anos e dislipidemia, 
diagnosticada há 2 anos. 
• Condições e hábitos de vida: nega tabagismo ou etilismo, e refere restringir açúcares e gorduras.
• Medicamentos em uso: 
o Insulina NPH – 30U manha e 10U após jantar
o Insulina regular – 7U após almoço e 3U após jantar
o AAS 100mg após o almoço
o Sinvastatina 40mg antes de dormir.
HbA1C = 8,2%
Caso
Monitoramento Glicêmico (mg/dl)
Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
Jejum 109 143 124 99 133 103 128
Após café 180 168 185 134
Antes almoço 178 214 190 205
Após almoço 265 250 199 248
Antes jantar 125 101 138 129 112 141 109
Após jantar 241 293 281 232
Hora de dormir 214 273 242 208
Madrugada
Insulinas - Origem
Tipo/duração da ação Origem  Nome comercial®
Lispro / Ultra Rápida Análoga Humalog
Aspart / Ultra Rápida Análoga NovoRapid
Regular / Rápida Humana Novolin R, Humulin R, Insuman R, 
Biohulin R
Suína Purificada / Mista* Neosulin R, Iolin R
Suína monocompetente Actrapid MC
NPH / Intermediária Humana Novolin N, Humulin NPH, Insuman 
N, Biohulin N
Suína Purificada / Mista* Neosulin N, Iolin N
Zíncica / Intermediária Humana Novolin L§
Ultralenta / Longa Humana Novolin U§
Detemir Análoga Levemir
Glargina Análoga Lantus
Degludeca Análoga TresibaTM
Insulinas - Ação
Insulinas humanas Perfil de ação*
Preparação/ação Aparência Início da ação Pico Duração
Ultra-rápida
Lispro Límpida 15-30 min 0,5-3 h 3-5 h
Aspart Límpida 15-30 min 0,5-3 h 3-5 h
Glulisina Límpida 15-30 min 0,5-3 h 3-4 h
Inalada - 10-20 min 0,5-3 h ~6 h
Rápida (R)
Regular (cristalina) Límpida 30-60 min 2-4 h 6-8 h
Intermediária
NPH§ (Isofana) Turva 1-2 h 6-12 h 18-24 h
Lenta (Zíncica) Turva 1-3 h 6-12 h 18-26 h
Insulinas - Ação
Longa Aparência Início de ação Pico de ação Duração
Ultralenta Turva 4-6 h 10-16 h 24-48 h
Protamina zinco (PZI) Turva 3-8 h 14-24 h 24-40 h
Detemir Límpida 3-4 h Mínimo > 24 h
Glargina (Lantus®) Límpida 4-6 h Mínimo¤ > 24 h
Degludeca (Tresiba®) Límpida Após 2h Sem pico > 40 h
Insulinas animais Perfil de ação*
Preparação/ação Aparência Início da ação Pico
Duração
Rápida (R) 0,5-2 h 3-4 h 6-10 h
NPH (N) 4-6 h 8-14 h 20-24 h
Lenta (L) 4-6 h 8-14 h 20-24 h
Ultralenta (U) 8-14 h Mínimo 24-36 h
INSULINAS
Início de terapia insulina
• Segunda linha
• Pacientes com HbA1C >8,5%
• Não alcançam metas com associação de ADO
• Primeira linha
• Pacientes com HbA1C >10,0%
• Glicemia jejum >250 mg/dl
• Glicemia casual >300 mg/dl
• Cetonúria
• Perda de peso
• Estresse metabólico agudo (Pacientes críticos)
Como ajustar a insulina
NPH 10-15U ou 
0,2U/Kg/dia à noite
Verificar GJ e aumentar a dose, 2U 3/3 dias, até 
atingir níveis em jejum na faixa alvo (110-
120mg/dl). 4-6UI se GJ >180mg/dl
A1c ≥ 7% após 2-3 
meses?
Hipoglicemia ou glicemia <70 mg/dl reduzir a 
insulina da hora de dormir em ≥4U ou 10-
20% se a dose for > 60U.
Não Sim
Checar HbA1c a 
cada 3 meses
Como ajustar a insulina?
Sim
Se a glicemia em jejum está na faixa alvo (70-130 mg/dl), monitorar glicemia pré-prandial (almoço e jantar) e na hora 
de dormir. Se resultados estiverem acima de 130 mg/dl, adicionar uma segunda injeção diária. Pode-se iniciar com 4UI 
e ajustar 2-3UI a cada 3 dias até alcançar a meta.
Glicemia pré-almoço
fora da faixa: adicionar
insulina de ação rápida no café 
da manhã*
Glicemia pré-jantar fora
da faixa: adicionar insulina NPH 
no café da manhã ou de ação 
rápida no almoço
Glicemia na hora de dormir 
fora da faixa: adicionar insulina 
de ação rápida antes do jantar
Esquemas comuns
1. Uma injeção diária de insulina de ação intermediária antes do desjejum, para minimizar 
a hiperglicemia pós-prandial do almoço e pré-prandial do jantar, ou à noite, para reduzir a 
hiperglicemia matinal. 
0,2X 90  18 UI NPH noite ou após desjejum (T ½ 
vida 20-24h)
90 kg
Esquemas comuns
2. Duas injeções diárias de insulina de ação intermediária 
0,5 X 90  45 UI/dia 
25 UI NPH manhã e 20 NPH noite (antes do jantar)
90 kg
Não 
melhorei!
Esquemas comuns
3. Duas injeções (misto)
0,5 X 90  45 UI/dia 
90 kg
Não melhorei. 
Problemas com 
a “pré-almoço e 
antes de 
dormir”
2/3 manhã 1/3 noite
2/3 NPH 1/3 Reg 1/2 NPH 1/2 Reg
30 UI
20 UI 10 UI 8 UI 7 UI
Esquemas comuns
4. Três injeções
0,5 X 90  45 UI/dia 
90 kg
Ainda não 
estou bem! 2/3 manhã 1/3 noite
2/3 NPH 1/3 Reg
1/2 NPH
1/2 Reg
30 UI
20 UI 10 UI
8 UI
antes de 
dormir
7 UI 
antes da janta
Deslocar a insulina de ação intermediária de antes da janta para antes 
de dormir: evita hipoglicemia noturna e otimiza CG ao amanhecer
Esquemas comuns
4. Três injeções  outra possibilidade
0,5 X 90  45 UI/dia 
90 kg
Ainda não 
estou bem! 2/3 manhã 1/3 noite
2/3 NPH
1/3 Reg
1/2 NPH 1/2 Reg
30 UI
20 UI
10 UI 
antes do 
almoço
8 UI 7 UI 
O objetivo principal da insulina regular é reduzir a glicemia pós-prandial do 
almoço e pré-jantar
Esquemas comuns
5. Quatro injeções
0,7 X 90  63 UI/dia 
90 kg
Não deu certo! 
Problema 
durante o dia 
(pós-prandial)
1/2 refeições
1/2 antes de 
dormir
Café Janta NPH ou de 
longa ação
11 UI
11 UI 31 UI
Almoço
10 UI
Insulina UR antes de cada 
refeição
Tratamento intensivo raro em DM 2 e comum em DM1. Recomenda-se contagem de carboidratos
INSULINAS
Dose noturno diminuir a produção hepática 
de glicose, com efeito principal na glicemia 
de jejum
Hiperglicemia pós prandial, esquema basa-
plus após a principal refeição.
INSULINAS
Hiperglicemia pós prandial em mais de uma 
refeição, esquema basa-plus deve ser 
ampliado.
Paciente não responde aos esquemas 
anteriores, insulinização plena.
INSULINAS
Opção 1: Cobertura mais uniforme de 
insulina basal 24h.
Opção 2: Ultra-longa basal e cobertura 
prandial análogos de curta.
INSULINAS
• Vias de aplicação e velocidade de absorção
• SC>IM>IV
• Insulina H*
• Análogos IH 
INSULINAS
• Rodizio pontos de aplicação
• Prega cutânea
• Ângulo de aplicação
Insulinas
Caso
• Luis, professor, procura o farmacêutico e pede para falar com o 
farmacêutico “João, to precisando de ajuda com a insulina, de uns tempos 
para cá parece que isso não funciona mais”
• Identificação (ID): 50 anos, caucasiano, 1.82m, 85kg (IMC 25,86 – Sobrepeso)
• História Médica Pregressa (HMP): Diabetes tipo 2 (DM2), diagnosticada há 5 anos e 
dislipidemia, diagnosticada há 2 anos. 
• Condições e hábitos de vida: nega tabagismo ou etilismo, e refere restringir açúcares 
e gorduras.
• Medicamentos em uso: 
o Insulina NPH – 30U manha e 10U após jantar
o Insulina regular – 7U após almoço e 3U após jantar
o AAS 100mg após o almoço
o Sinvastatina 40mg antes de dormir.
Insulina/dia – ???
HbA1C = 8,2%
Caso
Monitoramento Glicêmico (mg/dl)
Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
Jejum 109 143 124 99 133 103 128
Após café 180 168 185 134
Antes almoço 178 214 190 205
Após almoço 265 250 199 248
Antes jantar 125 101 138 129 112 141 109
Após jantar 241 293 281 232
Hora de dormir 214 273 242 208
Madrugada
Caso
Monitoramento Glicêmico (mg/dl)
Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
Jejum 109 143 124 99 133 103 128
Após café 180 168 185 134
Antes almoço 178 214 190 205
Após almoço 265 250 199 248
Antes jantar 125 101 138 129 112 141 109
Após jantar 241 293 281 232
Hora de dormir 214 273 242 208
Madrugada
O que fazer?
Contagem de carboidratos
CONTAGEM DE CARBOIDRATOS
• O que é a contagem de carboidratos?
Glicemia
Carboidrato
Insulina
CONTAGEM DE CARBOIDRATOS
EFEITO NA GLICEMIA
CONTAGEM DE CARBOIDRATOS
• Regra geral: 1 UI – 15g 
CONTAGEM DE CARBOIDRATOS
Contagem de carboidratos
INSULINAS
• Bolus de correção: quantidade de insulina para corrigir a glicemia
• Sensibilidade insulínica:
• 1800/dose total de insulina (regula, lispro ou aspart)
• 1500/dose total de insulina (Regular)
INSULINAS
• Vamos praticar?
• Paciente em uso de 35 UI diária.
1 U de insulina ultra rápida baixa 51 
pontos na glicemia do paciente!
INSULINAS
• Antes do almoço: glicemia=300 mg/dl (meta 120-150).
• UAU!! Estou com a glicemia muito alta! PRECISO CORRIGIR ISSO!
• Para CORRIGIR a glicemia já elevada, precisarei de 3 unidades de 
insulina, pois FS (fator de sensibilidade) diz que 1 unidade abaixa a 
minha glicemia em 51mg/dl e minha meta é ficar com glicemia 
normal de 150mg/dl.
300-150/51: 3 UI
Rastreamento na farmácia
• Etapa 1
Rastreamento na farmácia
• Etapa 2
Serviço farmacêutico
SERVIÇOS FARMACÊUTICOS CLÍNICOS
• Contextualizando:
Não Adesão aos ADO  Até 64%
Não adesão a insulina DM2  Até 40%
25 estudos
PROBLEMAS COMUNS
• Paciente não entende a necessidade do medicamento... Ou sua condição
clínica.
• O paciente desenvolve um evento adverso e entende que o medicamento
está fazendo mais mal do que bem.
• O paciente tira férias dos seus medicamentos, principalmente nos finais de
semana.
• O paciente tem uma “experiência prévia”... Que define suas escolhas!
Abordagem centrada no paciente  melhor estratégia para ADESÃO!!!
Concordar para aderir...
resultados
• Paciente 65 anos, 85Kg, 1,75m, IMC: 29,9
• Diabetes, Hipertensão, DAC – 2 IAMs prévios
• A1c  8,5%
• PA relatada 160/90
• Prontuário  HAS e DM de difícil controle!!!
Consulta Farmacêutica
resultados
MEDICAMENTO 7h30
Café
12h30
Almoço
16h
Lanche
19h
Jantar
22h
Ceia
A D A D A D A D A D
Enalapril 20 mg 1 1
Carvedilol 12,5 mg 1 1
AAS 100mg 1
Glibenclamida 5mg 1 1
Metformina 850mg 1 1
Sinvastatina 40mg 1
Tosse
Esquece
Problemas GI
“Medo”
5 tomadas/dia
resultados
MEDICAMENTO 7h30
Café
12h30
Almoço
16h
Lanche
19h
Jantar
22h
Ceia
A D A D A D A D A D
Enalapril 20 mg 1 1
Carvedilol 12,5 mg 1 1
AAS 100mg 1
Glibenclamida 5mg 1 1
Metformina 850mg 1 1
Sinvastatina 40mg 1
Losartana
Alimento?
XR?
3 tomadas/dia
resultados
• Paciente 65 anos, 85Kg, 1,75m, IMC: 29,9
• Diabetes, Hipertensão, DAC – 2 IAMs prévios
• A1c  7,0%
• MRPA 123/79
Roberta, 45 anos, DM2
• Dificuldades para controlar a glicemia  sempre alta (>250 mg/dl), e 
quando baixa mais do que isso passa mal
• Metformina 850 mg (café-almoço-jantar)
• Glibenclamida 5 mg (café-almoço)  começou a tomar e passou 
mal, por isso parou
HbA1c: 8,5%
Diabetes

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