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A evolução histórica dos sistemas processuais penais Boletim Jurídico

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31/10/2017 A evolução histórica dos sistemas processuais penais - Boletim Jurídico
https://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=3040 1/8
Resumo: Pretende-se, com a presente pesquisa, trazer à baila a analise dos sistemas processuais penais
sobre um prisma histórico. Tem como base a evolução histórica dos sistemas processuais, analisando, em um
primeiro momento o sistema inquisitivo e acusatório. Em um segundo momento, trazer à baila a história dos
sistemas com base no entendimento doutrinário a respeito do tema proposto. Em virtude desta questão a
presente pesquisa pretende tirar suas próprias conclusões com relação a este tema. A atividade a ser
desempenhada para levantamento dos dados pertinentes é pesquisa a acervo bibliográfico, através do método
indutivo, o permanente processo de discussão envolve a confrontação entre as diversas fontes do Direito por
meio de um elo especulativo, produzindo através dos métodos comparativo, teleológico e axiológico.
Palavras-chave: Sistemas Processuais. Sistema Inquisitivo. Sistema Acusatório. Interrogatório.
Abstract: It is intended with this research, bringing up the analysis of criminal procedural systems on a historical
prism. It is based on the historical evolution of procedural systems, analyzing, at first the inquisitive and
adversarial system. In a second step, to bring up the history of the systems based on the theoretical
understanding about the proposed theme. Because of this issue the present study intends to draw their own
conclusions regarding this issue. The activity to be performed to survey the relevant data is a bibliographic
search through the inductive method, the ongoing discussion involves the confrontation between the various
sources of law through a speculative link, producing through comparative methods and teleological axiological.
Key-words: Procedural systems. Inquisitive system. Adversarial system. questioning.
1. INTRODUÇÃO
 O artigo cientifico que repousa, trata-se da evolução histórica dos sistemas processuais penais, bem
como seu entendimento consoante a doutrina penal especializada. Na aludida situação ocorreu a evolução das
sociedades passando por diversas fases e etapas, principalmente no âmbito do direito, decorrentes da
implementação dos sistemas processuais penais, ora aludidos. Á época não havia a figura do Estado-Juiz, mas
sim da figura do mais forte, assim com o desenvolvimento das sociedades, o Estado avocou para si a aplicação
do direito, com o intuito de proteger a coletividade.
Por tais fatores, Estado tomou para si o monopólio da jurisdição, ou seja, a aplicação do direito ao caso
concreto, intervindo nas relações jurídicas existentes, para evitar que o mais forte vença, trazendo para o
Estado-juiz analisar a pretensão.
A atividade jurisdicional consiste em aplicar o direito ao caso concreto e essa aplicação ocorre sob diversas
formas e limites, que dizem respeito ao modo como essas atividades podem ser conduzidas e organizadas.
Uma delas é ser o Estado-juiz imparcial em suas decisões. Já no que diz respeito aos limites, são aqueles em
que os juízes devem ter para proclamar a sua sentença, não fugindo da pretensão objetivada almejada pela
parte.
Mas atividade da prestação jurisdicional foi norteada, em cada uma de suas fases, pelos sistemas processuais
penais, quais sejam o acusatório, o inquisitório e o misto.
Diante de tal paradigma, propõe-se a, por meio do estudo comparativo e hermenêutico, assim como do método
científico-indutivo, pelo qual será estudado o caso concreto e, posteriormente, viabilizado seus reflexos no
cenário jurídico, estudar a robustez das alegações para que, em sede de conclusão, permita-se esclarecer
acerca dessa evolução histórica, no sentido de se entender melhor como surgiram os sistemas, como foram
implantados e como aparecem hoje no ordenamento jurídico brasileiro.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Considerações gerais sobre os sistemas processuais penais e sua evolução histórica.
Desde os primórdios o processo penal passou por inúmeras modificações até chegar às formas com que se
apresenta hoje, principalmente no âmbito do direito. Observa-se que através da história a evolução da
sociedade trouxe diversas mudanças, uma delas foi com a implementação dos sistemas processuais penais.
Diante desse contexto os legisladores que deveriam se adaptar as novas técnicas, para fazer com que o Estado
tomasse para si à aplicação do direito ao caso concreto, assumindo assim a figura da vingança privada.
Para Agnaldo Simões Moreira Filho o surgimento dos sistemas processuais se deve ao homem. Por ser um ser
incompleto, resolveu buscar um individuo para lhe fazer companhia. Diante dessa coexistência é que surgiram
os primeiros conflitos de interesses razão pela qual tiveram que criar mecanismos para a resolução de conflitos.
Nessa época, a solução encontrada era autodefesa, ou seja, o individuo que se sentisse ofendido, buscava por
conta própria a satisfação do seu direito e a punição do ofensor. Essa forma de resolução, não se mostrava
eficaz, visto que, nem sempre o ofendido era mais poderoso que o ofensor. Diante disso, com o intuito de tomar
para si a aplicação do direito é que surge a jurisdição, que nada mais é que o poder-dever do Estado de aplicar
as Leis e as sanções aos ofensores. Mas para ocorrer isso é necessário um instrumento de aplicação da Lei
Penal, ou seja, o Processo Penal. Assim, surgem as classificações dos sistemas processuais penais que sofrem
variações diretamente proporcionais ao grau de liberdade que o Estado promove aos indivíduos. (2007, s.p)
31/10/2017 A evolução histórica dos sistemas processuais penais - Boletim Jurídico
https://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=3040 2/8
A atividade jurisdicional consiste em o Estado Juiz aplicar o direito ao caso concreto. A forma de solução dos
conflitos de interesses passou por um processo de modificação, na maneira como eram solucionados, bem
como sobre qual o papel que o Estado exercia em cada um dos momentos.
Nas sociedades primitivas a pretensão punitiva era exercida pelo meio da autodefesa, aonde o mais forte
vencia, trazendo, assim, sérios problemas, pois não proporcionava justiça a quem tivesse seu direito lesado.
Para sanar a falha, com o passar do tempo, foi implementado o sistema, ainda na era primitiva, da
autocomposição, no qual o ofendido e o ofensor faziam um acordo entre eles, decidindo o conflito
pacificamente. A partir daí as sociedades foram se desenvolvendo, e o Estado-Juiz passou a dizer o direito no
caso concreto, evitando, assim, que o indivíduo que tivesse seu direito lesado, não obtivesse a resposta
adequada (AGUIAR, 2005, s.p.). 
Com a necessidade de solucionar os conflitos existentes e com a implementação de novas técnicas, o Estado
tomou para si a aplicação do direito. Diante disso foram criados sistemas processuais penais. Esses sistemas
tiveram seu início na antiguidade e permanecem até os dias de hoje. Eles surgiram, principalmente, da
necessidade de assegurar igualdade entre as partes integrantes do processo, evitando, assim, que o Estado se
exima da sua obrigação de julgar a lide.
Para a doutrina majoritária, os sistemas processuais são de três tipos: o sistema acusatório, o sistema
inquisitivo e o sistema misto. Esses sistemas foram utilizados de diversas maneiras e formas, de acordo com
cada período histórico.
2.2. A evolução histórica dos sistemas processuais penais.
Primeiramente, imperioso destacar, o conceito trazido pela doutrina referente à palavra denominada sistema
processual. Que nada mais é, que um conjunto de princípios e regras constitucionais, levando em conta o
momento politico de cada Estado. Esses sistemas processuais vêm estabelecer parâmetros a serem seguidos
para a aplicação do direto penal a cada caso concreto. Em que pese o Estado, detentor do poder magno, deve
tornar efetiva essa aplicabilidade, somente sendo possívelatravés do processo, que em regra, é de duas
formas: a inquisitiva e a acusatória. No Estado democrático de Direto, o sistema acusatório é considerado uma
garantia do cidadão contra o poder estatal, já no Estado totalitário há supressão de direitos e garantias
individuais, que é aonde o sistema inquisitivo encontra respaldo. (RANGEL, 2009, p. 47)
Com o passar do tempo, desde a Grécia e Roma, até, mais especificamente, os dias de hoje, percebe-se o
surgimento de três tipos de sistemas processuais: inquisitivo, acusatório e o misto. Mas não se pode falar que o
desenvolvimento deles segue uma linha contínua, ou seja, do processo inquisitivo, até chegar ao mais moderno
que é o acusatório. Verifica-se isso, pois em Roma Antiga e na Grécia já era utilizado o sistema acusatório,
enquanto o inquisitorial passou a ser utilizado apenas posteriormente, no Império Romano e ao longo da Idade
Média, prolongando-se até a época do absolutismo. Tudo isso aconteceu devido ao conjunto sociopolítico
vigente em cada época e lugar. Interessante ressaltar que esses tipos de sistemas foram utilizados em um
mesmo momento histórico, hoje há quem defenda que ainda existem ambas as formas de sistemas
processuais, apesar da incompatibilidade do sistema inquisitorial com os direitos e garantias individuais dos
cidadãos. (2009, MACHADO, p. 7-8).
O processo penal brasileiro iniciou-se no período de descobrimento, ou seja, no período colonial, nessa época
os ricos e poderosos gozavam de privilégios, podendo usar seu dinheiro para livrar-se das penas, sendo que o
sistema utilizado era o sistema inquisitivo, pois era regulado pela lei portuguesa. Foi só no período imperial, com
a independência do Brasil diante de Portugal, quando outorgada a Constituição de 1824, que surgiram ideais
liberais substituindo as práticas do sistema inquisitivo. O primeiro Código de Processo Penal, que entrou em
vigor no Brasil de 1832, trouxe a baila o sistema misto ou Napoleônico. (MACHADO, 2009, p.7-8)
 Apenas no período Republicano, com a promulgação da Constituição de 1891, a qual atribuiu aos Estados a
faculdade de legislar sobre o Processo Penal, pratica essa que só prejudicou a aplicação da lei Penal e o
avanço do processo Penal no Brasil. Foi só com a promulgação da Constituição de 1934, que se restabeleceu a
unidade processual, passando somente à União a competência para legislar sobre o processo penal. Já em
meados de 1937, passou a vigorar no ordenamento pátrio, a Constituição de 1937 que providenciou a
promulgação de um novo Código de Processo Penal, que ocorreu em 1941, o qual para a doutrina da época
não trouxe nenhuma novidade, pois tamanha era a dificuldade da aplicação de lei penal. (CARVALHO, 2007,
p.11-12)
Lopes Jr destaca que os sistemas processuais, tiverem seu auge em diferentes épocas, nas palavras dele:
Pode-se constatar que predomina o sistema acusatório nos países que respeitam mais
a liberdade individual e que possuem uma sólida base democrática. Em sentido oposto,
o sistema inquisitório predomina historicamente em países de maior repressão,
caracterizados pelo autoritarismo ou totalitarismo, em que fortalece a hegemonia estatal
em detrimento dos direitos individuais. Cronologicamente, em linhas gerais, o sistema
acusatório predominou até meados do século XII, sendo posteriormente substituído,
gradativamente, pelo modelo inquisitório que prevaleceu com plenitude até o final
31/10/2017 A evolução histórica dos sistemas processuais penais - Boletim Jurídico
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século XVIII (em alguns países, até parte do século XIX), momento em que os
movimentos sociais e políticos levaram a uma nova mudança de rumos.(2008, p.56).
No Brasil, somente a partir da Constituição de 1988 é que se restabeleceu o sistema acusatório, pois ao
Ministério Público foi conferido, em regra, o monopólio da ação penal, abolindo-se o procedimento ex officio das
contravenções penais, mas, ainda, mantendo a persecução penal pela vítima nas ações penais privadas.
(CARVALHO, 2007, p.13).
Esse sistema surgiu na antiguidade e levou este nome, pois alguém só seria processado e levado a juízo
mediante uma acusação. A sua grande diferença em relação aos outros sistemas, é que aqui há a constituição
de uma relação processual, ou seja, são diferentes os sujeitos que acusam, julgam e defendem. Esse sistema é,
inegavelmente, o mais democrático de todos, possuindo uma série de características, tais como: o Juiz não
pode produzir provas e nem intervir na sua produção, as partes que tem a ampla liberdade para produzi-la, e o
Juiz, com base nessas provas, deve decidir o caso concreto; com relação às garantias processuais, são
asseguradas as partes a igualdade, o contraditório e a ampla defesa, tornando-se um dos mais importantes por
assegurar ao acusado as suas garantias (AGUIAR, 2005, s.p.).
Mirabete traça algumas características próprias desse sistema, as quais se destacam:
 
O Sistema acusatório tem sua raízes na Grécia e em Roma, instalado com fundamento
na acusação oficial, embora se permitisse, excepcionalmente, a iniciativa da vítima, de
parentes próximos e até de qualquer do povo. No direto moderno, tal sistema implica o
estabelecimento de uma verdadeira relação processual como o actum trium
personarum, estando em pé de igualdade o autor e o réu, sobrepondo-se a eles, como
órgão imparcial da aplicação da lei, o juiz. No plano histórico das instituições
processuais, apontam-se como traços profundamente marcantes do sistema acusatório:
a) o contraditório, como garantia político-jurídica do cidadão; b) as partes acusadora e
acusada, em decorrência do contraditório, encontram-se no mesmo pé de igualdade; c)
o processo é público, fiscalizável pelo olho do povo; excepcionalmente permite-se uma
publicidade restrita ou especial; d) as funções de acusar, defender e julgar são
atribuídas a pessoas distintas e, logicamente, não é dado ao juiz iniciar o processo ( nex
procedat judex ex offiicio); e) o processo pode ser oral ou escrito; f) existe, em
decorrência do contraditório, igualdade de direitos e obrigações entre as partes,
pois non debet licere actori, quod reo non permititur; g) a iniciativa do processo cabe à
parte acusadora, que poderá ser o ofendido ou seu representante legal, qualquer
cidadão do povo ou órgão do Estado. O sistema acusatório floresceu na Inglaterra e na
França após a revolução, sendo hoje adotado na maioria dos países americanos e
muitos da Europa.(2008, p. 21-22)
 
Pode-se dizer, com relação a esse sistema, conforme demonstra Nucci que:
 
Possui nítida separação entre o órgão acusador e o julgador; há liberdade de acusação,
reconhecido o direito do ofendido e a qualquer cidadão; predomina a liberdade de
defesa e a isonomia entre as partes no processo; vigora a publicidade do procedimento;
o contraditório esta presente; existe a possibilidade de recusa do julgador; há livre
sistema de produção de provas; predomina maior participação popular na justiça penal
e a liberdade do réu e a regra (2008, p. 116).
 
 Na mesma senda é a lição de Gustavo Badaró, que segue traçando as características desse
sistema, in verbis:
O processo acusatório é essencialmente um processo de partes, no qual acusação e
defesa se contrapõem em igualdade de posições, e que apresenta um juiz sobrepondo
a ambas. Há uma nítida separação de funções que são atribuídas a pessoas distintas,
fazendo com que o processo se caracterize como um verdadeiro actum trium
personarum, sendo informado pelo contraditório. E além de suas características
históricas de oralidade e publicidade, vigora no processo acusatório, o princípio da
presunção de inocência, permanecendo o acusado em liberdade até que seja proferida
sentença condenatória irrevogável. Ainda do ponto de vista histórico, o juiz não possuía
qualquer iniciativa probatória, sendo um assistente passivo e imóvel da atividade das
partes.Além disso, outra característica do processo acusatório romano e do processo
31/10/2017 A evolução histórica dos sistemas processuais penais - Boletim Jurídico
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inglês é a natureza privada do acusador. Por fim entre as características do sistema
acusatório está o julgamento por um júri popular. (2003, p.102-104).
No que tange ao poder de decisão, este é entregue ao órgão estatal, ou seja, é o Juiz que é considerado um
representante do povo, ou de grande parte dele, por esse motivo deve fundamentar as suas decisões por ser
soberano e imparcial, frente ao acusado e ao acusador, devendo observar os princípios do contraditório,
oralidade, paridade das armas e o da publicidade (PRADO, 2006, p. 102).
No mesmo sentido desse entendimento, traçando um paralelo entre as características próprias deste sistema e
as do sistema inquisitivo, Machado refere que:
O processo acusatório, ao contrário, caracterizou-se pela possibilidade do contraditório;
pela publicidade dos atos processuais; por um regime de provas racional; pela isonomia
entre as partes; e, principalmente, pela obrigatoriedade de se instaurarem processos
com acusações formalmente bem delineadas, com o campo da imputação bem definido.
Enquanto no processo inquisitivo as funções de investigar, acusar e julgar se
concentravam numa única pessoa – o inquisidor representante administrativo da Coroa,
do Estado ou da Igreja – , no processo de tipo acusatório essas diversas funções
passaram a ser exercidas por pessoas distintas. Na Roma republicana, por exemplo, o
processo de tipo acusatório caracterizou o período que ficou conhecido como faze
da accusatio. (2009, p. 9)
Imperioso destacar a lição de Carvalho referente a algumas características marcantes do sistema denominado
acusatório:
a) Julgamento afeto a um órgão do Estado, distinto do órgão judiciário; b) processo de
partes, estando de um lado a acusação (Ministério Público, ofendido), de outro o
acusado; c) presunção de inocência; d) julgamento feito por populares (jurados) ou por
órgãos judiciários totalmente imparciais; e) igualdade das partes; c) necessidade do
contraditório; f) prova produzida pelas partes; g) liberdade das partes quanto à
apresentação das provas, não podendo o juiz exercer ato de natureza persecutória; h)
proibição de o juiz provocar sua própria jurisdição; i) processo oral, público e
contraditório; j) livre convicção quanto à apreciação das provas; l) liberdade do acusado
é regra, admitindo-se, excepcionalmente, prisão preventiva; m) proibição ao juiz de
impor a pena superior aquela pedida pelo órgão acusador; n) sentença faz coisa
julgada, mormente em favor do réu. (CARVALHO, 2007, p.13).
Com relação ao segundo sistema denominado inquisitório, destaca-se que teve seu surgimento nos Estados
monárquicos e se aperfeiçoou durante o direito canônico. O sistema inquisitivo surgiu após o acusatório privado,
com a ideia de que não poderia deixar que a defesa dependesse da boa vontade dos particulares, já que estes
detinham o poder de iniciarem a persecução penal. Um dos pilares de tal princípio era a reinvindicação que o
Estado detinha para si o poder de reprimir a prática de delitos, não sendo mais possível que tal repressão se
estendesse aos particulares. O estado-juiz tinha em suas mãos as funções de acusar e julgar, não existindo
assim a imparcialidade. Mas para a época, foi a ideia encontrada para retirar das mãos dos particulares a
iniciativa da ação, prevalecendo, assim, certa impunidade, ou tornando a justiça dispendiosa. Portanto fica claro
que o juiz é o centro do processo, pois ele é o órgão que investiga e que julga, não dependendo das provas
trazidas aos autos pelas partes, utilizando, tão somente, de sua livre convicção. (RANGEL, 2009, p. 47-48).
Ainda no que tange ao sistema inquisitivo, vinque-se que teve sua plenitude no período canônico, onde o
acusado tem seus direitos e garantias limitados, pois ele é o objeto da investigação; com relação aos sujeitos do
processo, não há nítida separação, sendo concentradas na figura de uma única pessoa as funções de julgar,
acusar e defender. Nesse sistema o Juiz é inquisidor, ou seja, ele próprio diligencia sobre as provas que
pretende produzir, para assim julgar o processo de acordo com sua livre convicção (MIRZA, 2000, s.p.).
Para Mirabete,
No sistema inquisitivo encontram-se mais uma forma autodefensiva de administração
da justiça do que um genuíno processo de apuração da verdade. Tem suas raízes no
Direto Romano, quando, por influência da organização política do Império, se permitiu
ao juiz iniciar o processo de ofício. Revigorou-se na Idade Média diante da necessidade
de afastar a repressão criminal dos acusadores privados e alastrou-se por todo o
continente europeu a partir do século XV diante da influência do Direito Penal da Igreja
e só entrou em declínio com a Revolução Francesa. Nele inexistem regras de igualdade
e liberdade processuais, o processo é normalmente escrito e secreto e se desenvolve
em fases por impulso oficial, a confissão é elemento suficiente para a condenação,
permitindo-se inclusive a tortura. (2008, p. 21),
Para Djalma Eutímio de Carvalho, são características desse sistema inquisitório:
31/10/2017 A evolução histórica dos sistemas processuais penais - Boletim Jurídico
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a) Julgamento feito por magistrado ou juiz permanente, que sempre é um funcionário do
rei ou autoridade subordinada ao poder governamental; b) juiz acusa, defende e julga,
sempre se sobrepondo á pessoa do acusado; c) acusação, que sempre é ex
officio, permite que a denúncia seja feita de forma secreta; d) procedimento escrito,
secreto, não admitindo contraditório e conseqüentemente, ampla defesa; e) julgamento
com base na prova tarifada; f) prisão preventiva é regra; g) decisão jamais transita
formalmente em julgado, podendo o processo ser reaberto a qualquer tempo. (2007,
p.13)
Ainda, com relação a esse sistema, Marco Alexandre Coelho Zilli, ao tratar sobre suas características
marcantes, refere que “caracteriza-se pela concentração dos poderes processuais penais nas mãos de um
único órgão. Perseguir, acusar e decidir são atividades exercidas por uma pessoa que normalmente e referida
por inquisidor” (2003, p. 39).
Seguindo a mesma linha de entendimento, quanto as características do sistema, Badaró ressalta que:
Já no processo inquisitório, as funções de acusar, defender e julgar encontram-se
enfeixadas em uma única pessoa, que assume assim as vestes de um juiz acusador,
isto é, um inquisidor. O réu não é parte, mas objeto do processo. A ação inicia-se ex
officio, por ato do juiz. Em tal processo não havia contraditório, que não seria nem
mesmo concebível devido à falta de contraposição entre acusação e defesa. Excluída a
dialética entre acusação e defesa, a investigação cabia unilateralmente ao inquisidor.
Inconcebível, em tal sistema, a existência de uma relação jurídica processual. O
processo normalmente era escrito e secreto. [...] O juiz inquisidor tinha liberdade de
colher provas, independentemente de sua proposição pela acusação ou pelo acusado.
O acusado, normalmente, permanecia preso durante o processo. Na busca da verdade
material, frequentemente, o acusado era torturado para que se alcançasse a
confissão[...].(2003, p.104-105).
Já com relação ao interrogatório, neste sistema era utilizado tão somente como meio de prova. Na época, a sua
única finalidade era a punição imediata do criminoso e a defesa do bem social. Para conseguir esse objetivo,
eram utilizados todos os meios coercitivos para o réu confessar e assim buscar a justiça do caso concreto (EL
DEBS, 2001, s.p.)
Sobre o sistema processual denominado inquisitorial, destaca Antônio Alberto Machado que:
O processo inquisitivo se caracterizou pela ausência de contraditório; pela concentração
no órgãojudicial das funções de acusar, defender e julgar; pelo sigilo; pela
desigualdade entre as partes; pelas acusações difusas; pelas provas aleatórias ou
obtidas por meios violentos, como a tortura e a devassa etc. A Roma autoritária dos
tempos régios, por exemplo, conheceu esse tipo de processo no período que ficou
conhecido como da inquistio; e a Idade Média, sobretudo com a Inquisição, também foi
palco dessa forma de procedimento penal. (2009, p. 8).
Este sistema e suas características apresentam incompatibilidades com os princípios constitucionais elencados
na Magna Carta, posto que ferem os direitos e garantias individuais, visto que o julgador é o mesmo sujeito para
todos os atos, tendo assim uma incompatibilidade entre as funções de julgar e acusar. (2004, p.24)
Neste diapasão, oportuno invocar a irretocável lição de Paulo Rangel na sua obra Curso de Processo Penal,
aonde discorre acerca da incompatibilidade de tal sistema:
 
[...] em verdade é o processo, utilizado pelo Estado como instrumento de solução do
caso penal, que adota o sistema de inquisição, onde garantias constitucionais não são
asseguradas ao acusado por confusão entre autor e julgador. As características
(caracteres) são marcas, sinais, traços, qualidades, propriedades de um todo. No
processo judicial instaurado para o acertamento do caso penal existem sinais, marcas
que o identificam com a inquisição. Não adianta o direito brasileiro adotar o sistema
acusatório se, em um processo judicial instaurado, o juiz interrogar o acusado sem dar-
lhe o direito de, previamente, entrevistar-se com seu defensor, a fim de preparar sua
defesa e, ainda, se o chamar em juízo sem dar-lhe ciência, prévia, da acusação. Ou
ainda se, durante o interrogatório, interpelado o acusado de que deve falar a verdade
sob pena de ser condenado. Esse processo seria regido pelo sistema acusatório, porém
o juiz agiria de forma inquisitiva. Existiria processo, porque quem acusou foi o Ministério
Público, mas não com as características do acusatório. De que valeria? Nada. (2009,
p.49).
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Em suma, o sistema denominado inquisitivo, tem como fulcro um princípio de autoridade, segundo o qual a
busca da verdade é mais bem compreendida, quanto maiores forem os poderes conferidos ao investigador.
Quanto à dilação probatória, há uma substituição de concepção argumentativa por uma concepção
demonstrativa da prova, baseada nos modelos científicos experimentais (BADARÓ, 2003, p. 104-105).
Assim, neste sentido, tal sistema é parte integrante de um todo, mostrando total incompatibilidade com as
garantias e direitos elencando pela Constituição Federal, presentes num Estado Democrático de Direto,
devendo ser banido das legislações modernas que visem assegurar ao cidadão o devido processo legal, bem
como, o mínimo de garantias de respeito com relação a dignidade da pessoa humana. ( RANGEL, 2009, p. 49).
 No que tange ao terceiro sistema objeto deste trabalho, o sistema denominado misto, tem forte
influência do sistema acusatório privado de Roma, bem como do inquisitivo criado a partir do direito canônico e
da monarquia. O que se buscou com ele, foi diminuir a impunidade que estava tomando conta do sistema
acusatório, em que, nem sempre o cidadão levava ao interesse estatal a infração penal sofrida, seja por
desinteresse ou até mesmo pela falta de recursos, e quando levava, era por motivo de vingança. Em que pese,
continuava nas mãos do Estado a persecução penal, porém feita antes da ação penal, e levada ao
conhecimento do Estado-juiz. As investigações criminais eram feitas pelo Juiz com sérios comprometimentos de
sua imparcialidade, porém a acusação passava a ser feita pelo Ministério Público. (RANGEL, 2009, p. 52).
O sistema denominado misto, como o próprio nome já explicita, tem natureza mista, ou seja, ele é tanto um
sistema inquisitorial, quanto um sistema acusatório, tendo um caráter híbrido (ZILLI, 2003, p. 41).
Com relação a algumas características e o surgimento do sistema misto, destaca Antônio Alberto Machado que:
[...] tem-se o processo de tipo misto, surgido com o Código de Instrução Criminal da
França em 1808, que se caracteriza por ser bifásico. Ou seja, nesse tipo de processo a
fase de investigação é dirigida por um juiz de instrução sem a possibilidade do
contraditório; já a fase de julgamento, presidida por um outro juiz, o juiz da causa, é
toda ela realizada sob contraditório e a ampla defesa, no modelo acusatório, sem
nenhum resquício de inquisitorialidade. Observa-se, pois, que o processo de tipo misto
se desdobra numa fase inquisitiva, sob a presidência do juiz de instrução, e numa fase
contraditória, realizada perante o juiz da causa; daí a sua natureza eclética ou mista.
(MACHADO, 2009, p. 9)
Disserta Guilherme de Souza Nucci, que o sistema denominado misto,
Surgido na Revolução Francesa, uniu as virtudes dos dois sistemas anteriores
caracterizando-se pela divisão do processo em duas grandes fases: a instrução
preliminar, com os elementos do sistema inquisitivo, e a fase de julgamento, como a
predominância do sistema acusatório. Num primeiro estágio, há procedimento secreto,
escrito e sem contraditório, enquanto, no segundo, presentes se fazem a oralidade, a
publicidade, o contraditório, a concentração dos atos processuais, a intervenção de
juízes populares e a livre apreciação das provas (2009, p. 116-117).
Na mesma senda a doutrina traça algumas características próprias desse sistema, quais segundo Zilli são,
primeiramente a jurisdição é exercida pelos tribunais; já a persecução penal é exercida por um órgão público; o
acusado é considerado inocente até ser condenado; há o interesse público frente as sanções penais impostas;
nos tribunais utiliza-se o livre convencimento por parte do magistrado e por fim as decisões são passiveis de
recursos.(2003, p.41-42) 
Gustavo Badaró destaca, na sua obra, Ônus da Prova no Processo Penal, com relação à historicidade dos
sistemas processuais que:
A história do processo penal é geralmente reconstruída como a história de alternância
dos modelos acusatório e inquisitório, com destaque para o momento em que se
buscou fundir ambos os sistemas, criando um “sistema misto” por meio do Code
d'instruction criminelle de 1808. Tais sistemas, contudo, são abstrações ou modelos
ideais. Atualmente não existem sistemas acusatórios ou inquisitórios “puros”. Nenhum
legislador estrutura o processo penal de forma totalmente acusatória ou inteiramente
inquisitória. A análise dos diversos ordenamentos jurídicos demonstra a possibilidade
de várias combinações de características dos sistemas acusatório ou inquisitório: ora o
processo é prevalentemente acusatório, ora apresenta maiores características
inquisitoriais. (2003. p.101-102)
No sistema misto, o interrogatório era utilizado tanto como meio de prova, quanto meio de defesa, sua utilização
funcionaria eventualmente como meio de prova, quando ocorresse uma confissão, e, por outro lado, seria meio
de defesa, sendo o interrogatório o último ato processual da audiência, podendo o réu, nesse caso, se defender
dos fatos já lhe imputados, com base na produção das provas levadas ao processo (MENDONÇA, 2008, p.
294).
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 Ainda, com relação ao sistema denominado misto, necessário destacar as suas diversas características
trazidas por Djalma Eutímio de Carvalho, dentre as quais:
É também denominado Sistema Napoleônico ou Reformador. É a combinação dos dois
anteriores. Possui as seguintes características: a) acusação reservada a um órgão do
Estado; b) instrução secreta e escrita; c) debate público e oral;d) juiz livre em seu
convencimento;e) compreende duas fases procedimentais distintas: instrução e
julgamento. Na instrução, apura-se a existência do crime e sua autoria; é presidida por
um juiz; não há contraditório; os atos processuais são escritos e secretos. No
julgamento, exsurge acusação formal, oportunidade em que caberá o contraditório;
além disso, o procedimento é oral e público. (2007, p.14).
No que tange ao surgimento desse sistema e a sua utilização em diversos países, Mirabete destaca que:
O sistema misto, ou sistema acusatório formal, é constituído de uma
instrução inquisitiva (da investigação preliminar e instrução preparatória) e de um
posterior juízo contraditório (de julgamento). Embora as primeiras regras desse
processo fossem introduzidas com as reformas da Ordenança Criminal da Luiz (1670),
a reforma radical foi operada com oCode d'Intruction Criminelle de 1808, na época
de Napoleão, espalhando-se pela Europa Continental no século XIX. É ainda sistema
utilizado em vários países da Europa e até da America Latina (Venezuela). No direto
contemporâneo, o sistema misto combina elementos acusatórios e inquisitivos em maior
ou menor medida, segundo o ordenamento processual local e se subdivide em duas
orientações, segundo a predominância na segunda fase do procedimento escrito
ou oral, o que, até hoje, é matéria de discussão.(2008, p. 22)
 
 Paulo Rangel disserta sobre o seu entendimento com relação ao sistema misto, pois segundo ele, o sistema
misto nada mais é que um avanço ao sistema inquisitivo, pois nele o juiz ainda tem a jurisdição sobre a colheita
da prova, mesmo que em fase preliminar. Não obstante, a função jurisdicional deve ser preservada e entregue
ao Ministério Público, esse sim deve controlar as diligências para formar sua opinião e iniciar assim a ação
penal. (2009, p. 53)
Lopes Jr., por sua vez, critica a classificação dos sistemas em misto, visto que nele se encontra a insuficiência
de dois aspectos. No que se refere à identificação do núcleo fundante, apenas há separação das atividades de
acusar e julgar, por sim só sendo insuficiente para caracterizar tal sistema. (2008, p.67)
3. CONCLUSÃO
Percebe-se que, conforme doutrinas especializadas sobre o assunto, que existem basicamente, dois sistemas
processuais penais, qual seja o inquisitivo e o acusatório, nesse entendimento, ambos foram se aperfeiçoando
com o passar do tempo, principalmente no que tange ao sistema acusatório no sentido de trazer mais garantias
e direito ao individuo como coletividade.
Pois, ainda com relação a sua evolução histórica percebe-se que ambos sistema foram importantes para o
desenvolvimento das sociedades atuais, ambos eram aplicados de uma forma na antiguidade e hoje são
aplicados de forma diferente.
Mesmo com essa evolução ambos os sistemas continuam presentes no nosso ordenamento jurídico pátrio. A
própria doutrina diverge acerca do sistema adotado no Brasil.
A própria Constituição Federal de 1988 consagrou o sistema acusatório como norteador do processo penal
brasileiro, não restando dúvida acerca do entendimento com relação ao sistema adotado, não tendo lugar, em
nosso ordenamento, para um interrogatório estritamente inquisitivo, onde não são respeitados os direitos e
garantias do indivíduo. O que fica evidente, é que no Código de Processo Penal vigente a confissão não tem
valor probatório para levar o acusado à prisão, salvo quando alicerçada em outras provas.
Por fim, conclui-se que para a doutrina majoritária, os sistemas processuais são de três tipos: o sistema
acusatório, o sistema inquisitivo e o sistema misto. Esses sistemas foram utilizados de diversas maneiras e
formas, de acordo com cada período histórico.
4. REFERÊNCIAS
AGUIAR, Alexandre Magno Fernandes Moreira. Dos Sistemas Processuais penais. Tipos ou formas de
processos penais. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=6948> Acesso em: 12
nov. 2009.
BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. Correlação Entre Acusação e Sentença. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2000.
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https://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=3040 8/8
_________________________________. Ônus da Prova no Processo Penal. Revista dos Tribunais, 2004.
CARVALHO, Djalma Eutiímio de. Curso de processo. Rio de Janeiro: Forense, 2007.
EL DEBS, Aline Lacovelo. Natureza jurídica do interrogatório. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3123> Acesso em: 26 out. 2009.
LOPES JR, Aury. Direito processual penal e sua conformidade constitucional. 4 ed. Rio de Janeiro: Lúmen
Júris, 2009.
LOPES JR, Aury. Direito processual penal e sua conformidade constitucional. 4 ed. Rio de Janeiro: Lúmen
Júris, 2007.
MACHADO, Antônio Alberto. Teoria Geral do processo penal. São Paulo: Atlas, 2009.
MENDONÇA, Andrey Borges de. Nova reforma do Código de processo penal: comentada artigo por artigo.
São Paulo: Método, 2008.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 18 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 3 ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2009.
PRADO, Geraldo. Sistema Acusatório: a conformidade constitucional das leis processuais penais. Rio de
Janeiro: Lúmen Júris, 2003
RANGEL, Paulo. Direito Processual Penal, 16ª Ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.
ZILLI, Marcos Alexandre Coelho. Iniciativa Instrutória do Juiz no Processo Penal. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2003.

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